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Israel da Farmácia não suporta pressão e revoga reajuste de 371% no vale alimentação dos vereadores

Correção salarial garantirá aos vereadores vencimentos superiores a mais de R$ 12 mil Durou apenas uma semana o reajuste de 371,58% no vale alimentação dos veraedores de Divinópolis. No último dia 6, o presidente da Câmara, Israel da Farmácaia (PP) assinou portaria  que reajustou o benefício, elevando o valor mensal de R$ 428,60 para R$ R$ 2.021,22. No dia 8, o Portal do Sintram denunciou o escândalo com exclusividade. A reportagem publicada classificou o aumento como escandaloso. A partir da reportagem publicada pelo Portal do Sintram, na sexta-feira o advogado Eduardo Augusto Teixeira lançou um abaixo assinado on-line pedindo a revogação do aumento. Até as 15h desta segunda-feira (12) o abaixo assinado já havia contabilizado 1.713 assinaturas. Em entrevista concedida à Rádio Minas, Israel da Farmácia tratou os questionamentos da população para o escândalo com desdém e disse que era coisa de candidato derrotado. Em tom de deboche ainda afirmou: “eles vão ter que engolir: Neste final de semana o prefeito Gleidson  Azevedo (Novo) ignorou sua aliança política com Israel da Farmácia e foi às redes sociais para se posicionar sobre o assunto. Em linhas gerais, Gleidson disse que a Prefeitura não tem nada a ver com isso e que o aumento é coisa do Israel. “Tem muita gente perguntando ‘prefeito, o que a Prefeitura vai fazer?’. Eu quero deixar bem claro que nessa questão dos reajustes [do vale alimentação]. Por que? Porque os poderes são totalmente independentes. As ações administrativas da Câmara, são da Câmara”, disse Gleidson Azevedo. REVOGAÇÃO O presidente da Câmara não suportou a pressão popular. As 15h, a Câmara divulgou uma nota oficial, informando que o reajuste do vale alimentação dos vereadores foi revogado. A nota, assinada por Israel da Farmácia, mostra que ao contrário do que foi noticiado, o escandaloso aumento provocou um racha interno. “Embora a referida Portaria tenha sido considerada legal e constitucional pela Procuradoria da Casa e solicitada por diversos parlamentares, incluindo o vice-presidente da Câmara, Wesley Jarbas, que apoiou a publicação da portaria nos valores estabelecidos, a decisão de sua revogação tem como objetivo preservar a harmonia institucional e garantir a integridade das atividades legislativas”, afirma a nota da Câmara. AUMENTO DE SALÁRIO Os vereadores de Divinópolis já tem garantida para esse ano uma recomposição salarial de 7,52%, que corresponde ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado no ano passado, conforme levantamento feito pela Fundação Ipead. Com isso o vencimento bruto dos vereadores saltará de R$ 11,6 mil para R$ 12.498,60. Esse valor corresponde somente à variação do IPCA, que todos os anos é concedido ao salário dos vereadores a título de recomposição salarial. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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IPTU para população da cidade de Perdigão terá aumento acima da inflação

Os proprietários de imóveis da cidade de Perdigão vão começar o ano pagando mais caro pelo Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). O prefeito Juliano Lacerda autorizou um reajuste de 5,70% na base de cálculo do imposto, índice superior à inflação acumulada no ano passado, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 2024 foi de 4,83%. Esse índice é usado como indexador para a maioria dos aumentos de preços públicos concedidos no início do ano. Para o contribuinte que pagar o imposto até o dia 30 de abril haverá um desconto de 5% no valor do tributo. Pagamentos até 31 de dezembro não terão nenhum benefício. De acordo com o Decreto 1.979/2025, que regularizou a cobrança do IPTU para esse ano, o contribuinte que não pagar o imposto até 31 de dezembro terá o débito inscrito imediatamente na dívida, sendo aplicada uma correção de 30% sobre o valor original. No decreto, não há previsão para pagamento parcelado do imposto. ORÇAMENTO O orçamento do município de Perdigão para esse ano prevê receita e despesa de R$ 94,9 milhões. A previsão é de que a Prefeitura tenha uma arrecadação de R$ 6,1 milhões somente com os impostos municipais. Os maiores gastos estão previstos para Educação, com R$ 27,8 milhões e Saúde, com R$ 24,7 milhões. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Prefeitura de Santo Antônio do Monte mantém servidores em situação degradante

Cerca de 40 servidores municipais estão sendo mantidos em situação degradante pela Prefeitura de Santo Antônio do Monte e o prefeito Leonardo Camilo (PSD) não demonstrou nenhuma vontade para solucionar o problema. A constatação foi feita pelos diretores do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), Warley Xaneis e Vantuil Alves, que na semana passada fizeram uma vistoria no pátio da Prefeitura, que serve como base para trabalhadores lotados na Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos. Entre os muitos problemas chamou a atenção a total falta de condições higiênicas, uma vez que o galpão que serve de apoio para os trabalhadores apresenta paredes sujas, com enormes rachaduras, azulejos quebrados e enormes fendas nas paredes. Há ainda sinais de infiltração e a cobertura de amianto não oferece segurança. A cozinha é uma mistura de área de alimentação e depósito, onde estão estocadas caixas e outros materiais. Na área de descanso, não há cadeiras, e a sujeira por falta de manutenção tomou conta das paredes. O espaço ainda é utilizado para depósito de materiais em desuso e até um pressurizador. A cobertura do lavador de veículos é improvisada com uma lona plástica amarrada em postes de madeira. A situação dos banheiros ainda mais degradante. Não bastasse a falta de higiene os dois banheiros não possuem portas. Sem outra alternativa, os trabalhadores são obrigados a utilizar os sanitários, mesmo com a possibilidade de serem observados do lado externo. O diretor de Comunicação do Sintram, Warley Xaneis, que esteve no local, diz que são necessárias medidas para sanar os problemas. “Quem vê o local presencialmente sabe que não há as mínimas condições de utilização para ponto de apoio dos servidores. É uma situação desumana e vergonhosa”, afirma. Diante do quadro caótico encontrado no pátio, os diretores do Sintram pediram uma reunião com o prefeito Leonardo Camilo para negociar uma solução. Entretanto, o prefeito mandou avisar que só tem agenda para atender ao sindicato no mês de fevereiro. SECRETÁRIO Logo após a visita dos diretores do Sintram ao pátio, o secretário municipal de Obras e Serviços Urbanos, Francisco Neto, foi ao local e fez ameaças aos servidores que permitiram a entrada dos sindicalistas no galpão, intimidou a categoria e disse que registraria um Boletim de Ocorrência. O secretário, que prefere a truculência ao diálogo, acredita que não é papel do Sindicato zelar pela segurança dos servidores. “Infelizmente tem sido muito difícil o diálogo com a Prefeitura de Santo Antônio do Monte e são muitas as demandas que precisam de soluções urgentes. A Câmara não fiscaliza e o prefeito se sente confortável para agir de maneira autoritária. Estamos aguardando que o secretário cumpra sua ameaça e faça o registro de uma queixa contra o Sindicato. Como não há diálogo com a administração vamos levar o caso para o Ministério Público do Trabalho”, relata o diretor de Planejamento, Vantuil Alves. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Após infarto ex-prefeito de Divinópolis passa por cirurgia e continua internado no CTI

O ex-prefeito de Divinópolis, Demetrius Arantes Pereira, atualmente filiado ao PSB, está internado no  Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Santa Lúcia, onde deu entrada na tarde deste domingo (12). O ex-prefeito passou por um procedimento cirúrgico para desobstrução de uma artéria, após um infarto e seu quadro de saúde não foi informado pelo Hospital nesta segunda-feira (13). De acordo com informações preliminares, Demetrius encontrava-se em um bar quando começou a sentir fortes dores no peito. Foi levado ao Hospital Santa Lúcia, onde foi constatado o infarto. Demetrius foi encaminhado imediatamente para o centro cirúrgico, sendo submetido a uma cirurgia que durou cerca de uma hora e meia. Ele recebeu um stent, dispositivo médico utilizado para melhorar o fluxo sanguíneo. O stent é utilizado para corrigir estreitamentos nas artérias causados pelo acúmulo de colesterol, o que impede a circulação normal do sangue, provocando o infarto. No início da tarde o Hospital informou que Demetrius continua no CTI, mas não deu maiores detalhes sobre o procedimento cirúrgico e o estado de saúde do ex-prefeito. Segundo o Hospital, somente a família tem acesso às informações sobre o estado de saúde do paciente. Demetrius Pereira é um político importante na cidade, mais pelo seu movimento articulador do que como gestor. Foi vereador na legislatura de 1997 a 2000. Em 2004, foi eleito prefeito e assumiu o cargo para o mandato 2005/2008. Em seu mandato foi aprovada a Lei que autorizou a terceirização do esgotamento sanitário. Apesar de ter sido o autor da Lei, Demetrius nunca fez uso dela. Ficou para Vladimir Azevedo entregar o serviço de esgoto para a Copasa. Aos 65 anos, o empresário Demetrius Pereira continua discutindo a política da cidade, mas desde 2008, quando deixou a Prefeitura, jamais concorreu a novo cargo eletivo. Para o servidor municipal Demetrius deixou a Lei 6.749,  que instituiu o gatilho salarial. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sitnram

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Mais de 1,3 mil pessoas já assinaram abaixo-assinado on line para derrubar vale refeição dos vereadores

Saiba como assinar a petição on line Até o fechamento desta reportagem, as 15h40 desta sexta-feira (10), 1.317 pessoas já haviam assinado a petição on-line que pede o fim do vale alimentação para os vereadores de Divinópolis. O abaixo-assinado virtual foi disponibilizado no fim da tarde desta quinta-feira (9) por iniciativa do advogado Eduardo Augusto Teixeira, que se manifestou duramente contra o escandaloso aumento de 370% dado ao vale alimentação dos vereadores pelo presidente da Câmara, Israel Mendonça, o Israel da Farmácia (PP). O aumento foi dado através de portaria publicada essa semana, fixando em 19 UPFMDs mensais o valor do benefício. Cada vereador passará a receber R$ 2.021,22, o que representa um gasto mensal de 37.420,74. Ao ano, o custo será de R$ 449.048,88. O abaixo-assinado está disponível na plataforma Petição Pública. Clique aqui para assinar. A Câmara se manifestou sobre o aumento, dizendo que não há ilegalidade no escandaloso reajuste para o benefício. Entretanto, a nota do Legislativo ignora a moralidade de uma decisão monocrática do presidente da Casa, que tomou essa medida para pagar favores a outros vereadores que participaram do conchavo que permitiu a reeleição de Israel da Farmácia para a presidência da Mesa Diretora. Nem tudo que é legal, é moral. É o caso do vale alimentação para os vereadores. O advogado Eduardo Augusto afirma que o aumento é imoral principalmente em um país de maioria pobre. “Os vereadores se esqueceram que estamos em um país onde mais de 50 milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza, segundo o IBGE?”, questiona. O advogado lembrou ainda que a grande maioria do povo brasileiro vive com um salário mínimo. “Trabalhadores, empregados, aposentados, pensionistas, grande parte das famílias do Brasil, vivem com apenas R$ 1.518,00”, lembrou Eduardo Augusto. SILÊNCIO O vereador Israel da Farmácia tratou a indignação da população com deboche. Disse que as reclamações são de candidatos derrotados. “Vão ter que engolir”, disse ele em entrevista à Rádio Minas. O presidente da Câmara se sente confortável para debochar do povo de Divinópolis, já que conta com apoio de todos os vereadores para o escandaloso aumento no vale alimentação. Até agora nenhum vereador veio a público para se manifestar sobre o assunto. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), Marco Aurélio Gomes, lembra que os servidores públicos municipais da Prefeitura recebem apenas R$ 14 pelo vale alimentação. “Até o ano passado, o vale alimentação dos servidores da Prefeitura era de R$ 12. Foi uma luta para a gente conseguir elevar o valor para R$ 14 e nenhum vereador apareceu para nos ajudar nas negociações com o Executivo. O servidor trabalha cinco dias na semana, em dois turnos, e não tem salário de marajá. A maioria recebe o piso salarial, que é de R$ 1,8 mil”, destacou o presidente. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Prefeito de Bom Despacho nomeia 116 ocupantes de cargos comissionados; saiba quem são eles

O prefeito de Bom Despacho, Fernando Andrade (PSD), já nomeou 116 ocupantes de cargos comissionados.  Entre os nomeados estão 11 secretários municipais. O prefeito também não deixou de pagar algumas dívidas políticas, ao preencher os cargos de confiança. Entre os  nomeados estão Maria Klésia de Oliveira, a Keké (Avante). Ex-vereadora, ela não conseguiu a reeleição em outubro. Keké ganhou um cargo de assessora especial. O ex-vereador Vital Libério Guimarães vai ocupar o cargo de Assessor de Relações Institucionais, que tem status e salário de secretário. Candidata derroada nas eleições Maria Klésia pediu votos durante a campanha para Fernando Andrade e, o ex-veredor, Vila Libério, também foi cabo eleitoral. Os dois ocupam cargos estratégicos na política do atual prefeito e estão entre os maiores salários do primeiro escalão. Veja todos os nomeados para cargos comissionados na Prefeitura de Bom Despacho: Agente de contratação Assessor especial Coordenador I Coordenador II Coordenador III Coordenador IV Coordenador V Coordenador VI Coordenador VII Gerente de controle patrimonial Gerente de controle de qualidade ambiental Gerente de desenvolvimento da educação infantil Gerente de desenvolvimento econômico Gerente de desenvolvimento do ensino fundamental Gerente de educação especial Gerente de gestão da alimentação escolar Gerente de gestão plena Gerente de gestão social especial Gerente de habitação e de serviços sociais básicos Gerente de políticas de desenvolvimento agrário Gerente de projetos, obras e serviços de engenharia Gerente de proteção social básica Gerente de saneamento ambiental Gerente de transporte geral e máquinas Gerente de trânsito e transporte Gerente de tributação e fiscalização Gerente de Vigilância Sanitária Gerente de Vigilância Social e Monitoramento: Gerente de Cidadania: Gerente de Defesa Social: Gerente de Suprimento da Saúde: Gerente de Transporte da Saúde Gerente de Transporte Escolar Gerente de Tesouraria Gerente de Programação e Execução Orçamentária Gerente de Licitações, Compras e Contratos: Subsecretária de Educação Subsecretária de Saúde Assessor de Comunicação Assessor de Inovação Tecnológica Assessor de Relações Institucionais Assessor do Distrito do Engenho do Ribeiro e Povoados Chefe de Gabinete Procurador-Geral do Município Secretária Municipal de Cultura e Turismo Secretária Municipal de Educação Secretária Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão Secretária Municipal de Desenvolvimento Social Secretário Municipal da Fazenda Secretário Municipal de Administração Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Agricultura Secretário Municipal de Obras Públicas Secretário Municipal de Trânsito, Proteção Patrimonial e Defesa Social Secretário Municipal do Meio Ambiente Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Bairros de Divinópolis ficam alagados em poucos minutos e chuva deixa moradores ilhados no Bela Vista

As chuvas que caíram em Divinópolis nos primeiros dias do ano já trouxeram transtornos para moradores de diversas regiões da cidade e deixaram expostos os problemas da falta de manutenção e obras de escoamento das águas. Regiões onde os alagamentos são recorrentes continuam passando pelo mesmo problema que se repete há anos sem que haja uma solução do poder público. Na tarde desta quinta-feira, com pouco mais de 40 minutos de chuva, vários regiões foram afetadas por alagamentos. A situação mais grave foi observada no Bairro Bela Vista, em razão do transbordamento do córrego Olhos D´água. Vários pontos de alagamentos foram registrados e a parte mais atingida foi a Rua Machado de Assis e seu entorno, onde várias famílias ficaram ilhadas e só puderam sair ou entrar em suas casas várias horas depois de a chuva parar. CASAS DANIFICADAS Em vários bairros há casas danificadas pela chuva. É o caso de uma residência na Avenida Orion, no Bairro Mangabeiras, que há 15 dias foi atingida por uma queda de muro, seguida de deslizamento. O barranco, que fica na frente da casa, cedeu até próximo da entrada principal. Apesar de o imóvel ter sido interditado pela Defesa Civil, a família continua morando no local.  O meteorologista do Instituto Climatempo, Antônio Cardoso, diz que em Divinópolis não estão sendo registrados grandes volumes de chuva em forma de pancadas, porém a constância do tempo chuvoso, principalmente nos meses de novembro e dezembro do ano passado, deixou o solo bastante encharcado. Como a água não é absorvida pela terra, com o agravamento da falta de escoamento, os alagamentos ocorrem com frequência. Nos primeiros 10 dias do mês de janeiro já choveu a metade do previsto para todo o período. A média de chuvas no mês é de 256 mm. De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) até a manhã desta sexta-feira (10) já havia chovido na cidade 137 mm, o que corresponde a 54% da média do mês de janeiro. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Índice de revisão salarial dos servidores municipais de Divinópolis fecha em 7,5%

Prefeito define calendários de pagamento e pontos facultativos para 2025 Os servidores municipais de Divinópolis já têm, garantidos por Lei, uma revisão salarial de 7,52% a partir de março desse ano. Esse foi Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 2024, conforme levantamento da Fundação Ipead. O índice, divulgado no final da tarde desta quarta-feira (8), deve ser aplicado automaticamente aos salários dos servidores municipais de Divinópolis, conforme estabelece a Lei 6.749/2008, que define a política de revisão salarial dos servidores. O índice de revisão salarial indicado pelo IPCA é obrigatório por lei, muito embora a legislação venha sendo atropelada ano após ano, com a concessão de índices menores e até sem a aplicação da revisão integral como já aconteceu nas três últimas administrações. “Infelizmente a lei não é garantia de que a revisão será concedida, já que muitas vezes as normas legais não são cumpridas e a Câmara, que obrigatoriamente é a guardiã das leis, se faz de surda e muda quando o servidor é prejudicado. Esse ano o prefeito já disse que o índice do IPCA está garantido, mas temos que entender que ainda vamos definir a pauta da campanha salarial, o que será feito em assembleia da categoria”, diz o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), Marco Aurélio Gomes. O presidente explica que a categoria definirá o índice de revisão a ser reivindicado, entre outras demandas que também serão incluídas na pauta da campanha salarial. “Os servidores decidirão a pauta da campanha e apresentaremos ao Executivo. A partir daí a gente acredita que pelo menos haverá um bom diálogo para discutirmos as soluções”, esclarece. CALENDÁRIO DE PAGAMENTO As secretarias municipais de Planejamento e de Fazenda divulgaram nesta quinta-feira (9) o calendário de pagamentos para 2025. Entretanto, as datas definidas para os pagamentos dos meses de março e junho caem em um sábado. O Portal do  Sintram questionou a Prefeitura sobre essas datas e aguarda retorno. Veja as datas para pagamento dos salários divulgadas hoje. As data marcadas em vermelho caem em sábados. PONOS FACULTATIVOS Os servidores municipais terão 11 pontos facultativos em 2025. O calendário e o funcionamento das repartições públicas nessas dadas foram divulgados nesta quinta-feira (9), através do Decreto 16.421/2025. Veja os 11 pontos facultativos desse ano: 03 de março – segunda-feira de carnaval04 de março – terça-feira de carnaval05 de março – Quarta-feira de Cinzas17 de abril – Quinta-feira Santa02 de maio – sexta-feira pós feriado do Dia do Trabalho20 de junho – sexta-feira pós feriado de Corpus Christi27 de outubro – Dia do Servidor Público Municipal21 de novembro – sexta-feira pós feriado do Dia Nacional da Consciência Negra24 de dezembro – véspera de Natal26 de dezembro – sexta-feira pós feriado de Natal31 de dezembro – véspera do feriado de Confraternização Universal) Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Israel da Farmácia debocha do povo de Divinópolis após aumentar vale alimentação dos vereadores: “eles vão ter que engolir”

Vale alimentação pago pela Câmara Municipal Divinópolis é superior ao benefício pago aos vereadores de São Paulo O presidente da Câmara Municipal de Divinópolis, Israel Mendonça, o Israel da Farmácia (PP) reagiu com desdém e deboche sobre o aumento de mais de 370% ao vale alimentação dos vereadores de Divinópolis, que saltou de R$ 428,60 para R$ 2.021,22, após portaria publicada nesta quarta-feira (8). Um dia após o Portal do Sintram denunciar o escândalo, Israel da  Farmácia concedeu entrevista à Rádio Minas, ignorou as reações contrárias e disse que isso é coisa de candidato que perdeu a eleição. Sem justificar o escandaloso aumento, que coloca o vale alimentação dos vereadores de Divinópolis entre os maiores do Brasil, Israel da Farmácia debochou do povo de Divinópolis. “Eles vão ter que engolir”, disse ele durante a entrevista concedida ao jornalista Flaviano Cunha. A referência feita por Israel da Farmácia a “candidatos derrotados” foi endereçada ao advogado Eduardo Augusto Teixeira, que disputou as eleições de outubro do ano passado concorrendo a uma cadeira na Câmara. Em vídeo postado em sua rede social na noite desta quarta-feira (8), o advogado não mediu críticas ao aumento concedido ao vale alimentação dos vereadores. “Presidente Israel da Farmácia, o senhor é um homem muito corajoso. O senhor tem certeza da impunidade”, disparou o advogado. E, em tom irônico, o advogado emendou: “O senhor [Israel da Farmácia] é muito caridoso. Caridoso consigo mesmo. Caridoso com seus pares, seus vereadores, mas um carrasco, um carrasco, com o povo de Divinópolis”. O advogado foi mais longe. “O senhor [Israel da Farmácia] vai tirar dos cofres públicos em quatro anos R$ 1,6 milhão a título de vale alimentação, sendo que, um vereador trabalha dois dias na semana. São apenas oito reuniões mensais”, lembrou Eduardo  Augsuto. “Eu não acredito que os 17 vereadores, cristãos, que batem joelho na Igreja, comunguem com esse tipo de coisa”, disparou o advogado. Eduardo Augusto classificou o aumento dado ao vale alimentação como exemplo de insensibilidade e de imoralidade. “Dão nojo, umas decisões como essa, porque vocês tratam o povo como se fosse nada, sem valor, porque as decisões de vocês estão abarcadas pela impunidade”, afirmou o advogado. Ele disse que vai usar a reportagem publicada pelo Portal do Sintram para denunciar a Câmara ao Ministério Público. CÂMARA DIZ QUE É LEGAL Em nota oficial encaminhada ao Sistema MPA, a Câmara se limitou a dizer que a medida é legal, embora ninguém tenha questionado a legalidade da medida. “O que está sendo discutido é a moralidade no aumento do vale alimentação em valor muito superior ao salário mínimo, quando o discurso é de austeridade”, declara o presidente do Sintram, Marco Aurélio Gomes. “Ao estabelecer o reajuste do vale alimentação, a medida está em conformidade com a legislação vigente, portanto, não há nenhuma ilegalidade ou irregularidade em seu processo de aprovação e implementação”, disse a Câmara através de nota. O aumento concedido por Israel da Farmácia coloca o vale alimentação dos vereadores de Divinópolis entre os mais altos do país. Só para se ter uma ideia, os 55 vereadores da Câmara Municipal de São Paulo também têm direito ao vale alimentação. Com o reajuste já publicado, a partir de 2 de fevereiro o benefício para os vereadores paulistas será de R$ 1.859,00. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Prefeito nomeia mais três cargos comissionados e atinge a 74,5% das vagas de livre nomeação ocupadas

O prefeito Gleidson Azevedo (Novo) nomeou nesta quinta-feira (9) mais três ocupantes de cargos comissionados. O decreto de nomeação foi publicado no Diário Oficial dos Municípios e agora já são 161 cargos comissionados ocupados, o que representa 74,53% dos 216 disponíveis. Os novos nomeados são: – Monique Damares Cardoso Martins – Gerente de Planejamento e Documentação, no Gabinete do Prefeito. Monique Damares não é servidora de carreira e não fez parte do primeiro mandato do prefeito Gleidson Azevedo (Novo). – Jaqueline Joice Costa Camargos – Gerente de Convênios e Contratos, na Secretaria de Planejamento (Seplag). Não é servidora de carreira e também estreia em cargos comissionado. – Erico Souki Munayer, Diretor de Compliance, na Controladoria-Geral do Município. Esse é um dos novos cargos criados por Gleidson Azevedo através da reforma administrativa aprovada no fim do ano passado pelos vereadores. Erico Souki foi o coordenador da campanha pela reeleição de Gleidson Azevedo. O cargo de Erico Souki foi questinado hoje em grupos de servidores no Whatsapp. O que é um diretor de Compliance?  De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o diretor estatutário de compliance é encarregado da implementação e cumprimento de regras, procedimentos, controles internos e normas estabelecidas pela empresa. Ele desempenha um papel central na garantia da governança corporativa, incorporando as normas regulatórias às políticas da empresa. Isso inclui a definição de regras de conduta e a aplicação de controles internos. No setor privado, o cargo é ocupado por profissionais com qualificação, porém ainda são poucas as empresas que se dão ao luxo de ter um Executivo nessa função. No setor público, o cargo de Diretor de Compliance é inédito. Entretanto, algumas prefeituras adotam o Programa de Integridade e Boas Práticas, como é o caso da Prefeitura da cidade de São Paulo. O Programa consiste em um conjunto de mecanismos e procedimentos internos destinados a detectar e prevenir fraudes, atos de corrupção, irregularidades e desvios de conduta, bem como a avaliar processos objetivando melhoria da gestão de recursos, para garantir a transparência, a lisura e a eficiência. Embora haja na Prefeitura paulista o Programa de Integridade, não existe o cargo de Diretor de Compliance e cabe à Controladoria Geral a implementação do programa. Ainda a título de exemplo, na cidade do Rio de Janeiro a situação é a mesma. O programa existe na Prefeitura, mas não há a figura do Diretor de Compliance. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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ESCÂNDALO NA CÂMARA: Israel da Farmácia concede reajuste de 371% ao vale refeição dos vereadores e novo valor passa de R$ 2 mil mensais

Reeleito presidente da Câmara Municipal de Divinópolis para os próximos dois anos , o vereador Israel Mendonça, o Israel da Farmácia (PP), garantiu a continuidade no cargo depois de conchavos e acordos feitos com 14 vereadores já comprometidos em formar a base do prefeito no Legislativo. Israel da Farmácia concorreu com chapa única, também fruto do acordo para que não houvesse concorrentes. Uma semana após tomar posse como presidente da Câmara para os primeiros dois anos desta legislatura, Israel da Farmácia começou a pagar a conta pelos acordos fechados que garantiram sua reeleição. Numa medida escandalosa, ele acaba de reajustar o vale alimentação pago aos vereadores em 371,58%, elevando o valor mensal do benefício de R$ 428,60 para R$ R$ 2.021,22. A medida está na Portaria 36/2025, assinada nesta terça-feira (7) e publicada na edição de hoje do Diário Oficial dos Municípios. Não existe legislação específica que autoriza o pagamento de vale-alimentação aos vereadores. O benefício, pago a título de “indenização”, é concedido através de portarias de responsabilidade da Mesa Diretora, através de decisão monocrática da presidência. Até dezembro do ano passado eles recebiam “indenização” no valor de R$ 428,60. Na Portaria assinada por Israel da Farmácia publicada hoje no Diário Oficial, a indenização alimentícia dos vereadores passou a ser calculada pela Unidade Padrão Fiscal do Município (UPFMD), que esse ano vale R$ 106,38. Cada vereador terá direito ao benefício correspondente a 19 UPFMDs mensais, o que representa R$ 2.021,22. SERVDIORES Israel da Farmácia também reajustou o vale alimentação dos servidores efetivos e ocupantes de cargos comissionados. No ano passado, o benefício era de R$ 621,30, corresponde a 0,25 UPFMD ao dia. A partir da portaria publicada hoje, o vale alimentação de efetivos e comissionados sobe para 0,30 UPMD ao dia, perfazendo o valor nominal diário de R$ 31,91. Ao mês, considerando 22 dias trabalhados, o vale alimentação da categoria sobe para R$ 702,02, aumento de 12,99% em relação ao ano passado. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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ESCÂNDALO EM BAMBUÍ: Empresa terceirizada pela Prefeitura dá calote, trabalhadores são demitidos e prefeito manda categoria procurar advogado

A pedido do Sintram, Ministério do Trabalho instaura investigação contra Prefeitura e empresa A Prefeitura da cidade de Bambuí é cúmplice no calote aplicado em 240 trabalhadores que prestam serviços à Franpav Construtora, empresa terceirizada pelo município em 2023 para a prestação de serviços de limpeza e segurança. Além da Prefeitura, a Franpav também presta serviços à Câmara Municipal, que também coaduna com a fraude. Pouco antes do Natal os empregados públicos contratados pela Franpav denunciaram que a empresa não havia quitado o 13º salário e pediram ajuda ao Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram). No dia 26 de dezembro, o presidente do Sindicato, Marco Aurélio Gomes, tentou um entendimento com a administração, mas não conseguiu chegar um acordo com o ex-prefeito, Olívio Teixeira, responsável pela contratação da Franpav. O ex-prefeito agiu irresponsavelmente não fiscalizando o contrato de prestação de serviços e a real situação da empresa. O ex-prefeito ainda autorizou adiantamento de pagamentos para a empresa, com a conivência da Câmara. Às vésperas de assumir a administração do município, o prefeito Firmino Júnior (Podemos) garantiu que, se fosse confirmado o calote, a Prefeitura assumiria a dívida e quitaria o débito com os trabalhadores assim que ele tomasse posse. “Na verdade, em caso de terceirização de serviços, quando a contratada dá o calote, a responsabilidade com todas as dívidas é do contratante. Isso é lei, ou seja, o prefeito apenas cumpriria a lei”, esclarece o presidente do Sintram, Marco Aurélio Gomes. Entretanto, após assumir o cargo no último dia 1º, Firmino Júnior mudou o discurso e, ao contrário de pagar os trabalhadores, como determina a lei, rescindiu o contrato com a Franpav, demitiu os 240 trabalhadores e mandou a categoria procurar advogado para receber seus direitos. Além do calote ao 13º salário, a Franpav também não pagou o salário e o vale alimentação de dezembro e não recolheu o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). NOTA OFICIAL O presidente do Sintram, Marco Aurélio Gomes, acompanhado das diretoras sindicais Lucilândia Monteiro e Amerci Teodoro, chegou em Bambuí na tarde desta terça-feira (7) para acompanhar a paralisação dos trabalhadores da Franpav e negociar uma solução do impasse. A categoria permaneceu em frente à Prefeitura, porém o prefeito Firmino Júnior, que antes de assumir o cargo disse que não seria cúmplice do calote, em nota oficial divulgada nesta quarta-feira (8) afirmou que não vai efetuar o pagamento. Após uma reunião realizada na manhã de hoje entre a Prefeitura e a Franpav, a empresa se negou mais uma vez a fornecer o cadastro dos trabalhadores e os valores que deveriam ser pagos. Ao invés de assumir a dívida, a Prefeitura optou por rescindir o contrato com a Franpav e demitir os 240 trabalhadores. Além disso, a Prefeitura disse que fará o repasse através de depósito judicial, alegando que assim haverá garantia de que os trabalhadores receberão os atrasados. “Infelizmente a insensibilidade do prefeito vai deixar todos esses trabalhadores em grandes dificuldades, pois nenhum deles tem outro tipo de rendimento. Os trabalhadores estão sem o 13º, sem o vale alimentação e sem o pagamento de dezembro. É desumano o que o prefeito está fazendo ao buscar uma solução mais cômoda para sua administração, ao contrário de assumir o que manda a lei, que é cobrir o calote que está sendo dado pela terceirizada e pagar os trabalhadores”, declara o presidente do Sintram. Segundo a Prefeitura, a Franpav não passou a documentação necessária para fazer o pagamento do salário e do vale alimentação de dezembro. Disse que esses dados teriam que ser fornecidos pela matriz da empresa, que fica em Franca (SP). A matriz negou que tenha essa responsabilidade. Sobre o depósito judicial o prefeito disse que essa medida “resguarda o recebimento de todos pois a Prefeitura não poderia fazer o pagamento à empresa pela falta de documentação do recolhimento do FGTS dos trabalhadores dos meses anteriores e comprovantes de pagamento do salário (incluindo vale alimentação e 13º), mesmo após diversas notificações pela Prefeitura, às quais a empresa não respondeu com a devida documentação”. Com a demissão de todos os trabalhadores após a rescisão contratual, ainda há acertos trabalhistas, que até agora não foram citados pela Prefeitura. O prefeito Firmino Júnior, ao contrário de buscar uma solução imediata diante das dificuldades provocadas pela falta de pagamento, mandou os trabalhadores procurar a Justiça. Mais grave, ainda, é que a Prefeitura já anunciou que vai manter a terceirização do serviço com a contratação de nova empresa, apesar do calote que acaba de ser sacramentado e oficializado pelo próprio Executivo. Chama a atenção o silêncio da Câmara Municipal, que até agora não deu a mínima contribuição para evitar que os trabalhadores continuem sendo punidos em razão das atitudes irresponsáveis tanto do atual, quanto do ex-prefeito e da própria Câmara.  “Os trabalhadores estão revoltados com justiça. Estão sendo punidos pela irresponsabilidade do Executivo e do Legislativo pela terceirização do serviço público. Vamos continuar discutindo com a categoria, mas precisamos aguardar os acontecimentos já que com a rescisão contratual com a Franpav estão todos desempregados e a que se pensar em uma solução imediata”, esclareceu Marco Aurélio Gomes. O  Sintram denunciou a situação ao Minsitério Público, que já instaurou um inquérito contra a Prefeitura de Bambui e contra a Franpav. A investigação será conduzida pela Delegacia Regional do Trabalho de Divinópolis. O presidente do  Sitnram, Marco Aurélio  Gomes, já foi informado que nas próximas 24 horas delegados do Trabalho estarão em Bambuí para dar sequência à investigação.  Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Gleidson Azevedo vai usar dinheiro da Copasa para bancar tarifa do transporte coletivo sem aumento

Empresas de ônibus vão embolsar mais de R$ 9 milhões esse ano para manutenção do congelamento da tarifa manter a tarifa do transporte coletivo congelada no valor de R$ 4,15. Esse valor foi fixado em 2021 e nos últimos três anos a Prefeitura está bancando as empresas do transporte coletivo através do chamado “complemento tarifário”, o que garante o congelamento da tarifa. Nos últimos três anos, as empresas concessionárias do transporte coletivo embolsaram R$ 19,3 milhões da Prefeitura para garantir o vale transporte sem reajuste. Em 2022 a Prefeitura pagou R$ 5,7 milhões a título de complemento tarifário, em 2023 o valor subiu para R$ 6,3 milhões, e no ano passado foram mais R$ 7,2 milhões. Esses recursos foram repassados em parcelas mensais às empresas e, esse ano, o subsídio deverá ficar acima de R$ 9,1 milhões. COPASA Em vídeo postado no Instagram, o prefeito Gleidson Azevedo disse que vai usar os R$ 70 milhões pagos pela Copasa para bancar o subsídio do transporte público. Apesar de o prefeito insistir que esse dinheiro foi uma indenização ao município, na verdade foi o valor pago pela Copasa para comprar a permanência da companhia na prestação de serviços de abastecimento de água e tratamento do esgoto em Divinópolis. Como compensação, o prefeito repassou para a Copasa o abastecimento de água em 23 comunidades rurais, que deverão começar a pagar a tarifa pelo abastecimento ainda esse ano. A Copasa já iniciou a avaliação dos sistemas de abastecimento existentes nessas comunidades rurais. Após essa avaliação, serão feitos os projetos de saneamento para permitir a contratação das obras de adequação aos padrões da Copasa para prestação de serviços de abastecimento de água e iniciar a cobrança da tarifa, que será a mesma utilizada na zona urbana. A tarifa será cobrada nas seguintes comunidades rurais: Ferrador, Lago das Roseiras, Buritis, Boa Vista, Choro, Costas, Quilombo, Mata dos Coqueiros, Branquinhos, Córrego Falso, Cachoeirinha, Amadeu Lacerda, Perobas, Djalma Dutra, Lagoa, Lajes, Lava-pés, Laginha, Tamboril, Cacoco, Cachoeirinha Ponte de Ferro, Córrego do Paiol e Lopes. R$ 70 MILHÕES Os R$ 70 milhões pagos pela Copasa ao Município no ano passado em troca de sua permanência no município e faturar, sem licitação, o abastecimento de água nessas comunidades rurais, começarão a ser utilizados agora, conforme garantiu o prefeito. “Enquanto a gente tiver condição, a gente vai continuar subsidiando [as empresas do transporte]. A Prefeitura vai usar uma pequena parte daquela indenização dos R$ 70 milhões para subsidiar o vale transporte”, disse o prefeito em vídeo na rede social. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Com recursos do governo Lula, Prefeitura de Divinópolis assina contrato para construção de 430 casas populares

A Prefeitura de Divinópolis firmou um novo contrato com a Caixa Econômica Federal, que possibilitará a construção de 112 unidades habitacionais na cidade. As novas casas integram o programa Minha Casa Minha Vida, e serão construídas com recursos liberados pelo governo Lula, através da Caixa Econômica Federal, no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida. Com esse novo contrato, o município alcança um total de mais de 430 imóveis em construção, através de recursos liberados pelo governo federal. Segundo a Prefeitura, com esse novo contrato serão construídos 112 imóveis na área próxima ao bairro Santos Dumont e 320 imóveis na região do bairro Campina Verde, as inscrições serão online e iniciarão em março deste ano. A iniciativa tem como objetivo garantir o direito à moradia de qualidade para famílias de baixa renda, reforçando o compromisso do governo federal com a população de baixa renda. Sem citar que a construção das casas só é possível graças aos recursos do governo federal, o prefeito Gleidson Azevedo disse que “levar dignidade para o povo é uma obrigação de quem está no serviço público” e admitiu que isso deve ser feito através de iniciativa conjunta. “É uma responsabilidade que vai além de interesses pessoais e exige trabalho em conjunto. Para que as mudanças aconteçam de verdade, todos os níveis de governo – municipal, estadual e federal – precisam estar unidos, sempre com o foco no bem-estar de todos”. PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA  O programa Minha Casa, Minha Vida é uma iniciativa do governo federal destinada a facilitar o acesso à moradia para famílias de baixa renda. Para ser beneficiado, o interessado precisa atender a alguns critérios específicos. Abaixo estão os critérios gerais para a participação: Renda Familiar :Famílias com renda mensal de até R$ 2.640,00.Cadastro Único: O interessado deve estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). OUTROS REQUISITOS Prioridade: O programa dá prioridade para famílias que se enquadram em determinadas situações, como: Com informações da Diretoria de Comunicação/PMD

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Policia Civil indicia homem por tentativa de feminicídio no Natal em Divinópolis

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito policial que apurou uma tentativa de feminicídio praticada em Divinópolis, região Centro-Oeste do estado. Um homem, de 40 anos, foi indiciado pelo crime, cometido em 25 de dezembro de 2024, contra a namorada, de O fato ocorreu no bairro Itaí, na residência do investigado, após uma confraternização familiar. Conforme apurado, o homem, sob efeito entorpecentes, iniciou uma discussão com a vítima por acreditar que ela teria subtraído R$ 300 e outras drogas que ele guardava em casa. Durante o desentendimento, o suspeito agrediu a mulher com uma barra de ferro, improvisou uma mordaça e, em seguida, ameaçou atingi-la na cabeça com um machado. A vítima conseguiu escapar quando o homem se distraiu ao ouvir o barulho de um veículo se aproximando do imóvel. Ela pulou da janela do segundo andar do prédio, sofrendo uma fratura no fêmur devido à queda. PRISÃO EM FLAGRANTE O investigado levou a vítima até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) sob ameaças de morte caso ela revelasse o ocorrido. Ele permaneceu ao lado dela na UPA para assegurar seu silêncio. Contudo, a vítima conseguiu pedir ajuda a um dos profissionais de saúde que a atendiam. Na ocasião, a Polícia Militar foi acionada e prendeu o homem ainda dentro da unidade de saúde. No dia 26 de dezembro, a Justiça converteu a prisão em flagrante do investigado em preventiva. As investigações foram conduzidas pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Divinópolis, que apurou todos os detalhes do caso. “A gravidade das lesões sofridas pela vítima e as circunstâncias da agressão demonstram que a intenção do investigado era ceifar a vida da companheira, não consumando o crime por razões alheias à sua vontade”, informa a delegada Francielly Sifuentes. O homem, que já possui registros policiais por embriaguez ao volante, porte de arma, além de lesão corporal e ameaça no âmbito doméstico, permanece preso à disposição da Justiça. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela Polícia Civil.  Fonte: Polícia Civil

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Prefeito nomeia mais oito comissionados com estreias e velhas caras em novas funções

