Centrais sindicais e bancada parlamentar da oposição apresentam propostas ao presidente do Senado

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Nesta quarta-feira (24) lideranças das centrais sindicais, entre elas  o presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST, José Reginaldo Inácio, se reuniram, junto à bancada parlamentar de oposição, com o presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para apresentar alternativas de financiamento para  garantir continuidade do Auxílio Emergencial sem arrocho fiscal (saiba mais).

Na compressão dos sindicalistas e políticos da oposição, o Auxílio Emergencial é peça indispensável para aplacar os danos econômicos, sanitários e sociais resultantes da pandemia (saiba mais). No entanto, assegurar a continuidade do benefício durante a crise sanitária, sem as amarras e retrocessos incorporados na PEC Emergencial 186 a “PEC da Morte”, é a “alternativa racional para impedir a retirada de direitos e o consequente rebaixamento social da classe trabalhadora em um momento tão delicado para o país”, avaliam.

“Reduzir recursos que acabam por restringir a capacidade de reação do Estado brasileiro neste período em que as vidas e os empregos estão se perdendo em escala jamais vista, é uma atitude imprudente e irresponsável. Precisamos de políticas anticíclicas para a recuperação fiscal. Ampliar os investimentos, e não reduzi-los, é o caminho para resgatar nosso crescimento econômico e tornar a dívida fiscal menor em relação ao nosso Produto Interno Bruto (PIB). Qualquer crise se supera com a ampliação das capacidades produtivas de uma nação. Sem significativo aumento dos investimentos estatais, ainda que com a flexibilização das regras fiscais e consequente ampliação da dívida, não criaremos as condições necessárias para que essa nova perspectiva de crescimento se avizinhe. Não aceitaremos a chantagem de reduzir investimentos em áreas essenciais ao bem-estar social para a implementação de uma política econômica ultraliberal, geradora de caos, de desesperança e de impactos sociais incalculáveis”, avaliou José Reginaldo.

As centrais prosseguem empenhadas em organizar um Fórum Parlamentar Permanente, com participação de parlamentares, movimento sindical e demais movimentos organizados da sociedade civil para lutar contra a PEC 186 e desenvolver outras ações de defesa do estado social da Constituição de 1988, contra a retirada de direitos, unindo as lutas populares e sindicais com as ações de deputados e senadores no Congresso Nacional.

Imprensa NCST

 

 

 

 


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