Prefeitos marcam a Marcha para Brasília com prioridade para vacina contra a covid-19

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Para que seja possível discutir e encaminhar as principais pautas dos Municípios brasileiros, o maior evento municipalista da América Latina, a XXIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, será realizada de 4 a 7 de outubro. A novidade foi anunciada pelo presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, ao final do Seminários Novos Gestores, realizado na semana passada.

Ao encerrar a série de encontros on-line, que recebeu prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e demais agentes municipalistas, Aroldi lembrou da última Marcha e falou da expectativa em torno do XXIII encontro municipalista na capital federal, cancelado no ano passado por conta da pandemia do novo coronavírus. “Nós contamos sempre com uma forte presença de autoridades dos três poderes e do Tribunal de Contas da União”.

Além dos presidentes da República, da Câmara e do Senado, o evento recebeu, em 2019, centenas de parlamentares, ministros, governadores e mais de 9 mil lideranças municipalistas. “Havíamos nos preparado para realizar a Marcha, novamente, no mês de maio, mas chegamos à conclusão de que talvez o mês de maio ainda não ofereça as condições sanitárias necessárias para um evento dessa proporção”, relatou o líder municipalista ao explicar o motivo na nova data.

“Nós transferimos para a primeira semana de outubro, e pedimos que reservem na agenda esta data para estarem conosco, presencialmente em Brasília”, pediu. O presidente da CNM acredita que a presença maciça dos gestores locais, dentro dos protocolos de segurança, é uma forma de mostrar a força e a união do movimento municipalista na luta pela pauta prioritária, junto ao Congresso Nacional, ao governo federal e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Aroldi também falou sobre a Carta Aberta ao Congresso Nacional e ao Governo Federal divulgada na semana passada, apresentando cinco reivindicações urgentes para que os prefeitos possam fazer o enfrentamento da Covid-19 e garantir a imunização dos grupos de risco e profissionais de saúde. “A vacina é o único caminho e ferramenta para que possamos resolver e amenizar a situação sanitária complicada que estamos vivendo”, afirmou.

“Vamos salvar vidas, diminuir a árdua tarefa que estão tendo os nossos profissionais da saúde e criar condições necessárias para a retomada das atividades econômicas, do desenvolvimento econômico e social do Brasil”, sinalizou o presidente da CNM. Ele completou: “estamos vivendo um novo pico, uma segunda onda com a disseminação do vírus e precisamos da prorrogação do decreto criando as condições necessárias para os gestores federais, estaduais e municipais fazerem o enfrentamento à crise”.

Por Raquel Montalvão
Da Agência CNM de Notícias

 

 


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