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Tribunal de Justiça e Ministério Público enviam projetos à Assembleia criando novos cargos e benefícios

Tribunal de Justiça e Ministério Público enviam projetos à Assembleia criando novos cargos e benefícios

Três projetos do Tribunal de Justiça e um do Ministério Público foram recebidos nesta terça-feira (12), pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Todas elas tratam de criação de novos cargos.

O Projeto de Lei Complementar (PLC) 40/23, do Tribunal de Justiça, aborda também outros assuntos. Tem por objetivo promover alterações na Lei Complementar 59, de 2001, que contém a organização e a divisão judiciárias do Estado de Minas Gerais.

Entre outras medidas, a proposição reconfigura o modelo da repartição territorial do Estado, passando a prever, além da divisão em comarcas, a instituição de circunscrições judiciárias, constituídas por grupos de comarcas, como já adotado em outros Estados. Promove, também, transferências de municípios de umas comarcas para outra, em função das proximidades das localidades. Também atualiza mudanças realizadas por desinstalação ou instalação de unidades judiciárias no território mineiro.

Em relação ao quadro de pessoal, o projeto cria dez novos cargos de juiz de Direito Auxiliar de Segundo Grau, para atuar no auxílio à jurisdição de segunda instância. As vagas serão preenchidas mediante remoção, à qual poderão concorrer os juízes de Entrância Especial. O objetivo é estruturar os Núcleos de Justiça 4.0, que atuam para prestar apoio às unidades judiciais nos processos que tramitam por meio digital.

A proposição também trata de isonomia de proventos ente desembargador e juiz de direito Auxiliar da Presidência, prevê, aos magistrados, o auxílio pré-escolar em consonância com o entendimento definido pelo Conselho Nacional de Justiça, e, para os servidores, o direito à conversão em dinheiro de férias não gozadas e outras de natureza remuneratória não gozadas por necessidade de serviço

Também de autoria do TJMG, o Projeto de Lei (PL) 1835/23 cria, extingue e transforma cargos do quadro de provimento em comissão no quadro dos servidores do Poder Judiciário, ao alterar Lei 23.478, de 2019, que unifica os quadros de pessoal dos servidores da Justiça de Primeira e Segunda Instâncias.

As mudanças afetam grupos de direção, chefia e assessoramento e assistência do quadro de cargos de provimento em comissão e de funções de confiança.

Já o PL 1.836, altera os quadros de cargos de provimento em comissão e de provimento efetivo dos servidores da Justiça Militar, previstos Lei 23.755, de 2021, que unifica os quadros de pessoal dos servidores da Justiça Militar de Primeira e Segunda Instâncias. São criados cargos das carreiras de oficial judiciário, gerente, coordenador de área e assessor técnico especializado.

MINISTÉRIO PÚBILCO

De autoria do procurador-geral de Justiça, o PL 1.870/23 altera o quadro de pessoal dos serviços auxiliares do Ministério Público. O objetivo é adequar o quantitativo de cargos de analista do MP e de assessoramento. Pelo projeto, serão criados 250 cargos de analista, 30 cargos de assessor Administrativo de diferentes níveis e 450 cargos de assessor Jurídico, totalizando 730 cargos.

Fonte: ALMG

 

 

Sindicato dos professores da rede estadual faz 44 anos e recebe homenagem na Assembleia

Sindicato dos professores da rede estadual faz 44 anos e recebe homenagem na Assembleia

 

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) foi homenageado, nesta quarta-feira (13), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O motivo são os 44 anos de fundação da entidade. O sindicato recebeu diploma com votos de congratulações em reunião da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social, ocorrida na manhã desta quarta-feira, no Auditório do Palácio da Inconfidência, sede do Legislativo mineiro.

A homenagem é fruto de requerimento da deputada Beatriz Cerqueira (PT), que foi coordenadora-geral do sindicato.

HISTÓRIA

O Sind-UTE/MG tem origem na União dos Trabalhadores do Ensino (UTE), fundada em 1979, em Belo Horizonte, na sequência de uma greve da categoria que marcou o movimento sindical em Minas Gerais e no Brasil. Os professores iniciaram a paralisação em 17 de maio daquele ano. Cinco dias depois, realizaram uma manifestação histórica, que reuniu 10 mil trabalhadores da Capital e do interior na ALMG, em plena ditadura militar. Havia 11 anos, desde 1968, que não era realizada uma assembleia de professores em Minas, por causa da repressão promovida pelo regime ditatorial.

A greve representou um momento de unidade dos trabalhadores das diferentes áreas da educação, o que resultou na fundação da UTE, em julho de 1979. Em 1983, a UTE participou da fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

A transformação em Sind-UTE/MG se deu em 1990, durante o Congresso de Unificação das Entidades dos Trabalhadores do Ensino de Minas Gerais.

Ao longo destas mais de quatro décadas de atuação, o sindicato sempre participou da luta dos trabalhadores de ensino por melhores condições de trabalho.

Na região Centro-Oeste de Minas, o SindUte possui subsedes em Divinópolis, Bom Despacho, Campo Belo, Itaúna, Lagoa da Prata e Pará de Minas. Em Divinópolis a subsede do Sind-Ute fica na Avenida Antônio Olímpio de Moraes, 470, sala 205 – Centro e atende pelo telefone 37 3222- 3326

Com informações da ALMG