Brasília viu desfilar no sábado (15) uma marcha com as principais pautas e características do bolsonarismo. O presidente foi sem máscara à manifestação em apoio a seu governo que pedia o fim das medidas de isolamento e voltou a falar em fraude no sistema eleitoral. Como fez em todas as outras vezes que lançou a suspeita, Bolsonaro não apresentou provas.
“Se tiraram da cadeia o maior canalha da história do Brasil, se para esse canalha for dado o direito de concorrer, o que me parece é que, se não tivermos o voto auditável, esse canalha, pela fraude, ganha as eleições do ano que vem. Não podemos admitir um sistema eleitoral que é passivo de fraude”, disse Bolsonaro.
As manifestações governistas foram puxadas por produtores rurais e também por movimentos religiosos conservadores, que organizam a Marcha da Família Cristã pela Liberdade. Outros movimentos menores se juntaram aos dois atos maiores, com isso a pauta de reivindicações incluiu todo o ideário bolsonarista: a intervenção militar, o fim das medidas de distanciamento social e o voto impresso.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), foram cadastradas cerca de nove marchas para o mesmo dia, dentre elas, a das Famílias com Deus pela Liberdade; Movimento Pátria Amada Brasil; Marcha da Família Cristã pela Liberdade e Movimento Eu autorizo Presidente. Além de Brasília, atos também são vistos em diversas capitais do país.
Fonte: Congresso em Foco