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Mais um secretário deixa a administração e prefeito Gleidson Azevedo renova primeiro escalão a conta-gotas

O prefeito Gleidson  Azevedo (Novo) vai renovando a conta-gotas seu primeiro escalão, com mudanças no secretariado que afetam pastas importantes. Numa conversa informal com a reportagem do Portal do Sintram no ano passado, o prefeito disse que faria poucas mudanças na equipe de governo. De fato, considerando os nomes que foram substituídos até agora, a maioria das mudanças ocorreu no segundo escalão. Já no primeiro escalão, a administração começou o segundo mandato com apenas uma mudança no secretariado em relação ao final do mandato anterior. Agora já são quatro. Nesta segunda-feira (10) a Prefeitura confirmou a saída de Gustavo Mendes Martins, secretário municipal de Serviços Urbanos. Nomeado no início do primeiro mandato, Mendes deixa o cargo para “buscar novos desafios profissionais”, segundo nota oficial divulgada pela Prefeitura. Diz ainda que “os decretos de exoneração e nomeação do novo secretário da Semsur serão publicados no final da semana, com a transição da pasta ocorrendo ao longo dos próximos dias”. A nota da Prefeitura é contraditória e tenta camuflar que Gustavo Mendes foi, na verdade, exonerado do cargo. Servidor de carreira desde 2011, ele foi aprovado em concurso público para o cargo de agente de administração. Ocupou outros cargos comissionados e em janeiro de 2021 foi nomeado para secretário de Serviços Urbanos de Gleidson Azevedo. Quando a Prefeitura diz que ele vai buscar “novos desafios profissionais”,  isso terá que ser feito dentro do próprio serviço público municipal, onde é efetivo. Com a exoneração, Gustavo Mendes retorna ao seu cargo de origem, com salário médio de R$ 2,8 mil, sem os benefícios. Como secretário, seu último salário bruto foi de R$ 15.816,78. Na semana passada quem também deixou o cargo foi Luiz Ângelo Gonçalves, que no dia 31 de janeiro anunciou sua saída da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Semde) através de comunicado em rede social, quando disse ter sido uma “decisão pessoal”. Entretanto, Ângelo foi exonerado pelo prefeito e chamou a atenção que não houve nenhuma manifestação da Prefeitura após sua saída. Imediatamente foi nomeado para a vaga Igor Silva Rabelo, que tem boa relação com o empresariado, já que ocupa a presidência da Acid Jovem. O QUE MUDOU ATÉ AGORA – Secretaria Municipal de Cultura (Semc) – Saiu Diniz Borges Filho para dar lugar a Mardey Sousa Russo, que antes ocupava a gerência de Projetos na mesma pasta. Diniz foi levado para a Gerência de Turismo, na Semde. – Secretaria Municipal de Agronegócio (Semag) – Recém nomeado para o cargo Albênio Morais Caldas ocupa uma pasta que desde o ano passado era comandada interinamente por Gustavo Mendes Martins, que acaba de ser exonerado na Semsur. – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Semde) – Luiz Ângelo foi substituído por Igor Rabelo. – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Cuidado Animal (Semac) – Recém nomeado o advogado Danilo Teixeira de Morais, que ocupa a mais nova pasta da atual gestão. Nesta terça-feira (11) o prefeito também nomeou Dalva Marilia Ávila Melo, para a Coordenadoria de Regularização Fundiária, Melhorias Habitacionais e Desenvolvimento, na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semds).  Dalva engrossa os recém contratados para cargos comissionados que não integram o quadro efetivo da Prefeitura. O prefeito Gleidson Azevedo já ocupou 179 cargos comissionados, sendo 96 destinados a contratados que não fazem parte do quadro efetivo, o que representa 53,63% das vagas preenchidas. Já os servidores concursados são 83 em cargos de confiança, 46,37%. Reportagem: Jotha LeeSintram Comunicação

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Prefeito de Pequi concede aumento salarial de 38% para secretários e vereadores terão reajuste de 45,5%

Para os servidores municipais, Prefeito concede apenas a revisão de 4,77% Com uma população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 4.258 moradores, o município de Pequi está entre as cidades mineiras nas quais os poderes públicos não oferecem transparência para seus cidadãos. Os portais da Câmara Municipal e da Prefeitura são meramente ilustrativos e não dispõem de informações relevantes e obrigatórias, como por exemplo, salários dos servidores e dos agentes políticos. Assim, a população não pode acompanhar quanto o município gasta para bancar os seus políticos. A Câmara Municipal não possui nem mesmo um portal e nem está nas redes sociais. Quanto ganha um vereador da cidade de Pequi? Para uma cidade com um orçamento anual que não chega a R$ 60 milhões, é fundamental que a população acompanhe esse tipo de gasto, mas não há vontade política para ações transparentes. O Portal do Sintram apurou que o salário médio dos vereadores fechou 2024 em R$ 4.168,93. Já para esse ano, com validade a partir de 1º de janeiro, essa situação vai mudar. A Câmara Municipal de Pequi reúne-se na quinta-feira (13) e deverá votar três projetos de aumentos salários. Para os vereadores, será votado o reajuste de 45,5%. O generoso aumento consta do Projeto de Lei 009/2025, assinado por Sávio de Castro (Cidadania), reeleito para seu terceiro mandato com 187 votos; Elizete Alves (MDB), eleita com 169 votos; e por Zé Joaquim Morais (MDB), vereador mais votado em 2024 com 235 votos. São eles que assinam o Projeto que dá o generoso aumento para os nove vereadoers que compõem o Legislativo Municipal.   Com o aumento, o salário dos vereadores de Pequi pula de R$ 4.168,93 para R$ 6.065,70. O novo valor será retroativo a 1º de janeiro. Os vereadores ainda têm direito ao 13º salário e dois recessos anuais. SECRETÁRIOS Já o aumento a ser concedido aos secretários municipais será de 38% através do Projeto de Lei 07/2025, assinado pelo prefeito André Melgaço. O salário dos seis cargos com status de secretário pula de R$ 3.945,00 para R$ 5.445,00. Para os servidores do quadro geral da Prefeitura, será concedida apenas a modesta revisão salarial de 4,77%, que corresponde ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 2024. Reportagem: Jotha LeeSintram Comunicação

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Divinópolis não comparece à eleição do Consórcio que vai trazer o lixo de 32 cidades para o município

Consórcio diz que já tem o plano pronto para a concessão do tratamento do lixo regional Está tudo praticamente pronto para Divinópolis receber o lixo de 32 cidades da região, conforme já foi definido no ano passado entre os municípios que pertencem ao Consórcio Intermunicipal Multifinalitário do Centro-Oeste Mineiro (Cias-Centro-Oeste). A discussão em torno da instalação do lixão regional em Divinópolis foi abafada pela Prefeitura e pela Câmara Municipal antes das eleições de outubro do ano passado, uma vez que há forte resistência de moradores da região do Complexo da Ferradura, onde o lixão regional deverá ser instalado. Entretanto, dentro do Consórcio, as discussões estão avançadas e já há uma proposta para a contratação da empresa que vai tratar o lixo que virá de outras cidades. Enquanto as discussões avançam dentro do Consórcio e após o aval do prefeito Gleidson Azevedo (Novo) para a instalação do lixão regional na cidade, Divinópolis, como principal interessada já que será a sede o lixão regional, se afasta dos debates deixando as decisões que interessam à população da cidade nas mãos de terceiros. Foi assim nas duas últimas assembleias do Cias-Centro-Oeste, quando a Prefeitura não mandou nenhum representante para participar das discussões. A última assembleia do Consórcio ocorreu no 15 de janeiro desse ano e na ocasião foi eleita a nova diretoria do Cias. A assembleia, com mais de 75 participantes das cidades da região, entre eles 20 prefeitos, além de vereadores e secretários municipais, não teve nenhum representante de Divinópolis. Na ocasião, o prefeito de Pequi, André Luís Melgaço (Avante), foi eleito o novo presidente do Consórcio. Melgaço está no seu segundo mandato à frente da Prefeitura de Pequi e foi reeleito numa eleição de candidatura única. André Luís Melgaço substitui na presidência do Cias o prefeito de Santo Antônio do Monte, Leonardo Camilo (PSD). Ao deixar o cargo, Camilo disse que “o Consórcio já possui uma proposta de valor muito bem fundamentada para solucionar de maneira definitiva o problema dos resíduos sólidos da região”. O novo presidente do Cias, André Luís Melgaço, confirmou que o lixão regional será mesmo instalado em Divinópolis conforme o cronograma original. Disse que vai conversar com o prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo “para viabilizar a assinatura do contrato de programa, a fim de cumprir o cronograma do projeto de concessão” do tratamento do lixo na usina que será instalada em Divinópolis. Já está definido que o terreno para o futuro lixão regional será cedido pela Prefeitura de Divinópolis e a concessionária vencedora da concessão terá a obrigação de disponibilizar um aterro para destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos. Entretanto, os movimentos ambientais de Divinópolis temem as obrigações ambientais não sejam respeitadas e reclamam que o prefeito de Divinópolis está conduzindo todo o processo em surdina. O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), Darly Salvador, ambientalista da ong Águas de Minas, critica a falta de transparência no processo. “Nós estamos acompanhando essa situação desde o ano passado. Todo mundo sabe que o lixão regional vem para Divinópolis, mas a Prefeitura e a Câmara fogem do debate, não há transparência e ninguém sabe o que a Prefeitura pretende fazer”, analisa Darly Salvador. O vice-presidente do Sintram destaca, ainda, que no ano passado as tentativas de um debate publico amplo sobre o tema foram abafadas pelo poder público da cidade. “No ano passado o presidente da Câmara, Israel da Farmácia, se negou a ceder o plenário da Câmara para que o assunto fosse discutido. É isso que estamos enfrentando em Divinópolis, um completo e total desrespeito ao meio ambiente e o resultado está aí com a cidade um verdadeiro caos, enfrentando eventos climáticos que poderiam ser minimizados se houvesse uma política ambiental série e respeitosa por parte do Executivo”, finaliza. Reportagem: Jotha LeeSintram Comunicação

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Semusa não se manifesta sobre morte de adolescente, primeira vítima da dengue em Divinópolis esse ano

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) ainda não se manifestou sobre a morte do adolescente José Duque de Sousa Siqueira, que pode ter sido a primeira vítima da dengue em Divinópolis em 2025. O adolescente morreu na UPA 24h pouco depois de dar entrada na unidade de emergência. De acordo com a assessoria do Serviço Móvel de Urgência (Samu) o adolescente deu entrada na UPA 24h apresentando febre alta, dores intensas pelo corpo, náuseas e manchas na pele. O estado do paciente já era considerado grave no momento da internação na unidade. O Samu diz que ele foi imediatamente encaminhado à Sala de Urgência, onde recebeu os primeiros atendimentos médicos. Diante da gravidade do quadro, a equipe acionou uma unidade para transferi-lo ao Complexo de Saúde São João de Deus. No entanto, antes que a transferência fosse efetuada, o estado do paciente se agravou ainda mais, impossibilitando um transporte seguro. O adolescente sofreu uma parada cardiorrespiratória e, segundo o Samu, a equipe médica empenhou-se em manobras de ressuscitação  por mais de uma hora, sem sucesso. A morte foi declarada pelo médico de plantão. Exames laboratoriais indicaram uma queda significativa no número de plaquetas, além de outras alterações compatíveis com um quadro grave de dengue, classificado como Grupo D – o estágio mais severo da doença, conforme atestou o Samu. SILÊNCIO Até agora não houve manifestações da Prefeitura sobre a morte do adolescente. Divinópolis está sob risco de uma epidemia de dengue, conforme o primeiro levantamento de infestação do mosquito realizado esse ano. O último boletim sobre a dengue em Divinópolis foi divulgado no último dia 5 de fevereiro pela Semusa. Até essa data, 137 casos haviam sido notificados e 53 confirmados. Segundo a Semusa, 21 pessoas já foram hospitalizadas esse ano em Divinópolis vítimas da dengue. Reportagem: Jotha LeeSintram Comunicação

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Trabalhadores da limpeza urbana de Bambuí demitidos no ano passado continuam sem receber rescisão contratual e salários

Vereadora denuncia falta de transparência da Prefeitura na contratação de duas empresas para substituir antiga prestadora do serviço Os 240 trabalhadores terceirizados que prestavam serviços à Franpav, empresa contratada na gestão passada pela Prefeitura de Bambuí para prestação de serviços de limpeza, incluindo esgoto e recolhimento do lixo urbano, além de segurança para prédios públicos, continuam sem receber salário, tíquete alimentação, 13º e rescisão contratual. A situação se arrasta desde o ano passado e está sendo acompanhada pelo Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), que já denunciou o caso à Delegacia Regional do Trabalho. ENTENDA No final do ano passado o Sintram foi chamado para tentar intermediar uma negociação entre a Prefeitura de Bambuí, a Franpav e os trabalhadores. O atraso nos salários motivou a presença do Sindicato na cidade e desde dezembro não há uma solução para os trabalhadores. O Sindicato tentou negociar com o Executivo, mas só houve promessas. A Franpav não conseguiu efetuar o pagamento dos trabalhadores, que paralisaram as atividades no início de dezembro e a Prefeitura, por sua vez, não assumiu sua responsabilidade, conforme determina a lesgislação. Diante das dificuldades, o empresário Rafael de Freitas Gomes, um dos sócios da Franpav, autorizou o então prefeito Oliveira Teixeira a fazer o pagamento diretamente aos trabalhadores. Teixeira rejeitou a proposta. A expectativa era de uma solução com a posse do novo prefeito Firmino Júnior (Podemos). Durante uma conversa com os trabalhadores em frente à Prefeitura, pouco antes de sua posse, Firmino Júnior garantiu que tão logo assumisse a Prefeitura, o pagamento dos atrasados seria efetuado. Um dia após ser empossado, no dia 2 de janeiro, Firmino Júnior se reuniu com os representantes da Franpav. Sem chegar a uma solução, no dia 9 de janeiro, através do Decreto 3.317/2025, Firmino Júnior rescindiu unilateralmente o contrato e aplicou uma multa de R$ 1,8 milhão à Franpav por descumprimento contratual. No início do mês de janeiro Rafael de Freitas disse ao Portal do Sintram que havia autorizado ao prefeito Firmino a pagar diretamente aos trabalhadores. O prefeito se negou alegando que a Franpav não havia entregado os documentos necessários para realizar o acerto. Entretanto, o prefeito mentiu, já que no dia 6 de janeiro, Rafael Gomes enviou à vereadora Priscila Cristina de Oliveira, a Priscila da Saúde (PSB), os comprovantes da documentação que encaminhou à Prefeitura e que permitira o pagamento dos trabalhadores.  A partir da rescisão do contrato, Firmino Júnior abandonou os 240 trabalhadores à própria sorte e disse que eles deveriam entrar na Justiça para receber seus direitos. O Portal do Sintram apurou que vários processos de indenização trabalhista tramitam contra a Prefeitura de Bambuí, em um montante que pode chegar a R$ 9 milhões. O presidente do Sintram, Marco Aurélio Gomes, que deve ir a Bambuí ainda essa semana para tratar do assunto, disse que o Sindicato não poderia mover uma ação coletiva em nome dos trabalhadores, motivo pelo qual denunciou o caso à Delegacia Regional do Trabalho. “Nós não somos o representante legal dos trabalhadores, uma vez que representamos os servidores do município, enquanto os trabalhadores da Franpav eram terceirizados. Estamos trabalhando como mediadores desse caso e continuamos dando o apoio que nos é possível”, destacou o presidente. NOVAS EMPRESAS A Prefeitura de Bambuí já contratou duas empresas para substituir a Franpav no serviço de limpeza da cidade. A vereadora Priscila da Saúde está acompanhando esse processo e levanta várias suspeitas sobre as duas contratações, além de questionar os processos seletivos para a contratação dos trabalhadores. A vereadora denuncia falta de transparência e suspeita, inclusive, de favorecimentos. A primeira contratada foi a Soberana Engenharia ao custo de R$ 10 milhões ao ano. A vereadora Priscila disse nesta segunda-feira (10) vai pedir explicações formais ao Executivo, já que a Franpav mantinha um contrato de pouco mais de R$ 9 milhões. “E chama a atenção o fato de que a Franpav tinha 240 trabalhadores e pelo que fui informada a Soberana contratou pouco mais de 30 funcionários”, declara a vereadora. Ela assegura, ainda, que o serviço de limpeza não está atendendo à população e a cidade encontra-se totalmente suja. Outra empresa contrata foi a Tristão da Cunha, sediada em Itambacuri, cidade localizada no Vale do Rio Doce. O Portal do Sintram não conseguiu apurar maiores informações sobre os termos do contrato, mas  através dos registros cadastrais, constatou que embora contratada para substituir uma empresa que cuidava de limpeza urbana, a Tristão da Cunha é especializada em serviços hospitalares. A SOBERANA Veja o contrato assinado entre a Prefeitura e a Soberana A Soberana, contratada pela Prefeitura, tem sede na cidade de Manaus, no Amazonas, e está a 3.873 quilômetos de Bambui, onde ganhou um contrato de R$ 10 milhões par aprestar serviços de limpeza. Nos registros cadastrais da empresa não consta que o serviço de limpeza urbana seja uma de suas atividades. Também chamam a atenção os processos seletivos para a contratação dos novos trabalhadores. Entre os aprovados, está o vereador Anderson Miguel Leite (PP), 2º colocado conforme mostra o resultado oficial. Anderson Miguel é um dos principais aliados do prefeito Firmino Júnior e foi um dos vereadores que gravaram vídeos defendendo os processos seletivos como “absolutamente transparentes”. A vereadora Priscila Cristina de Oliveira quer apurar as denúncias de irregularidades nos processos seletivos das duas empresas. “O que eu quero é somente garantir a lisura do processo e que sejam prestados os esclarecimentos aos questionamentos que estão sendo feitos por todos”, diz a vereadora. A vereadora diz que após a divulgação dos resultados dos processos seletivos foi procurada por diversos candidatos que se sentiram prejudicados. “Muitos candidatos relataram que possuem mais de 15 anos na função e mesmo assim não foram selecionados, enquanto outros sem experiência, com menor tempo de serviço, tiveram pontuação superior”, conta Priscila da Saúde. Priscila Cristina destaca ainda a falta de transparência em todo o processo. “De acordo com a informação oficial o período de inscrição teria se iniciado no dia 30 de janeiro, porém muitos candidatos só tomaram conhecimento

