Categoria: Minas Gerais

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Sindicato pressiona governo Zema por recomposição salarial dos servidores

Sindicato pressiona governo Zema por recomposição salarial dos servidores

 

O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas Gerais (Sindpúblicos-MG) cobra do governo de Romeu Zema (Novo) o anúncio e envio para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) do projeto de lei com a recomposição inflacionária dos servidores do Poder Executivo relativa ao ano de 2022.

Segundo o diretor político do Sindpúblicos, Geraldo Henrique, há dificuldades no diálogo com o governo Zema sobre o tema, principalmente a marcação de uma reunião com representantes do governo para discutir a recomposição salarial.

De acordo com Henrique, a maior parte dos servidores públicos do Executivo mineiro ficou sem recomposição salarial entre 2013 e 2022, ano em que Zema concedeu a correção pela inflação de 10,06%.

“O governador prometeu na campanha que a partir de 2023 ele iria todos os anos, dar a recomposição salarial para os servidores do Executivo, já que os demais Poderes já receberam, para amenizar essa situação. O governador disse que iria fazer um governo melhor do que nos quatro anteriores”, disse Geraldo Henrique.

“Estamos aguardando que o governador anuncie essa recomposição e, se ele puder, que ela venha com ganho real para ver se ameniza as perdas que nós tivemos de 2013 até 2022”, acrescentou o diretor do sindicato.

No ano passado, Zema anunciou a recomposição de 10,06% no dia 24 de fevereiro. Na ocasião, as forças de segurança fizeram greve porque queriam mais duas parcelas de 12% – fruto de um acordo com a categoria em 2019. A ALMG aprovou o pleito da categoria e também dos servidores da educação, com percentual adicional de 33,24%.

Zema, no entanto, vetou as modificações. Houve disputa judicial, mas o governo foi vitorioso e conseguiu manter a decisão de não aplicar os índices adicionais.

O governo Zema não informou a data para o anúncio de reajuste relativo a 2022 nem o percentual de correção. Em nota, o Palácio Tiradentes disse apenas que mantém diálogo aberto com todas as categorias, mas que está limitado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

O governo afirma que foram realizadas mais de 330 reuniões com representantes sindicais entre 2019 e 2022. Ainda segundo o texto, o Executivo está no limite prudencial da LRF para despesas com pessoal e, por isso, só pode dar a recomposição salarial das perdas inflacionárias – ou seja, sem ganho real.

“O desejo do governo é garantir que o servidor continue tendo a recomposição das perdas inflacionárias a cada exercício, como ocorreu em 2022, mas essa definição depende de equilíbrio financeiro que possibilite o pagamento e será avaliada oportunamente em 2023”, diz a nota do governo enviada ao Jornal O Tempo.

“Importante ressaltar que a capacidade de o Estado ter ou não condições de conceder reajustes salariais não está diretamente ligada à adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Na verdade, o que define essa capacidade é o fato de haver ou não recursos disponíveis no caixa do Tesouro Estadual”, acrescenta a nota.

Fonte: O Tempo

 

 

Pichadora de estátua do STF durante atos golpistas é presa pela PF: “perdeu, mané”

Pichadora de estátua do STF durante atos golpistas é presa pela PF: “perdeu, mané”

Débora Santos foi flagrada em várias fotografias em cima da estátua do STF (Foto: Reprodução Twitter)

 

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (17) a oitava fase da Operação Lesa Pátria, que apura os envolvidos nos atos golpistas realizados em Brasília (DF) no dia 8 de janeiro. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, entre os presos está Débora Santos, flagrada em fotos pichando a escultura “A Justiça”, localizada na frente do Supremo Tribunal Federal (STF), com a frase “perdeu, mané”. O homem que roubou da Câmara dos Deputados uma bola assinada por Neymar também foi detido. O nome dele ainda não foi divulgado pela PF.

Débora Santos foi fotografada em cima da estátua, no local onde a pichação foi vista. Em outro registro, ela aparece exibindo as mãos sujas de tinta e sorrindo. A frase pichada foi uma referência ao ministro do STF Luís Roberto Barroso, que a proferiu ao ser abordado por um bolsonarista em Nova York. A escultura foi feita pelo artista brasileiro Alfredo Ceschiatti, em 1961.

Outro alvo da corporação é um invasor que foi fotografado sentado na cadeira do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito dos atos antidemocráticos. A nova fase da operação mira os responsáveis por invadir e depredar aas sedes dos Três Poderes, juntamente com os organizadores das caravanas que levaram os golpistas para Brasília.

Ao todo, a PF cumpre nesta sexta-feira 46 mandados de busca e apreensão e 32 mandados de prisão preventiva nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo e no Distrito Federal. Em Minas Gerais, a operação desta sexta-feira cumpre nove mandados de busca e oito de prisão. A Polícia Federal ainda não divulgou informações sobre o andamento da operação em Minas. “Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, informou a corporação em nota.

Com informações da Folha de S.Paulo