A greve dos professores da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg) completou um mês no último domingo. Iniciada no dia 2 de maio, a greve paralisou todos os professores da unidade de Divinópolis. Em março, a greve da categoria foi debatida em audiência pública na Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerias (ALMG). O assunto voltou a ser tratado hoje em nova audiência na Comissão de Educação. Durante a audiência, o governo Zema voltou ser novamente questionado sobre medidas urgentes para a valorização da instituição e da carreira de seus servidores, agora num contexto de greve dos professores.
A presidente da Comissão de Educação, deputada Beatriz Cerqueira (PT), disse que o governo não apresentou qualquer proposta de negociação na construção de soluções para os problemas enfrentados pela categoria e pela comunidade acadêmica, que resultaram na deflagração da greve dos docentes.
Entre as reivindicações do corpo docente listadas pela entidade, estão o cumprimento do acordo de greve anterior, com a incorporação das gratificações ao vencimento básico; aumento e implementação das dedicações exclusivas (DE´s); pagamento por titulação para docentes em estágio probatório; e concurso público.
Também são reivindicados respeito à autonomia universitária, recomposição orçamentária da Uemg, reajuste salarial, aumento no valor da ajuda de custo, com sua manutenção durante as licenças médicas, maternidade/paternidade, e garantia de pagamento por titulação.
Os professores da Uemg realizam uma assembleia ainda na tarde desta terça-feira para deliberação sobre os rumos do movimento grevista.
Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram