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Às vésperas da apresentação de novo cálculo atuarial, Diviprev tem saldo positivo entre receita e despesa

Às vésperas da apresentação de novo cálculo atuarial, Diviprev tem saldo positivo entre receita e despesa

 

O Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Divinópolis (Diviprev) apresenta nesta terça-feira (28) o último cálculo atuarial, referente a 2023, tendo como referência o ano de 2022. O cálculo atuarial é o estudo técnico que tem como objetivo avaliar o plano de custeio do regime próprio de previdência. O estudo a ser divulgado nesta terça-feira vai apresentar o novo déficit atuarial do Diviprev, que representa a diferença entre os compromissos líquidos (passivo atuarial) e os ativos financeiros já capitalizados pelo Instituto, ou seja, é a diferença negativa entre os bens e direitos e as obrigações apuradas ao final de um período contábil.

Também chamado de déficit técnico, o déficit atuarial não significa que haja débito financeiro. Trata-se de uma projeção que aponta o débito futuro, diante do quadro de arrecadação e despesa orçamentárias do Instituto. O último cálculo atuarial do Diviprev foi apresentado em março do ano passado, tendo como data base 31 de dezembro de 2021 e indicou um déficit atuarial de R$ 1,4 bilhão (R$ 1.454.730.520,00)

BONS RESULTADOS

O início de 2023 tem sido bastante positivo para o Diviprev. A possibilidade de o novo déficit atuarial ficar próximo ou acima de R$ 1,6 bilhão não é uma boa notícia, mas o resultado financeiro dos três primeiros meses do ano é animador, especialmente envolvendo receita e despesa.

O Instituto fechou 2022 com um déficit de R$ 28,8 milhões entre receita e despesa, ou seja, a arrecadação das contribuições previdenciárias não foi suficiente para cobrir a despesa. Em 2022, o Instituto arrecadou R$ 91,2 milhões, enquanto a despesa foi de R$ 120 milhões. E para completar as notícias ruins do ano passado, o Instituto teve uma perda significativa no seu patrimônio líquido, que caiu de R$ 510 milhões em abril para R$ 497,3 milhões em dezembro.

Já o início de 2023 começa com boas notícias. De janeiro até hoje (27 de março) a receita do Diviprev superou a despesa, o que não ocorrida desde o início de 2022. Nesse período, a arrecadação com as contribuições atingiu a R$ 21.779.219,15, enquanto a despesa ficou em R$ 19.715.670,84, um resultado positivo de R$ 2 milhões.

Outra boa notícia foi a recuperação do patrimônio liquído, que também conseguiu reaver a sofrida em 2022, quando os ativos fecharam em R$ 497,3 milhões. A recuperação ocorreu já em janeiro desse ano, quando o patrimônio líquido atingiu a R$ 513,3 milhões, o melhor resultado desde abril do no passado.

CURSO

A apresentação do novo cálculo atuarial nesta terça-feira será precedida do curso Noções Gerais de Cálculo Atuarial, que será aplicado na sede do Diviprev para os 14 conselheiros que integram os Conselhos Administrativo e Fiscal. A meta é preparar ainda mais os conselheiros para que eles tenham condições de analisar de forma mais adequada os estudos e acompanhar com maior precisão a evolução do déficit técnico do Diviprev. O curso será ministrado pelo atuário Thiago da Costa Fernandes, da empresa Brasilis Consultoria, a partir de 15h e terá duração de duas horas e meia. Ao final do curso, o atuário apresentará o avaliação atuarial de 2023.

Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram

 

 

Diviprev ganha fôlego e consegue recuperar perdas do patrimônio liquido registradas no fim do ano passado

Diviprev ganha fôlego e consegue recuperar perdas do patrimônio liquido registradas no fim do ano passado

A gerente financeiro do Diviprev, Patrícia Rocha, em audiência pública na Cãmara, disse que a gestão financeira no ano passado foi um desafio (Foto: Reprodução TV Câmara)

O Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Divinópolis (Diviprev) conseguiu recuperar em janeiro desse ano as perdas verificadas no patrimônio líquido em 2022. Com dificuldades para equilibrar receita e despesa, o patrimônio líquido, que são os ativos do Instituto aplicados no mercado financeiro, tem sido uma âncora importante, apesar das oscilações da economia.

Apesar da volatilidade do mercado financeiro, as aplicações que são feitas com aprovação dos Conselhos Administrativo e Fiscal, de acordo com planejamento do Comitê de Investimentos do Instituto, têm-se mantido em um nível considerado adequado. Apesar de o Diviprev estar em atraso com a prestação de contas relativa a 2022, que ainda não foi apresentada em audiência pública na Câmara conforme determina a legislação, o Instituto fechou o ano passado com R$ 497,3 milhões em seu patrimônio líquido, o que representou uma queda de R$ 4,1 milhões em relação a setembro, quando os ativos estavam em R$ 501,5 milhões.

A boa notícia do início do ano foi a recuperação do patrimônio líquido já em janeiro, atingindo a R$ 513,3 milhões. Considerando a perda de pouco mais de R$ 4 milhões no último trimestre do ano passado, o Instituto obteve um ganho real de R$ 12 milhões em suas aplicações no primeiro mês de 2023. Ao atingir R$ 513,3 milhões os ativos do Diviprev alcançaram sua melhor marca desde abril do ano passado, quando o patrimônio estava em R$ 510 milhões.

Na última audiência pública realizada na Câmara Municipal em agosto do ano passado, a gerente financeiro do Diviprev, Patrícia Antônia Rocha, explicou que a política de investimentos do Instituto é totalmente transparente, uma vez que toda aplicação ou resgate são disponibilizados no site da instituição. Explicou que todas as atividades relacionadas aos investimentos estão disponíveis ao público, desde as instituições financeiras credenciadas até as movimentações dos ativos e o planejamento anual.

FATORES

As aplicações financeiras de modo geral estão sujeitas a vários fatores. O pior cenário para o Diviprev ocorreu a partir do segundo trimestre do ano passado. Patrícia Rocha classificou como desafiador o segundo trimestre de 2022 na gestão dos investimentos. Além da situação interna do país, com alta da inflação, ainda houve outros fatores externos e segundo ela, a guerra entre Rússia e Ucrânia também teve grande influência no mercado. “Nós tivemos uma volatilidade muita alta tanto no cenário externo quanto no cenário interno”, afirmou.

Segundo Patrícia, no ano passado, ainda com vestígios da pandemia e a guerra da Ucrânia, havia um recuo na economia, além dos movimentos de governos para conter a alta inflacionária, fatores que influenciaram decisivamente na volatilidade do mercado.

Patrícia Rocha explicou que há certos riscos nos investimentos que não são previsíveis e que motivaram as perdas verificadas no ano passado, quando o patrimônio líquido caiu de R$ 510 milhões em abril para R$ 497,3 milhões em dezembro, com oscilações para mais e para menos nesse período. Por outro lado, com aplicações seguras e bem administradas, essa mesma volatilidade permite a recuperação de eventuais perdas, como ocorreu em janeiro desse ano, quando o patrimônio liquido do Instituto alcançou a R$ 513,3 milhões, recuperando as perdas e ainda obtendo um saldo positivo de R$ 12 milhões, se comparado com o fechamento de 2022.

Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram