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Usuários da MG-050 poderão pagar pedágios com cartão de débito por aproximação

Usuários da MG-050 poderão pagar pedágios com cartão de débito por aproximação

Essa é a praça de pedágio da MG-050 localizada no município de Córrego Fundo (Foto: Assessoria de Imprensa)

A partir desta quinta-feira (13) os usuários que trafegam pelas rodovias administradas pela Via Nascentes (MG-050. BR-265 e BR-491) terão a opção de pagar a tarifa de pedágio utilizando cartões de débito por aproximação. Segundo a concessionária, “a nova forma de pagamento, que oferece mais praticidade e conforto ao cliente na hora do pagamento” já está valendo em todas as praças de pedágio que estão no trecho sob concessão da empresa.

Ainda segundo a concessionária, para agilizar a passagem do cliente pelas cabines, o sistema aceitará apenas os cartões com a função por aproximação. “Quem possui o cartão de débito vinculado ao aplicativo do banco instalado em celulares e relógios com tecnologia NFC (Near Field Communication, que em português significa comunicação por campo de proximidade) também poderá fazer o pagamento por aproximação, sem a necessidade de digitação da senha”, explicou em nota a assessoria de imprensa da concessionária Via Nascentes.

Veja as praças que passam a aceitar o pagamento a partir de hoje com cartão por aproximação:

  • MG-050 – Itaúna (km 81)
  • São Sebastião do Oeste (km 140)
  • Córrego Fundo (km 219)
  • Piumhi (km 270)
  • Passos (km 333)
  • Pratápolis (km 389)

Com informações da Assessoria de Imprensa

Após assembleia confirmar continuidade da greve, professores da Uemg farão manifestação em Divinópolis

Após assembleia confirmar continuidade da greve, professores da Uemg farão manifestação em Divinópolis

Associação da classe denuncia ameaças de cortes de direitos dos grevistas

Antes da assembleia que definiu a continuidade da greve, servidores e professores da Uemg participaram de audiência na ALMG (Fotos: Guilherme Dardanhan/ALMG)

Em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (12) em Belo Horizonte, os professores da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg) decidiram manter a greve, que completou 40 dias essa semana. De acordo com Túlio Lopes, presidente da Associação dos Docentes da Uemg (Aduemg), a categoria docente segue mobilizada em 19 das 22 unidades acadêmicas localizadas em Belo Horizonte e outras 15 cidades mineiras, incluindo Divinópolis.

“Conseguimos avançar em algumas pautas importantes como a garantia de realização de concursos para docentes, técnicos-administrativos e analistas, verbas para a construção de dois restaurantes universitários, garantia de pagamento por titulação dos contratados, manutenção da ajuda de custo em casos de licença, reajuste contemplando a inflação de 2023, recomposição de parte do orçamento e a formação de dois grupos de trabalho sobre Dedicação Exclusiva, além da alteração de regime de trabalho 20/40”, explicou Túlio Lopes.

Entretanto, segundo Túlio Lopes, o Governo Zema segue não cumprindo o acordo de greve, desrespeitando a autonomia universitária e ameaça a categoria com o corte da ajuda de custo dos grevistas. Apesar das ameaças, Túlio Lopes disse que a Greve é em defesa da Uemg e na avaliação do Comando de Greve a culpa é do Governo Zema. “Não aceitaremos corte na nossa ajuda de custo e seguiremos na luta por nenhum direito a menos, na perspectiva de avançar rumo a novas conquistas”, assegurou o presidente da Aduemg.

Segundo a Aduemg, a assembleia desta quarta-feira em Belo Horizonte reuniu 200 professores, que decidiram por unanimidade dar continuidade ao movimento grevista. A próxima Assembleia Geral presencial da categoria será realizada no próximo dia 20 em Divinópolis. Antes. A categoria realizará nesta sexta-feira (14) manifestação na Avenida Getúlio Vargas, em frente à sede do Instituto de Previdência dos Servidores Estaduais (Ipsemg)

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Antes da assembleia geral desta quarta-feira em Belo Horizonte, os professores e servidores administrativos da Uemg participaram  de audiência pública da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A defasagem dos salários, que faz da carreira dos docentes da Uemg umas das piores do Estado, e a falta de estrutura da universidade, inclusive com a divisão de espaços com instituições de ensino como o Colégio Tiradentes de Barbacena, foram destacadas pelo deputado Betão (PT), autor do pedido de audiência.

Na audiência, Túlio Lopes disse acreditar em um projeto do governo Zema para o sucateamento das universidades estaduais. Ele protestou contra a recomposição salarial de 4,62%, frente as perdas acumuladas de 75%, cobrou uma carreira única, com a possibilidade de dedicação exclusiva para todos os professores, e colocou como condição para o término da greve o aumento da ajuda de custo. Segundo ele, o governo sinaliza, pelo contrário, com o corte da ajuda de custo dos trabalhadores em greve, o que pode representar metade dos vencimentos.

Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram