Categoria: Minas Gerais

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Taxa de desemprego recua em Minas Gerais e mais sete unidades da Federação

Taxa de desemprego recua em Minas Gerais e mais sete unidades da Federação

 

A taxa de desemprego  recuou em Minas Gerais e mais  sete estados do país, coforme os números divulgados nesta terça-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento corresponde ao segundo trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior. As principais quedas foram observadas no Distrito Federal (de 12% no primeiro trimestre para 8,7% no segundo) e no Rio Grande do Norte (de 12,1% para 10,2%).

Também foram observados recuos nos estados de São Paulo (de 8,5% para 7,8%), do Ceará (de 9,6% para 8,6%), de Minas Gerais (de 6,8% para 5,8%), do Maranhão (de 9,8% para 8,6%), Pará (9,8% para 8,6%) e de Mato Grosso (de 4,5% para 3%).

As outras 19 unidades da Federação mantiveram suas taxas de desocupação estáveis. A média nacional, divulgada no fim de julho, recuou de 8,8% para 8% do primeiro para o segundo trimestre.

A taxa de desocupação, também chamada de taxa de desemprego, mede o percentual de pessoas que estão em busca de emprego mas não conseguem trabalhar, em relação à força de trabalho (ou seja, a soma daqueles em busca de emprego com aqueles que estão empregados).

“A queda na taxa de desocupação nesse trimestre pode caracterizar também um padrão sazonal. Após o crescimento do primeiro trimestre, em certa medida pela busca de trabalho por aqueles dispensados no início do ano, no segundo trimestre essa procura tende a diminuir”, afirma a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy.

As maiores taxas de desocupação foram registradas em Pernambuco (14,2%), na Bahia (13,4%) e no Amapá (12,4%), e as menores, de Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3%) e Santa Catarina (3,5%). Quando comparadas as cinco regiões, a taxa de desocupação recuou em quatro delas e manteve-se estável no Sul.

Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, a taxa de desocupação recuou em 17 unidades da Federação, com destaque para Rondônia (ao passar de 5,8% para 2,4%).

COR E SEXO

Entre os homens, a taxa ficou em 6,9% no segundo trimestre, enquanto entre as mulheres ela é maior (9,6%). Há discrepância também na comparação de cor ou raça. Os brancos tiveram uma taxa abaixo da média nacional (6,3%), enquanto pretos e pardos tiveram taxas acima: 10% e 9,3%, respectivamente.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi a maior entre todos os níveis de instrução: 13,6%. Para as pessoas com nível superior completo, a taxa é de 3,8%.

RENDIMENTO

Na comparação com o primeiro trimestre deste ano, o rendimento médio real mensal habitual do trabalhador cresceu na Região Norte, enquanto as demais regiões ficaram estáveis. Já em relação ao segundo trimestre de 2022, houve expansão em todas as regiões.

Todas as unidades da Federação tiveram estabilidade no rendimento na comparação com o segundo semestre. Doze delas tiveram aumento na comparação com o primeiro trimestre de 2022, com destaque para Goiás (14,3%).

INFORMALIDADE

A taxa de informalidade, que considera o percentual de trabalhadores sem carteira assinada ou CNPJ, foi maior nos estados do Pará (58,7%), Maranhão (57,0%) e Amazonas (56,8%). As menores taxas foram observadas em Santa Catarina (26,6%), no Distrito Federal (31,2%) e em São Paulo (31,6%).

Fonte: IBGE

 

 

TCE revoga suspensão dos concursos da Secretaria de Estado da Fazenda e da  Advocacia Geral do Estado

TCE revoga suspensão dos concursos da Secretaria de Estado da Fazenda e da Advocacia Geral do Estado

O conselheiro Agostinho Patrus revogou a suspensão ao concurso da SEF que ele mesmo havia concedido na semana passada (Foto: Reprodução/TV TCE)

O conselheiro do Tribunal de Constas do Estado de Minas Gerais (TCE), Agostinho Patrus, relator dos processos que analisam os concursos públicos da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF)  e da Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais (AGE) as medidas cautelares de suspensão dos dois certames dadas no início desse mês. Patrus apresentou as deliberações durante a sessão da Primeira Câmara do Tribunal de Contas, enquanto a denúncia de irregularidades e o Edital do concurso eram analisados. Apesar de a revogação permitir a continuidade dos concursos, o mérito ainda será analisado pelo colegiado maior do TCE.

Ao se manifestar, Patrus justificou que, “diante dos memoriais apresentados pelo estado e de análise acurada da matéria, principalmente da legislação de regência, bem como revendo o meu posicionamento, entendo que é possível a realização do concurso público no presente momento”.

Entretanto, apesar da liberação, o relator expediu recomendação ao Estado de Minas Gerais. “Que, homologados os certames, não prossiga com as nomeações, antes das análises dos processos por esta corte. Ainda, que informe a este tribunal todos os atos executados após a finalização dos concursos no prazo de cinco dias úteis”.

FAZENDA

Na Secretaria de Estado da Fazenda, estão sendo oferecidas  431 vagas, com salários de até R$ 25 mil. São 301 vagas para auditor de fiscalização, com 15.094 candidatos. Para tecnologia da informação são 90 vagas para 1.833 candidatos. Já para tributação, são oferecidas 40 vagas para 2.396 concorrentes. No total, 19. 373 candidatos disputam uma das vagas.

Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram