Conta da Cemig aumenta mais de 5% para consumidores residenciais a partir desta quarta-feira

 

A partir desta quarta-feira (22) os moradores de 744 cidades de Minas Gerais, incluindo Divinópolis e os demais municípios da base do Sintram, vão pagar mais caro pela conta de energia da Cemig. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou ontem as novas tarifas da Cemig Distribuição, que já vigoram a partir de hoje. O aumento foi de 5,22% para os clientes residenciais de 774 municípios da área de concessão da companhia. Para consumidores de alta tensão, como indústrias e grandes comércios, o aumento foi de 14,31% e de 6,23% para os que utilizam baixa tensão, como a iluminação pública, sistemas agropecuários, lojas e edifícios comerciais.

BANDEIRA TARIFÁRIA

A Aneel) aprovou também nesta terça-feira (21) o novo reajuste das bandeiras tarifárias, que incidem na conta de luz em caso de escassez hídrica ou qualquer fator que aumente o custo de produção de eletricidade. Os aumentos vão de 3,2% a 63,7%, dependendo do tipo da bandeira.

Os aumentos não vão onerar agora as contas de luz porque, desde abril, a bandeira tarifária está verde, quando não ocorre cobrança adicional. Os valores entrarão em vigor em 1º de julho e serão revisados em meados de 2023.

Segundo a Aneel, a alta reflete a inflação e o maior custo com as usinas termelétricas em 2022, acionadas em momentos de crise hídrica.

Confira os novos valores das bandeiras tarifárias

Bandeira verde: sem cobrança adicional;
Bandeira amarela: +59,5%, de R$ 1,874 para R$ 2,989 por megawatt-hora (MWh);
Bandeira vermelha patamar 1: +63,7%, de R$ 3,971 para R$ 6,500 por megawatt-hora (MWh);
Bandeira vermelha patamar 2: +3,2%, de R$ 9,492 para R$ 9,795 por megawatt-hora (MWh).

Desde 16 de abril, vigora no Brasil a bandeira verde, quando foi antecipado o fim da bandeira de escassez hídrica. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a bandeira verde será mantida até dezembro, por causa da recuperação dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas no início do ano.

Com informações da Agência Brasil