Sintram

Luciana Santos se desincompatibiliza do Sintram para disputar uma vaga na ALMG
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinopolis e da Região Centro Oeste (Sintram), Luciana Santos deixa hoje, 31 o cargo temporariamente para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) pelo PSD. Luciana oficializou seu afastamento temporário à diretoria do Sintram no dia 17 de maio. Servidora pública há 25 anos, Luciana Santos está na atividade sindical desde 2012, quando foi eleita Secretária Geral, na chapa então liderada pelo professor João Madeira. Em 2015, foi eleita para seu primeiro mandato como presidente do Sintram para o triênio 2016/2018. Luciana Santos foi reeleita para seu segundo mandato obtendo a expressiva marca de 64,37% dos votos válidos. A chapa formada por ela, e por Wellington Silva recebeu 1.301 votos, contra 720 da chapa adversária. Luciana destaca as dificuldades vencidas durante o seu segundo mandato, como o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical, e a pandemia da covid-19. A presidente do Sintram reforça que apesar dos obstáculos, um legado de comprometimento e responsabilidade foi construído ao lado da atual diretoria. “Em 2021 nós entregamos uma sede totalmente renovada para os servidores públicos municipais, além da construção e conclusão de planos de carreira de diversas cidades, foi feita uma importante expansão no nosso cartão de compras, aumentamos os serviços oferecidos aos nossos associados e conseguimos garantir direitos que estavam ameaçados. Na maioria de nossas cidades além do reajuste da inflação os servidores tiveram também ganho real nos salários”, destaca. GESTÃO Wellington Silva, assume a gestão do Sindicato à partir da próxima quinta-feira, 2 de junho. Servidor público há 25 anos, o vice-presidente do Sintram já fez parte de diversas comissões de negociação salarial, e da comissão de servidores que garantiu em Divinópolis a criação da Lei Nº 8.083/2015 (Lei do Gatilho Salarial), e ajudou a liderar a greve dos servidores públicos municipais em 2016. Em sua trajetória Wellington estão ainda liderança comunitária, e estudantil, na UEMG. “Nós vamos dar sequência a essa eficiente gestão que conseguiu driblar vários obstáculos. As nossas lutas em prol dos direitos dos servidores públicos municipais continuarão, lutaremos de forma incansável para que a categoria tenha os seus direitos preservados, e para que avancemos em outras demandas. Nós reforçamos, mais uma vez, o nosso compromisso em dar o nosso melhor para os servidores públicos municipais”, conclui. Reportagem: Pollyanna Martins Comunicação Sintram

Prefeito de Iguatama parcela piso salarial para os professores da rede municipal de ensino
Os professores da rede municipal de ensino de Iguatama vão receber o piso salarial a partir de julho, ainda assim fatiado em duas parcelas. O prefeito Lucas Vieira Lopes sancionou na semana passada a Lei 1.559, que autoriza o complemento da recomposição dos salários da categoria em 23,08%, para atingir o piso nacional definido pelo governo federal. A categoria já havia recebido 10,16% em fevereiro, ocasião em que houve a revisão salarial para todos os servidores municipais. Com os 23,08% concedidos na semana passada, chega-se ao índice de 33,24% autorizado para recomposição do piso nacional pelo governo federal. Além do atraso na assinatura da lei, os professores ainda vão receber o complemento em duas parcelas, sendo a primeira de 10,08% a partir de 1º de julho e mais 13% somente em 1º de novembro. DEMAIS SERVIDORES Os servidores do quadro geral da prefeitura, ativos e inativos, tiveram a revisão salarial a partir de 1º de janeiro. O prefeito concedeu a recomposição de 10,16%, correspondente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 2021. Para os servidores ativos e inativos remunerados com o salário mínimo, cuja correção é definida pelo governo federal, a Prefeitura de Iguatama autorizou o acréscimo de 10,16% a título de ganho real. Reportagem: Jotha Lee Comunicação Sintram Foto: O prefeito de Iguatama, Lucas Vieira, fatiou o piso dos professores em três parcelas, a última já no final do ano (Foto: Reprodução Redes Sociais)

Prefeitura de Igaratinga regulamenta o uso de uniformes por servidores municipais
No início do mês de abril, o prefeito de Igaratinga, Fábio Alves Fonseca (PDT) sancionou a Lei 1.723/2022, que autorizou ao município fornecer uniformes aos servidores efetivos e contratados que exercem as atividades de motorista (I e II) e agente de serviços gerais. Além de autorizar o fornecimento, a lei também tornou obrigatório o uso do uniforme por essas duas categorias de servidores municipais. Os uniformes são padronizados e não poderão sofrer alterações por um período mínimo de 10 anos, exceto em razão de avanços tecnológicos que garantam maior conforto e durabilidade. O fardamento deve ser adotado pelas secretarias imediatamente e o servidor sem o uniforme, porém com justificativa, poderá trabalhador por “um curto período de tempo”, conforme está escrito na lei. DECRETO Na semana passada, o prefeito Fábio Fonseca, assinou o decreto 1.758/2022, que regulamentou a legislação. Com isso, a utilização do uniforme pelas duas categorias já é obrigatório. Reportagem: Jotha Lee Comunicação Sintram Foto: Para os motoristas, são dois modelos de camisa, sendo uma gola polo. São camisas de malha PV, antipilling, azul império, com detalhe azul royal no ombro, silkada na frente, mangas curtas.

Em carta aberta aos servidores públicos municipais, Luciana Santos faz agradecimento
Meus caros colegas servidores públicos, Hoje é um dia muito marcante e importante na minha vida. É dia de agradecer a cada um de vocês, que confiaram no meu trabalho à frente do Sintram por dois mandatos consecutivos. Hoje, me afasto do cargo de presidente da instituição, mas o propósito de trabalhar pelo bem coletivo e pelos direitos dos servidores públicos e trabalhadores da nossa região continua firme e forte em meu coração, e foi neste sentido, que coloquei meu nome à disposição do PSD, e hoje estou como pré-candidata a deputada estadual pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Nesses quase oito anos, que tive a honra de representar os servidores públicos municipais em várias frentes de atuação do Sintram, posso dizer que sempre busquei o melhor para a nossa classe, lutando pela preservação, ampliação de direitos e pela abertura de diálogo com os representantes de cada município da base do sindicato, para a construção de uma relação de respeito, valorização e reconhecimento de nossos servidores dentro das administrações públicas. Tivemos muitas vitórias, bem como derrotas, todo sindicalista sabe que a luta em prol do trabalhador nunca foi e não é fácil, sobretudo nos últimos anos, que tivemos que nos reinventar diante de uma Reforma Trabalhista, que retirou o financiamento da luta sindical e resultou no fechamento de vários sindicatos e a pandemia do Covid -19, que mudou as relações sociais, o que inviabilizou assembleias, confraternizações, o que resultou em um afastamento ainda maior dos trabalhadores de seus sindicatos. Passar por esses anos desafiadores só foi possível com a união e apoio de cada um dos colegas sindicalistas, que comigo dividiram e dividem a gestão, os funcionários do sindicato e sobretudo você, servidor, que é associado do Sintram, e é quem mantém toda essa grande estrutura de trabalho em defesa da nossa classe. A luta trabalhista se faz desse somatório de forças, sem cada um de vocês não seria possível avançar e ter hoje um sindicato, forte e que é referência no Estado de Minas Gerais para muitas outras instituições.Nesta oportunidade, quero pedir também desculpas pelas minhas falhas, sabendo que todos nós temos que melhorar a cada dia e com humildade é preciso ouvir cada crítica para fazer diferente e melhor no futuro. E, neste momento, quero expressar que o sentimento, que fica desse longo trabalho à frente do Sintram é o de eterna gratidão. Gratidão, primeiramente, ao nosso bom Deus por me capacitar para essa missão de representação sindical, buscando sempre o bem coletivo. Gratidão a toda equipe de funcionários e diretores e gratidão a cada um de vocês, colegas servidores públicos municipais de Divinópolis e região Centro-Oeste, que me apoiaram, confiram o voto a mim nesses dois mandatos e estiveram comigo durante todo esse tempo. Que possamos continuar caminhando juntos, mostrando a força e a importância da nossa classe! Conto com seu apoio. Muito obrigada, um fraterno abraço Luciana Santos.

Prefeito de Divinópolis reconduz secretária de Educação ao cargo 17 dias após afastamento
A secretária municipal de Educação de Divinópolis, Andréia Dimas, já reassumiu seu cargo na pasta na manhã desta segunda-feira (30), dezessete dias após ser afastada temporariamente do cargo pelo prefeito Gleidson Azevedo (PSC). Um dos principais alvos da CPI da Educação, que investiga uma série de denúncias em compras efetuadas pela pasta, Andréia foi reconduzida ao cargo pelo decreto 15.101/2022, assinado na sexta-feira (27), pelo prefeito Gleidson Azevedo, mesmo dia em que ela prestou depoimento à Comissão Parlamentar. Andréia foi a única servidora afastada do cargo tão logo vieram a público as denúncias de eventual superfaturamento de preços em compras para a Educação. O decreto de seu afastamento foi assinado no dia 11 de maio. Primeira envolvida a ser ouvida pela CPI, Andréia foi interrogada na sexta-feira pelos vereadores, diante de um plenário lotado de professores, que pediam sua permanência à frente da pasta, além da revogação do decreto de afastamento provisório. A CPI investiga a possibilidade de superfaturamento de preços em compra de mobiliário e material pedagógico para a Secretaria de Educação. As denúncias foram feitas pelo vereador Ademir Silva, que considerou muito alto o volume de compras efetuadas pela pasta em dezembro do ano passado, envolvendo mais de R$ 14 milhões. No plenário da Câmara, Ademir denunciou que os gastos em excesso no mês de dezembro foram necessários para o município atingir o limite legal de 25% da receita com gastos na educação. Em dezembro, esse limite ainda não havia sido atingido para o ano de 2021. CONFIRMAÇÃO Em seu depoimento à CPI na sexta-feira passada, Andréia Dimas confirmou que as compras de dezembro foram executadas para atingir o limite legal de 25% e que a ordem para isso teria partido do prefeito Gleidson Azevedo. Ela disse ainda que sua pasta foi responsável pela elaboração da lista dos produtos que deveriam ser adquiridos, porém garantiu que a aprovação das compras é responsabilidade da Secretaria de Governo, da qual é titular a vice-prefeita Janete Aparecida. VOLTA AO CARGO Servidora de carreira há 17 anos, Andréia tem o apoio dos professores para continuar à frente da Secretaria de Educação. Para justificar sua recondução ao cargo, o prefeito disse que o interino indicado, o assessor especial Fernando Henrique, havia pedido exoneração. O prefeito também se mostrou satisfeito com os esclarecimentos prestados por Andréia à CPI, e por fim, alegou que atendia a “pedidos explicitados por vereadores, inclusive, por edil membro da referida CPI”. Além de Andréia, a CPI também ouviu na sexta-feira o procurador Sérgio Mourão e o secretário de Administração, Thiago Nunes Lemos. Os vídeos com os depoimentos de sexta-feira estão disponíveis no site da Câmara e o depoimento de Andréia era de longe o mais visto até as 10h43 desta segunda-feira (30). Depoimento de Andréia à CPI da Educação – 2,4 mil visualizações Depoimento do procurador Sério Mourão – 558 visualizações Depoimento do secretário de Administração, Thiago Nunes – Mil visualizações OUTRA EXONERAÇÃO Na semana passada chamou a atenção a exoneração de Agilson Emerson da Silva, do cargo de Diretor de Contabilidade Geral. Agilson também será ouvido pela CPI e sua demissão acabou sendo ligada a esse fato. Em nova oficial, a Prefeitura disse que “a exoneração do contador Agilson Emerson da Silva, que ocupava o cargo de diretor de Contabilidade Geral não possui nenhuma relação com o pedido de sua convocação para prestar esclarecimentos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instaurada para apurar as despesas realizadas no mês de dezembro de 2021 na Secretaria Municipal de Educação (Semed)”. Disse ainda, que “a alteração, assim definida pelo secretário da pasta, é exclusivamente de perfil de gestão e a necessidade constante de renovar a equipe, para que novos trabalhos, com novos olhares, possam ser desenvolvidos. Nesse sentido, o novo ocupante do cargo é também servidor de carreira e contador da Prefeitura”. Reportagem: Jotha Lee Comunicação Sintram Foto: A secretária de Educação, Andréia Dimas, recebeu grande apoio dos professores durante depoimento à CPI (Foto: Diretoria de Comunicação/CMD)

Confira o cronograma desta semana da campanha “Renovação Cadastral”
O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e da Região Centro Oeste (Sintram) está realizando desde o início deste mês a campanha “Renovação Cadastral”. A ação que será realizada nas 36 cidades de atuação do Sintram tem como objetivo atender as determinações da Lei Nº 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados). O recadastramento é obrigatório para todos (as) os (as) filiados (as), e não é necessário levar cópia dos documentos, pois nenhuma documentação fica retida. O (a) associado (a) que não atualizar o seu cadastro pode ter seus benefícios suspensos. Esta semana o Sintram estará nas seguintes cidades: Acesse a ficha de inscrição: https://sintramdiv.org/wp-content/uploads/TESTE-CRYCIA.pdf Confira a documentação necessária: Servidores ativos RG E CPF CARTÃO SUS COMPROVANTE DE ENDEREÇO ÚLTIMO CONTRACHEQUE INFORMAR TELEFONE (RESIDENCIAL/ PROFISSIONAL E CELULAR) E-MAIL Servidores aposentados RG E CPF CARTÃO SUS COMPROVANTE DE ENDEREÇO ÚLTIMO CONTRACHEQUE DATA DA APOSENTADORIA INFORMAR TELEFONE (RESIDENCIAL/ PROFISSIONAL E CELULAR) E-MAIL No caso dos dependentes é necessário levar RG, CPF, Certidão de Nascimento (em caso de crianças que não tenham o RG), Comprovante de endereço, e o Cartão SUS. Reportagem: Pollyanna Martins Comunicação Sintram

CPI da Educação começa interrogatórios e secretária afastada diz que autorização de compras parte da Secretaria de Governo
A CPI da Educação, que investiga um possível superfaturamento de preços em compras de material pedagógico e mobiliário pela Secretaria Municipal de Educação de Divinópolis, começou a ouvir os envolvidos na manhã desta sexta-feira (27). A primeira pessoa ouvida foi a secretária de Educação afastada temporariamente do cargo, Andreia Dimas, que se declarou feliz em ter a oportunidade de dar suas explicações. Com o plenário ocupado por professores da Rede Municipal de Ensino, o depoimento da secretária começou pouco antes das 10h e se prolongou durante toda a manhã e início da tarde, com duração total de 2h28m. A secretária começou respondendo perguntas do vereador Ademir Silva (MDB), responsável pelas denúncias que geraram a CPI. O interrogatório do vereador do MDB durou mais de uma hora. Logo depois, Andreia Dimas começou a responder as perguntas formuladas por Rodrigo Kaboja (PSD), vereador membro da CPI. Entre as questões mais importantes respondidas pela secretária, ela esclareceu que não era sua função analisar a legalidade dos processos licitatórios. Sobre a aquisição do brinquedo Play Ball, adquirido ao preço de R$ 9,9 mil a unidade, a secretária disse que ele tem utilidade pedagógica e que, se preciso fosse, compraria novamente o produto. Sobre o preço, a Secretária afirmou que não era função dela aprovar a compra. A secretária também evitou entrar na polêmica da adesão do município a ata de registro de preços. Disse que os produtos adquiridos foram com aval da Secretaria de Educação e que a legalidade dos processos era analisada pela Procuradoria Geral da Prefeitura e deixou claro que a autorização das compras era expedida pela Secretaria de Governo, da qual é titular a vice-prefeita Janete Aparecida (PSC). Disse ainda que em nenhum momento houve participação do prefeito Gleidson Azevedo (PSC) no processo de compras, porém foi dele a autorização para que a Secretaria atingisse ao limite de 25% de gastos exigidos com a educação. Foi para atingir esse limite que a Secretaria adquiriu o mobiliário e o material pedagógico, alvo de investigação da CPI. Andreia admitiu que os gastos com as compras que estão sendo investigados, foi o maior investimento na educação em mobiliário e material pedagógico dos últimos 20 anos. A secretária afastada disse ainda que todo o material adquirido foi aprovado por ela e que eles eram necessários para as escolas. Andreia disse ainda que recebeu parecer da Procuradoria da Prefeitura afirmando que os preços constantes das atas de registro de preços estavam dentro dos valores de mercado. Questionada porque ela foi a única afastada do cargo, o que não ocorreu com demais secretários envolvidos no processo, Andréia Dimas disse que não saberia explicar isso. A compra feita pela Secretaria de Educação envolveu, também, a Secretaria de Governo (Janete Aparecida), a Secretaria de Administração (Thiago Nunes) e a Procuradoria (Leandro Luiz Mendes). A CPI prosseguiu os interrogatórios na tarde de sexta-feira e ouviu o procurador Sérgio Mourão, que não ofereceu nenhuma informação de relevância aos vereadores. O interrogatório do procurador durou apenas 17 minutos. O último depoente desta sexta-feira foi o secretário de Administração Thiago Nunes. Ele negou que sua pasta seja responsável pelas compras, como afirmou a secretária afastada Andréia Dimas, no seu depoimento ocorrido pela manhã. O secretário sofreu uma forte pressão nas perguntas formuladas pelos vereadores que integram a CPI, porém manteve com firmeza a posição de que o responsável pelas compras é sempre o secretário titular da pasta. O depoimento de Thiago Nunes terminou as 15h30. Reportagem: Jotha Lee Comunicação Sintram

Servidores municipais de Bom Despacho rejeitam propostas de Planos de Cargos, Carreiras apresentadas pela Prefeitura
O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e da Região Centro Oeste (Sintram) realizou nessa quinta-feira, 26, uma Assembleia Geral, com os servidores públicos municipais de Bom Despacho, para apresentar a análise feita pelo Sintram, acerca dos projetos dos Planos de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) apresentados pela Prefeitura. A discussão sobre as propostas começou logo após o prefeito de Bom Despacho, Bertolino da Costa Neto (Avante) apresentar os projetos, no dia 15 de março. Em uma análise preliminar, feita logo após a apresentação dos PCCV’s, a diretoria do Sindicato encontrou diversos pontos divergentes. A Assembleia foi comandada pelo vice-presidente do Sintram, Wellington Silva, e o diretor financeiro do Sindicato, Vantuil Alves, que apresentaram o estudo aprofundado feito pelo Sindicato aos servidores. Na sessão, a diretoria do Sintram mostrou todos os tópicos que devem ser alterados nas propostas, pois trazem prejuízos à categoria. Ao todo foram apresentados 24 pontos divergentes, sendo 12 no PCCV dos profissionais da saúde, e 12 no Plano de Carreira Administrativa e de Apoio Operacional. “Logo após receber as propostas dos Planos de Carreiras a diretoria do Sintram identificou alguns pontos divergentes que ferem o princípio da isonomia. Os estudos dos projetos continuaram, e mais tópicos que trazem prejuízo ao direito do servidor público municipal foram encontrados. A análise do Sintram foi mostrada à categoria. Os servidores concordaram com todos os pontos, e reprovaram mais uma vez as propostas apresentadas pela Prefeitura. A categoria pontuou que não quer que nenhuma alteração seja feita nestes projetos, mas que o Município apresente novas propostas, que estejam dentro da realidade de Bom Despacho, e que contemplem a classe, e não retire os direitos dos servidores”, detalha Wellington. De acordo com o vice-presidente do Sindicato, apesar de ter sido convidada a participar da Assembleia, a Comissão Revisora dos PCCV’s nomeada pelo prefeito não compareceu. Segundo Wellington, o Sintram irá oficiar a Prefeitura, a Câmara e a Comissão sobre a decisão dos servidores. “Como todos sabem, a Assembleia é soberana, e os servidores que definem os rumos da negociação. O Sintram agora vai oficiar a Prefeitura, a Câmara e a Comissão sobre a decisão da categoria. Os servidores rejeitaram as propostas, e esperam que o Município trate o assunto com respeito, visto que um Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos deve ser construído de forma séria, responsável e transparente, e o principal, com diálogo aberto”, conclui. Reportagem: Pollyanna Martins Comunicação Sintram Foto: A presidente do Sintram, Luciana Santos e o vice-presidente Wellington Silva, já se reuniu com o prefeito Bertolino Neto, para discutir esse assunto

Prefeito de São Gonçalo do Pará faz minirreforma administrativa, extingue e cria cargos comissionados e reduz salário de procurador
O prefeito de São Gonçalo do Pará, Oswaldo de Souza Maia (Patriota), realizou uma minirreforma administrativa no primeiro semestre desse ano. Através da Lei 1.716, em vigor desde março, foram criados cinco novos cargos comissionados e extintos outros cinco. Além disso, a lei criou uma vaga para subprocurador e reduziu o salário para o cargo de R$ 3.134,00 para R$ 2.507,20. CARGOS CRIADOS – Coordenador de Receitas, Fiscalização, Arrecadação e Cadastro, cargo de livre nomeação, com salário de R$ 3.919,94. – Chefe de Serviços de Projetos, cargo em comissão, de livre nomeação do prefeito, com salário de R$ 3.138,79. – Assessor de Comunicação, cargo de livre nomeação, com salário de R$ 2.507,20. – Assessor Administrativo, cargo em comissão de livre nomeação, com salário de R$ 2.197,15. – Coordenador do Departamento de Compras, cargo em comissão de livre nomeação pelo prefeito, com salário de R$ 3.919,94. CARGOS EXTINTOS – Chefe de Departamento, Fiscalização, Arrecadação e Cadastro – Chefe de Departamento de Cultura e Turismo – Chefe de Departamento de Saúde, Odontologia Clínica e Laboratorial – Chefe de Departamento de Desenvolvimento Econômico, Agropecuário, Industrial, Prestação de Serviços e Comércio. Reportagem: Jotha Lee Comunicação Sintram

Bom Despacho e Luz regulamentam legislação para contratação temporária de servidores
Os municípios de Bom Despacho e Luz publicaram novas regras para a contratação temporária de servidores. No caso de Bom Despacho, a Câmara Municipal aprovou proposta que alterou a lei 1.427/1994, e aumentou de um para dois anos o prazo de validade das contratações temporárias. A contratação deve ser feita por processo seletivo simplificado e somente poderá ser concretizada para atendimento a convênios, projetos, campanhas ou programas de governo, de caráter transitório. Os vereadores também aprovaram a permissão para a prorrogação dos contratos vigentes, o que deverá ser feito por meio de aditivo, por mais 12 meses. A prorrogação não poderá ser superior a um ano e somente será efetivada em caso de comprovada necessidade do município. LUZ Já na cidade de Luz, onde ainda não havia legislação para regulamentar a contratação temporária, já está em vigor a Lei 2.795, que também prevê contratos temporários com duração de dois anos. A legislação enumera uma lista de situações em que a Prefeitura poderá utilizar a legislação para a contratação temporária, entre elas assistência a situações de calamidade pública e de emergência, combate a surtos endêmicos e pandêmicos e realização de cadastramentos ou recenseamentos. A lei também autoriza a contratação em caso de carência de pessoal em decorrência de afastamentos ou licença de servidores ocupantes de cargos efetivos, quando o serviço público não puder ser desempenhado a contento com o quadro remanescente, ficando a duração do contrato administrativo limitada ao período da licença ou do afastamento. Em caso de o número de servidores efetivos ser insuficiente para a prestação dos serviços públicos essenciais, desde que não haja candidatos aprovados em concurso público aptos à nomeação, a Prefeitura também poderá fazer as contratações temporárias. Também está autorizada a contratação de servidores em caso de carência de pessoal para o desempenho de atividades sazonais, projetos temporários ou emergenciais que não justifiquem a criação de cargo efetivo. De acordo com a legislação luzense, os contratos temporários somente poderão ser feitos através do processo seletivo simplificado, com duração de dois anos e com permissão de renovação por mais dois anos. Reportagem: Jotha Lee Comunicação Sintram

Conselho Regional homenageia enfermeiros servidores públicos municipais de Divinópolis
O Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais homenageou na noite de ontem, 25, enfermeiros e técnicos de enfermagem de Divinópolis, com a medalha de “Destaque da Enfermagem de Minas Gerais”. A homenagem foi concedida aos profissionais que se destacaram neste ano em defesa e no exercício da profissão. Ao todo foram homenageados 27 enfermeiros (as), sendo oito servidores públicos municipais de Divinópolis. O evento foi realizado no auditório da Universidade Federal São João Del Rei – Campus Dona Lindu, e a homenagem foi prestigiada pelo presidente do Coren, Bruno Farias, e concedida pela ex-presidente do Coren/MG e enfermeira fiscal, Carla Prado. Em nome da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e da Região Centro Oeste (Sintram), o vice-presidente Wellington Silva reforçou a grandiosa contribuição que esses profissionais prestam a toda sociedade. “A enfermagem nada mais é do que amor, cuidado e carinho com a vida do próximo. Esses profissionais deixam suas casas, suas famílias para cuidar de nossas vidas, são pessoas corajosas, que nos confortam no momento que estamos precisando de alento. O Sintram, que representa mais de 140 profissionais da enfermagem em Divinópolis, só tem a agradecer ao Conselho pelo reconhecimento a estes profissionais que atuam com tanto amor, nas diversas faces da enfermagem”, ressalta. CONFIRA OS SERVIDORES HOMENAGEADOS Tatiane Rezando Cavalcante Nunes – ENFERMEIRA RESPONSAVÉL TÉCNICA CAPSAD – SERSAM, DO MUNICÍPIO DE DIVINÓPOLIS Renato Henrique de Freitas – TEC. ENFERMAGEM DO SERVIÇO DE SAÚDE MENTAL DO MUNICÍPIO DE DIVINÓPOLIS Renilda Aparecida Severino – TEC. ENFERMAGEM DO SERVIÇO DE SAÚDE MENTAL DO MUNICÍPIO DE DIVINÓPOLIS Cleverson Humberto de Sousa Silva – ENFERMEIRO – SAMU/CISURG e CAPSAD DIVINÓPOLIS Elina Rosa Coelho – ENFERMEIRA: COORDENADORA CAPS-I DIVINÓPOLIS Edilaine Alves dos Santos – AUX. DE ENFERMAGEM CAPS-I DIVINÓPOLIS-MG Andréia Nalzira Dellarett Ferreira – ENFERMEIRA FISCAL DE SAÚDE – VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIVINÓPOLIS Inara Aparecida Faria Tavares – ENFERMEIRA COORDENADORA DO CENTRO DE REFERÊNCIA EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR – CRESST / PREFEITURA MUNICIPAL DE DIVINÓPOLIS. José Braz – ENFERMEIRO NO MUNICÍPIO DE DIVINÓPOLIS

