Covid: Uso de máscaras volta a ser obrigatório em BH em locais fechados

 

A secretária municipal de saúde de Belo Horizonte, Cláudia Navarro, informou, em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (13), que o uso de máscaras passa a ser obrigatório em ambientes fechados da capital. A norma passa a valer nesta terça-feira (14) e vai, ao menos, até o dia 31 de julho. Dentro dos estádios de futebol e em feiras, por exemplo, não há a obrigação. Em áreas abertas de escolas, cabe à direção decidir.

Conforme dados do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), nas últimas 24 horas, 13.099 casos da Covid-19 foram confirmados no Estado.  No mesmo período, foram registrados 18 óbitos em Minas Gerais. Em entrevista concedida na última semana a O TEMPO, o ex-integrante do extinto comitê de enfrentamento da Covid, o infectologista Unaí Tupinambás já havia considerado que essa medida era indispensável, além disso, ele considera que a capital mineira está passando por uma quarta onda de contaminação do novo coronavírus.

VACINAÇÃO INFANTIL

A secretária informou que a vacinação infantil (de 5 a 11 anos)  está muito abaixo do esperado. Somente 70% do público alvo tomou a primeira dose, enquanto a segunda só foi administrada em 56% do grupo. “A preocupação é geral e a questão relacionada às crianças está relacionada ao baixo índice de vacinação”, explicou Cláudia.

VACINAÇÃO DE ADULTOS

Sobre a imunização dos adultos contra a Covid-19, Cláudia explicou que 109% do público já tomou a primeira dose (é mais do que 100% porque inclui pessoas que não moram em Belo Horizonte). Além disso, 100% já tomou a segunda dose (ou dose única) e 34% recebeu a quarta dose (esse público ainda está sendo convocado).

Sobre as críticas por a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) não divulgar mais a taxa de transmissibilidade da doença (Rt), a secretária informou que a taxa divulgada no período de crise tinha relação com o índice de pacientes internados.

“Temos (agora) um índice de pacientes internados muito baixo e estaríamos (caso houvesse a divulgação) dando uma ideia errada, se compararmos com um, dois anos atrás”, explicou Cláudia durante a coletiva.

 Fonte: O Tempo
Foto: Reprodução