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Tribunal de Contas de Minas suspende licitação da Polícia Militar para compra de bafômetros

Tribunal de Contas de Minas suspende licitação da Polícia Militar para compra de bafômetros

O Colegiado da Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE) confirmou nesta quarta-feira (7) a suspensão cautelar de licitação promovida pela Polícia Militar de Minas Gerais para aquisição de aparelhos medidores de dosagem alcoólica (etilômetros ativos e passivos).

A empresa AGS Comércio e Serviços, que apresentou denúncia de irregularidades no TCE, alegou que foi classificada na fase de preços, mas desclassificada na apresentação de amostras por estar em desacordo com o item sobre utilização de pilhas alcalinas.

Segundo a empresa, essa é uma solução técnica ultrapassada, que existe solução mais eficiente e econômica. “O etilômetro alimentado por baterias de íons de lítio, com duração 10 vezes maior que as pilhas, permite o uso em escala exponencial sem precisar de qualquer troca”, argumentou a denunciante. “A bateria é aprovada pelo Inmetro, já está no mercado há vários anos, e é utilizada pelas superintendências da Polícia Rodoviária Federal, por diversos Detrans e diversas polícias em todo o país”, acrescentou.

Segundo o órgão técnico do Tribunal de Contas, embora “apresente divergência quanto aos termos dispostos no edital, a solução técnica apresentada possibilita a finalidade almejada com muito mais eficiência e economicidade”.

Dessa forma, o conselheiro do tribunal, Mauri Torres, determinou a suspensão do procedimento licitatório, e o prazo de cinco dias úteis para que a PM comprove e publique o ato, sob pena de multa diária de R$ 1 mil.

Com informações do TCE

Polícia Federal prende três suspeitos de financiar atos de terrorismo no Brasil; operação acontece em Minas

Polícia Federal prende três suspeitos de financiar atos de terrorismo no Brasil; operação acontece em Minas

Operação mira recrutadores de brasileiros para o grupo terrorista Hezbollah

Nove meses após prender dois suspeitos de participar da organização de supostos atos terroristas no Brasil, a Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (8), a segunda fase da Operação Trapiche, que apura indícios de financiamento do terrorismo no país.

Desde as primeiras horas do dia, agentes federais estão cumprindo um mandado judicial de prisão preventiva e oito de busca e apreensão nas cidades mineiras de Belo Horizonte, Uberlândia e Contagem, e também em Brasília (DF) e São Paulo (SP). A Justiça Federal também determinou o sequestro de valores e bloqueios de contas bancárias, além da imediata suspensão da atividade de empresas-alvos da investigação.

Até o início da tarde desta quinta-feira três suspeitos já  haviam sido presos e uma tabacaria que vendia cigarros eletrônicos foi fechada. Segundo a PF, os recursos da venda dos produtos pela tabacaria eram usados para financiamento do terrorismo.

Em nota, a PF informou que os investigadores já reuniram provas de que o principal investigado, cujo nome não foi divulgado, se aproveitava da vulnerabilidade de imigrantes e refugiados para abrir contas bancárias e empresas no nome destas pessoas, que não tinham conhecimento de que, de acordo com a PF, o esquema era usado para movimentar dinheiro destinado a atividades ilícitas.

“As evidências indicam que passagens aéreas utilizadas pelos brasileiros recrutados para viajarem ao exterior, onde foram entrevistados a fim de serem selecionados pela organização terrorista Hezbollah, foram financiadas com proventos do comércio ilícito de cigarros eletrônicos contrabandeados e vendidos em lojas de tabacarias no Brasil”, sustenta a PF.

Ainda de acordo com a instituição, o apoio financeiro ao terrorismo sustentava-se em um “bilionário esquema de evasão de divisas e lavagem de dinheiro”, descoberto a partir de outra operação, deflagrada em setembro de 2022, para combater a lavagem de dinheiro e um “intrincado” sistema de remessas de recursos ilícitos ao exterior, por intermédio da compra e venda de criptoativos.

Os envolvidos poderão responder pelos crimes de contrabando, integração de organização terrorista, atos preparatórios e financiamento do terrorismo e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 75 anos e 6 meses de reclusão.

Com informações da Agência Brasil