Eleições: Candidatos a prefeito de Divinópolis respondem perguntas dos servidores

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No período de 26 a 29 de outubro, as diretorias do Sintram e o Sintemmd promoveram uma série de entrevistas on line, com os candidatos a prefeito de Divinópolis. Por meio de sorteio, os candidatos, durante as entrevistas, tiveram a oportunidade de responder perguntas enviadas pelo funcionalismo, que eram comuns a todos os concorrentes. No entanto, os sindicatos receberam também perguntas direcionadas e específicas a cada um dos nove concorrentes. Em virtude disso, foi informado pelas diretorias dos Sindicatos, que após as rodadas de entrevistas, as perguntas direcionadas seriam enviadas aos candidatos para que os mesmos pudessem dar o retorno aos servidores.

Dessa forma, no último dia 3 de novembro, as perguntas específicas a cada candidato foram enviadas às assessorias dos mesmos e estabelecido prazo de resposta até a última sexta-feira (06/11), com posterior publicação das respostas no site do Sintram.

Dos nove candidatos, apenas Laiz Soares, Marquinho Clementino e Will Bueno deram o devido retorno aos sindicatos. Confira, abaixo, as perguntas/respostas dos três candidatos e na sequência as perguntas específicas, que não foram respondidas pelos demais concorrentes.

Candidata Laiz Soares – Qual a sua visão sobre o Projeto Fazendo Arte e caso eleita, o que mudaria ou aprimoraria nessa ação educativa?

Laiz Soares: Um projeto cultural sobreviver em nossa cidade há quase 20 anos, sem apoio, é algo louvável. Sabemos que as últimas gestões não valorizam a cultura da sua forma devida, não entendem a cultura como algo suplementar para sanar outros problemas de nossa cidade, como uso de drogas, evasão escolar, desenvolvimento cognitivo. Eu entendo a importância da cultura através de uma visão macro, e interligada com vários outros setores. Meu plano de governo prevê o incentivo e apoio necessário da Prefeitura em ações culturais. Como por exemplo a operacionalização do Conselho Municipal de Cultura e a gestão compartilhada do Fundo Municipal de Cultura, garantindo acesso à cultura em diferentes formatos e para diferentes públicos. Uma das ações previstas também no meu plano e que vejo que pode auxiliar na manutenção e operacionalização do Fazendo Arte é o desenvolvimento de concursos em parcerias com o setor privado e startups como forma de fomentar o mercado cultural, bem como reformular a Lei de Incentivo à Cultura com regras claras e fixas.

Candidato Marquinho Clementino – Qual a sua avaliação sobre a atual estrutura e os serviços prestados pelo CRESST e caso eleito, o que mudaria ou aprimoraria nesse Setor?

Marquinho Clementino: Uma estrutura que atende bem, mas pode melhorar. Eu proponho maiores investimentos no setor, principalmente garantindo sigilo nos atendimentos.

Candidato Will Bueno – Muitas situações relacionadas ao dia a dia do cidadão e consequentemente ao Servidor, passam por votações na Câmara Municipal. Qual a sua visão desse Poder, tendo em vista que você se lançou candidato por um Partido que não tem nenhum pretende a ocupar uma Cadeira no Legislativo?

Will Bueno: De fato, nossa campanha não lançou chapa de vereadores. Mas não fizemos isso por desvalorizar o Poder Legislativo. Pelo contrário, é justamente por valorizá-lo e entender a importância do equilíbrio entre os poderes legislativo e executivo na gestão municipal. Eu já declarei algumas vezes que, por não possuir um grupo de vereadores se candidatando pelo partido, isso faz nossa campanha ainda mais forte, pois, a partir desse ponto, vamos ter ao nosso lado os vereadores eleitos, independente de filiação partidária. Essa é a chapa da campanha Will Prefeito, essa é a composição que tem Divinópolis como prioridade. Nós vamos trabalhar com os vereadores que o povo divinopolitano escolher para o legislativo, juntos, a fim de trazer o choque de inovação, gestão e desenvolvimento que a cidade tanto precisa.

Abaixo perguntas enviadas aos demais candidatos e que não tiveram respostas:

Candidato Fabiano Tolentino – Você e seu Vice na Administração Vladimir Azevedo, puderam indicar vários ocupantes de Cargos Comissionados. Hoje, o seu discurso é de necessidade de “enxugamento da máquina”. Poderíamos então deduzir que essa ação outrora foi equivocada e não só para economia, mas também para valorização, o mais indicado é contar com um maior número de Servidores ocupando cargos de chefias?

Candidato Fabiano Tolentino – Boa noite, ouvi em uma live com o pessoal da Cultura  você dizendo que o repasse para a Diviprev é muito alto e que isto deveria ser revisto. Um bom governo não é feito tirando direitos conquistados com o suor de décadas de trabalho, mas sim acabando com privilégios e isenções de impostos e dívidas de grandes empresas. Poderia nos explicar, por gentileza, esta sua fala sobre a Diviprev que me deixou bastante preocupada?

Candidato Galileu Machado – Apesar do ainda acentuado número de Comissionados, dos seus últimos mandatos, esse foi o que o Sr. mais utilizou de Servidores de Carreira para ocupar Cargos de Chefia. Por que só agora esse reconhecimento de que é o Servidor quem realmente conhece do Serviço Público? E caso reeleito, continuaria ou até aumentaria o nº de Concursados ocupando esses Cargos?

Candidato Gleidson Azevedo – No caso de assumir o Executivo, você deixa bem claro que sua Vice não exercerá tal função nem terá a atual estrutura do cargo mas irá sim,  ficar à frente de uma Secretaria. Qual Pasta será destinada a ela e por que, justamente foi pensada essa Secretaria?

Candidata Iris Moreira – Qual a sua avaliação sobre a atual dinâmica e estrutura da DIVIPREV e caso eleita, o que mudaria ou aprimoraria nesse Setor?

Candidata Maria Helena – Na administração Demétrius Pereira (filiado ao seu Partido), o pagamento do Servidor era efetuado nos últimos dias do próprio mês trabalhado. Caso eleita, você vê possibilidade do retorno dessa prática?

Candidato Sargento Elton – O Senhor renunciou ao seu mandato de Vereador, deixando transparecer que estaria decepcionado com a vida Parlamentar. Agora se apresenta para a disputa ao Executivo. Caso eleito, que garantia o Sr. daria ao cidadão e consequentemente ao Servidor, que não deixaria seu mandato para se candidatar ao Cargo do Legislativo Estadual ou Federal nas próximas eleições?

Reportagem: Flávia Brandão
Comunicação Sintram

 

 


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