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Ministério Público apreende quase duas toneladas de sabão em pó falsificado em loja da Rede de Supermercado ABC

Ministério Público apreende quase duas toneladas de sabão em pó falsificado em loja da Rede de Supermercado ABC

O fardo de sabão em pó apreendido no ABC possuia 102 caixas de 800g do produto (Foto: MP)

Cento e duas caixas de sabão em pó supostamente falsificado foram apreendidas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MP), no último dia 22, em Patos de Minas, na Região do Alto Paranaíba. O trabalho de apreensão foi executado pelo Procon-MG, em atuação conjunta com o Procon de Patos de Minas. O produto estava embalado em caixas estampadas com a marca OMO, da empresa Unilever, que estavam à venda no Hipermercado ABC.

As informações sobre a possível falsificação chegaram ao Procon Estadual em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, no dia 14 de janeiro, por meio de denúncia feita por uma consumidora. A princípio o MP instaurou uma Notícia de Fato, no dia 22 de janeiro. Já no dia 24 o MPMG abriu uma Investigação Preliminar.

Segundo o MP, o produto estaria sendo vendido em lojas da mesma rede em vários municípios mineiros. Há indícios de que foram encontradas caixas do sabão em Boa Esperança, Montes Claros e Itajubá.

Foi apreendido um lote com 102 caixas do sabão OMO Lavagem Perfeita. Segundo o MP, há suspeitas de falsificação em outros dois lotes.  As caixas do produto suspeito de falsificação, apreendidas cautelarmente por fiscais do Procons estadual e municipal, totalizam cerca de 1,7 tonelada.

De acordo com o MP, foram colhidas amostras para a análise da veracidade da denúncia até que se verifique a procedência da informação da falsificação.

GRUPO ABC

Em seu site, o Grupo ABC não fez nenhuma justificativa oficial sobre a apreensão do produto. A empresa informa que possui 62 lojas em 37 cidades do Estado e emprega sete mil pessoas. Na apresentação, o Grupo ABC coloca a honestidade como um dos seus principais valores. “A honestidade permeia nosso negócio. Somos comprometidos com a verdade e buscamos construir relações sólidas e respeitosas. Todas nossas ações são pautadas na honestidade e em nosso Código de Ética”, afirma a empresa.

À imprensa de Divinópolis, o Grupo ABC informou que ainda não teve acesso aos laudos conclusivos sobre a falsificação do sabão. O ABC disse estar à disposição das autoridades para as investigações e diz que a rede pode ter sido mais uma vítima. “Ao que tudo indica, também fomos vítimas, assim como várias outras redes supermercadistas do Estado de Minas Gerais e do Brasil, ao adquirir, via Distribuidor, o produto – OMO ‘falsificado’”.

Com informações do Ministério Público

 

 

Minas Gerais confirma segunda morte por dengue em 2024

Minas Gerais confirma segunda morte por dengue em 2024

 

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais confirmou a segunda morte por dengue em 2024. De acordo com o painel de monitoramento da doença, o estado contabiliza 49.912 casos prováveis e 17.887 casos confirmados, além de 24 óbitos em investigação.

Os dados mostram ainda 229 casos de dengue grave ou com sinais de alarme. A taxa de letalidade pela doença no estado, atualmente, está em 0,44%. Os dois óbitos confirmados até o momento foram em pessoas com idade entre 70 e 79 anos.

VACINA

O Ministério da Saúde informou que 521 municípios brasileiros foram selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro. As cidades compõem 37 regiões de saúde que são consideradas endêmicas para a doença. Ao todo, 22 municípios mineiros integram a lista.

As regiões selecionadas atendem a três critérios: são formadas por municípios de grande porte com mais de 100 mil habitantes; registram alta transmissão de dengue no período 2023-2024; e têm maior predominância do sorotipo DENV-2. Conforme a lista, 16 estados e o Distrito Federal têm cidades que preenchem os requisitos.

O ministério confirmou que serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, uma das faixas etárias que concentram maior número de hospitalizações por dengue. Os números mostram que, de janeiro de 2019 a novembro de 2023, o grupo respondeu por 16,4 mil hospitalizações, atrás apenas dos idosos, grupo para o qual a vacina não foi autorizada.

Fonte: Agência Brasil