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Adolescente de 14 anos é a primeira vitima fatal da dengue em Divinópolis em 2025

Samu diz que jovem pode ter sido vítima do tipo mais grave da doença Um adolescente de 14 anos é a primeira vítima fatal da dengue em Divinopolis em 2025. A informação foi divulgada na tarde deste sábado (8) pelo SAMU. De acordo com o Serviço, o garoto José Duque de Sousa Siqueira deu entrada na UPA 24h, apresentando sintomas da dengue 4, o tipo mais grave da doença. O quadro do adolescente se agravou e o Samu foi acionado pela UPA para tranferir José Duque para o Hospital São João de Deus, porém o jovem sofreu uma parada cardiorrespiratória, o que inviabilizou a transferência. Por mais de uma hora foram feitos os procedimentos de ressuscitação, mas o garoto não resistiu e morreu no início da tarde O Samu confirmou que a morte foi em decorrência da dengue tipo 4 e alerta para que a população adote medidas preventivas, pois o óbito do adolescente comprova que o tipo mais grave da doença pode estar circulando em Divinópolis e região. Ainda não foram divulgadas informações sobre o bairro onde residia a vítima. A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) ainda não se pronunciou. Aguarde novas informações. Reportagem: Jotha LeeSintram Comunicação

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Sistema de gestão administrativa da Prefeitura emperra de novo e emite guia de taxa de lixo 13 vezes acima do valor real

Contrato com empresa prestadora do serviço de gestão foi reajustado em mais de 86% O sistema de gestão integrada da Prefeitura de Divinópolis volta a apresentar problemas. O sistema, que permite a unificação de todo a administração pública, foi contratado em 2023 e quase dois anos depois ainda não consegue oferecer um serviço confiável. Em julho de 2023 a Prefeitura trocou a empresa fornecedora do software do sistema de gestão integrada. Saiu a Sonner, que custava pouco mais de R$ 1,5 milhão anuais ao município, para a contratação da Betha Sistemas, ao custo inicial de R$ 4 milhões ao ano (R$ 4.008.465,40). A troca do software na Prefeitura começou em julho de 2023 e até o meio do ano passado, o sistema continuava apresentando problemas graves. O sistema tributário do município foi o mais afetado e em 2024 a Prefeitura foi obrigada a suspender a emissão das guias para pagamento do IPTU por inoperância do sistema. O acesso ao sistema tributário foi todo comprometido e o contribuinte não conseguia imprimir guias para pagamentos ao município. Em dezembro de 2023, o sistema emitiu os contracheques com graves erros, inclusive com valores muito abaixo do valor real dos salários de dezenas de servidores. Por mais de dois meses, a Prefeitura suspendeu a emissão de guias no final do ano passado. 2025 Quase dois anos após ser instalado, o software da Beha Sistemas continua causando problemas ao sistema tributário da Prefeitura. Nas guias para pagamento do IPTU desse ano, 272 proprietários de imóveis do Condomínio Portal Belvedere I, no Bairro Realengo, receberam a guia do imposto com uma cobrança de R$ 1.489,32, quando o valor correto seria de R$ 106,38. Ou seja, a cobrança enviada aos moradores é 13 vezes acima do valor correto, 1.300% acima do débito real.  Em nota, a Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz) foi clara ao atribuir o erro ao software fornecido pela Betha Sistemas: “O problema foi identificado como um erro de sistema, e a empresa prestadora de serviço já foi notificada. Correções estão sendo realizadas, e todas as guias estarão corrigidas até o dia 10 de fevereiro (segunda-feira), com os valores corretos disponíveis no site da Prefeitura”, disse a Secretaria. Disse ainda que “não haverá prejuízo para os contribuintes em relação aos prazos para o pagamento com desconto. O desconto será concedido até o dia 20 de fevereiro”. Acrescentou que se algum contribuinte já tiver quitado o imposto com o erro, o valor será ressarcido. Pela segunda vez em menos de três meses, a Prefeitura teve que se desculpar por falhas no sistema tributário. Em dezembro do ano passado foi feito um pedido de desculpas público a milhares de contribuintes que receberam duas guias para pagamento do ISSQN. Nesta quinta-feira (6), a Semfaz formalizou um pedido de desculpas aos moradores do condomínio Portal Belvedere I. “A Prefeitura de Divinópolis pede desculpas pelo transtorno e agradece pela compreensão de todos”, disse a Secretaria em nota oficial. MAIS DE 86% A Betha Sistemas assinou contrato para fornecimento do software de gestão integrada à Prefeitura de Divinópolis em julho de 2023. O valor do contrato, por um ano, foi de R$ 4 milhões (R$ 4.008.465,40). Apesar da prestação de serviços deficitária e que vem comprometendo especialmente o sistema tributário, afetando as contas públicas e milhares de contribuintes, no dia 1º de abril de 2024 a Prefeitura assinou um aditivo contratual, elevando o valor do contrato para R$ 7,4 milhões (R$ 7.480.908,28) aumento de 86,62%. O aditivo tem validade até o próximo dia 4 de abril. Reportagem: Jotha LeeSintram Comunicação

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Prefeitura presta contas da aplicação dos R$ 70 milhões pagos ao município pela Copasa

Com R$ 50 milhões em empréstimos engatilhados para construção da ponte sobre o Rio Itapecerica ligando os bairros Maria Peçanha e Realengo e mais R$ 20 milhões já solicitados à Câmara para obras de recuperação da cidade após os eventos climáticos ocorridos em janeiro, a Prefeitura de Divinópolis decidiu prestar contas sobre a aplicação de R$ 70 milhões pagos pela Copasa no ano passado. O dinheiro, que a Prefeitura mascara como “indenização”, foi pagamento efetuado pela companhia para levar, sem licitação, o abastecimento de água de 23 comunidades rurais, que a partir desse ano passam a pagar a tarifa normal cobrada pela Copasa. Os R$ 70 milhões, pagos no ano passado, não entraram como receita corrente no orçamento desse ano. Até então a Prefeitura não havia feito nenhuma prestação de contas sobre o uso do recurso, a não ser os vídeos cirandeiros do prefeito Gleidson Azevedo (Novo) para se vangloriar de ter “conseguido” uma indenização da Copasa de R$ 70 milhões para justificar a permanência da companhia na cidade, que ele havia prometido banir do município. A  chamada “indenização” vai custar caro aos moradores de 23 comunidades rurais, que passarão a pagar a tarifa normal pelo consumo de água. Em reportagem publicada essa semana, o Portal do Sintram questionou: onde estão os R$ 70 milhões pagos pela Copasa? Nesta quinta-feira (6), um dia após veiculação da reportagem, a Prefeitura divulgou nota detalhando como aplicará os R$ 70 milhões. – R$ 9 milhões – investimentos em estradas rurais, incluindo o calçamento do Morro Vermelho e a recuperação de pontes, mata-burros e travessias. – R$ 13 milhões – pavimentações poliédricas em bairros como São Bento, Candidés e Jardinópolis. – R$ 13 milhões – pavimentação e recapeamento asfáltico em ruas como Barcelona e Amazonas. – R$ 5 milhões –  recuperação na área central, incluindo arborização, recuperação de calçadas, acessibilidade e sinalização. – R$ 8 milhões – construção de uma unidade escolar modular no bairro Frei Galvão. – R$ 5 milhões – construção de quadras escolares e complexos esportivos. – R$ 5 milhões – construção de um Centro de Referência em Atendimento Inclusivo. – R$ 5 milhões – contrapartidas para a construção de diversas Unidades de Saúde e Centros de Referência da Saúde. – R$ 1 milhão – investimentos em eventos culturais diversos, promovendo a cultura local. – R$1 milhão –  programa de Assistência Social, incluindo a iniciativa “Rua da Dignidade”. A Prefeitura informou, ainda, que R$ 5 milhões desse dinheiro estão reservados para pagamento do chamado complemento tarifário, para a manutenção do congelamento da tarifa do transporte coletivo. Esse ano, a empresas vão receber R$ 11,5 milhões da Prefeitura. Reportagem: Jotha LeeSintram Comunicação

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Destruição provocada pelas chuvas de janeiro obriga cancelamento do carnaval em Iguatama e Carmo da Mata

As cidades de Carmo da Mata e Iguatama não terão a festa de carnaval desse ano. Prefeituras das duas cidades anunciaram a suspensão do evento para utilizar os recursos que seriam empregados na folia em obras de recuperação das duas cidades, fortemente atingidas por eventos climáticos extremos no primeiro mês do ano. IGUATAMA Na cidade de Iguatama, choveu acima da média no mês de janeiro. O maior desastre climático ocorreu no dia 21, quando um forte temporal, seguido de ventos, causou destruição em ruas, casas, estradas rurais e prédios públicos. Segundo a Prefeitura, a tempestade causou danos humanos, deslizamentos de terra, destruição de vias públicas, que da de árvores e telhados, corte no fornecimento de energia, além de danos significativos a bens públicos e privados. No dia 23 de janeiro, o prefeito Lucas Vieira (Avante), decretou estado de emergência na cidade, alertando que ainda permanece alto o risco de alagamento, transbordamentos de córregos e rios, desllizamentos e quedas de barreira. Após decretar emergência, Lucas Vieira anunciou a suspensão do carnaval e através de rede social disse que a prioridade é reconstruir a cidade. “Nossa prioridade é garantir segurança, assistência e condições básicas para os moradores afetados. Estamos empenhados em reconstruir o que foi perdido e apoiar quem mais precisa neste momento”, declarou o prefeito. De acordo com o prefeito, Os recursos destinados ao evento serão redirecionados para o atendimento às famílias atingidas e à recuperação da infraestrutura danificada. ““A cultura é importante, mas precisamos focar na recuperação da nossa cidade”, assegurou. CARMO DA MATA Em Carmo da Mata a situação é ainda mais desafiadora. O município sofre com fortes chuvas desde o fim do ano pasado. O estado de emergência foi decretado no final de dezembro, após intensas chuvas. Os danos foram significativos, deixando 106 pessoas desalojadas, comunidades rurais isoladas e causando interrupções nos serviços essenciais de energia, água e telefonia. Além disso, a infraestrutura pública e privada foi severamente impactada. Em janeiro as fortes chuvas se repetiram e não houve tempo para recuperar os estragos. A cidade ainda engatinha na recuperação da estrutura urbana. O cancelamento do carnaval na cidade foi anunciado no dia 22 de janeiro pela secretária municipal de Cultura, Bruna Kelly de Oliveira. Em nota oficial publicada no Instagram, a Prefeitura disse que “após cuidadosa consideração e em conformidade com o parecer jurídico, comunicamos o cancelamento das festividades de Carnaval previstas para este ano. Esta decisão foi tomada em virtude do decreto de situação de emergência nível 2, emitido em resposta às severas catástrofes climáticas que afetaram nosso município em dezembro de 2024”. Reportagem: Jotha LeeSintram Comunicação

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Dieese aponta folga na folha de pagamento da Prefeitura de Divinópolis e diz que município tem margem de até 20% para recomposição salarial

Gastos com pessoal na Prefeitura de Divinópolis caem proporcionalmente em 2024 A Prefeitura de Divinópolis tem margem de até 20,22% para conceder a título de recomposição salarial aos servidores municipais esse ano. A conclusão é de um estudo elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Diesse). O estudo, encomendado pelo Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), mostra um dado ainda mais importante: proporcionalmente, os gastos com pessoal caíram em 2024 e permanecem muito abaixo do percentual mínimo estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. De acordo com o Dieese, que fez a análise da situação fiscal do município a partir dos relatórios oficiais de gestão fiscal da Prefeitura, em 2024, a receita corrente liquida, que serve como parâmetro legal para calcular o limite de gastos com a folha de pagamento, teve um aumento de 17,84% em relação a 2023. No ano passado, a receita corrente da Prefeitura foi de R$ 1 bilhão (R$ 1.087.895.226,62) contra R$ R$ 923 milhões (R$ 923.186.723,97) em 2023. Em números absolutos, R$ 164,7 milhões a mais entraram nos cofres da Prefeitura no ano passasdo. O Dieese também mostra que os gastos com a folha de pagamento tiveram uma significativa queda proporcional em 2024 comparados com 2023. No ano passado o município gastou 42,67% da receita corrente liquida (R$ 464,2 milhões) para bancar a folha de pagamento. Em 2023, o gasto representou 44,56% da receita (R$ 411,3 milhões). “A situação fiscal do município de Divinópolis favorece a negociação coletiva dos servidores municipais, pois apresentou uma folga em relação ao total de gastos com pessoal e a receita corrente liquida ajustada. O município permanece bem abaixo do limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal e uma revisão nos salários de até 20,22% não comprometerá o controle fiscal da Prefeitura”, disse o Dieese. NEGOCIAÇÃO Em assembleia realizada no dia 23 de janeiro, os servidores municipais de Divinópolis aprovaram uma pauta contendo 14 reivindicações, entre eles uma recomposição nos salários de 20%, o que garantiria pelo menos a cobertura das perdas salariais dos últimos 10 anos, que ficaram em 19,9%. Um dia após a assembleia, o prefeito  Gleidson Azevedo (Novo) publicou decreto concedendo uma revisão salarial de 7,52%. O presidente do Sintram, Marco Aurélio Gomes, já solicitou uma reunião com o Executivo para apresentar as reivindicações dos servidores. No dia 24 foi encaminhado ofício ao gabinete do prefeito solicitando o agendamento de uma reunião, porém, 15 dias após o pedido, a Prefeitura ainda não respondeu à solicitação do sindicato. “Nós não vamos abrir mão dessa negociação, porque as perdas salariais vão se avolumando e nos últimos 10 anos o poder de compra dos salários caiu 20%. Não estamos falando de ganhou real, estamos falando de perda do poder de compra em relação à inflação. Vamos continuar aguardando uma reunião com o  Executivo, mas temos uma data limite para esperar”, declarou o presidente do Sintram, Marco Aurélio Gomes. Reportagem: Jotha LeeSintram Comunicação

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Prefeito de Divinópolis fecha primeiro escalão com menos participação de servidores efetivos

O prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo (Novo) fechou essa semana as nomeações para os cargos comissionados de primeiro escalão do governo. Com a nomeação do advogado Daniel Teixeira de Moraes para secretário de Meio Ambiente e Cuidado Animal, o secretariado do prefeito está fechado. São 15 secretarias municipais, uma a mais que na primeira gestão de Gleidson  Azevedo. A antiga Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente (Seplam) foi desmembrada, dando lugar às secretarias de Meio Ambiente e Cuidado Animal (Semac) e Fiscalização Urbana e Patrimônio (Semfup). A atual gestão possui 18 cargos de primeiro escalão, sendo 15 secretários, controlador geral, procurador geral e assessor especial. O prefeito reduziu a participação dos servidores efetivos no primeiro escalão em relação ao ano passado. Na primeira gestão, nove servidores de carreira ocupavam o primeiro escalão. Já nesse segundo mandato, apenas sete ocupantes de cargos do primeiro escalão são servidores de carreira. Com as últimas nomeações, os cargos de primeiro escalão, com salários de R$ 17 mil a partir de março, ficaram assim: Na Secretaria Municipal de Governo, a Assessoria Especial de Relações Institucionais, criada no governo Galileu Machado para beneficiar uma servidora ligada ao então prefeito, é um daqueles casos em que o cargo é utilizado para fins absolutamente pessoais. O cargo tem status e salário de secretário e atualmente é ocupado pelo servidor de carreira Demetrio Bento da Cruz.  O prefeito Gleidson Azevedo chegou a 178 comissionados nomeados e ainda restam 35 vagas. São 95 ocupantes de livre nomeação, o que representa uma ocupação de 53,37% dos cargos comissionados. Já 83 servidores efetivos foram nomeados para os cargos de confiança, o que representa 46,63% das vagas já ocupadas. Reportagem: Jotha LeeSintram Comunicação

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Com uma morte e mais de 3.700 casos de dengue, município de Cláudio decreta situação excepcional de emergência

Cidade já está sob situação de emergência provocada pelas chuvas de janeiro A cidade de Cláudio enfrenta uma das situações mais perigosas no Estado para o avanço da dengue. Esse ano já foram notificados 3.784 casos da doença e uma morte já foi confirmada. Além disso, o último levantamento realizado na cidade apontou um índice de infestação do mosquito da dengue de 11%, o que significa que o município pode estar na iminência de enfrentar uma epidemia. O índice de infestação recomendado pelo Ministério da Saúde é inferior a 0,1%. Diante desse quadro, o prefeito José Rodrigues Barroso, o Zezinho (MDB), assinou na última segunda-feira (3) o Decreto 32/2025, para decretar situação excepcional de emergência por 180 dias.  Em razão do alto índice de infestação nas residências, a Secretaria Municipal de Saúde foi autorizada a utilizar agentes de saúde acompanhados de policiais militares para verificação em imóveis fechados ou abandonados e lotes vagos. A Secretaria também foi autorizada a contratar pessoal pelo prazo de 180 dias para atender as necessidades de combate à dengue. PREVENÇÃO Algumas medidas de prevenção e combate ao mosquito da dengue já estão sendo adotadas pelo município. Essa semana começou o chamado “Arrastão Contra a Dengue”, que consiste na busca e eliminação dos focos do mosquito transmissor. Sete bairros já foram atendidos. De hoje até o dia 14, o arrastão passará por mais 25 bairros. Outra medida que já está sendo executada desde a semana passada é a aplicação de inseticida em baixo volume, que tem como objetivo eliminar o mosquito transmissor da dengue já na fase adulta. CHUVAS A dengue não é o um único problema da cidade de Cláudio no início desse ano. O grande volume de chuva que caiu no município nos últimos 30 dias causou muitos danos nas zonas urbana e rural. Os maiores problemas estão nas estradas de acesso às comunidades rurais, dificultando o escoamento da produção agrícola e agropecuária, especialmente de pequenos agricultores. Desde 9 de janeiro o município está em situação de emergência em razão das chuvas. Segundo o prefeito Zezinho, as chuvas causaram impactos à infraestrutura urbana e rural, como alagamentos, deslizamento de terra, destruição de estradas e comprometimento no abastecimento de água e energia. Reportagem: Jotha LeeSintram Comunicação

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Rompimento de rede de esgoto no mesmo local pela segunda vez engaveta o trânsito e bloqueia itinerário de ônibus e ambulâncias

Falta de agilidade da Prefeitura na manutenção de ruas após as chuvas causa danos à infraestrutura da cidade Moradores das regiões Sudeste e Nordeste de Divinópolis viveram uma manhã tumultuada nesta quinta-feira (6). O trânsito da Avenida Turmalina, uma das vias mais movimentadas com tráfego de veículos, caminhões, transporte coletivo e acesso alternativo e rápido de ambulâncias à UPA 24h, foi interrompido no sentido Bairro Mangabeiras, causando grandes congestionamentos e desvio de rota de duas linhas do transporte coletivo que atendem aos bairros Mangabeiras e Maria Helena. Ambulâncias e condutores com destino à UPA, que utilizam a Avenida Turmalina como alternativa para acesso mais rápido, não puderam circular até o meio-dia. As linhas dos ônibus  coletivos que também utilizam o trecho não circularam pela rota normal e dezenas de pessoas ficaram sem transporte. Quem utilizou a Avenida Turmalina no período da manhã no sentido Centro e Bairro Niterói, que estava liberado, enfrentou longos congestionamentos. Alguns motoristas desistiram da espera e fizeram o retorno, complicando ainda mais o tráfego, que formou um congestionamento de mais de dois quilômetros. Muitas pessoas não conseguiram chegar ao local de trabalho no horário, já que as rotas dos ônibus coletivos foram alteradas sem prévio aviso, provocando atrasos e desinformação aos usuários. A situação caótica foi ocasionada pelo rompimento de uma rede de esgoto da Copasa na Avenida Turmalina,  na altura da Rua Mercúrio, onde há um trevo que distribui o tráfego para várias regiões. É a segunda vez que a rede de esgoto se rompe no mesmo local. Em outubro do ano passado a rede rompeu e alagou toda a vida. Os reparos inadequados e a falta de manutenção após as chuvas intensas de janeiro, motivaram o novo rompimento verificado na manhã desta quinta-feira. Até o fechamento desta reportagem, o Portal do Sintram aguardava um comunicado da Copsa sobre a liberação total do trecho. De acordo com moradores, a situação da Avenida Turmalina vem se agravando nos últimos meses. Eles relatam que as inundações são constantes. “Basta uma chuva um pouco mais intensa que esse pedaço aqui fica todo alagado, com muito barro e não é a primeira vez que a gente fica sem ônibus. A rede de esgoto está sempre com problemas”, contou a enfermeira Vera do Rosário, 35 anos, que estava em um ponto onde pretendia tomar o transporte coletivo para seguir para o Centro. “Disseram que não vai ter ônibus agora cedo. O jeito é ir a pé”, emendou. Reportagem: Jotha LeeSintram Comunicação

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Polícia Civil desmonta empresa de crédito consignado que aplicava golpes em aposentados de Divinópolis e Carmo do Cajuru

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou nesta quarta-feira (5) operação para desarticular um esquema de fraudes financeiras contra idosos em Divinópolis e Carmo do Cajuru. A ação resultou na prisão preventiva de duas mulheres e um homem que atuavam em uma empresa do ramo de crédito consignado. Os investigados, com idades entre 21 e 42 anos, são suspeitos de desviar dinheiro de aposentados, beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e pessoas em situação de vulnerabilidade. Eles foram presos em suas residências, localizadas nos bairros Centro e Porto Velho, em Divinópolis. Conduzida pela equipe de investigação de fraudes da Delegacia Regional de Polícia Civil de Divinópolis, a operação resultou ainda no cumprimento de mandados de busca e apreensão nas casas dos suspeitos e em estabelecimentos comerciais, sendo um no bairro Santo Antônio, em Divinópolis, onde funcionava a matriz da empresa, e outro no centro da cidade de Carmo do Cajuru. O objetivo foi a coleta de documentos e equipamentos de interesse do trabalho investigativo. INVESTIGAÇÕES A Polícia Civil informou que as apurações começaram em setembro de 2024, após vítimas denunciarem golpes financeiros que lhes causaram prejuízos significativos. Segundo as investigações, os suspeitos ofereciam empréstimos consignados sob a promessa de condições vantajosas, como juros reduzidos, portabilidade ou unificação de dívidas. Em alguns casos, também prometiam devoluções de valores para atrair a confiança das vítimas. “Com o pretexto de ‘ajudar a resolver dívidas’, os suspeitos acessavam os celulares dos clientes e realizavam transações bancárias sem autorização, desviando os valores dos empréstimos para contas pessoais. Dessa forma, os idosos, que já enfrentavam dificuldades financeiras, acabavam ainda mais endividados e com seus benefícios comprometidos”, explicou a delegada responsável pelas investigações, Adriene Lopes. As investigações apontaram que os suspeitos já haviam praticado fraudes semelhantes em outras cidades de Minas Gerais, demonstrando reincidência criminosa e risco de continuidade das ações criminosas. Muitas vítimas, incluindo idosos com problemas de saúde, só percebiam o golpe ao notar descontos indevidos em seus benefícios. PRISÕES E APREENSÕES Durante a operação, documentos, computadores, máquinas de cartão e celulares foram apreendidos para análise. Os três investigados foram presos preventivamente e encaminhados ao Presídio Floramar. Ao final do inquérito, eles poderão ser indiciados pelos crimes de estelionato qualificado contra idosos. Segundo a Polícia, as investigações continuam para identificar outras vítimas e possíveis envolvidos. A Polícia não divulgou os nomes dos envolvidos, como também não informo o número de aposentados que foram lesados pela quadrilha. Com informações da Polícia Civil

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Prefeitura de Divinópolis convoca mais de 2,3 mil candidatos aprovados no concurso público para avaliação psicológica; veja os convocados

A Prefeitura de Divinópolis publicou na edição do Diário Oficial dos Municípios desta terça-feira (4) a relação dos candidatos aprovados no concurso público realizado no ano passado que deverão se submeter a avaliação psicológica. A avaliação psicológica é de caráter eliminatório. Foram convocados 2.366 candidatos aos seguintes cargos: Esses candidatos foram aprovados nas provas escritas objetivas de múltipla escolha e discursivas (quando houver). O teste de avaliação psicológica está marcado para o próximo domingo, 9 de fevereiro. As informações quanto ao local de realização, endereço e sala específica de cada candidato deverão ser consultadas no cartão de confirmação de inscrição/local da avaliação psicológica que já está disponível. Clique aqui. Os portões das unidades de aplicação do teste serão abertos às 8h e fechados às 9h, quando se dará o início dos procedimentos pertinentes à realização da etapa. No turno da tarde, os portões serão abertos as 14h e fechados as 15h. Não haverá segunda chamada para a avaliação psicológica. Clique aqui e veja a relação de todos os candidatos convocados Reportagem: Jotha LeeSintram Comunicação

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Depois de ser autorizado pela Câmara a contrair empréstimo de R$ 50 milhões, prefeito de Divinópolis pede mais R$ 20 milhões

Onde estão os R$ 70 milhões pagos pela Copasa? O prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo (Novo), praticamente vai duplicar a dívida pública de Divinópolis esse ano. O Ministério da Fazenda explica que a dívida pública é proveniente de obrigações contraídas para financiar investimentos não cobertos com a arrecadação do município. A dívida fundada é formada basicamente por empréstimos a serem pagos a longo prazo, enquanto a dívida flutuante é aquela contraída por um breve período. As informações sobre a dívida fundada de Divinópolis não estão disponíveis no Portal Transparência da Prefeitura. Não foi possível localizar os relatórios resumidos de execução orçamentária do município. Esse documento deve ser apresentado bimestralmente ao Tribunal de Contas (TCE) e disponibilizado no Portal Transparência do município para consulta pública. O Portal do Sintram apurou que a dívida fundada da Prefeitura de Divinópolis está próxima de R$ 90 milhões. Pode parecer um valor insignificante para um município com o orçamento de R$ 1,451 bilhão, porém, o que pesa não é o principal da dívida e, sim, os encargos como juros e amortização. Esse ano, a Prefeitura vai gastar R$ 7 milhões somente para os pagamentos dos juros e mais R$ 14,5 milhões para amortização da dívida, totalizando 21,7 milhões com as obrigações da dívida. R$ 50 MILHÕES No apagar das luzes do ano passado, em seção no dia 19 de dezembro, a Câmara Municipal aprovou o Projeto de Lei 51/2024, de autoria do prefeito Gleidson Azevedo, solicitando autorização para contrair um empréstimo de R$ 50 milhões. O projeto foi sancionado no dia 26 de dezembro e se transformou na Lei 9.490/2024. Os R$ 50 milhões solicitados pelo prefeito, segundo consta da lei aprovada, serão utilizados para a construção de uma ponte ligando os bairros Maria Peçanha e Realengo. A principal justificativa para a obra é melhorar a mobilidade e facilitar o acesso ao Hospital Público Regional. A Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz) em informação encaminhada à Câmara, disse que o prazo de pagamento da dívida será de 10 anos, com um ano de carência. MAIS R$ 20 MILHÕES Na primeira sessão de 2025 da Câmara Municipal, realizada nesta terça-feira (4), foi lido o Projeto de Lei 14/2025, de autoria do prefeito Gleidson Azevedo, que pede autorização para contrair novo empréstimo. O prefeito pede mais R$ 20 milhões, que deverão ser utilizados em infraestrutura. O prefeito diz que o dinheiro será utilizado para obras de infraestrutura para minimizar os efeitos dos danos causados à cidade pelos eventos climáticos, como ocorreu nos últimos dias de janeiro. As fortes chuvas expuseram uma cidade despreparada para dar uma resposta imediata à população. Moradores e comerciantes sofreram grandes prejuízos, especialmente por causa das inundações que afetaram regiões comerciais e residenciais. O projeto foi protocolado com pedido de regime de urgência. R$ 70 MILHÕES DA COPASA Com os R$ 70 milhões de empréstimos autorizados pela Câmara, a dívida fundada da Prefeitura de Divinópolis vai chegar a R$ 160 milhões, configurando um aumento de 77,7% na dívida de longo prazo. Embora os empréstimos solicitados pelo Executivo tenham destinações justificadas, a pergunta é: seria necessário aumentar o endividamento do município? E os R$ 70 milhões que a Copasa pagou ao município no ano passado a título de compensações pela concessão, sem licitação, da exploração do abastecimento de água em 23 comunidades rurais? Inicialmente o prefeito disse que parte desse dinheiro seria utilizada para bancar as empresas do transporte coletivo com a meta de manter a tarifa congelada. Entretanto, os R$ 11,5 milhões que o município pagará esse ano às empresas foram tirados de dotação orçamentária prevista inicialmente no orçamento para implantação e manutenção do sistema de trânsito e transporte. Os R$ 20 milhões que o prefeito pede agora vão realizar obras que deveriam ser bancadas pelo dinheiro da Copasa. Entretanto, haverá novo empréstimo aumentando a dívida pública.   VEREADOR OPORTUNISTA A primeira sessão da Câmara revelou também o oportunismo político do vereador Josafá Anderson (Cidadania). Josafá chega ao seu terceiro mandato, embora tenha atuação legislativa apagada, marcada pelo fisiologismo e sua submissão ao prefeito. Sem apresentar projetos de relevância, o vereador se limitou a proposições de nomes de ruas e datas comemorativas que ficam apenas no papel. Josafá conseguiu construir um curral eleitoral à custa de sua participação em movimentos comunitários. Na sessão de ontem, o vereador teve a coragem de apresentar uma indicação ao prefeito, solicitando a construção de um viaduto sobre o Rio Itapecerica, ligando os bairros Maria Peçanha e Realengo. A proposição apresentada por Josafá é ridícula sob todos os aspectos e se torna uma chacota à própria atuação do parlamentar. A construção da ponte indicada por Josafá é obra já anunciada pelo prefeito e que será bancada pelo empréstimo de R$ 50 milhões, aprovados pela Câmara no ano passado, inclusive com voto favorável de Josafá Anderson. Reportagem: Jotha LeeSintram Comunicação

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Sem dinheiro para pagar as contas deixadas pelo ex-prefeito, Itapecerica decreta emergência financeira e administrativa

A cidade de Itapecerica vive um início de ano carregado de dúvidas sobre a situação financeira da Prefeitura da cidade. Um relatório publicado pela administração nesta terça-feira (3) mostra o tamanho do problema que o novo prefeito tem pela frente. O documento foi produzido pela ADPM – Administração Pública Para Municípios, empresa especializada em prestação de serviços de assessoria contábil a órgãos públicos. O relatório produzido pela ADPM mostra a situação financeira do município até o dia 31 de dezembro de 2024 e indica que o ex-prefeito Wirley Reis, o Têko, deixou a Prefeitura de cofres vazios e uma dívida flutuante que o município não tem capacidade de honrar em curto prazo. Segundo o relatório, a dívida flutuante da Prefeitura está em R$ 8,5 milhões (R$ 8.555.325,20) enquanto o ex-prefeito deixou apenas R$ 48,5 mil (R$ 48.524,57) no caixa. A dívida flutuante da Prefeitura, que deve ser paga imediatamente, representa 8,64% do orçamento do município esse ano, que é de R$ 98,3 milhões. O relatório revela ainda que R$ 4,1 milhões são dívidas com fornecedores, obras e encargos trabalhistas. Mais R$ 2 milhões em dívidas com precatórios vencidos e previdenciária. E outros R$ 2,3 milhões são débitos de “compensação previdenciária indevida junto ao INSS”. EMERGÊNCIA Diante desse cenário, o prefeito Gleyton Pereira, o Gleytinho do Valério (PP), imediatamente após a sua posse, assinou o decreto estabelecendo emergência administrativa para garantir a continuidade da prestação de serviços essenciais, como saúde, educação, saneamento básico, limpeza urbana e manutenção da cidade. A medida vale por 90 dias e foi adotada, principalmente, para garantir mão de obra, já que no dia 31 de dezembro venceram os contratos dos prestadores de serviços de segurança, limpeza urbana, educação e saúde. O decreto da situação de emergência administrativa possibilita a renovação desses contratos ou novos contratos temporários de trabalho de prestação de serviços com dispensa de licitação. Uma das preocupações é garantir a limpeza urbana que já estava afetada. O decreto de situação de emergência priorizou a regularização da coleta de lixo, saúde, educação, transporte e segurança pública.  Reportagem: Jotha LeeSintram Comunicação

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Igaratinga começa o ano com aumento salarial de 21% para prefeito, 79% para vice e secretários e 82% para vereadores

Prefeito deve propor revisão salarial de 6,3% para os servidores municipais O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram) se reúne nesta quarta-feira (5) com os servidores municipais da cidade de Igaratinga para discutir a campanha salarial da categoria para 2025. A reunião está marcada para as 18h no plenário da Câmara Municipal e a categoria vai discutir, além do percentual de revisão dos salários, outras reivindicações que deverão ser apresentadas ao Executivo. O Portal do Sintram apurou que o prefeito  Fábio Alves (Avante) pretende enviar à Câmara um Pronto de Lei com revisão salarial de 6,37% nos salários dos servidores, mesmo índice concedido pelo governo federal ao salário mínimo. AUMENTO GARANTIDO Enquanto os servidores municipais ainda aguardam a decisão do Executivo sobre a revisão desse ano, prefeito, vice-prefeito, secretários municipais e vereadores já começaram o ano com robustos reajustes nos salários. O aumento salarial para esses agentes públicos está garantido desde maio do ano passado, quando foi sancionada a Lei 1.832/2024, que fixou os salários desses agentes públicos para o período de janeiro de 2025 a dezembro de 2028. O salário do prefeito Fábio Alves teve um reajuste 21,02%, saltando de R$ 19,1 mil em janeiro de 2021 para R$ 23.115,00 a partir de janeiro desse ano. Já o vice-prefeito, Wanderson José (Avante) teve aumento de 79,23%, considerando o mesmo período. O salário do vice saltou de R$ 6,5 mil para R$ 11.650,00. Para os secretários municipais o reajuste foi de 79,79%. Nesse aumento também entram diretores e ocupantes do primeiro escalão cujos cargos tem status de secretário. O salário pulou de R$ 4,8 mil em janeiro de 2021 para R$ 8.603,00 a partir de janeiro desse ano. Os vereadores tiveram um reajuste ainda mais robusto. O salário dos parlamentares pulou de R$ 4.530,00 para R$ 8.100,00, aumento de 82,78%. Além do reajuste nos salários, os agentes políticos ainda têm direito ao 13º salário. Os servidores da Câmara Municipal também já conquistaram o aumento salarial desse ano. O reajuste concedido foi de 10% e já foi pago na folha de janeiro. Quem também teve aumento foi o assessor parlamentar do Legislativo, cujo salário chegou a R$ 4 mil. FÁBIO ALVES O prefeito Fábio Alves foi reeleito para o seu segundo mandato. Na eleição de outubro doano passado ele disputou o pleito sem concorrente, já que o candidato de oposição, Valmir Torres (PT) teve o seu registro indeferido por falhas do partido na convenção que escolheu definiu sua candidatura. Fábio Alves foi reeleito com 5.472 votos, 88,32% da votação válida. O candidato indeferido, cujo nome constou da urna na eleição, ainda obteve 724 votos, que foram anulados. RENOVAÇÃO DE 100% Na Câmara Municipal, a reeleição não funcionou. O Legislativo da cidade teve uma renovação de 100%. Nenhum dos nove atuais vereadores, que assumiram em janeiro desse ano, foi reeleito. Veja a composição da nova Câmara de Igaratinga, que politicamente não mudará nada na cidade, já que oito dos nove vereadores eleitos são aliados do prefeito. Fica fora, pelo menos por enquanto, o vereador José de Oliveira Pinto, o Zé Pinto, eleito pelo PT, partido que foi oposição à candidatura de Fábio Alves. Veja como ficou a composição da nova Câmara: Na próxima reportagem: Prefeito de Igaratinga incha a máquina com dezenas de novos cargos comissionados. Reportagem: Jotha LeeSintram Comunicação

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Diviprev divulga relação de aposentados com pagamentos suspensos a partir de hoje

Segurados do Instituto deverão realizar o censo previdenciário de 2025 O superintendente do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Divinópolis (Diviprev), Agnaldo Henrique Ferreira Lage, publicou na edição desta terça-feira (4) do Diário Oficial dos Municípios o resultado do censo cadastral realizado no ano passado. Junto com a publicação, também foi divulgada a lista de aposentados que estão com seus pagamentos suspensos a partir de hoje. Esses segurados não compareceram ao Diviprev para o recadastramento no ano passado, o que motivou a suspensão dos pagamentos, conforme determina a legislação. Veja a relação de aposentados com os pagamentos suspensos: Os aposentados que tiveram os pagamentos suspensos não realizaram o Censo Previdenciário, referente a 2024 ou não apresentaram a documentação completa para conclusão do Censo. RESULTADO DO CENSO O resultado do censo 2024 apontou no final de dezembro 2.025 segurados pelo Diviprev, sendo 1.825 aposentados e 200 pensionistas. Essa realidade já mudou. Hoje o Diviprev paga benefícios a 2.378 segurados, sendo 2.008 aposentados, 213 pensionistas, 155 inativos e outros dois não identificados. NOVO CENSO O censo cadastral de aposentados e pensionistas relativo a 2025 começou no dia 1º de janeiro. O censo é anual e tem como objetivo manter atualizadas as informações cadastrais dos segurados. O censo será realizado ao longo do ano e o segurado deve comparecer ao Diviprev no mês do seu aniversário. Para saber todos os detalhes do censo 2025, clique aqui e leia a íntegra da Portaria Diviprev 006/2025, publicada no Diário Oficial do dia 8 de janeiro. Reportagem: Jotha LeeSintram Comunicação

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Governo Federal reconhece situação de emergência em Divinópolis e Prefeitura terá acesso a recursos federais

Prefeitura não mostra capacidade para recuperar a cidade após as chuvas de janeiro O governo federal reconheceu a situação de emergência decretada em Divinópolis pelo prefeito Gleidson Azevedo (Novo) no dia 16 de janeiro, dois dias após o temporal do dia 14, quando em uma hora foram registrados 114,7 mm de chuva na cidade. O reconhecimento da situação de emergência em Divinópolis foi publicado no Diário Oficial dessa semana e o município foi comunicado através de ofício enviado pelo governo federal através da Secretaria Especial de Assuntos Federativos. A chuva do dia 14 foi só o início de uma série de eventos climáticos que atingiram a cidade ao longo do mês de janeiro. Do dia 1º ao dia 31, de acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), Divinópolis recebeu 487 mm de chuva, quando o volume esperado era de 256 mm. Em janeiro, a chuva em Divinópolis ficou 90,23% acima da média prevista. Com o reconhecimento da situação de emergência, a Prefeitura passa a ter acesso a uma série de recursos e apoios oferecidos pelo Governo Federal. Entre as possibilidades estão a solicitação de ajuda humanitária, fornecimento de cestas básicas, medicamentos, kits de calamidade e apoio de equipes de saúde, além de recursos para instalação de abrigos provisórios. A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil também disponibilizou possibilidade de enviar recursos para ações de socorro e restabelecimento das condições de normalidade no município. Outras medidas incluem o saque do FGTS para trabalhadores afetados pela calamidade, renegociação de dívidas para agricultores e apoio em questões técnicas por meio de canais de comunicação com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional. Além disso, o município pode contar com a Secretaria Nacional de Assistência Social e outros órgãos federais para garantir a segurança e o acolhimento das vítimas. O Governo Federal se colocou à disposição para colaborar com Divinópolis e garantir o apoio necessário para superar os danos causados pelas chuvas. Já nesta segunda-feira (3) aconteceu uma reunião com integrantes de várias secretarias e do Gabinete do Prefeito e da Vice-Prefeita para alinhar as medidas que vão garantir o apoio do Governo Federal. Cada secretaria ficou responsável por fazer o levantamento de informações e preenchimentos de documentos para envio à União, de acordo com sua responsabilidade. CIDADE ARRASADA A tempestade do dia 14 de janeiro deixou Divinópolis em situação de extrema calamidade. Dezenas de ruas foram atingidas, calçadas e asfalto arrancados, queda de árvores, imóveis e mais de 120 pessoas desalojadas. Vinte dias após a chuva, a Prefeitura não mostrou capacidade para recuperar os estragos na área urbana. Dezenas de vias continuam parcialmente interditadas, calçadas quebradas e ruas de extremo movimento danificadas. Itinerários de ônibus coletivos também estão comprometidos e na zona rural dezenas de moradores ainda não receberam nenhum tipo de socorro do poder público. A expectativa é de que a ajuda federal liberada a partir de agora possa agilizar a recuperação da cidade, principalmente vias e calçadas para recompor a mobilidade urbana. Uma das regiões afetadas está na rodovia que liga o Bairro Icaraí ao Complexo da Ferradura. Desde a semana passada um dos trechos está parcialmente interrompido. Segundo a Prefeitura parte da camada de asfalto cedeu, gerando risco aos motoristas que circulam pela área. O local continua sinalizado como acontece em vários pontos da cidade. A Prefeitura garantiu que a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos está avaliando o trecho danificado para encontrar uma solução definitiva para o problema. Disse ainda que serão adotadas “medidas paliativas” como um quebra-molas provisório para reduzir a velocidade no trecho. Reportagem: Jotha LeeSintram Comunicação

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Gleidson Azevedo nomeia dois novos secretários e exonera titular da Secretaria de Desenvolvimento

Mais de 30 dias após início do segundo mandato prefeito ainda não encontrou titular para pasta recém criada A Prefeitura de Divinópolis publicou na edição desta segunda-feira (3) do Diário Oficial dos Municípios dois decretos que mexem com o primeiro escalão do governo. O Decreto 16.493/2025 exonera o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Luiz Ângelo Coutinho. Na semana passada o secretário usou as redes sociais para anunciar que estava deixando o cargo por “uma decisão pessoal”. Entretanto, o Decreto publicado hoje não confirma a “exoneração a pedido”. “Continuarei trabalhando como consultor em projetos que visam fortalecer a economia dos municípios”, assegurou Coutinho. A saída de Luiz Ângelo Coutinho causou surpresa. Um dos secretários escolhidos a dedo pelo prefeito, Coutinho foi nomeado no início da primeira gestão de Gleidson Azevedo (Novo). No início do segundo mandato, Coutinho foi renomeado para o cargo no dia 3 de janeiro. Menos de um mês após a nomeação, ele anunciou sua saída do governo alegando decisão pessoal. Até agora a Prefeitura não fez nenhuma manifestação sobre a saída do ex-titular da Secretaria de Desenvolvimento. SECRETARIADO CONTINUA INCOMPLETO Também na edição desta segunda-feira (3) foi publicado o Decreto 16.494/2025, com a nomeação de dois novos secretários. Entre os nomeados está Igor Silva Cardoso, que substituirá Luiz Ângelo, na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Semde). Igor Silva é nome novo na equipe de governo. Também foi nomeado Albênio Morais Caldas, para ocupar a Secretaria Municipal de Agronegócios (Semag), que também é novidade na equipe de Gleidson Azevedo. Já a recém criada Secretaria Municipal de Fiscalização Urbana e Patrimônio (Semfup) continua sem titular. O cargo continua ocupado interinamente por Marco Túlio da Silva, titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Cuidado Animal (Semac). Também hoje foi nomeada Lara Batista Amorim Silva para a Gerência Administrativa da Secretaria Municipal de Fiscalização e Obras Públicas (Semfop), outra novidade no governo Gleidson. Com as nomeações de hoje, a atual administração já ocupou 178 cargos comissionados dos 213 criados por lei. São 83 cargos destinados a servidores efetivos, o que representa 47,76% das vagas ocupadas. Já as vagas ocupadas por candidatos de livre nomeação do prefeito chegam a 93, ou 52,25% dos cargos comissionados disponíveis. Reportagem: Jotha LeeSintram Comunicação

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Ano letivo começa essa semana com redução de alunos na rede municipal de ensino e uma escola a menos

O ano letivo em Divinópolis começa nesta quarta-feira (5) com o retorno das aulas no ensino regular, de acordo com informações da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Já as escolas de tempo integral, que segundo a Semed atendem a 1.500 alunos, iniciam suas atividades no dia 10 de fevereiro, mesmo dia em que serão iniciadas as aulas na Rede Estadual de Ensino. A Semed explica que nos dias 5, 6 e 7 de fevereiro as escolas de tempo integral terão aulas apenas no horário regular, das 7h às 11h30 “para que todos possam se ajustar ao retorno com tranquilidade”. Esse ano a Rede Municipal de Ensino inicia o ano letivo com um prédio escolar a menos, após o fechamento do prédio onde funciona a Escola Antônio Pio da Silva, na comunidade do Ferrador. A escola funcionou na comunidade durante 73 anos e a partir desse ano será anexada à Escola Municipal Evelina Greco, que funciona no Bairro Santa Lúcia. De acordo com a Semed, a medida é uma “readequação” dos alunos e garantiu que os estudantes residentes no Ferrador terão o transporte garantido pelo município. A Secretaria disse ainda que a previsão era de apenas 34 alunos esse ano para a escola Antônio Pio. O fechamento do prédio na comunidade do Ferrador causou indignação aos moradores e reações de professores e alunos. A medida foi tomada unilateralmente pela Prefeitura, que não comunicou a decisão com antecedência ao Conselho Municipal de Educação e também não discutiu a medida com a comunidade escolar e com os moradores. CAMARA FECHOU OS OLHOS Na Câmara Municipal, a Comissão de Educação no ano passado simplesmente aceitou passivamente a decisão do prefeito e não tomou nenhuma medida em defesa da comunidade escolar. Essa posição subalterna da Comissão de Educação já era esperada já que em 2024 os componentes eram Ney Burger (Novo), Anderson da Academia (Republicanos) e Wesley Jarbas (Republicanos), que são serviçais do Executivo. A única reação foi do então vereador eleito, Vitor Costa (PT), que denunciou o fechamento do prédio, mas não teve respaldo para tentar mudar a decisão. MENOS ALUNOS Com um prédio escolar a menos, o ano leito começa também com redução no número de alunos na rede municipal de ensino. De acordo com o censo escolar realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação, em 2023 Divinópolis iniciou o ano com 13.885 alunos matriculados na Rede Municipal de Ensino. Em 2024, esse número subiu para 13.943 estudantes. A informação preliminar divulgada pela Secretaria Municipal de Educação indica que esse ano foram realizadas 13.400 matriculas. São 543 alunos a menos em relação ao ano passado, queda de 3,89%. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Com previsão de menos chuva essa semana, cai o risco de transbordamento do Rio Itapecerica

Metade da chuva prevista para fevereiro em Divinópolis caiu nos dois primeiros dias do mês Divinópolis entrou em estado de atenção e alerta na tarde de sábado (1º/2) em razão das chuvas contínuas e intensas que caíram na cidade nos dois últimos dias de janeiro. Conforme o Portal do Sintram informou na sexta-feira (31) janeiro registrou 487 mm de chuva em Divinópolis, quase o dobro dos 256 mm previstos para todo o mês. Foram 90,23% acima da chuva prevista para janeiro. Com a intensidade das chuvas, as 22h de sábado, o Rio Itapecerica atingiu a 1,10m acima do leito normal. Como havia previsão de mais chuvas para a noite de sábado, a Defesa Civil colocou a cidade em atenção e alerta. A Defesa Civil trabalhou com a previsão de 79 mm de chuva para região de Carmo da Mata e Itapecerica e 120 mm para Divinópolis. Caso a previsão se confirmasse, a Defesa Civil informou que a partir desta segunda-feira (3) era alto o risco de transbordamento do Rio Itapecerica e seis bairros, além do Centro, foram apontados como as áreas de maior risco. Entretanto, a previsão não se confirmou e o nível do Rio baixou de 1,10m acima do leito no sábado para 80 cm na manhã desta segunda-feira (3). De acordo com o Instituto Climatempo, não há previsão de chuvas significativas para Carmo da Mata e Itapecerica essa semana. Nos dois primeiros dias de fevereiro (sábado e domingo) foram registrados 43 mm de chuva em Carmo da Mara e 38 mm em Itapecerica. Para Divinópolis também não há previsão de chuva volumosa para essa semana. Ao contrário, a expectativa é de tempo mais seco de amanhã até sexta-feira. A previsão é de 152 mm de chuva em Divinópolis para todo o mês de fevereiro. De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), até a manhã desta segunda-feira (3) foram registrados 84 mm de chuva na cidade, 55,26% da chuva prevista para todo o mês de fevereiro. Isso significa que mais da metade da chuva prevista para o mês foi registrada em apenas dois dias. Reportagem: Jotha LeeSintram Comunicação

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Prefeito de Carmo do Cajuru anuncia revisão salarial com ganho real acima da inflação

Três dias após a assembleia dos servidores municipais que definiu a pauta da campanha salarial desse ano, o prefeito de Carmo do Cajuru, Vinicius Camargos (PP), voltou a usar as redes sociais para anunciar que concederá uma recomposição nos salários dos servidores na ordem de 8%, sendo 4,77% correspondente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 2024, mais 3,23% de ganho real. Na assembleia realizada na quinta-feira (30) os servidores definiram a pauta com pedido de revisão de 7,52% e o mesmo índice para o vale alimentação. No dia 23 de janeiro, através de rede social, Vinicius Camargos anunciou que concederia revisão aos servidores de 4,77%. Anunciou também que haveria ganhou real, mas omitiu o índice.  No dia 29, entraram na Câmara Municipal três projetos de autoria do prefeito sobre revisões salariais. Dois projetos tratam da revisão para servidores cujos vencimentos estão atrelados a leis federais (agentes e saúde e professores).  Em outro projeto, o prefeito concede revisão salarial de 4,77% para os servidores efetivos, contratados, aposentados, pensionistas e comissionados, sem garantir o ganhou real que ele havia anunciado no dia 23. Esse projeto ainda está tramitando na Câmara. Após a assembleia dos servidores, não se sabe sob orientação de quem, o prefeito classificou como fake news reportagem publicada pelo Portal do Sintram que tratou da situação da campanha salarial. A reportagem relatou o resultado da assembleia e informou sobre os projetos do prefeito que estão tramitando na Câmara. Mal assessorado, o prefeito meteu os pés pelas mãos ao classificar a reportagem como mentirosa. “A gente não quer atrito com o prefeito e tudo se encaminhava bem para uma discussão tranquila, já que o próprio prefeito já havia anunciado que daria o ganho real. Nossa intenção era apresentar ao prefeito o pedido da assembleia e entender porque na Câmara tramitava um projeto apenas com a revisão da inflação. O prefeito precisa melhorar sua assessoria para evitar esse tipo de leviandade”, declarou o presidente do Sintram, Marco Aurélio Gomes. No novo vídeo, postado em rede social na noite desse domingo, o prefeito disse que dará 8% de recomposição, mais 4,77% de revisão no vale alimentação. “Se o prefeito, de fato, vai dar 8%, é preciso então que haja um projeto de lei na Câmara, já que atualmente tramita uma proposta de apenas 4,7%. O prefeito sabe que os 8% atende às reivindicações dos servidores. Acreditamos na palavra do prefeito e reconhecemos que é um esforço do Executivo para atingir a esse índice”, concluiu Marco Aurélio Gomes. Reportagem: Jotha LeeSintram Comunicação

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