O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta sexta-feira (2) o julgamento de mais 12 acusados pelos atos terroristas de 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas que não aceitaram o resultado das eleições invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do STF. As ações penais são julgadas no plenário virtual da Corte. Os ministros podem publicar os votos remotamente até o dia 9 de fevereiro.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou os réus pelos crimes de associação criminosa armada, dano qualificado, tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e deterioração de patrimônio tombado. Cada processo é julgado individualmente no plenário virtual.
O relator dos processos, ministro Alexandre de Moraes, votou pela condenação dos 12 réus. As penas variam de 12 a 17 anos de prisão. Ele condenou todos a pagar em conjunto uma multa indenizatória coletiva de R$ 30 milhões. Os demais ministros da Corte ainda não votaram.
Entre os réus estão dois mineiros: Watlila Sócrates Soares do Nascimento, mineiro de Belo Horizonte, onde possui uma microempresa de lanternagem, a Lanternagem Nascimento. E Gabriel Lucas Lott Pereira, 21 anos, também mineiro de Belo Horizonte. A mãe de Gabriel fez uma vaquinha on line para ajudar na defesa do filhio e afirma que ele é um excelente menino (ver reportagem completa)
Veja os demais réus que estão em julgamento pelos atos golpistas de 8 de janeiro: Layton Costa Cândido Nunes, Tiago Mendes Romualdo, Leonardo Silva Alves Grangeiro, Marcelo Cano, Jorge Luiz dos Santos, Juvenal Alves Albuquerque, Robinson Luiz Filemon Pinto Junior, Lucivaldo Pereira de Castro. Marcos dos Santos Rabelo e Manoel Messias Pereira Machado.
Fonte: Agência Brasil