Sete dias após ser empossado para o seu segundo mandato, o prefeito Gleidson Azevedo (Novo) vai reacomodando nos cargos comissionados nomes de cabos eleitorais, amigos e apoiadores. Nesta terça-feira (7) o prefeito nomeou mais oito ocupantes de cargos comissionados, apenas um deles é servidor de carreira. Entre os nomeados aparecem estreantes na Prefeitura e nomes que ocuparam cargos comissionados no primeiro mandato, que agora retornam em novas funções. Com as nomeações publicadas nesta terça-feira, o prefeito chega a 159 cargos comissionados ocupados, 73,61% dos 216 criados pela recente reforma administrativa aprovada pelos vereadores no apagar das luzes de 2024. Entre os nomeados está Rita Daniela Ferreira, que a cada momento aparece em uma função. Rita ocupava uma gerência na Secretaria Municipal de Educação (Semed) até dezembro do ano passado. Já nesse segundo mandato, inicialmente Rita Daniela foi nomeada para a coordenadoria de Pavimentação Poliédrica, na Secretaria Municipal de Fiscalização de Obras Públicas (Semfop). Foi desnomeada em decreto publicado ontem e novamente nomeada nesta terça-feira para o mesmo cargo. Rita Daniela integra o grupo de comissionados exonerados no dia 31 de dezembro de 2024, que receberam indenizações trabalhistas e foram recontratados no dia seguinte. Como indenização pela exoneração de uma semana, ela recebeu R$ 8.732,03. – Lucas Emiliano Silva – Diretor de Fiscalização e Arrecadação de Tributos, na Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz). Lucas não é servidor de carreira é sua primeira nomeação feita pelo atual prefeito. – Roberto César Batista – Diretoria de Infraestrutura e Desenvolvimento Tecnológico, da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag). Ocupou o mesmo cargo no primeiro mandato de Gleidson na extinta Secretaria de Administração (Semad). Chama a atenção o fato de Roberto César, que é servidor de carreira, ter recebido R$ 42.947,96 brutos em salários no fim de ano. No Portal Transparência não há nenhuma informação clara de como se chegou a esse valor, como também não constam outras informações básicas sobre o servidor. Veja como está a ficha de Roberto  César no Portal Transparência: – Brenda Cruz Camargos – Gerente de Edificações, da Secretaria Municipal de Fiscalização e Obras Públicas (Semfop). No primeiro mandato Brenda era coordenadora de Infra-estrutura, na Semed. Não é servidora efetiva e no final de 2024 embolsou R$ 30.166,01 brutos como indenização trabalhista ao ser exonerada no dia 31 de dezembro. – Jéssica Thais Pereira Reis – Gerência de Projetos, na Semfop. No mandato anterior, ocupava cargo de gerente na mesma secretaria. Não é servidora efetiva e faturou R$ 34.354,75 brutos, ao ser exonerada no dia 31 de dezembro. – Gledson Resende Freitas – Gerente de Topografia, na Semfop. Ocupou o mesmo cargo na gestão 2021/2024. Não é servidor efetivo e recebeu R$ 22.587,90 no acerto trabalhista ao ser exonerado em dezembro. – Júlia Thereza Xavier Silva – Coordenadora de Projetos, na Semfop. Ocupou uma coordenadoria na mesma secretaria na gestão anterior. Não é servidora efetiva e recebeu R$ 17.183,97 ao ser exonerada no dia 31 de dezembro. – Rubens Sobreira de Castro – Coordenador de Infraestrutura, na Semfop. Não é servidor efetivo, ocupou uma coordenadoria na mesma pasta na gestão passada e seu acerto trabalhista em dezembro rendeu R$ 17.668,40. Com as nomeações de hoje, chega a 13 o número de cargos comissionados na Semfop, 14 na Seplag e 12 na Semfaz. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Diretores do Sintram se reúnem com prefeito e equipe de governo de Carmo do Ca juru para discutir valorização dos servidores

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram) iniciou 2025 com as atenções voltadas na busca de soluções para reivindicações dos servidores municipais que compõem a base do Sindicato. Nesse sentido, diretores estão visitando prefeituras e conversando com as novas administrações para abertura de diálogo com os novos gestores e aqueles que foram reeleitos. Nesta segunda-feira (6), o presidente do Sintram, Marco Aurélio Gomes, acompanhado dos diretores Elder Cássio Ferreira Quadros (Financeiro) e Lucilândia Monteiro (Secretária Geral), esteve em Carmo do Cajuru, para uma reunião com o prefeito Vinicius Camargos (PP). Também participaram do encontro o vice-prefeito Eminho Miranda e os secretários de Fazenda e Planejamento, Luiz Cláudio Pereira, e de Administração, Jorge Silva. Durante a reunião, os diretores do Sintram informaram ao prefeito que estão cientes das condições financeiras às quais o município foi entregue a atual gestão. Uma das questões abordadas pelo Sindicato foi a quitação da folha de pagamento, que não foi fechada pela gestão anterior. O prefeito Vinícius Camargos garantiu que a prioridade de seu governo é o salário dos servidores em dia. De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Carmo do Cajuru, o prefeito ainda apresentou ao Sindicato algumas propostas, entre elas a contratação de uma empresa especializada para realizar um estudo de Plano de Cargos e Carreira para atualizar a demanda de salários e de mão de obra. Esse estudo permitirá, ainda, organizar o concurso público que o prefeito pretende realizar no ano que vem. Além disso, o secretário de Fazenda e Planejamento, Luiz Cláudio, reforçou que o município aguarda a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 2024 para conceder a revisão anual do salário dos servidores, que virá acompanhada de ganho real. Vinicius Camargos, que cumpre seu primeiro mandato como prefeito da cidade, também confirmou que é meta do governo oferecer transporte aos servidores municipais, tanto os que residem em Divinópolis, quanto para quem mora em Carmo do Cajuru. De acordo com o prefeito, já foi solicitado aos técnicos da segurança do trabalho um levantamento sobre os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e novos uniformes que atendam às necessidades e segurança de cada função exercida pelos servidores. “Vamos fazer o que for preciso para valorizar o servidor municipal. São eles que fazem a máquina pública funcionar e é preciso ter condições favoráveis de trabalho. Além dessas propostas, ainda temos outras que estamos estudando a melhor forma de aplicá-las a médio e longo prazo, outras já serão em curto prazo como aumentar a licença maternidade de quatro para seis meses e a licença paternidade de cinco para 20 dias”, destacou o prefeito Vinícius Camargos. O presidente do  Sintram, Marco Aurélio  Gomes, disse que o encontro com o prefeito e parte de sua equipe foi produtivo e animador. “O diálogo é sempre a melhor forma de buscar soluções e o prefeito de Carmo do  Cajuru mostrou que vai conversar com o sindicato. Mostrou também que está empenhado em buscar soluções para as reivindicações dos servidores, portanto, o prefeito está falando a mesma linguagem do sindicato. Queremos diálogo e nosso principal foco é dar dignidade aos nossos servidores e vimos que o prefeito está assumindo esse compromisso”, destacou. Reportagem: Jotha LeeComunicação SintramCom informações da Assessoria de Imprensa

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Prefeito de Divinópolis não vai reajustar transporte coletivo e subsídios para complementar valor da tarifa vão passar de R$ 9 milhões

Para manter tarifa congelada, Prefeitura já pagou às empresas quase R$ 20 milhões a título de complemento tarifário O prefeito Gleidson Azevedo (Novo) vai manter a mesma política que adotou no seu mandato anterior com relação à tarifa do transporte coletivo urbano. Com isso, o usuário não vai pagar mais pela tarifa, porém as empresas do transporte público continuarão sendo subsidiadas pela Prefeitura. Na prática, o usuário pagará a diferença no valor da tarifa, já que o dinheiro do subsídio sairá do orçamento da Prefeitura. A tarifa do transporte público de Divinópolis está congelada em R$ 4,15 para o usuário desde 2021. Nesse ano, o Conselho Municipal de Trânsito (Comutran) sugeriu um reajuste de 8,67%, o que elevaria o valor para R$ 4,51. O prefeito não acatou a recomendação e manteve o valor da tarifa. Em 2022 Gleidson Azevedo sancionou a Lei 9.009 que criou o “complemento tarifário” para subsidiar o transporte público, como o objetivo de manter a tarifa congelada. Em 2024, a Prefeitura repassou às empresas do transporte coletivo, a título de “complemento tarifário”, o valor de R$ 7,2 milhões, o que garantiu a manutenção da tarifa em R$ 4,15. Para manter a tarifa congelada nos últimos três anos, a Prefeitura já repassou às empresas do transporte coletivo a título de “complemento” quase R$ 20 milhões. Foram R$ 5.760.000,00 em 2022, mais R$ 6.360.000,00 em 2023 e R$ 7.230.000,00 no ano passado, totalizando R$ 19.350.000,00. CONGELAMENTO MANTIDO Esse ano, o Conselho Municipal de Trânsito sugeriu ao prefeito um reajuste de 30,12%, o que elevaria a tarifa dos atuais R$ 4,15 para R$ 5,40. Entretanto, mais uma vez, o prefeito Gleidson Azevedo vai ignorar o aconselhamento do Comutran e manterá a tarifa congelada em R$ 4,15. A informação é de vereadores da  base do prefeito e já chegou, inclusive, aos gabinetes dos demais parlamentares. Em seu Instagram o vereador Vitor Costa (PT) disse que já foi informado sobre a manutenção do valor de R$ 4,15, acrescentando que a esse custo o transporte coletivo já deveria ser mais eficiente. “O transporte público de Divinópolis, no atual valor, está longe de ser bom e isso precisa mudar”, afirmou o petista. Vitor Costa confirmou que já tem a informação da base do Executivo que a tarifa seguirá congela, mas frisou que, na prática, o aumento não será repassado diretamente ao usuário. “Se não pagarmos diretamente, pagaremos por meio de subsídios da prefeitura, ou seja, com os nossos impostos”, alertou. Para o vereador “reajustes justos e correções pela inflação são necessários, mas somente se a qualidade do serviço for de excelência e a empresa cumprir o contrato”, finalizou. Com a manutenção da tarifa congelada, o subsídio pago pela Prefeitura às empresas a título de complemento tarifário deverá saltar de R$ 7,2 milhões em 2024 para 9,2 milhões esse ano. A Diretoria de Comunicação da Prefeitura disse que oficialmente ainda não há nenhuma informação sobre a decisão do prefeito em manter a tarifa congelada. Reportagem: Jotha  LeeComunicação Sintram

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Fundação Ipead divulga na quarta-feira índice de revisão salarial para servidores públicos de Divinópolis

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead) divulga nesta quarta-feira (8) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado no ano de 2024. A informação foi confirmada ao Portal do Sintram pela Fundação, acrescentando que o índice deverá ficar acima de 2023, quando o acumulado foi de 6,8%. O IPCA da Fundação Ipead é utilizado como o indexador para o índice de revisão salarial dos servidores municipais de Divinópolis, conforme prevê a Lei 6.749/2008, que definiu a política salarial da categoria. A lei prevê revisão automática, porém é necessário decreto do Executivo para a concessão da recomposição, que é obrigatória, conforme regras constitucionais. O IPCA da Fundação Ipead está acumulado até agora em 7,59%. Embora a Fundação não antecipe o provável índice definitivo, estima-se que o IPCA deverá fechar o ano perto de 7,9%, um pouco mais ou um pouco menos. Entretanto, 7,9% é o índice mais provável para o IPCA acumulado de 2024. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), Marco Aurélio Gomes, disse que em breve será convocada a assembleia geral dos servidores de Divinópolis para definir a campanha salarial. “Os servidores vão definir qual o índice de reivindicação salarial será apresentado ao Executivo. O que nós esperamos é que seja iniciado já esse ano um projeto de recuperação salarial dos servidores, já que as perdas estão se acumulado desde a administração de Vladimir Azevedo”, declara o presidente do Sindicato. Marco Aurélio Gomes reafirma que as perdas cresceram nos últimos anos e não houve vontade política para evitar o achatamento salarial. “O Executivo não fez nenhum movimento para recompor essas perdas, ao contrário disso, em 2021, os servidores não tiveram a revisão, aumentando ainda mais as perdas dos últimos anos. O índice será definido pela categoria, mas entendemos que é hora de iniciar uma luta para a recomposição das perdas que vão se acumulando, o salário dos servidores continua perdendo poder de compra e a gente não tem observado vontade política para evitar a continuidade dessas perdas”, finalizou o presidente. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Prefeitura de Divinópolis republica decretos de nomeação de comissionados e já tem gente perdendo o emprego

A Prefeitura de Divinópolis republicou na edição desta segunda-feira (6) os decretos de nomeação dos ocupantes de cargos comissionados para o segundo mandato do prefeito Gleidson Azevedo (Novo). O decreto 16.401/2025, que oficializou a maioria dos ocupantes de cargos comissionados nomeados até agora, foi retificado e dois nomes que haviam sido nomeados na semana passada, perderam a vaga, antes mesmo de assumir as funções na Prefeitura. A primeira mudança foi feita no gabinete da vice-prefeita, Janete Aparecida da Silva (Avante). Na primeira publicação do decreto, foram nomeados três ocupantes de cargos comissionados. Na publicação do decreto retificado, forma mantidas as nomeações de Andreia Azevedo da Costa, na chefia de Gabinete, e de Ildeu Alves Moura, na gerência de gabinete. Quem perdeu a vaga foi Gabriel Felipe da Silva, que havia sido nomeado para a Gerência de Documentação e Planejamento. Outra mudança aconteceu na Secretaria de Fiscalização de Obras Públicas e Planejamento (Semfop). Na semana passada, o prefeito nomeou oito ocupantes de cargos comissionados. Na publicação do decreto retificado, Rita Daniela Ferreira, que havia sido nomeada coordenadora de Pavimentação Poliédrica, foi afastada. No decreto retificado o prefeito não justifica as duas baixas na equipe de governo. A Secretaria Municipal de Agronegócios (Semag) continua sem titular e Marco Túlio Silva, nomeado titular da nova Secretaria Municipal de Fiscalização Urbana e Patrimônio (Semfup) continua interinamente respondendo pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Cuidado Animal (Semac). Com as duas baixas já registradas na equipe de governo, agora são 151 nomeados para cargos de livre indicação. Na semana passada, ao apresentar a equipe de governo, o prefeito Gleidson Azevedo não sinalizou quando nomeará novos ocupantes de cargos comissionados, como também não indicou quando indicará os titulares da Semag e da Semac. A reforma administrativa aprovada pela Câmara no apagar das luzes de 2024, prevê 216 cargos comissionados. Até agora, foram nomeados 151, 69,9% das vagas disponíveis. Veja os cargos comissionados aprovados pela Reforma Administrativa Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Ex-prefeito de Bambuí joga no lixo testes de Covid, HIV e Hepatite e população fica sob risco de contaminação

A Prefeitura de Bambuí detectou no início da tarde de sábado (4), uma grande quantidade de produtos farmacêuticos literalmente jogados no lixo. O material foi encontrado em um imóvel de propriedade do município, localizado à Rua Joaquim Eliziário Magalhães 85, no Centro da cidade.  O imóvel se encontrava fechado desde o ano passado e o material, que pode ser altamente contagioso, foi descoberto após uma denúncia anônima. De acordo com a Prefeitura, “45 caixas contendo testes de COVID-19, HIV, Hepatite e outros, além de um grande número de produtos odontológicos, inclusive reagentes e anestesias” foram encontradas abandonadas no imóvel.  Ainda não há informações detalhadas sobre o material, entretanto dados relevantes como data de vencimento de todos os produtos e as causas em que foram jogados no lixo sem serem utilizados ainda precisam ser esclarecidos. Sabe-se que o produto, adquirido com verba do governo federal, não foi utilizado e o mais grave é que entre o material descartado estão testes importantes, como covid-19 e HIV. De acordo com a Prefeitura o material foi descartado no local há pouco mais de três meses. “Estima-se, a partir do relato de um trabalhador da Franpav [empresa terceirizada], dado à Polícia Militar e que detinha a chave do local, que os materiais foram despejados há cerca de três meses”, disse a Prefeitura. O imóvel foi interditado com o aviso “risco biológico”. A Prefeitura disse ainda que a Vigilância Sanitária constatou risco biológico de contaminação.  “Pedimos que nenhum cidadão entre no espaço sem a devida autorização”, disse o Executivo em nota oficial. Ainda não há informações sobre quando o material será retirado nem para onde será encaminhado. A Prefeitura também não forneceu nenhuma informação sobre a procedência do material descartado. O Portal do Sintram tentou contatos com a ex-secretária municipal de Saúde, Cláudia Oliveira, e também com o ex-prefeito Olívio Teixeira, que a princípio são suspeitos de terem autorizado o descarte do material contagioso no imóvel da Prefeitura e aguarda retorno. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Mineradora diz que só vai se manifestar na Justiça sobre multa de R$ 320 milhões pelo acidente em Conceição do Pará

 Moradores desalojados continuam proibidos de entrar no povoado de Casquilho de Cima A Mineradora Jaguar Mining, responsável pela operação da Mina de Turmalina, no povoado de Casquilho de Cima, em Conceição do Pará, não quis se manifestar sobre a multa de R$ 319.439.738,57aplicada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). A multa ocorreu em razão do deslizamento de rejeitos de uma das estruturas da empresa no dia 7 de dezembro do ano passado. O material que se movimentou afetou a vida de centenas de moradores de Conceição do Pará, que tiveram que deixar suas casas. O Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) realizou diversas avaliações no local do carreamento dos materiais. Os analistas avaliaram os danos causados pelo escorregamento e conversaram com moradores da comunidade Casquilho de Cima, que foi diretamente afetada. No dia 11 de dezembro a Mina voltou a gerar riscos, com a movimentação de 750 mil metros cúbicos de material atingindo uma área de, aproximadamente, 10 hectares, sendo 1 hectare de supressão de vegetação de Mata Atlântica/Cerrado. O levantamento da extensão dos danos ainda está em andamento. As atividades da empresa em Conceição do Pará estão suspensas, conforme determinação da Semad e da Agência Nacional de Mineração (ANM), a quem compete a fiscalização geotécnica das estruturas do local. Alguns agravantes dobraram o valor da multa, como: dano ou perigo de danos à saúde humana; dano sobre a propriedade alheia; poluição que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes de área ou região; e ter o agente cometido infração que provoque a interdição total de vias públicas, estradas ou rodovias. A empresa autuada tem 20 dias a partir da cientificação do auto de infração para efetuar o pagamento da multa ou apresentar defesa à Semad. Em nota, a Jaguar Mining confirmou ter recebido a notificação da multa, acrescentando que irá se manifestar somente nos autos. A companhia reafirmou que, poucas horas após o deslizamento da pilha de rejeitos instalou georradares para monitorar o local. “Também foram concluídas obras emergenciais de contenção da pilha de rejeitos/estéril, que incluíram a construção de um dique de contenção e de estruturas para a retenção de sedimentos de águas pluviais”, afirma a nota oficial. A companhia disse ainda  que todas as pessoas cadastradas foram encaminhadas para hotéis e para imóveis alugados pela Jaguar. “Pelo tempo que perdurar a situação, a empresa prestará todo o auxílio às famílias realocadas”, assegurou. Por segurança, o Comando Unificado de Operações – composto por autoridades municipais, estaduais e integrantes da Jaguar Mining – definiu que, por tempo indeterminado, o acesso à comunidade de Casquilho de Cima não está autorizado. Esse mesmo Comando está estudando alternativas para conceder acesso às pessoas realocadas aos seus imóveis, para retirada de itens pessoais, para que seja de forma segura, ordenada e controlada à área interditada. ÚLTIMO BALANÇO O último balanço divulgado pela empresa foi ainda no ano passado. Segundo a Jaguar Mining 160 imóveis, sete atingidos diretamente pelo deslizamento, foram evacuados. Disse ainda que 155 pessoas, de 97 famílias, continuam desalojadas. A empresa informou que 817 animais que vivam no local foram registrados, sendo que 596 já foram devolvidos e levados para locais escolhidos pelos tutores. Outros 209 foram levados para clínicas veterinárias e 22 permanecem no local, sob vigilância. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Israel da Farmácia abre as torneiras e engata despesas de mais de R$ 8 milhões para reformas na Câmara

Imóvel adquirido da Maçonaria será demolido para construção de novo anexo da Câmara com custo superior a R$ 12,5 milhões Reeleito para a presidência da Câmara Municipal de Divinópolis, o vereador Israel Mendonça, o Israel da Farmácia (PP) já engatou uma despesa de R$ 8,2 milhões logo no início de 2025. A dinheirama será usada em reformas no atual prédio e construção de um novo anexo para a Câmara Municipal. Logo após o Natal o presidente da Câmara contratou ao custo de R$ 121 mil a Empresa Municipal de Obras Públicas (Emop) para a demolição do imóvel localizado à Rua São Paulo, ao lado do atual prédio do Legislativo. O imóvel, uma antiga casa, pertencia à Maçonaria, e foi adquirido pela Câmara ao custo de R$ 4,8 milhões no final de 2023. O valor integral foi pago pela Câmara no dia 11 de abril do ano passado. A demolição da casa é o passo inicial para a construção do novo anexo do legislativo. O valor do velho imóvel, mas a construção do novo anexo, sairão por mais de R$ 12,5 milhões. Entretanto, a Câmara entende que vale a pena gastar esse dinheiro. “O projeto visa demolir o prédio ao lado da Câmara para construir um novo imóvel que irá complementar as dependências da Câmara e atender de forma digna toda a população de Divinópolis”, afirma o Secretário Geral, Flávio Ramos.  A Construção do novo imóvel vai custar aos cofres públicos R$ 7,7 milhões (R$ 7.705.277,08). A esse custo já foi contratada a empresa JTM Construções. O contrato tem duração de um ano e a Câmara não faz previsão sobre a entrega do novo imóvel. MAIS GASTOS Paralelamente aos gastos para a construção do novo anexo, a Câmara vai queimar ainda mais R$ 401,4 mil (R$ 401.471,58) para reformas nos atuais gabinetes dos vereadores. A empreiteira Pimenta e Santos já foi contratada para realizar os reparos. No total, nesse início de ano, a Câmara vai desembolsar R$ 8,2 milhões (R$ 8.227.748,66) somente com reformas e construção do anexo. Nesse valor não está incluído os R$ 4,8 milhões já pagos para adquirir a casa pertencente à Maçonaria. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Prefeito interino de São José da Varginha será testa de ferro do candidato mais votado impedido de assumir o cargo

Netinho emplaca na presidência da Câmara e na Prefeitura um dos seus principais cabos eleitorais A cidade de São José da Varginha, de 4.677 habitantes, está sendo administrada por um prefeito interino e não há perspectiva de data para que seja conhecido o titular do cargo. A situação inédita no município foi provocada pela cassação do registro da candidatura de José Alves de Carvalho Neto, o Netinho (PP), declarado inelegível pela Justiça Eleitoral em razão de uma condenação em 2015 por tráfico de drogas. Mais votado para o cargo de prefeito nas eleições de outubro, Netinho concorreu com o registro de candidatura sub judice, já que recorreu da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que o declarou inelegível. A briga judicial chegou agora em última instância. Netinho perdeu todos os recursos que impetrou contra a decisão. O último foi um recurso especial, requerendo a nulidade da decisão em primeira instância que o considerou inelegível. O recurso foi negado. Netinho impetrou um agravo interno, ferramenta jurídica que requer que uma decisão monocrática seja levada ao conhecimento do órgão colegiado. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, o recurso somente será julgado “a partir de fevereiro”, já que esse o período de recesso forense. NETINHO EMPLACA PREFEITO INTERINO Sem candidato eleito apto a assumir o cargo de Prefeito, o chefe do Executivo interino de São José da Varginha, empossado no último dia 1º, é o vereador Sirley da Silva Oliveira, o Sirley do Leite (PP), 41 anos, solteiro, que em 2024 disputou sua primeira eleição, sendo o candidato mais votado à Câmara Municipal, com 193 votos. Na quarta-feira, dia 1º, Sirley foi eleito presidente da Câmara Municipal, disputando o cargo com chapa única. Com isso ele assumiu interinamente o cargo de prefeito, até que haja uma decisão transitada em julgado do indeferimento da candidatura de Netinho. Mantido o indeferimento, o TRE convocará novas eleições para a cidade. Com uma decisão contrária, Netinho assume o cargo. Sirley do Leite será apenas um testa de ferro de Netinho no comando da Prefeitura, mesmo que interinamente. Os dois são aliados do mesmo partido, fizeram campanhas juntos e Netinho foi o maior doador, pessoa física, da campanha de Sirley a vereador.  Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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