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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) atualizou as 7h desta segunda-feira (7) os números da operação para desbloquear as rodovias federais em todo o país, principal alvo das manifestações golpistas desde a semana passada. Após a vitória em eleições democráticas do candidato do PT, Luís Inácio Lula da Silva, golpistas amparados por forças militares interditaram e bloquearam rodovias em todo o país, pedindo o golpe militar.
Por ordem do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os golpistas estão sendo retirados à força das rodovias, porém, quase uma semana após a ordem, a Polícia Rodoviária Federal ainda não conseguiu acabar com todos os bloqueios.
De acordo com a PRF, há uma interdições parciais em Blumenau (SC), Vilhena (O) e Altamira (PA). Duas rodovias continuam totalmente bloqueadas, sendo em Palhoça (SC) e Pontes e Lacerda (MT). A PRF informou, ainda, que 1.040 manifestações já foram desfeitas.
MINAS GERAIS
Minas Gerais segue, por mais um dia, sem interdições ou bloqueios em rodovias federais causados por manifestações nesta segunda-feira (7). Isso é o que mostra o último balaço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Minas Gerais no início da manhã desta segunda-feira.
A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) também não registra pontos de manifestações em rodovias estaduais. Em Belo Horizonte, a Avenida Raja Gabaglia continua com manifestações pelo oitavo dia consecutivo. O trânsito continua lento nos dois sentidos, na manhã desta segunda-feira (7). Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) ocupam duas faixas da via na frente da 4ª Região Militar do Exército, no bairro Gutierrez, na região Oeste de Belo Horizonte.
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Uma pista no sentido centro e, a outra, no sentido bairro estão ocupadas pelos manifestantes. A Polícia Militar de Minas Gerais acompanha o ato. A mobilização acontece desde o dia 1º de novembro, um dia após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições. Os manifestantes não concordam com o resultado do pleito.
Dentre as pautas, os manifestantes, que, como já é tradicional, vestem verde e amarelo, pedem intervenção federal por meio de palavras e cânticos de ordem, como “S.O.S Forças Armadas”, “Forças Armadas, salvem o Brasil” e “Forças Armadas, nos defendam contra a censura do STF”.
Ao longo dos dias, o número de tendas e barracas aumentou, preenchendo assim toda a calçada. Cerca de 15 banheiros químicos foram distribuídos pela região. Há também foodtrucks estacionados e carrinhos de pipoca.
Vendedores ambulantes aproveitam a movimentação no local para lucrarem. Eles fizeram uma varal, tanto na calçada quanto no canteiro central, próximo aos semáforos. Eles vendem tamanhos diferentes de bandeiras do Brasil e camisas da seleção brasileira.
Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram
Com informações do Jornal O Tempo