Nesta segunda-feira (12) surgiu a informação de que as Forças Armadas farão uma movimentação inédita desde a redemocratização do Brasil: nas eleições, o Exército fará uma contagem paralela dos votos.
Ainda segundo a informação, militares estarão em seções eleitorais em todo o país para tirar e enviar fotos do QR Code que consta nos boletins de urna. Os dados serão repassados ao Comando de Defesa Cibernética do Exército, em Brasília, responsável por fazer uma contagem paralela dos votos, ao mesmo tempo em que é feita a apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
NOTA DO TSE
Ontem mesmo o TSE tratou de desmentir a notícia e em nota oficial informou que todos poderão fazer apuração, porém isso só é possível a partir dos Boletins de Urnas (BU) que serão liberados após a contagem feita pelo Tribunal.
Leia a íntegra da nota oficial do TSE
O Tribunal Superior Eleitoral informa, em relação à apuração das eleições 2022, que não houve nenhuma alteração do que definido no primeiro semestre, nem qualquer acordo com as Forças Armadas ou entidades fiscalizadoras para permitir acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados para a totalização do pleito eleitoral pelos TREs, cuja realização é competência constitucional da Justiça Eleitoral.
O TSE reitera informação amplamente divulgada em junho passado sobre a contagem de votos, a partir da somatória dos Bus [Boletins de Urna], ser possível há várias eleições e que para o pleito deste ano, foi implementada a novidade de publicação dos boletins de urnas pela rede mundial de computadores, após o encerramento da votação para acesso amplo e irrestrito de todas as entidades fiscalizadoras e do público em geral.
Independentemente dessa possibilidade, como ocorre há diversas eleições, qualquer interessado poderá ir às seções eleitorais e somar livremente os BUs de uma, de dez, de trezentas ou de todas as urnas.
Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram