Pichadora de estátua do STF durante atos golpistas é presa pela PF: “perdeu, mané”

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Débora Santos foi flagrada em várias fotografias em cima da estátua do STF (Foto: Reprodução Twitter)

 

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (17) a oitava fase da Operação Lesa Pátria, que apura os envolvidos nos atos golpistas realizados em Brasília (DF) no dia 8 de janeiro. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, entre os presos está Débora Santos, flagrada em fotos pichando a escultura “A Justiça”, localizada na frente do Supremo Tribunal Federal (STF), com a frase “perdeu, mané”. O homem que roubou da Câmara dos Deputados uma bola assinada por Neymar também foi detido. O nome dele ainda não foi divulgado pela PF.

Débora Santos foi fotografada em cima da estátua, no local onde a pichação foi vista. Em outro registro, ela aparece exibindo as mãos sujas de tinta e sorrindo. A frase pichada foi uma referência ao ministro do STF Luís Roberto Barroso, que a proferiu ao ser abordado por um bolsonarista em Nova York. A escultura foi feita pelo artista brasileiro Alfredo Ceschiatti, em 1961.

Outro alvo da corporação é um invasor que foi fotografado sentado na cadeira do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito dos atos antidemocráticos. A nova fase da operação mira os responsáveis por invadir e depredar aas sedes dos Três Poderes, juntamente com os organizadores das caravanas que levaram os golpistas para Brasília.

Ao todo, a PF cumpre nesta sexta-feira 46 mandados de busca e apreensão e 32 mandados de prisão preventiva nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo e no Distrito Federal. Em Minas Gerais, a operação desta sexta-feira cumpre nove mandados de busca e oito de prisão. A Polícia Federal ainda não divulgou informações sobre o andamento da operação em Minas. “Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, informou a corporação em nota.

Com informações da Folha de S.Paulo

 

 


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