Categoria: Minas Gerais

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Operação mira grupo que usou rádio e igreja evangélica para lavar R$ 6 bilhões

Operação mira grupo que usou rádio e igreja evangélica para lavar R$ 6 bilhões

No início da manhã, a operação apreendeu celulares e documentos na manhã desta terça-feira (Foto: MP)

Um grupo suspeito de movimentar mais de R$ 6 bilhões em CINCO anos e que utilizava diversas empresas fantasmas para lavar as quantias ilegais, entre elas uma rádio e uma igreja evangélica, foi alvo de uma operação na manhã desta terça-feira (30 de maio) em Minas Gerais e outros três estados brasileiros. A operação foi uma iniciativa do Ministério Público de Minas Gerais.  O nome da operação, “Mamon”, faz referência ao termo bíblico que significa “dinheiro” ou “riqueza material”.

De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a primeira fase da operação é fruto de uma investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) juntamente com a Polícia Civil mineira. Os levantamentos indicaram para uma rede de lavagem de capitais ilícitos “oriundos de várias modalidades criminosas”.

“Estão sendo cumpridos oito mandados de busca e apreensão, além do sequestro de veículos e valores em conta bancária, no montante de R$ 170 milhões”, detalhou o órgão.

Além de um delegado e um promotor do Gaeco de BH, também participaram da operação promotores e 41 policiais civis e militares dos Gaecos de Minas, São Paulo, Tocantins e Amapá. O MPMG.

De acordo com o MPMG, o nome da operação é uma palavra de origem aramaica que significava, a princípio, dinheiro. Entretanto, com o tempo, o termo passou a representar também uma divindade síria ligada à riqueza.

Fonte: MPMG

 

 

Justiça manda reduzir salário de prefeito, vice e secretários municipais de cidade mineira

Justiça manda reduzir salário de prefeito, vice e secretários municipais de cidade mineira

 

O Ministério Público de Minas Gerais (MP), por meio da 10ª Promotoria de Justiça de Ipatinga, obteve, em Ação Civil Pública, decisão liminar que determinou a redução dos salários do prefeito Gilberto Pereira Soares (PSC), do vice-prefeito Antônio Celestino (PSB) e do secretariado do município de Ipaba, no Vale do Aço.  Ipaba é uma cidade mineira de 18.926 habitantes e seu orçamento para esse ano é de R$ 89,6 milhões.

De acordo com o MP, com a concessão da liminar, até o julgamento final da Ação Civil Pública, está suspenso de imediato o pagamento dos atuais salários (prefeito: R$14.987,84; vice-prefeito: R$ 7.493,92 e secretários municipais: R$4.990,00). Eles voltam a receber os salários antigos:  (prefeito: R$ 9,5 mil; vice-prefeito: 6 mil, e secretários municipais: R$ 3,1 mil).

Segundo o MP, os novos subsídios foram fixados irregularmente na Lei Municipal n.º 930/2022, cujo projeto, discussão e aprovação tiveram início durante a atual legislatura, o que contraria a Constituição do Estado de Minas Gerais e a Lei Orgânica do Município de Ipaba.

A atual legislatura da Câmara pode fixar remuneração somente para a legislatura subsequente, ou seja, a que tomar posse depois das próximas eleições.

Para o MP, houve “desrespeito ao ordenamento jurídico vigente, em flagrante afronta ao princípio da anterioridade de legislatura, da moralidade administrativa e da impessoalidade”.

Inicialmente, o Ministério Público expediu Recomendação ao prefeito de Ipaba e ao presidente da Câmara Municipal para que promovessem a redução dos subsídios nos limites legais. Porém, a Recomendação não foi acatada. Diante disso, o MP ingressou com ação civil pública, obtendo a liminar.

Com informações do MPMG