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Suplente de Nikolas Ferreira perde o cargo na Câmara de Belo Horizonte por fraude na cota de gênero

Suplente de Nikolas Ferreira perde o cargo na Câmara de Belo Horizonte por fraude na cota de gênero

César da Galoucura assume a vaga deixada pelo suplente de Nikolas Ferreira na Câmara de BH (Foto: Reprodução: Instagram)

Nesta terça-feira (18), no Cartório Eleitoral da 29ª Zona de Belo Horizonte, foi realizada a audiência de retotalização de votos ao cargo de vereador, das eleições municipais de 2020, conduzida pelo Juiz Eleitoral Marcelo Gonçalves de Paula. Conforme decisão, publicada em 31 de março, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reconheceu que houve fraude na cota de gênero, praticada pelo PRTB, resultando na anulação de todos os 42.202 votos atribuídos ao partido e aos candidatos, ao cargo de vereador.

Com o reprocessamento, ocorreu o recálculo dos quocientes eleitoral e partidário, resultando em nova lista de eleitos e suplentes ao cargo de vereador, em Belo Horizonte.

Com o novo resultado, a Câmara Municipal da capital teve sua composição alterada, com a entrada do vereador César Augusto Cunha Dias (César da Galoucura), que concorreu pelo Partido Republicano da Ordem Social – PROS, atual Solidariedade, e a saída de Uner Augusto de Carvalho Alvarenga, do PRTB, que havia assumido como suplente de Nikolas Ferreira, que foi eleito deputado federal nas eleições de 2022.

 ENTENDA O CASO

O Partido Socialismo e Liberdade – PSOL, apresentou ação contra o PRTB, alegando fraude à cota de gênero, nas eleições 2020. O Juízo Eleitoral, assim como o TRE-MG, ao apreciarem o caso, entenderam não ter havido a fraude alegada.

Houve recurso ao TSE, que entendeu ter havido fraude à cota de gênero, com a apresentação de candidatas do gênero feminino, somente para atender a cota mínima de 30% exigida pela legislação. As candidatas concorrentes tiveram votação zerada, ausência de gastos eleitorais e a não realização de campanhas eleitorais próprias.

A decisão foi no sentido de cassar todos os candidatos do PRTB, que concorreram ao cargo de vereador, declarando a nulidade dos votos obtidos pelo partido e pelos candidatos, com recálculo dos quocientes eleitoral e partidário, dentre outras sanções.

Com informações do TRE-MG

 

 

 

Operação Escola Segura apreende 10 adolescentes por ameaças

Operação Escola Segura apreende 10 adolescentes por ameaças

BELO HORIZONTENa capital e em várias cidades de Minas, a PM já faz o controle da entrada dos prédios escolares; em Divinópolis a PM não presta esse serviço e a Prefeitura teve que contratar seguranças (Foto: Agência Minas)

Força-tarefa do Ministério da Justiça e Segurança Pública apreendeu dez adolescentes por “ameaças de ataques a escolas”. A Operação Escola Segura cumpre, nesta quarta-feira (19), dez ordens para internações provisórias, além de 13 mandados de busca e apreensão e 11 afastamentos de sigilo de dados dos adolescentes.

Os adolescentes apreendidos serão encaminhados para internação provisória. Eles têm entre 11 e 17 anos de idade e são investigados “pela prática de atos infracionais equiparados aos delitos de ameaça, incitação ao crime, apologia ao crime ou criminoso, associação criminosa, além de incorrerem nos artigos 12 e 14 do Estatuto do Desarmamento”.

De acordo com o Ministério da Justiça, as apreensões estão sendo feitas com a participação de policiais civis em São Paulo, no Rio de Janeiro, Paraná, em Santa Catarina e Pernambuco.

“A ação provém das investigações que iniciaram logo após o ataque à creche Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau (SC), quando quatro crianças foram mortas e cinco feridas por golpes de machadinha após um homem invadir o local. A partir de então, foram localizados, pelas redes sociais, outros indivíduos que estariam fazendo ameaças de ataques similares”, informou o Ministério.

A ação foi comentada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, em suas redes sociais. “Operação Escola Segura cumprindo mandados hoje em cinco Estados. Agradeço às polícias civis que estão atuando em rede com o Ministério da Justiça, para que tenhamos maior eficácia nas ações preventivas e repressivas”, tuitou o ministro.

A Operação Escola Segura trabalha de forma integrada, com 51 chefes de delegacias de investigação e 89 chefes de agências de inteligência de Segurança Pública (polícias Civil e Militar).

DENÚNCIAS

Denúncias sobre ameaças de ataques podem ser feitas ao canal Escola Segura, criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com SaferNet Brasil. As informações enviadas ao canal serão mantidas sob sigilo e não há identificação do denunciante.

Acesse o site para fazer uma denúncia. Em caso de emergência, a orientação é ligar para o 190 ou para a delegacia de polícia mais próxima.

Fonte: Agência Brasil