Divinópolis chega a 120 mortes pela covid-19 e comércio não essencial deverá ser fechado novamente

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Um dia após o Plano Minas Consciente regredir a microrregião de Divinópolis da onda amarela para a vermelha, mais três mortes em decorrência da covid-19 foram registradas na cidade. Boletim epidemiológico divulgado na tarde desta quinta-feira (14) pela Prefeitura, confirma a morte de 120 pessoas em Divinópolis desde o início da pandemia.

O número de casos notificados chegou a 30.903, sendo 13.946 casos registrados em homens e 16.957 casos em mulheres.  Os casos confirmados já somam 4.660. Entre os 120 óbitos, 57 são do sexo masculino e 63 feminino. Dois óbitos estão em investigação.

Somente no mês de janeiro já são 20 mortes, o maior número mensal registrado em Divinópolis desde o início da pandemia.

Durante manifestação de comerciantes em frente à Prefeitura na semana passada, o prefeito Gleidson Azevedo conversou com a classe e definiu pela reabertura do comércio

COMÉRCIO

Depois de ser pressionado por comerciantes na semana passada, o prefeito Gleidson Azevedo (PSC) assinou decreto autorizando a reabertura do comércio considerado não essencial a partir da segunda-feira passada. Ao determinar a reabertura do comércio, o prefeito contrariou recomendação do Comitê Municipal de Combate à Pandemia, que na semana passada havia aconselhado ao Executivo a manutenção do comércio não essencial fechado.  Entretanto, o prefeito se curvou às pressões dos comerciantes, que na semana passada fizeram manifestação em frente a Prefeitura pela reabertura do comércio.

Com a regressão da microrregião para a onda vermelha, determinada pelo Plano Minas Consciente, o prefeito deverá assinar novo decreto determinando novamente o fechamento do comércio não essencial. Além de Divinópolis também fazem parte da microrregião as cidades de Araújos, Carmo do Cajuru, Cláudio, Itapecerica, Perdigão, São Gonçalo do Pará e São Sebastião do Oeste, que também voltam para a onda vermelha.

Apesar de ter tomado algumas decisões equivocadas no combate à covid-19 nos primeiros dias de governo, essa semana o prefeito acertadamente obrigou o transporte coletivo a retornar todas as linhas urbana ao horário normal. Desde o início da pandemia, as empresas que detêm a concessão do transporte coletivo estavam trabalhando com a frota reduzida, que atendia unicamente aos empresário. Nos últimos meses, o que se viu no transporte coletivo foi algo criminoso, com os usuários sendo transportados amontoados nos horários de pico, com risco altíssimo de contaminação. Com toda a frota em circulação, a situação melhorou, porém ainda há muita aglomeração nos pontos de ônibus.

Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram

 

 


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