O ritmo de contágio pelo coronavirus em Divinópolis atingiu nesta terça-feira (27) a 0,71, o nível mais baixo desde o ano passado. A notícia é boa, mas não significa que a situação está sob controle, uma vez que a taxa de letalidade subiu para 3,01%, a mais alta também desde o ano passado.
Nesta terça-feira a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) confirmou mais cinco mortes, elevando para 336 óbitos registrados em Divinópolis desde o início da pandemia. Dois óbitos ainda estão sob investigação. O número de casos notificados chegou a 58.037 (26.412 em homens e 31.625 em mulheres), dos quais 11.171 foram confirmados.
A ocupação hospitalar na cidade, incluindo as redes pública e privada, além dos leitos exclusivos da saúde suplementar, também está mostrando indicadores positivos. Hoje são 95 pacientes internados em unidades de terapia intensiva, o que dá uma ocupação de 77,9%. Em enfermarias, são 100 pacientes, com ocupação de 56,8%.
REABILITAÇÃO
A Prefeitura informou que o Centro de Reabilitação Regional (Crer) está sendo utilizado no atendimento para pacientes com sequelas respiratórias, motoras ou emocionais causadas pelo coronavírus. O espaço funciona na Policlínica na Avenida Getúlio Vargas nº 550 no Centro.
De acordo com a Prefeitura, foram investidos R$ 68,5 mil do Fundo Nacional da Saúde para compra de equipamentos. Para atender os pacientes foram adquiridas três esteiras, três bicicletas, duas cadeiras flexoras, quatro cicloergômetro, três bolas bosu, quatro camas elásticas e quatro nebulizadores. Fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, educadores físicos e psicólogos fazem parte da equipe multidisciplinar do atendimento.
Na unidade, são tratadas implicações motoras, respiratórias e emocionais, como fadiga crônica, perda de massa muscular ou atrofia muscular devido à internação hospitalar, sequelas na voz, dificuldade de respiração, depressão e ansiedade. “No Centro de Reabilitação vamos minimizar os impactos da Covid-19. Trabalhando a questão da recuperação de várias situações que a doença causa ao paciente. Muitas vezes os pacientes não retornam à vida normal após a alta hospitalar e o Centro de Reabilitação é de extrema importância para ajudá-lo”, afirmou a diretora de Atenção Secundária, Cintia Soares.
Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram
Fotos: Diretoria de Comunicação/PMD