O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram) e a Academia Divinopolitana de Letras (ADL) estão finalizando uma parceria que permitirá uma exposição literária permanente na sede do sindicato. O projeto ainda depende de alguns ajustes, porém as questões mais relevantes já foram discutidas entre o vice-presidente do Sintram, Wellington Silva, e o presidente da ADL, Flávio Ramos.
Em reunião realizada essa semana, que também teve a presença do acadêmico João Carlos Ramos, novos detalhes do projeto foram discutidos. De acordo com o vice-presidente, são vários os objetivos a serem atingidos pelo projeto, começando pela abertura de mais um canal que possibilitará ao servidor público municipal ter acesso mais fácil às obras dos escritores divinopolitanos e outras obras literárias nacionais e internacionais. Ele explicou que o servidor poderá retirar o livro de sua preferência por empréstimo, obedecendo a alguns critérios, como prazo de devolução e conservação da obra.
“Vamos oferecer mais esse serviço ao servidor e, além do mais, o sindicato não se limita à luta em defesa dos direitos da classe, que é nosso objetivo principal. Porém, temos também o caráter social, que sem dúvida será abrangido com essa iniciativa”, disse Wellington Silva.
A ACADEMIA
Divinópolis é uma das cidades de Minas com permanente produção literária e a ADL reúne nomes de grande destaque cultural na cidade. O jornalista, escritor e advogado Flávio Ramos assumiu a presidência da ADL em maio de 2019 e desde então vem desempenhando uma administração de popularização da entidade. Uma de suas conquistas mais importantes foi a sede própria, através de um prédio cedido ao município pela União no Bairro Esplanada. O município repassou o imóvel à ADL por 20 anos.
A ADL foi fundada em 1961 e, segundo o site da Prefeitura de Divinópolis a ideia partiu de José Maria Álvares da Silva Campos, Sebastião Benfica Milagre e Jair Vilela de Souza, que reuniam amigos na antiga Farmácia Campos, na Rua Goiás, para intensas discussões literárias. Em 1962, a ADL foi declarada de utilidade pública pela Lei Estadual 2.688, sancionada em dezembro daquele ano pelo então governador Magalhães Pinto.
Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram