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Unidades da Defensoria Pública de Divinópolis e de mais 61 cidades participam do mutirão “Direito de ter Pai”

Unidades da Defensoria Pública de Divinópolis e de mais 61 cidades participam do mutirão “Direito de ter Pai”

 

A unidade de Divinópolis, da Defensoria Pública Estadual, localizada na Avenida Coronel Júlio Ribeiro Gontijo, 339, Bairro Esplanada, participa nesta sexta-feira (20) da 11ª edição estadual do Mutirão Direito a Ter Pai. No mesmo dia, as unidades de outras 61 cidades mineiras também participarão do Mutirão.

De acordo com a Defensoria, “a iniciativa tem como objetivo a garantia do direito ao nome do pai ou da mãe no registro de nascimento de crianças, adolescentes e adultos”. Ter o nome do pai na certidão é um direito garantido pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

O órgão informa que além dos tradicionais exames de DNA e reconhecimento espontâneo de paternidade/maternidade, também será possível fazer reconhecimento socioafetivo, que é o reconhecimento jurídico da maternidade e/ou paternidade com base no afeto, sem que haja vínculo biológico entre as pessoas.

Nesta edição, diversas unidades irão oferecer mais serviços, contemplando os desdobramentos jurídicos que envolvem a relação de pais com filhos. Demandas de pensão alimentícia, revisional de alimentos, direito de convivência, guarda e investigação de paternidade também poderão ser resolvidas no mutirão. “A ideia é fomentar o efetivo exercício e a consciência da paternidade ativa e garantir direitos.  Todos os atendimentos são gratuitos e acontecem no dia mutirão”, diz nota oficial. Estão estimados 1.281 exames de DNA em todo o Estado.

Desde sua primeira edição, em 2011, o Mutirão Direito a Ter Pai tem facilitado o reconhecimento de paternidade em Minas Gerais. A iniciativa já promoveu mais de 60 mil atendimentos e realizou mais de 10 mil exames de DNA.

Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram
Com Assessoria de Imprensa

 

 

Mais uma mineira é condenada a 17 anos de prisão por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro

Mais uma mineira é condenada a 17 anos de prisão por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro

 

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por maioria, mais seis réus por envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas e depredadas. Com isso, chega a 12 o número de condenados com relação ao episódio.

Entre os condenados nesse último julgamento está a mineira Jaqueline Freitas Gimenez, 40 anos, moradora de Juiz de Fora. Ela foi acusada pelo MPF de participar da invasão ao Palácio do Planalto. A ré foi presa pela Polícia Militar do Distrito Federal, no dia dos atos dentro do Palácio do Planalto.

Durante seu interrogatório, Jaqueline afirmou que “sua intenção era participar de uma manifestação pacífica e que não causou danos a nenhum prédio público. Segundo ela, entrou no Palácio para se abrigar do conflito violento que ocorria na área externa, e quando entrou, já estava tudo aberto e quebrado”.

PRIMEIRA MINEIRA CONDENADA

Jaqueline Freitas é a segunda mineira a ser condenada pelos atos golpistas. A primeira foi a aposentada Jupira Silvana Da Cruz Rodrigues. 57 anos, moradora de Betim, condenada a 14 anos de prisão. Jupira disse aos investigadores que tinha intuito “pacífico” ao ir para Brasília participar dos atos de 8 de janeiro. Assim como os demais réus, afirmou ter entrado no Palácio do Planalto para se abrigar dos conflitos.

OS ÚLTIMOS CONDENADOS

Todos os últimos seis golpistas condenados foram denunciados pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado ao patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado. O julgamento virtual foi finalizado às 23h59 desta terça-feira (17).

Os últimos seis condenados foram Reginaldo Carlos Begiato Garcia (SP), Claudio Augusto Felippe (SP), Jaqueline Freitas Gimenez (MG), Marcelo Lopes do Carmo (GO), Edineia Paes da Silva Dos Santos (SP) e Jorge Ferreira (SP).

Ao final, prevaleceu o entendimento do relator, ministro Alexandre de Mores, que votou pela condenação de cada um pela pena de 17 anos de prisão, com exceção de Jorge Ferreira, que recebeu sentença de 14 anos.

Acompanharam Moraes os ministros Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Luiz Fux. Os ministros Cristiano Zanin e Edson Fachin divergiram em parte, aplicando penas mais brandas, enquanto os ministros Luís Roberto Barroso, André Mendonça e Nunes Marques divergiram em maior extensão, absolvendo os réus de alguns dos crimes imputados.

As diferenças nas penas ocorrem por que elas são calculadas pelos ministros com base na análise individualizada da conduta dos réus. Nessa leva, a maior parte dos condenados foi presa no interior do Palácio do Planalto. Somente Reginaldo Garcia foi preso dentro do plenário do Senado.

Ao todo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou cerca de 1,4 mil denúncias relativas ao 8 de janeiro. A grande maioria diz respeito aos militantes bolsonaristas presos em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.

Nesse caso, acusação foi mais branda, de associação criminosa e incitação à animosidade das Forças Armadas contra os Poderes instituídos, e Moraes autorizou o Ministério Público Federal (MPF) a fechar acordos para encerrar o caso.

Aproximadamente outras 250 denúncias, que tratam de crimes mais graves, dizem respeito a pessoas presas em flagrante no interior ou no entorno do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional ou da sede do Supremo Tribunal Federal.

Fonte: STF