Autor: Jota

Polícia Federal indicia Pablo Marçal por laudo falso contra Guilherme Boulos

Polícia Federal indicia Pablo Marçal por laudo falso contra Guilherme Boulos

Marçal usou laudo falso na campanha pela Prefeitura de São Paulo na tentativa de incriminar seu opositor Guilherme Boulos (Fotos: Reprodução TV/Montagem)

A Polícia Federal indiciou o candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB), por ter usado um documento falso com o objetivo de prejudicar um de seus adversários, o candidato Guilherme Boulos (PSOL) nas eleições municipais deste ano.

laudo ilegítimo foi mostrado por Marçal em seus perfis nas redes sociais, dois dias antes do primeiro turno, e dizia que seu oponente recebeu atendimento por uso de drogas ilícitas.

Essa não foi a primeira vez que Marçal atacou a imagem de Boulos. Em agosto, em debate realizado pela emissora de televisão Band, o influenciador digital também atacou o opositor ao associá-lo ao hábito de consumir entorpecentes, por meio de um gesto com as mãos, que simulava alguém cheirando cocaína.

Em nota, Pablo Marçal afirmou que a celeridade com que foi indiciado é algo calculado para prejudicar políticos e candidatos de direita. “É nítido como a velocidade do julgamento moral para aqueles que se identificam com a direita é significativamente mais rápido. Nunca testemunhei uma resposta tão célere em uma investigação como essa. O fato aconteceu no dia 4 de outubro e o indiciamento foi realizado em apenas 34 dias, um verdadeiro recorde”, disse.

“Isso nos leva a crer que, em um tempo ainda menor, seremos declarados inocentes. Sigo acreditando na justiça, no Brasil e, acima de tudo, no nosso povo!”, emendou.

Guilherme Boulos se pronunciou sobre o desdobramento do caso nas redes sociais. “[O indiciamento] é só a primeira resposta às fake news abjetas que contaminaram a disputa eleitoral deste ano na cidade de São Paulo”.

“Espero que a Justiça atue com firmeza quanto ao uso criminoso da máquina pública por Ricardo Nunes e o crime eleitoral cometido pelo governador Tarcísio em plena votação do 2º turno”, defendeu, referindo-se a uma outra investida, cometida por Tarcísio de Freitas, que declarou apoio a Nunes e disse, ao acompanhá-lo em campanha, que Boulos tem ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Tanto o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, como o advogado-geral da União, Jorge Messias, entenderam que a atitude do governador de São Paulo vai na contramão da cultura democrática.

“Tal comportamento não pode ser ignorado pelas autoridades competentes, principalmente no que tange à preservação da integridade das eleições”, acrescentou Messias, em sua conta no X.

No primeiro turno, houve uma disputa acirrada entre Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e Pablo Marçal, que receberam, respectivamente, 29,48%, 29,07% e 28,14% dos votos válidos, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

Fonte: Agência Brasil

Polícia investiga manipulação de resultados no futebol carioca

Polícia investiga manipulação de resultados no futebol carioca

A Polícia Civil cumpre, nesta segunda-feira (11), 11 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento em esquema de manipulação de jogos de futebol no Rio de Janeiro e lavagem de dinheiro. A Operação VAR, da Delegacia do Consumidor, investiga supostas fraudes ocorridas durante a série B do Campeonato Carioca deste ano.

Um dos alvos foi preso pela Interpol na sexta-feira (8) em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Os mandados foram expedidos pelo Juizado do Torcedor e Grandes Eventos.

De acordo com a Polícia Civil, a suspeita é de que resultados manipulados tenham favorecido apostadores. A investigação começou depois de um jogo em que um clube venceu por 3 x 1 no primeiro tempo, mas levou uma virada e perdeu por 5 x 3, beneficiando volume significativo de apostas esportivas feitas em uma empresa na Ásia.

A situação chamou a atenção da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), que denunciou o caso à Polícia Civil.

Fonte: Polícia Civil