Apesar de o prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo (PSC) usar frequentemente o argumento de que a Prefeitura não tem dinheiro, especialmente para justificar sua negativa em conceder a revisão salarial para os servidores municipais, no período de 30 de agosto a 3 de setembro entraram para os cofres municipais R$ 9.861.217,49 referentes a transferências do Estado e da União. O maior volume, R$ 6 milhões, veio de repasse do governo do Estado, referente aos recursos do acordo firmado com a Vale, pela tragédia e Brumadinho. Esse valor entrou para os cofres municipais no dia 31 de agosto. Outros valores consideráveis vieram do Fundeb – R$ 1.047.423,20 – e do repasse do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – R$ 2.540.171,40.
Veja todas as transferências feitas para a Prefeitura de Divinópolis no período de 30 de agosto a 3 de setembro, conforme informações da Secretaria Municipal e Fazenda:
O Orçamento de Divinópolis para esse ano prevê receitas e despesas da ordem de R$ 833.416.810,00. Nesse bolo, além do orçamento da Prefeitura (R$ 703.240.762,18), também estão as previsões de receitas e despesas para a Empresa Municipal de Obras Públicas e Serviços – Emop (R$ 19.416.810,00), Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Divinópolis – Diviprev (R$ 110.759.237,82) e Câmara Municipal (R$ 21,2 milhões).
A previsão orçamentária do município indica que em transferências do governo do Estado e da União, o município deverá receber até o final do ano R$ 487,8 milhões. Em impostos e taxas municipais, a previsão de arrecadação é de R$ 160,8 milhões. Somente com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) a receita estimada é de R$ 33 milhões. Já com o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) a Prefeitura deverá arrecadar até o fim do ano R$ 53 milhões.
Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram