Autor: Jota

Servidores municipais de Carmo do Cajuru elegem nova superintendente do Instituto de Previdência

Servidores municipais de Carmo do Cajuru elegem nova superintendente do Instituto de Previdência

Nova gestora assume o Prevcarmo com um déficit técnico de quase R$ 115 milhões

O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram) acompanhou nesta quinta-feira (13) a eleição da nova superintendente do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Carmo do Cajuru (Prevcarmo). A eleição transcorreu em clima tranqüilo e a vencedora foi Alcione Alves Santos, com 261 votos. Os outros dois concorrentes, Marcos Fonseca ficou com 11 votos, Flávia Regina teve quatro votos. No total 278 servidores votaram na eleição, o que representa 58,15% dos 478 servidores municipais ativos.

O diretor do Sintram, Helder Cássio Ferreira Quadros, que acompanhou a eleição, assegurou que a votação ocorreu de forma tranquila e que apesar do clima de disputa, os concorrentes se respeitaram.

A nova superintendente do Prevcarmo vai encontrar o Instituto com um déficit atuarial de R$ 114,8 milhões, conforme a avaliação atuarial desse ano feita pela Brasilis Consultoria, empresa especializada no acompanhamento dos institutos de previdência municipais. Entretanto, esse montante não é motivo de preocupação. “O Plano de Amortização vigente será suficiente para amortizar o déficit atuarial no prazo previsto”, afirma a Brasilis Consultoria.

A base de dados utilizada pela Brasilis Consultoria é de 31 de dezembro e registrou que atualmente o Prevcarmo paga 225 benefícios, sendo 197 aposentados e 28 pensionistas.

Reportagem: Jotha Lee
Sintram Comunicação

STF marca data de julgamento de Bolsonaro,  Braga Netto e mais seis denunciados por tentativa de golpe de Estado 

STF marca data de julgamento de Bolsonaro,  Braga Netto e mais seis denunciados por tentativa de golpe de Estado 

Bolsonaro, Braga Netto, Augusto Heleno e mais cinco golpistas serão julgados ainda esse mês (Foto: Colagem)

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para 25 de março, às 9h30, o julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o general Braga Netto e mais seis investigados pela trama golpista. A data foi marcada pelo ministro na condição de presidente da Primeira Turma da Corte, colegiado que será responsável pelo julgamento.

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, liberou a denúncia para julgamento após receber a manifestação favorável da PGR para tornar o ex-presidente e os demais acusados réus pelas acusações da trama golpista para impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os ministros da Primeira Turma vão decidir se os acusados vão responder a processo pelos crimes de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

 A denúncia que será julgada envolve o núcleo 1 da investigação sobre a trama golpista.  Veja abaixo a lista dos denunciados no núcleo 1:

  • Jair Bolsonaro – ex-presidente da República;
  • Walter Braga Netto (general de Exército, ex-ministro e vice de Bolsonaro na chapa das eleições de 2022;
  • General Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional);
  • Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência – Abin);
  • Anderson Torres (ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal);
  • Almir Garnier (ex-comandante da Marinha);
  • Paulo Sérgio Nogueira (general do Exército e ex-ministro da Defesa);
  • Mauro Cid (delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro).

Além da sessão marcada para a manhã do dia 25, a Primeira Turma reservou as sessões da tarde do mesmo dia e da manhã do dia 26 para a análise do caso.

PRIMEIRA TURMA

O processo será julgado pela Primeira Turma do Supremo. O colegiado é composto pelo relator da denúncia, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.

Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.

Com Agência Brasil