Educação de São Gonçalo do Pará delibera nova reunião com prefeito para discussão de atrasos salariais

O Sintram, representado pelo dirigente sindical, Eduardo Parreira, e pela diretora de formação sindical, Geise Silva, esteve ontem (06/02), em São Gonçalo do Pará, para assembleia com os servidores da Educação Municipal. A convocação foi necessária uma vez que os servidores da área estão vivenciando atrasos salariais desde o ano passado. Hoje, a Prefeitura deve a categoria 50% do mês de dezembro, o pagamento de janeiro, 1/3 de férias e o 13º salário. Na pauta da convocação, também constava a discussão de indicativo de greve e o retorno às aulas.

Os profissionais que compareçam a assembleia deliberam os seguintes pontos a serem negociados com o prefeito Toninho André:1) Quitação dos pagamentos de dezembro/2018 (50%) e janeiro/2019 ainda dentro do mês de fevereiro e com previsibilidade de datas, uma vez que o Governo Estadual se comprometeu a realizar os repasses aos municípios sem retenção de recursos, como vinha ocorrendo até então; 2) Pagamento do 13º salário com definição de data; 3) Definição de data para o pagamento de 1/3 de férias que tradicionalmente ocorre no mês de janeiro; 4) Adiamento do início do calendário escolar previsto para o dia 13/02 (retorno dos educadores e demais servidores da rede municipal) e dia 18 (com educandos), até que se regularize os pagamentos de dezembro/18 e janeiro/19.

Também ponto deliberado na assembleia foi pedido para que os servidores, que atuam na educação como auxiliares de serviço, sejam pagos com recursos próprios da contrapartida do município para a Educação, uma vez que tais recursos não são de origem da receita do Fundeb vindos do Governo Federal.

ENCAMINHAMENTOS

O Sintram encaminha hoje (07/02) o ofício para a administração municipal de São Gonçalo do Pará formalizando as deliberações e o pedido de reunião. O dirigente sindical, Eduardo Parreira, destacou que espera que o diálogo com a administração seja produtivo e encontre saídas para restabelecer a tranqüilidade na rede municipal de ensino, sem qualquer prejuízo à comunidade escolar. “A categoria não deliberou a greve, optou para continuarmos no caminho do diálogo, mas querem que administração seja transparente e assuma esse compromisso de quitação salarial com estabelecimento de datas. Essa falta de perspectiva desmotiva os trabalhadores e afeta toda a comunidade escolar, nossos profissionais pedem esse respeito por parte da administração, já que a quitação das verbas salariais é fundamental, o salário tem caráter alimentar e não podemos aguardar tanto tempo e sem qualquer perspetiva de pagamento”, finalizou Eduardo.