Crescimento médio do número de aposentados do Diviprev é de 10% ao ano
Um levantamento feito pelo Portal do Sintram, com base nos últimos relatórios publicados pelo Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Divinópolis (Diviprev) concluiu que o crescimento do número de segurados cresce, em média, 10% ao ano. Os últimos dados oficiais disponibilizados pelo Instituto mostram que em março desse ano eram pagos benefícios a 1.654 aposentados e 194 pensionistas, totalizando 1.848 inativos. Em janeiro de 2021, o número de inativos era de 1.695. Nos três primeiros meses desse ano foram concedidas 31 novas aposentadorias e três pensões. BASE CADASTRAL Em dezembro do ano passado, o Instituto Brasilis Consultoria, contratado pelo Diviprev para realizar anualmente a avaliação atuarial do Instituto, chegou a algumas conclusões preocupantes. De acordo com o relatório, para cada R$ 100 de obrigações, o Diviprev possui apenas R$ 24,64 de capital. O relatório chama a atenção para as divergências de dados encontradas na base cadastral do Instituto. “Recomenda-se, no intuito de aprimorar e tornar mais próximo da realidade os valores das reservas matemáticas, que se promova a adoção permanente de atualização da base cadastral, evitando-se as divergências de dados e informações constatadas nesse trabalho”, diz o relatório da Brasilis Consultoria. Ainda segundo o relatório, as informações da base cadastral do Diviprev “não corresponderam a efetiva realidade dos fatos em alguns casos (…). Por conta disso, os resultados apresentaram inconsistências e evidências de que a base cadastral está em parte inadequada ou desatualizada, e consequentemente, poderá refletir no resultado atuarial do período tanto favoravelmente quanto desfavoravelmente. Até a competência outubro deste ano [2021], essas divergências geraram um impacto negativo no resultado atuarial do período”, acrescenta a Brasilis Consultoria. Clique aqui e leia a íntegra do relatório atuarial realizado pela Brasilis Consultoria Reportagem: Jotha Lee Comunicação Sintram

Sintram oficia prefeituras de sua base de atuação sobre o reajuste dos salários dos agentes comunitários de saúde, e de combate às endemias
O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e da Região Centro Oeste (Sintram) oficiou as 36 prefeituras que fazem parte da sua base de atuação sobre o reajuste dos salários dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias. No início deste mês, após o Congresso Nacional promulgar a Emenda Constitucional Nº 120/2022, e alterar o art. 198 da Constituição Federal, o vencimento dos agentes comunitários de saúde, e de combate às endemias ficou sob responsabilidade da União, cabendo aos Estados e Municípios estabelecer, além de outras vantagens, incentivos, auxílios, gratificações, e indenizações, para valorizar o trabalho destes profissionais. Com a nova regra, o salário dos agentes não poderá ser inferior a R$ 2.424, e os recursos para o pagamento do vencimento serão enviados pelo Governo Federal, e terão dotação própria e exclusiva. Após a alteração da norma, o Sintram enviou um ofício para as prefeituras de sua base de atuação orientou que os municípios terão que reajustar os salários dos agentes comunitários de saúde, e de combate às endemias a partir de 5 de maio, quando a Emenda Constitucional foi promulgada. A norma determina ainda, que razão dos riscos das funções desempenhadas, os profissionais têm direito a aposentadoria especial, e somado aos seus vencimentos o adicional de insalubridade. “No ofício enviado às prefeituras o Sintram orientou os municípios sobre como deve ser feito o cálculo do adicional de insalubridade, e as demais alterações que passaram a valer desde a promulgação da Emenda. Mais uma vez nós reforçamos o nosso compromisso de acompanhar de perto, e verificar se as prefeituras estão seguindo o que determina a lei, e assim garantir que os agentes comunitários de saúde, e de combate às endemias recebam o que seu por direito”, destaca o vice-presidente do Sintram, Wellington Silva. Reportagem: Pollyanna Martins Comunicação Sintram

Prefeito faz reforma administrativa a conta-gotas e quer criar supersecretaria para ex-assessora da vice-prefeita
Está tramitando na Câmara Municipal o Projeto de Lei 21/2022, que transforma a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) em uma supersecretaria. Atualmente ocupada por Juliana Coelho, assessora na Câmara por quatro anos de Janete Aparecida (PSC) atual vice-prefeito e secretária de governo, a pasta poderá ganhar superpoderes. Depois de fracassar uma reforma administrativa no início desse ano, o prefeito Gleidson Azevedo (PSC) vem fazendo modificações a conta-gotas em diversas secretarias. Entretanto, as alterações previstas para a Semas é uma minirrreforma, que tramita na Câmara desde o dia 4 de abril, quando o projeto foi protocolado no Legislativo. REFORMA FRACASSADA No início de dezembro do ano passado, o prefeito Gleidson Azevedo tentou uma reforma administrativa ampla, através do Projeto de Lei 89/2021. O discurso era de que a proposta extinguiria 82 cargos comissionados. Entretanto, o Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram) se posicionou firmemente contra o Projeto. A extinção dos cargos prevista pela proposta era uma cortina de fumaça para aumentar despesas em outra ponta. Apesar proposta previa a extinção de 82 cargos comissionados, e duas secretarias municipais, mas, por outro lado, aumentava os cargos de confiança no primeiro escalão e criava quatro subsecretarias. O projeto cortava 82 cargos de coordenadores, que pertencem ao GH4, cujo salário é de R$ 1.734,17 mais gratificação de 100%, e aumentava de 35 para 44 os cargos de primeiro escalão, que pertencem ao GH7, cujos salários são de R$ 8.433,11, mais gratificação de 50,5% e, em alguns casos, mais a gratificação por produtividade de 90%. O projeto recebeu 14 emendas na Câmara e, mesmo assim, não havia clima favorável para sua aprovação. Para evitar uma derrota, o prefeito retirou o projeto no dia 22 de fevereiro. REFORMA A CONTA-GOTAS Se não conseguiu passar uma reforma administrativa mais ampla, o prefeito vem fazendo isso a conta gotas. Na Câmara, tramita o Projeto de Lei 38/2022, que cria a Coordenadoria de Cuidado Animal, na Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Outra proposta do prefeito em tramitação é o Projeto de Lei Complementar 02/2022, que aumenta de 10 para 14 os cargos de Agente de Administração no Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Divinópolis (Diviprev). O Executivo já conseguiu emplacar esse ano a aprovação do aumento de 150 para 250 os cargos de agentes educacionais. PROJETO 21/2022 Entretanto, a mudança mais ousada está prevista no Projeto de Lei 21/2022. A proposta muda a nomenclatura da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) para Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, com a sigla SEMDS. A mudança de nomenclatura amplia o alcance da pasta, a transformando numa supersecretaria. Além disso, a proposta muda o grau hierárquico do Plano de Carreira dos Servidores. Passa a ser atribuição da nova pasta a política sobre drogas do município, além dos Direitos Humanos. Passa para responsabilidade da futura Secretaria de Desenvolvimento Social,a Diretoria de Políticas Sobre Drogas e Grupos Especiais e de Proteção Social e Benefícios. Essa diretoria terá uma gerência, quatro coordenadorias (atualmente são três), além da Assessoria de Direitos Humanos, Informações e Interface Administrativa, que será criada com a aprovação do Projeto. Para se ter uma noção da amplitude da nova pasta, as atribuições da nova Secretaria aumentarão de 10 para 24. A atual estrutura da Semas, que será mantida, possui hoje duas diretorias, duas gerências e 10 coordenadorias, que representam 14 cargos de livre nomeação. Na justificativa enviada à Câmara, o prefeito alegou que: “o objetivo dessa Proposição Legislativa é compatibilizar a denominação e estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Assistência Social com o desenho definido nas esferas estadual e federal, passando-se à definição como Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social – SEMDS. (…) visa apenas remanejar as ações afetas às políticas sobre drogas e direitos humanos, retirando-se da Secretaria Municipal de Governo para que passe a compor a estrutura organizacional da ora denominada Secretaria Municipal de Assistência Social – SEMAS”. Reportagem: Jotha Lee Comunicação Sintram Foto: Inauguração da nova sede do Cadastro Único em setembro do ano passado: a Semas é responsável em gerir todo o programa social da cidade (Foto: Diretoria de Comunicação/PMD)

Pagamento de maio dos servidores municipais de Divinópolis sai no dia do aniversário da cidade
A prefeitura de Divinópolis, através de nota oficial, informou que fará o pagamento dos servidores municipais, referente ao mês de maio, no dia 1° de junho, data em que se comemora o aniversário da cidade. A antecipação também será feita para os servidores da Empresa Municipal de Obras Públicas (Emop) e para os aposentados e pensionista do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Divinópolis (Diviprev). Segundo a Prefeitura, a antecipação do pagamento do funcionalismo garante que as comemorações e festividades do aniversário da cidade vai aquecer a economia da cidade, já que serão injetados mais de R$ 20 milhões no mercado local. A prefeitura informou, também, que vai cumprir o Plano de Carreira, Cargos e Salários dos servidores e antecipará o pagamento da primeira parcela do 13º salário. A partir do dia 1º, o servidor interessado deverá preencher requerimento online que estará disponível no site da prefeitura (www.divinopolis.mg.gov.br), no menu “Servidor”. Quem fizer a solicitação entre os dias 1º a 20 de junho receberá o adiantamento do 13° junto com a folha de junho a ser paga até o 5° dia útil do mês de julho. COMEMORAÇÕES As festividades em comemoração aos 110 anos de emancipação político-administrativa do município de Divinópolis foram abertas na manhã desta segunda-feira (23). Centenas de pessoas, dentre elas, autoridades, servidores municipais e convidados estiveram presentes no Centro Administrativo. O prefeito Gleidson Azevedo (PSC), a vice-prefeita e secretária de Governo, Janete Aparecida (PSC) e o presidente da Câmara Municipal, Eduardo Print Júnior (PSDB), hastearam as bandeiras do Brasil, de Minas Gerais e de Divinópolis. O evento teve a participação da Banda de Música da 7ª Região da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), sob a regência do Maestro Tenente Gomes; do maestro Walter Caetano e da servidora da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Priscila Bernardo. Reportagem: Jotha Lee Comunicação Sintram Foto: A cerimônia de abertura das festividades de aniversário da cidade ocorreu na manhã desta segunda-feira (23) no Centro Administrativo (Foto: Diretoria de Comunicação/PMD)

Câmara aprova reajuste no auxílio deslocamento para os agentes comunitários de saúde lotados na zona rural
A Câmara Municipal de Divinópolis aprovou na sessão da última quinta-feira (19) Projeto de Lei de autoria do Executivo, que reajusta em 70,85% o valor do auxílio deslocamento (vale transporte) para os agentes comunitários de saúde que atuam na zona rural. O Projeto de Lei 36/2022 foi protocolado no dia 9 de maio na Câmara e os pareceres das Comissões foram concluídos no dia 19, data da votação. O Projeto, que não constava da pauta, teve sua inclusão aprovada pelo plenário. Com a presença de 16 vereadores, o projeto foi aprovado por 11 votos favoráveis e quatro vereadores não votaram a proposta. A ausência na sessão, segundo o relatório da reunião emitido pela Câmara, foi do vereador Roger Viegas (Republicanos). VEREADORES PRESENTES NA SESSÃO VOTAÇÃO A proposta aprovada pela Câmara eleva o valor do auxílio deslocamento para os agentes dos atuais R$ 376,00 para R$ 642,40, o que representa um reajuste de 70,85%. Além disso, também prevê que “em caso de necessidade de deslocamento em razão de trabalho excepcional e/ou participação em reuniões, capacitações ou treinamentos, cujo custo do deslocamento exija a complementação do valor recebido a título de Auxílio-Deslocamento, o Agente Comunitário de Saúde poderá, excepcionalmente, receber vale-transporte, desde que documentalmente comprovado e previamente autorizado pela autoridade municipal competente.” O auxílio deslocamento para atender as necessidades dos agentes comunitários de saúde lotados na Zona Rural foi instituído em 2015, através da Lei 8.047, sancionada pelo então prefeito Vladimir Azevedo (PSDB). Quase sete anos após sua instituição, essa é a primeira revisão concedida ao seu valor. De acordo com um cálculo feito pelo próprio Executivo, o auxílio no valor de R$ 376,00 é suficiente para seis vales transporte diários. A elevação para R$ 642,40 representará oito vales transporte ao dia. Ao justificar o aumento, o prefeito Gleidson Azevedo (PSC) disse que a medida foi em razão do “aumento do preço dos combustíveis, bem como o deslocamento médio diário para o exercício das atribuições rotineiras do referido cargo, quanto aos ACS destacados para atender à zona rural, correspondendo a trinta e cinco quilômetros”. Os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Controle de Endemias lotados na Diretoria de Vigilância em Saúde e que atuam na zona urbana, já têm direito ao vale-transporte e uma ajuda de custo que foi instituída pela Lei 8.357/2017. Reportagem: Jotha Lee Comunicação Sintram Foto: Prefeitura de Divinópolis

Agentes de Combate a Endemias elegem comissão para reivindicar melhores condições de trabalho em Divinópolis
Agentes de Combate a Endemias (ACE) de Divinópolis se reuniram na última sexta-feira, 20, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e da Região Centro Oeste (Sintram) para eleger uma comissão e juntar forças junto aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e lutar por melhores condições de trabalho. O vice-presidente do Sintram, Wellington Silva, e o advogado do Sindicato, Everaldo Ribeiro. Foram eleitos para compor a comissão os agentes de combate a endemias: Anderson Alves Morais, Jean Flavio dos Santos, Leonardo da Silva Dutra, Meire Guimarães Faria de Sousa e Sebastião Candido da Silva. Durante o encontro foram debatidos os temas: pagamento da insalubridade e do piso nacional, e os profissionais apontaram para a diretoria do Sintram diversos problemas que enfrentam atualmente com o Executivo Municipal. A comissão eleita irá junto com a comissão dos agentes de saúde levar as demandas e tentar negociar com a atual gestão. Além dos assuntos discutidos, o vice-presidente do Sintram reforçou o compromisso do Sindicato com a categoria, e informou que no dia 17 de maio, o Sintram oficiou a Prefeitura de Divinópolis sobre o reajuste dos pagamentos dos ACS e ACE conforme a Emenda Constitucional Nº 120 de 5 maio de 2022, que os vencimentos dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate a endemias não seja inferior a dois salários mínimos. “Com a nova regra, o pagamento dos ACE e dos ACS ficou sob responsabilidade da União. Divinópolis vai receber mais de R$ 2,5 milhões para o pagamento do piso da classe, e o Sintram já cobrou da Prefeitura as devidas adequações para que a categoria receba o reajuste de forma retroativa, como determinou a Emenda Constitucional. O Sindicato fez os devidos esclarecimentos aos agentes, e reforçou o seu compromisso com a categoria, que está reivindicando também melhores condições de trabalho, e isso e obrigação do Município, então nós vamos lutar junto à classe para que eles tenham a devida valorização”, reforça Wellington. Reportagem: Pollyanna Martins Comunicação Sintram Foto: A reunião dos Agentes aconteceu no auditório do Sintram

Prefeitura de Divinópolis nomeia 27 aprovados no concurso público realizado ainda na gestão Galileu Machado
Através de dois decretos publicados na edição desta segunda-feira (23) do Diário Oficial dos Municípios, o prefeito Gleidson Azevedo (PSC) nomeou 27 candidatos aprovados no concurso público realizado em 2018, ainda na gestão do então prefeito Galileu Machado (MDB). Além de enfermeiros e técnicos, foram nomeados médicos para as seguintes especialidades: ortopedista, dermatologista, endocrinologista, angiologista, psicólogo, entre outras. As nomeações são para o estágio probatório de 90 dias e, ao final do período, os candidatos tornam-se servidores estáveis. A posse deve ocorrer no dia 23 de junho. Veja a relação dos candidatos nomeados PSICÓLOGO Thaís Carolina da Silva Maciel ENFERMEIRO – PSF Seidiane Aparecida Fernandes Suelen de Souza Fernandes Ariana Oliveira Silva Persival Filho Dias de castro Edivânia Andrade Teixeira Juliana Ferreira da Silva Luiza Ferreira Cantão dos Santos Suelainne Silva Soares Flavio Emídio das Chagas Santos Ana Paula Pereira Carlota TÉCNICO DE ENFERMAGEM – PSF Janaina Aparecida Ferreira Amanda Padilha de Almeida Tatiana Karol de Oliveira Ribeiro Marli Maria Campos Élida Batista Alves Vinícios Junior de Oliveira Araújo Isabel Aparecida Gomes Raquel Silva de Menezes Débora Silvânio de Souza Evanice Imaculada Campos Mano Edmilson José da Silva Noelli Lamounier Rezende Veiga 77° FISIOTERAPEUTA Janne Torres Lima Bianca Maria Alves Ribeiro TÉCNICO DE ENFERMAGEM – PSF Simone Felisbela Nicolau Clique aqui e veja outros nomeados SINTRAM O concurso público realizado na gestão de Galileu Machado foi fruto de uma dura batalha do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram) e foi parte da pauta da campanha salarial dos servidores em 2017. Embora o certame tenha sido realizado em 2018, a homologação sofreu atrasos em razão de uma Ação Civil Pública impetrada pelo Ministério Público, em 2019, que alegou ilegalidades na realização do concurso. Entretanto, em fevereiro de 2019, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) autorizou a Prefeitura de Divinópolis a dar continuidade ao processo de homologação. Em janeiro de 2019, liderados pelo Sintram, candidatos aprovados no concurso realizaram manifestações em frente ao Centro Administrativo pedindo que as nomeações fossem efetivadas. O vice-presidente do Sintram, Wellington Silva, presente nas manifestações de 2019, diz que as nomeações que acabam de ser feitas pelo Executivo são importantes, mas entende que deveria haver um maior número de candidatos nomeados. “Nós lutamos muito pela realização do concurso, por sua homologação e desde 2019 estamos pedindo essas nomeações. O número de nomeados ainda é muito tímido, diante do excesso de contratações que a Prefeitura vem fazendo nesses últimos dois anos. Na semana passada, vimos que a receita com as contribuições previdenciárias da Prefeitura são insuficientes para cobrir as despesas do Diviprev. E as nomeações são o único caminho para melhorar a receita do Instituto. Isso é de muita importância para a saúde do Diviprev. O governo municipal precisa nomear mais e contratar menos”, observa Wellington Silva. Reportagem: Jotha Lee Comunicação Sintram Foto: Em 2019, o vice-presidente do Sintram, Wellington Silva, ao lado de outros diretores do sindicato, comandou manifestação em frente ao Centro Administrativo pela homologação do concurso (Foto: Acervo/Sintram)

Instituto de Previdência dos servidores municipais de Bom Despacho completa 17 anos
O Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Bom Despacho (BDPrev) reuniu a categoria nesta quarta-feira (18) para comemorar os 17 anos de sua criação. Criado no dia 18 de maio de 2005 pela Lei Complementar 01, o BDprev é um uma autarquia municipal, com personalidade jurídica própria e autônoma. Seu objetivo é gerir e administrar a Previdência Própria dos Servidores Municipais de Bom Despacho, abrangendo apenas os servidores titulares de cargos efetivos e os estabilizados pelo art. 19 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT): “Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da promulgação da Constituição, há pelo menos cinco anos continuados, e que não tenham sido admitidos na forma regulada no art. 37 da Constituição, são considerados estáveis no serviço público”. O encontro comemorativo serviu para apresentar aos servidores a dinâmica de funcionamento da Previdência Municipal da Prefeitura de Bom Despacho. A presidente do BDprev, Clarete Teixeira, membros dos Conselhos Administrativo e Fiscal e representantes de instituições que prestam serviços de consultoria ao Instituto, fizeram uma apresentação de como funciona o seu trabalho. “Eu queria agradecer a presença de todos os meus colegas de trabalho. Há muito tempo que tive essa ideia de trazer o BDprev para o servidor. Isto é conhecimento. Os servidores devem conhecer de perto o trabalho do instituto que cuida do seu futuro”, afirmou Clarete Teixeira. O prefeito de Bom Despacho, Bertolino da Costa Neto (Avante), que também participou da solenidade, afirmou que é preciso conhecer a realidade do Instituto: “Nós sabemos a importância do BDprev na vida dos servidores. Nós vivemos um momento muito delicado do sistema previdenciário do Brasil e do mundo, de tal maneira que é preciso que haja um amplo conhecimento da realidade de cada instituto para que nós possamos tomar as medidas necessárias para termos uma previdência saudável que possa garantir aos servidores a tranquilidade necessária para se aposentar no tempo certo e para continuar recebendo aquilo que lhe é de direito”, destacou o prefeito Doutor Bertolino. LONGE DA TRANSPARÊNCIA O discurso do prefeito Bertolino Neto está muito distante da realidade do BDprev. O Instituto descumpre a maioria das regras de transparência. Seu site na internet é incompleto, não há informações claras sobre gastos e omite completamente a eventual reserva financeira do Instituto. Os poucos relatórios de receita e despesa disponíveis são incompreensíveis para leigos, impossibilitando ao servidor ter uma visão exata da movimentação financeira da autarquia. No Portal de Investimentos não consta nenhum relatório sobre as aplicações financeiras do BDprev, como também não há a relação de empresas credenciadas. O BDprev também não fornece informações sobre o número de aposentados e pensionistas e não há relatórios de execução das despesas. SINTRAM O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), Wellington Silva, e o diretor financeiro do Sindicato, Vantuil Alves participaram da comemoração. Wellington criticou a conduta do Instituto, que além de não ter transparência em seus dados, impõe dificuldades no relacionamento com o Sintram. “Nós temos recebido solicitações recorrentes dos servidores para atuar junto ao BDprev, mas o Instituto é quase inacessível. A falta de transparência, pelo que sabemos, é antiga, não há a menor boa vontade de prestar esclarecimentos que de fato interessam aos servidores. Nós estivemos no evento, porque soubemos através de um servidor. Não houve convite por parte do Instituto para que o Sintram participasse da apresentação, e nós esperamos uma prestação de contas, porém foi apenas uma mostra de como funciona o Instituto. Diante da falta de transparência e de clareza das informações, o Sindicato vai oficiar o BDprev pedindo mais informações acerca dos assuntos que interessam os servidores públicos municipais”, afirmou o vice-presidente. Reportagem: Jotha Lee Comunicação Sintram Foto: Servidores Municipais de Bom Despacho participam de solenidade pelo aniversário da Previdência Municipal (Crédito: Ascom/BD)

Prefeitura de Divinópolis acusa imprensa de divulgar notícias falsas sobre investigação na Secretaria de Educação
Em nota oficial publicada no final da tarde desta quarta-feira (18), a Prefeitura de Divinópolis acusou parte da imprensa da cidade de divulgar notícias falsas sobre a CPI da Educação, que apura provável superfaturamento de preços na aquisição de mobiliário e material recreativo e pedagógico para a Secretaria Municipal de Educação (Semed). A Prefeitura contesta, principalmente, a afirmação em manchetes de que esse é o maior escândalo de corrupção no governo municipal. NOTA OFICIAL Veja na íntegra anota oficial da Prefeitura “A Prefeitura de Divinópolis esclarece que o objetivo das investigações da CPI NÃO é apurar o maior escândalo de corrupção da história de Divinópolis, o objetivo definido pela Câmara Municipal de Vereadores de Divinópolis é a apurar como fato determinado, as despesas realizadas no mês de dezembro de 2021 na Secretaria Municipal de Educação (Semed), especificamente os processos de adesão a Atas de Registro de Preços nº 225/2021, 203/2021, 222/2021, 202/2021, 228/2021, 227/2021. Assim, considerando que os membros da CPI receberam a documentação relativa aos processos licitatórios de adesão às atas ontem (18/05), seguramente, a última coisa que revela possível obter é o pronunciamento conclusivo pela CPI, pois este dependerá do confronto entre fatos, documentos e acusação. Como já divulgado, o prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo, assim como o ex-vereador pelo PSDB, Renato Ferreira, também entregou os processos licitatórios de adesões a atas de registro de preços relativos à Semed, que são objeto da “CPI da Educação”, ao Ministério Público e, ambas foram arquivadas, pois, não continham nenhum indício relevante de irregularidade, o que não trouxe amparo fático para se instaurar um procedimento investigatório. De modo semelhante, no dia 12 de maio, o Prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo, levou pessoalmente à Polícia Federal em Divinópolis, mídia de DVD contendo todos os processos licitatórios indicados na CPI, acompanhado de petição na qual constava o seguinte: “Informa que a Administração está à disposição para colaborar com toda a investigação, da forma que a Autoridade Policial Federal entender pertinente”. Por fim, em relação à veiculação de notícia de o recurso utilizado em aquisições feitas pela Semed, que são objeto da CPI, é de origem do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), mais uma vez, trata-se informação dissimulada e sem nenhum compromisso com a verdade, pois estes recursos foram utilizados integralmente com folha de pagamento e sua prestação de contas aprovadas pelo respectivo Conselho, competente para analisar a aplicabilidade dos recursos e emissão de parecer ao fim do exercício. Todos os recursos empregados nas compras de mobiliários e materiais pedagógicos são próprios do Município, categorizado na fonte 101, que compõem a meta constitucional de 25% de investimento na educação. Mais uma vez, a Prefeitura de Divinópolis, deixa claro que a transparência e lisura será mantida durante todo o processo de investigação”. Reportagem: Jotha Lee Comunicação Sintram Foto: A CPI da Educação começa a ouvir os envolvidos na semana que vem (Crédito:CMD)

Despesas do Diviprev continuam acima da arrecadação e Instituto utiliza recursos da carteira para cobrir diferença
A relação receita/despesa do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Divinópolis (Diviprev) iniciou 2022 da mesma forma que terminou 2021. Conforme reportagem publicada no mês passado pelo Portal do Sintram, o Instituto fechou 2021 com uma receita de R$ 80.647.988,16, enquanto a despesa atingiu a R$ 102.844.693,29, uma desconfortável diferença negativa de R$ 22.196.705,13. Embora os números entre receita e despesa sejam negativos, o superintendente do Diviprev, Agnaldo Ferreira Lage, contestou a reportagem, argumentando que a matéria não computou os rendimentos da carteira de investimentos do Instituto. Nos três primeiros meses de 2022, conforme mostra a prestação de contas do Diviprev apresentada no início desse mês em audiência pública na Câmara Municipal, o Instituto manteve a receita muito abaixo da despesa. De acordo com o Instituto, a arrecadação no primeiro trimestre do ano gerou uma receita geral de R$ 19.183.207,71, enquanto a despesa atingiu a R$ 26.615.195,47, uma diferença negativa de R$ 7.431.987,76. Questionado pelo vereador Ademir Silva (MDB) durante a audiência pública sobre o resultado negativo apurado no ano passado, o superintendente do Diviprev disse que o Instituto utiliza os rendimentos de sua carteira de investimentos para cobrir a diferença. “Pelo que eu entendi da matéria [publicada pelo Sintram], o que o Diviprev arrecada com a verba patronal [contribuição] não consegue pagar os aposentados. Só ela”, pontuou Ademir Silva. “Só ela, não. Daí a importância de a gente ter uma carteira de investimentos sólida para poder complementar. A gente tem R$ 506 milhões não é atoa. É através dessa rentabilidade que a gente consegue cumprir com nossas obrigações. Então a gente fechou de forma positiva nossa carteira”, respondeu Agnaldo Ferreira Lage. (Os R$ 506 milhões citados pelo superintendente correspondem ao saldo de dezembro de 2021) O superintende disse ainda que essa medida justifica os fundos de investimento do Instituto. “Até mesmo porque se eu não usar essa fatia, essa rentabilidade que vem dos fundos de investimento, não haveria necessidade de eu ter um patrimônio tão elevado. Bastaria a Prefeitura fazer a transferência de valores e eu transferir para os aposentados e pensionistas”, declarou. DEFICIT ATUARIAL O Diviprev tem um déficit atuarial de R$ 1,3 bilhão, estimado na última avaliação feita no ano passado. A exemplo de todo regime de previdência, o Instituto obrigatoriamente deve ter reservas que garantam sua estabilidade atuarial. As reservas financeiras do Diviprev, a chamada “carteira de investimentos”, fechou o primeiro trimestre em R$ 516 milhões. São essas reservas que vão garantir a estabilidade atuarial do Diviprev, portanto seus rendimentos têm como objetivo aumentar esse patrimônio para atingir o montante necessário para cobrir o déficit técnico atual. Pela lógica, o Instituto deveria gastar no máximo o que arrecada e isso não está acontecendo há alguns anos, o que vem aumentando de forma temerária o débito atuarial, que pulou de R$ 900 milhões no final de 2019 para R$ 1,3 bilhão nen 2021. Reportagem: Jotha Lee Comunicação Sintram

Sintram inicia “Campanha do Agasalho”
O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e da Região Centro Oeste (Sintram) iniciou nessa quinta-feira, 19, mais uma “Campanha do Agasalho”. A ação tem como objetivo arrecadar cobertores, roupas de frio e sapatos em bom estado de uso, para serem doados para famílias carentes, e pessoas em situação de rua. A campanha chama os servidores públicos municipais e a população para que exerçam a caridade e o amor ao próximo. Os interessados podem deixar os agasalhos na sede do Sintram, que fica na Avenida Getúlio Vargas, Nº 21, Centro – Divinópolis, das 8h às 17h. O vice-presidente do Sindicato, Wellington Silva reforça que em anos anteriores a campanha foi um sucesso graças a solidariedade dos servidores municipais e da população, que se uniu em prol da causa. Wellington reforça o convite para que juntos mais uma vez, Sintram, servidores e população possam aquecer neste frio aqueles que precisam. “Nós temos tanta coisa em casa que não usamos, deixamos de lado, então vamos sair do comodismo e vamos aquecer, vamos doar, para ajudar aqueles que estão necessitados hoje. Quando você doa um cobertor, um agasalho, um sapato, você não está apenas doando um objeto, você está doando amor. E, mais uma vez nós convocamos os servidores para este ato de amor ao próximo, responsabilidade social, e de empatia”, conclui. Reportagem: Pollyanna Martins Comunicação Sintram Foto: A Campanha do Agasalho anual realizada pelo Sintram já beneficiou diversas entidades (Foto: Acervo Sintram)

Prefeito Gleidson Azevedo quer endurecer ainda mais as regras para aposentadoria dos servidores municipais de Divinópolis
Já está em análise pelos Conselhos Administrativo e Fiscal do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Divinópolis (Diviprev) uma nova proposta de reforma na previdência dos servidores municipais. Nos últimos três anos, o Executivo Municipal já promoveu duas reformas no Diviprev. Em dezembro de 2020, o então prefeito Galileu Machado (MDB) sancionou a Lei Complementar 208/2020, que entre outras medidas, elevou a alíquota de contribuição dos servidores de 11% para 14%. Mesmo antes da aprovação da Lei 208, o recolhimento da alíquota de 14% já vinha sendo feito pelo governo de Galileu Machado. No período de março a dezembro de 2020, embora não houvesse previsão legal, o Diviprev recolheu a alíquota de 14% na contribuição previdenciária dos servidores. Só em dezembro de 2020, nove meses após o início do recolhimento de 14%, a Lei Complementar 208 foi sancionada. Com a sanção da lei, o recolhimento ilegal da alíquota de 14% no período de março a dezembro de 2020 foi legalizado, já que os efeitos da legislação foram retroativos. Em 2021, já na administração de Gleidson Azevedo (PSC), foi feita uma nova reforma no Diviprev. Em setembro o prefeito sancionou a Lei Complementar 213/2021, que endureceu ainda mais as regras para as futuras aposentadorias. Agora, o prefeito Gleidson Azevedo quer promover mais uma reforma no Instituto, a terceira em menos de três anos. O prefeito encaminhou um anteprojeto de reforma aos Conselhos Administrativo e Fiscal do Diviprev em setembro do ano passado, para que a proposta fosse analisada e aprovada pelos conselheiros, tornando-se então apta para ser enviada à Câmara na forma de Projeto de Lei Complementar. NOVA REFORMA A proposta de nova reforma do Diviprev que está sendo analisada pelos Conselhos Fiscal e Administrativo do Instituto desde o ano passado, já está elaborada na forma de um Anteprojeto de Lei Complementar e altera praticamente toda a legislação atual, que vigora através da Lei Complementar 126/2006, que já passou por 10 alterações desde sua publicação em 26 de dezembro de 2006, sendo a última em setembro do ano passado. Entre as mudanças mais significativas na proposta da nova reforma que o prefeito Gleidson Azevedo pretende enviar à Câmara, está o aumento da idade de 60 para 62 anos para a aposentadoria voluntária das mulheres. Para os homens, a proposta prevê a manutenção de aposentadoria voluntária aos 65 anos. Outra mudança está na aposentadoria compulsória, que sobe de 70 para 75 anos, além de aumentar de 15 para 25 anos o tempo de contribuição para a aposentadoria voluntária. Outra alteração prevista está no pagamento dos benefícios da aposentadoria por invalidez. A Lei atual permite o pagamento de benefícios proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrentes de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável. A nova reforma pretendida pelo atual prefeito muda essa regra e valerá somente em casos de acidente de trabalho, doença profissional ou doença do trabalho. Estas são apenas algumas mudanças previstas no anteprojeto que está em análise nos Conselhos do Diviprev. A proposta na íntegra prevê a alteração de todas as regras em vigor. Se o projeto chegar à Câmara, será a maior reestruturação da legislação do Diviprev. Embora ainda não se tenha uma minuciosa análise das novas regras contidas na proposta, sabe-se que haverá um endurecimento ainda maior para que o servidor possa conquistar seu direito à aposentadoria. LOTES O ex-presidente do Conselho Administrativo do Diviprev, Darly Salvador de Sousa, afirma que se a reforma proposta por Gleidson Azevedo for aprovada, haverá um grande prejuízo para os servidores municipais. Salvador revelou que desde o ano passado os Conselhos estão sendo pressionados para votar o anteprojeto da nova reforma, porém foi exigida uma contrapartida do Executivo com o objetivo de reduzir o déficit atuarial do Diviprev, hoje calculado em R$ 1,3 bilhão. “Para que a proposta de reforma do prefeito fosse colocada em votação nos Conselhos, foi feita uma proposta para que o Executivo repassasse ao Diviprev alguns imóveis pertencentes ao município para cobrir o déficit atuarial. Uma vez que o Executivo é o maior beneficiado com essa [nova] reforma, o prefeito disse em reunião com todos os conselheiros que faria um estudo sobre a viabilidade”, disse Darly. Segundo o ex-conselheiro, que atuou até abril desse ano, houve a alegação de que o município não possuía imóveis de grande valor venal para entregar ao Diviprev. Entretanto, apesar da alegação de que a Prefeitura não possui lotes com valores adequados para repassar ao Diviprev, está aberto o processo licitatório 140/2022 (maior oferta) para a venda de 82 lotes pertencentes ao município. O leilão está previsto para o dia 10 de junho e leva quem oferecer o maior preço. Os valores iniciais dos lotes a serem leiloados variam de R$ 29 mil a R$ 4,7 milhões. Se todos os imóveis forem vendidos pelos preços mínimos previstos pelo edital a Prefeitura vai arrecadar mais de R$ 12,5 milhões. Entre os imóveis colocados à venda estão um lote de terreno com área de 3.192,80 metros quadrados situado na Rua Rio Abaixo, Bairro Santa Clara, no valor inicial de R$ 4,7 milhões, e um lote com área de 338,40 m² situado na Avenida Governador Magalhães Pinto, Bairro Niterói, no valor inicial de 512 mil Clique aqui e veja os 82 imóveis colocados à venda e o valor inicial de cada um Diante desse leilão de imóveis pertencentes ao município, Darly Salvador conclui que a Prefeitura tem como oferecer lotes para amortização do déficit atuarial do Diviprev. Darly disse ainda que o município possui alguns imóveis que não estão cadastrados como lotes da Prefeitura. “Esses terrenos foram doados a instituições que não cumpriram a lei para regularizar a doação e agora esses imóveis estão voltando para a Prefeitura”, explicou Darly. Embora tenha sido feito esse acordo para a votação do anteprojeto da nova reforma pelos Conselhos, Darly Salvador faz um alerta. “A reforma não pode ser votada pelos Conselhos do Diviprev sem o conhecimento aqui da instituição que representa os servidores [Sintram] e sem a participação dos

Presidente do Sintram reúne diretoria e oficializa afastamento para disputar vaga na Assembleia Legislativa
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), Luciana Santos, reuniu seus companheiros de diretoria na manhã desta terça-feira (17) para comunicar oficialmente que está se desligando do Sindicato a partir do dia 3 de junho. Luciana se afasta temporariamente do Sintram para se desincompatibilizar do cargo, uma vez que nas eleições de outubro vai disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) pelo PSD. Participaram da reunião com a presidente, o vice-presidente Wellington Silva e o diretor financeiro Vantuil Alves, além do representantes do Conselho Fiscal Lucilândia Monteiro (presidente), Helder Fernandes, Marineusa Martins e Rômulo Resende. Durante a reunião, Luciana Santos agradeceu aos companheiros de diretoria pela parceria que durou de janeiro de 2019 até agora. “O trabalho com a atual diretoria foi muito prazeroso, muito embora tenhamos passado por dificuldades imensas impostas pelo período atípico que vivemos diante da pandemia e ainda com o agravante de uma crise econômica que o governo federal ainda não conseguiu controlar. Mas, com muita determinação, responsabilidade e coragem conseguimos superar muitos desafios”, declarou a presidente. Luciana Santos lembrou que o trabalho com a atual diretoria, embora com redução de receita, mostra que a gestão do Sindicato continuará em boas mãos. “Com essa diretoria, construímos um legado muito importante para os quase 10 mil servidores municipais que representamos. Vamos deixar uma sede totalmente renovada, planos de carreira de diversas cidades já foram concluídos e outros estão bem encaminhados, fizemos uma importante expansão no nosso cartão de compras, aumentamos os serviços oferecidos aos nossos associados e conseguimos garantir direitos que estavam ameaçados. Na maioria de nossas cidades os salários não sofreram perdas e boa parte das Prefeituras, esse ano, concedeu, inclusive, ganho real nos salários. O Sintram continuará em boas mãos sob o comando do companheiro Wellington Silva, que certamente terá ajuda de todos os diretores, para que o sindicato continue seguindo o seu ideal de defender os servidores municipais da região”, declarou a presidente. VIDA SINDICAL Servidora pública há 25 anos, Luciana Santos está na atividade sindical desde 2012, quando foi eleita Secretária Geral, na chapa então liderada pelo professor João Madeira. Em 2015, foi eleita para seu primeiro mandato como presidente do Sintram para o triênio 2016/2018. Sua reeleição para o atual mandato mostrou sua força junto aos servidores. Luciana Santos foi reeleita para seu segundo mandato obtendo a expressiva marca de 64,37% dos votos válidos. Dos 2.145 votos válidos apurados no pleito, Luciana Santos ficou com 1.301, contra 720 da chapa adversária. No ano passado Luciana Santos foi eleita presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores de Minas Gerais (NCST). A entidade, primeira Central com sede em Brasília, é composta por cinco Confederações, 82 federações, 1.078 sindicatos e cerca de 10 milhões de trabalhadores em todo país. Ainda no ano passado, Luciana Santos foi eleita para um dos mais importantes cargos da Confederação Latino-Americana e Caribenha de Trabalhadores do Estado (Clate), passando a comandar a Secretaria de Assuntos dos Trabalhadores Migrantes, cujo objetivo é cuidar dos destinos de trabalhadores em migração na América do Sul. Ocupa, ainda, o cargo de Diretora Financeira na atual gestão a Federação de Serviços de Minas Gerais – Feserv-MG. CANDIDATA Luciana Santos se afasta temporariamente do Sintram para disputar sua primeira eleição a um cargo público, mas diz que sempre será militante do movimento sindical. “Nunca deixarei a bandeira do sindicalismo e sua luta tão importante para os trabalhadores brasileiros. Há momentos em nossas vidas que pedem decisões difíceis. Para mim foi difícil aceitar o convite para disputar a eleição de outubro. Difícil deixar o Sintram, que tem sido minha segunda casa nos últimos 10 anos. Difícil deixar a luta em favor dos servidores municipais, uma das classes mais representativas desse país, responsável pelo funcionamento da máquina pública, quase sempre desvalorizados, perdendo direitos em um profundo desrespeito para quem garante o bom funcionamento dos governos, seja municipal, estadual ou federal”, afirma a presidente. Segundo Luciana, ao aceitar o convite para disputar uma cadeira na ALMG, fez muitas ponderações e concluiu que poderá contribuir de forma mais ampla para sua cidade e região. “Embora tenha sido difícil a decisão, deixo o Sintram em mãos de gente responsável e competente. Entendo que nossa região precisa de novas lideranças políticas, que não tenham os vícios da política profissional, não carregue os vícios da velha política do toma-lá-dá-cá e que tenha como meta honrar o cargo, honrar seus eleitores e trabalhar com honestidade. Sei que como deputada, poderei contribuir muito mais para Divinópolis e para as mais de 30 cidades onde trabalhei nos últimos anos como presidente do Sintram. Continuarei firme na defesa dos direitos trabalhistas, sem abandonar as demais carências de nossas cidades, que precisam de boa saúde, boa educação, transporte de qualidade e fiscalização permanente na aplicação dos recursos públicos”, declarou. Luciana Santos concluiu fazendo um agradecimento a todos que contribuíram com o seu trabalho como presidente do Sintram. “Quero agradecer a todos os companheiros da atual diretoria, como também estender essa gratidão aos companheiros da gestão anterior, que foram de importância fundamental para tornar o Sintram essa entidade robusta e respeitada. Também meu agradecimento a todos os nossos colaboradores pela dedicação em todos esses anos e, muito especialmente, meu agradecimento a todos os servidores que representamos, lembrando que eles são a nossa meta, o nosso objetivo e que continuem contando com o meu trabalho. Peço a Deus que ilumine essa minha nova empreitada, mantendo o meu senso de justiça, de união e de respeito à nossa gente, às nossas cidades, ao nosso Estado e ao Brasil”, concluiu. A presidente do Sintram, que retornará ao cargo após as eleições, disse ainda que teve peso importante na sua decisão de entrar na disputa eleitoral o pedido feito por um grupo de 50 servidores. Após uma reunião, o grupo formalizou o pedido a Luciana Santos e declarou apoio à sua candidatura. O vice-presidente, Wellington Silva, que assumirá a presidência a partir de junho, declarou que trabalhará incansavelmente para dar sequência à