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Sob protesto dos servidores do Estado, Assembleia aprova em definitivo recomposição salarial

Sob protesto dos servidores do Estado, Assembleia aprova em definitivo recomposição salarial

Servidores lotaram as galerias da Assembleia durante a votação (Foto: Luiz Santana/ALMG)

Depois de quase um mês de negociações, o Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, em 2º turno, em reunião nesta quinta-feira (6), o Projeto de Lei 2.309/24, do governador Romeu Zema, que trata da revisão dos salários dos servidores públicos estaduais. Foi aprovado o índice de 4,62%, retroativo a 1º de janeiro deste ano.

A votação do projeto ocorreu com as galerias da Assembleia totalmente tomadas por servidores que protestaram contra o índice e, em especial, contra o governador Romeu Zema e a política do governo para os servidores públicos.

Durante a votação, manifestantes mostraram total descontentamento com o governador Romeu Zema (Foto: Luiz Santana/ALMG)

As discussões, nesta quinta, começaram pela manhã, na Reunião Extraordinária de Plenário, e se estenderam até a Reunião Ordinária, à tarde. Ambas foram acompanhadas por servidores que lotaram as galerias do Plenário. Na segunda reunião, a matéria foi aprovada na forma do substitutivo nº 1, apresentado pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) em 2º turno.

O texto anterior previa a recomposição de 3,62% do subsídio e do vencimento básico dos servidores civis e militares, estendida aos inativos e aos pensionistas com direito à paridade, aos detentores de função pública e aos convocados para a função de magistério. A revisão também abrange os contratos temporários vigentes, cargos de provimento em comissão, funções gratificadas e gratificações de função.

Na última terça (4), foi recebida em Plenário emenda do governador, com aumento em um ponto percentual no índice oferecido, que passou para 4,62%, correspondente à inflação de 2023 medida pelo IPCA. Essa emenda foi arquivada, porque o conteúdo foi objeto de outra emenda assinada por todos os deputados da Assembleia, já incorporada no substitutivo.

O novo texto também estabelece que a ajuda de custo para despesas com alimentação será devida ao servidor mesmo nos períodos de afastamento legal do trabalho, em virtude de licença luto, licenças para tratamento de saúde e licença-maternidade, licença à adotante e licença-paternidade. Ela não será devida nos casos de férias regulamentares e férias-prêmio.

Com informações da ALMG

Deputados aprovam criação de 480 cargos comissionados no Ministério Público de Minas Gerais

Deputados aprovam criação de 480 cargos comissionados no Ministério Público de Minas Gerais

Os deputados mineiros aprovaram em segundo turno nesta quinta-feira (6), o Projeto de Lei 1.870/23, de autoria do procurador-geral de Justiça, Jarbas Soares Júnior, que altera o quadro de pessoal dos serviços auxiliares do Ministério Público (MP).

Pela proposta aprovada foram criados 250 cargos efetivos de analista e os seguintes cargos comissionados: cinco cargos de assessor administrativo IV; cinco de assessor administrativo III; 450 cargos de assessor jurídico; dez de assessor administrativo II; e outros dez de assessor administrativo I, totalizando 480 novos cargos comissionados.

Ficam extintos, a partir da vacância, três cargos de assessor administrativo especial, atualmente ocupados. Já os cargos de assessor de procurador e de assessor de promotor passam a ser denominados assessor jurídico, mantido o mesmo padrão de vencimento.

O projeto também institui cinco funções gratificadas de apoio à administração superior, à diretoria-geral e às superintendências; e dez de apoio às diretorias e aos projetos administrativos.

Ainda traz a possibilidade de opção pelo vencimento do cargo efetivo, acrescido de 10% do cargo em comissão, para os nomeados aos cargos de assessor jurídico, reservados ao recrutamento limitado.

É assegurada ao servidor a conversão, em dinheiro, de férias não gozadas e de outras vantagens de natureza remuneratória, nos casos em que não tiver usufruído o seu direito por necessidade do serviço.

A proposta revoga a previsão de extinção de 825 cargos de analista e de 1.325 cargos do quadro de serviços auxiliares do MP, contida na Lei 22.618, de 2017.

Também prevê a possibilidade de designação de servidor do Quadro de Serviços Auxiliares para trabalhar em regime de plantão, em apoio a membro do Ministério Público.

Com informações da ALMG