Esposa de Eduardo Bolsonaro diz que passa perrengue com salário de R$ 33,7 mil de Eduardo

A esposa do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Heloísa Wolf Bolsonaro, usou sua página no Instagram para fazer um desabafo sobre as dificuldades que têm passado com o salário de R$ 33,7 mil que seu marido recebe. Segundo a nora do presidente Jair Bolsonaro, sua vida não tem nada de glamouroso, é cheia de “perrengues” (veja o vídeo acima).

“A gente não fica andando de iate, barco, jatinho, primeira classe. A gente passa por muito perrengue também. Quando vamos para os Estados Unidos, a gente economiza. Postei a foto do Havaí hoje, passamos um Réveillon lá, de 2017 para 2018. Foi incrível, mas a gente vivia almoçando num mercadinho que tem lá. Chama Food Land, que é maravilhoso. Eu lembro que nosso almoço lá era US$ 2. Almoçava no mercado e ficava até mais magrinha”, disse Heloísa. As declarações dela fizeram seu nome aparecer como o assunto mais comentado do momento, nesta tarde, no Twitter.

Psicóloga e coach, Heloísa disse que o casal “investe muito em viagens, a gente adora estar viajando”. Ela contou que que vida de mulher de político não é coisa de “dondoca”, “que só pensa em passear no shopping”. “Eu também faço escolha como vocês. Esses dias fiz a unha, era uma francesinha, por R$ 60. Eu achei caríssimo, sabe?”, disse.

Ela conta que às vezes faxina a casa porque não quer gastar naquela semana. O salário de um deputado federal, como Eduardo Bolsonaro, é de R$ 33.763, além de verbas atreladas ao exercício do mandato, que variam de R$ 30 mil a R$ 45 mil, para honrar despesas com o aluguel de veículo e escritório político, combustível, telefone, entre outros gastos. Desde fevereiro ele usou mais de R$ 256 mil com o chamado cotão. O casal vive em um apartamento funcional com cerca de 200 metros quadrados. Caso optasse por não morar lá, ele receberia auxílio-moradia de R$ 3.800. Deputados ainda têm direito a R$ 100 mil por mês para contratar funcionários.

Apesar de a Justiça já ter determinado a soltura dos ambientalistas que foram presos no Pará acusados de atear fogo em uma área vegetal de Alter do Chão, o presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer nesta quinta-feira (28) que as ONGs têm responsabilidade por parte dos incêndios que atingem a Amazônia. Ele pediu, então, que seus seguidores deixem de contribuir financeiramente com as organizações não governamentais que trabalham na preservação da floresta amazônica.

Fonte: Congresso em Foco