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Zema e Nikolas são denunciados no STF por uso de verba pública para custear viagem para ato de Bolsonaro em São Paulo

Zema e Nikolas são denunciados no STF por uso de verba pública para custear viagem para ato de Bolsonaro em São Paulo

Zema fez questão de registrar em redes sociais sua presença no ato bolsonarista do último domingo (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A participação do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) no ato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), realizado no domingo (25/2) em São Paulo, é alvo de uma representação criminal no Supremo Tribunal Federal (STF). A suspeita apontada na denúncia é de uso de recursos públicos para o deslocamento até a Avenida Paulista, em São Paulo.

A peça foi protocolada pela ex-presidente do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em Minas, Sara Azevedo. Ela pede que seja aberta uma investigação para apurar a compra de passagens áreas e uso de carros oficiais e seguranças públicos.

“Nikolas e Zema defendem publicamente o golpismo bolsonarista: compareceram ao ato de domingo, que visava insuflar o povo contra as instituições públicas, em especial o Sistema de Justiça, em razão das investigações dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023”, disse Sara Azevedo.

Sara Azevedo pediu que a peça fosse endereçada ao Ministro Alexandre de Moraes, por ser relator do inquérito que investiga os atos antidemocráticos do 8 de janeiro. A representação, no entanto, foi distribuída para análise do ministro Kassio Nunes Marques, prenúncio de que será arquivada.

Fonte: Estado de Minas

 

 

Supremo suspende concurso da Polícia Militar de Minas por limitar seleção de mulheres

Supremo suspende concurso da Polícia Militar de Minas por limitar seleção de mulheres

 

O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta quinta-feira (29) o concurso para formação de soldados Polícia Militar de Minas Gerais, marcado para 10 de março.

O ministro atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para suspender a seleção em função da restrição de participação de 10% de mulheres no concurso, que oferecerá 2,9 mil vagas.

Nunes Marques reiterou decisões anteriores do Supremo, que também suspenderam concursos da PM e de Bombeiros em todo país pelo mesmo motivo.

“A proibição de que mulheres disputem a totalidade das vagas disponíveis em concursos públicos destinados à ocupação de cargos em carreira militar contribui para reforçar a histórica exclusão desse grupo nos ambientes profissional e educacional, em inobservância direta aos postulados constitucionais que vedam a discriminação e determinam a proteção do mercado de trabalho feminino”, decidiu o ministro.

A suspensão vale até o julgamento definitivo da questão ou a adequação do edital para retirar as restrições para mulheres.

Em outubro do ano passado, a PGR entrou com 14 ações no Supremo para contestar leis que limitam a participação de mulheres em concursos públicos para a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Em geral, a restrição prevista nos editais é de 10% para mulheres.

As ações questionam a limitação de vagas destinadas a mulheres prevista em normas dos seguintes estados: Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

Em outras decisões, liminares de ministros do Supremo já suspenderam concursos da PM no Pará, no Rio de Janeiro, em Santa Catarina e no Distrito Federal.

Fonte: STF