Álcool gel vencido e sem epis: Prefeitura de Divinópolis coloca em risco a saúde dos servidores

A Prefeitura Municipal de Divinópolis está a todo momento orientando e pressionado à população e os comerciantes da cidade através de decretos e restrição de circulação para medidas de proteção contra a disseminação do Covid-19 (Novo Coronavírus), mas na contramão do próprio discurso vem colocando a saúde e a vida dos servidores públicos municipais e seus familiares em risco. Faltam Equipamentos de Proteção de Trabalho (EPIS) no Serviço Municipal do Luto e na própria Secretaria de Saúde, linhas de frente da pandemia, que não podem parar as atividades . Somado a isso, em um dos cemitérios da cidade, chegou denúncia ao Sintram que a Prefeitura, de maneira absurda e em total desrespeito, forneceu álcool gel vencido aos coveiros, que estão agora sem sabão para lavar as mãos e contam com material limitado como luvas e máscaras.

Outra denúncia é a respeito de aglomerações para retirada de remédios, onde a Prefeitura não faz a fiscalização da distancia mínima entre os cidadãos, salas sem ventilação , ou seja, um série de denúncias que estão chegando ao sindicato, todos os dias. Neste sentido, a diretoria do Sintram oficiou ontem (24) o secretário municipal de saúde e coordenador do Comitê de enfrentamento da crise, Amarildo Sousa, o procurador do município, Wendel Santos, a secretária de administração, Raquel Oliveira Freitas, e a secretaria SEMOP, Cláudia Machado, sobre a situação, que o sindicato já havia enviado solicitação, mas que não foi resolvida.

A situação no serviço do luto também é crítica, falta material específico para proteger os trabalhadores, o sindicato em ofício e inúmeras ligações cobrou a regularização da situação. “Temos recebido denúncias dos trabalhadores, que não tem material específico para protegê-los diante da pandemia do Covid-19. Dessa forma, o sindicato solicita a atenção especial da secretaria para providenciar o fornecimento de luvas, máscaras, macacão descartável, avental, touca, botas, óculos, etc, todo o material necessário e específico durante essa pandemia. Além disso, a higienização constante e assepsia do local, evitando qualquer prejuízo a saúde de nossos servidores”, disse o sindicato através de ofício a Secretária Cláudia Machado.

Posicionamento
Desde a semana passada a diretoria do Sintram vem entrando  em contato com o secretariado e oficiou o município, mas os servidores informaram que a situação permanece a mesma. Agora a diretoria irá oficiar o Ministério Público sobre essa atitude da administração que coloca em risco a saúde e vida dos servidores.

Álcool entregue aos coveiros vencido desde 2018