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O Sintram está sempre lutando para garantir os direitos dos servidores públicos municipais do centro-oeste de minas

Sintram celebra conquistas recentes para os servidores municipais

A Força do Sindicato: Últimas Conquistas do Sintram O Sintram demonstrou mais uma vez seu compromisso inabalável em defender os direitos dos servidores públicos municipais na região Centro-Oeste de Minas Gerais. Em um breve balanço de ações do sindicato, destacam-se algumas das últimas conquistas do Sintram que reforçam a importância da solidariedade sindical. Luz/MG: Garantia do LTcat e Pagamento de Insalubridade Em Luz, o Sintram conseguiu garantir a Análise de Condições Técnicas do Trabalho (LTcat) e o pagamento de insalubridade para os servidores municipais.  Essa conquista destaca a dedicação do sindicato em melhorar as condições de trabalho e reconhecer os riscos enfrentados pelos servidores públicos. Carmo do Cajuru: Aumento salarial real e Pagamento de Insalubridade Em Carmo do Cajuru, os esforços incansáveis do Sintram, em conjunto com os servidores públicos, resultaram em um aumento salarial real e na implementação do pagamento de insalubridade.  Essa vitória é um testemunho do nosso compromisso com uma remuneração justa e o bem-estar de todos os servidores. Bambuí: Revisão salarial e repasse adicional para Agentes de Saúde Para os servidores municipais de Bambuí, o Sintram lutou e conquistou uma revisão salarial. Além disso, pressionamos com sucesso a Câmara Municipal para garantir o repasse adicional aos agentes de saúde, refletindo nossa dedicação em melhorar a vida dos trabalhadores da saúde pública. Associe-se ao Sintram As conquistas do Sintram são possíveis graças à força e união de nossos associados. E é por isso que convidamos todos os servidores municipais de nossa base a se unirem a nós para continuar esse trabalho vital. Juntos, podemos garantir ainda mais vitórias e proteger nossos direitos. Os recentes sucessos do sindicato demonstram o poder da ação coletiva. Ao se associar ao Sintram, os servidores municipais podem contribuir e se beneficiar da luta contínua por melhores condições de trabalho e uma remuneração justa.

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Há nove anos não é realizado concurso público pela Prefeitura de Perdigão (Foto: Reprodução)

Prefeitura de Perdigão/MG anuncia concurso público

Após nove anos sem concurso e o preenchimento de 130 cargos comissionados apenas em 2024, Prefeito de Perdigão finalmente anuncia concurso público Após o Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste de Minas (Sintram) contestar a administração municipal pela contratação temporária de 130 servidores e a não realização de um concurso público há nove anos, o Prefeito de Perdigão/MG, Julliano Lacerda, finalmente anunciou a abertura do Concurso Público 2024, destinado ao provimento de cargos para o quadro de pessoal do município.  O concurso, regulamentado pelo Edital nº 01/2024, incluirá Prova Objetiva de Múltipla Escolha, Prova Discursiva e Prova de Títulos para cargos de nível superior. Detalhes do Concurso As inscrições serão realizadas exclusivamente pela internet, no site do IBGP (novo.ibgpconcursos.com.br), entre 09h do dia 18 de setembro de 2024 e 16h do dia 17 de outubro de 2024. A íntegra do edital está disponível no mesmo endereço eletrônico. Cargos e Funções O concurso abrange diversas funções, visando atender às necessidades do município e reforçar o quadro de servidores. As provas serão de caráter eliminatório e classificatório, assegurando que os candidatos mais qualificados sejam selecionados para servir à comunidade de Perdigão. Procedimentos e Inscrições Os interessados devem acessar o site do IBGP para efetuar a inscrição e obter informações detalhadas sobre os cargos disponíveis, requisitos e etapas do processo seletivo. É fundamental que os candidatos leiam atentamente o edital para garantir o cumprimento de todas as exigências e prazos estabelecidos. Importância do Concurso A abertura do concurso público em Perdigão é uma medida positiva que atende a uma demanda antiga da população e do Sintram. É uma oportunidade para os cidadãos ingressarem no serviço público de maneira justa e transparente, contribuindo para o fortalecimento das instituições municipais. O sindicato defende a realização de concursos públicos como meio legítimo de preenchimento de vagas e valorização dos servidores municipais.

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Com o novo decreto, o prefeito de Lagoa da Prata, Di Gianne, coloca em risco a transparência do Munícipio com a população. Foto: Reprodução

Prefeito de Lagoa da Prata desafia transparência em novo decreto de compras públicas

A Prefeitura de Lagoa da Prata publicou o Decreto nº 147/2024, assinado pelo prefeito Di Gianne (Republicanos), que altera significativamente as regras para o Sistema de Registro de Preços, conforme estabelecido pela Lei Federal nº 14.133/2021. Essas mudanças levantam questões importantes sobre a transparência e a conformidade com a legislação vigente. O novo decreto municipal permite que a Prefeitura de Lagoa da Prata faça compras ou contratações de serviços usando acordos de preços feitos por outras Prefeituras ou até pelo governo federal. Embora isso possa ser justificado pela busca de economia e eficiência na gestão pública, é crucial garantir que todas as adesões sejam feitas de forma transparente e legalmente conforme os requisitos estabelecidos. Segundo o presidente do Sintram, que representa os servidores públicos municipais de Divinópolis e região Centro-Oeste de Minas, Marco Aurélio Gomes, “é fundamental que qualquer modificação nos processos de compra e contratação seja realizada com total transparência e respeito às normas vigentes. Como sindicato, estamos atentos para assegurar que os direitos e interesses dos servidores não sejam comprometidos por decisões administrativas que possam ser questionadas”. Além disso, o decreto menciona a consolidação das alterações no Decreto nº 058/2024, sem detalhar o processo pelo qual essa consolidação foi realizada. Esta falta de clareza levanta preocupações adicionais sobre a adequação dos procedimentos administrativos adotados pela atual gestão municipal. PREFEITURA O Portal Sintram entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Lagoa da Prata (ASCOM) questionando as práticas que podem ser interpretadas como falta de transparência por parte do Município e, até o fechamento desta reportagem, não obtivemos retorno.

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Audiência de custódia de morador de rua envolvido na extorsão do falso câncer revela bomba relógio no Presídio Floramar

Secretaria de Justiça diz que superlotação e falta de servidores colocam presídio sob risco Continua tramitando na 2ª Vara Criminal de Divinópolis a ação contra o morador de rua Elton Henrikley da Silva, 46 anos, preso no dia 19 de junho no âmbito da Operação Efeito Colateral, deflagrada pelo Ministério Público. A Operação desarticulou um golpe contra o Estado da ordem de R$ 1,6 milhão. A extorsão foi tramada pela assessora judiciária da  Vara de Fazendas Públicas e Autarquias, Barbara Carrano Lopes, 27 anos, e seu namorado Gustavo Henrique Oliveira, 30 anos. O casal usou o morador de rua como laranja para aplicar o golpe no Estado dentro da própria Vara onde a assessora prestava serviços. O golpe consistiu em uma ação contra o Estado em nome do morador de rua para liberar a quantia de R$ 1.583.040,00 para aquisição do medicamento Daratumumabe 1.800 mg, utilizado para tratamento de um tipo de câncer de medula. A liminar para a compra do medicamento foi concedida pelo juiz substituto da Vara de Fazendas Públicas e Autarquias, Marlúcio Teixeira, no dia 19 de janeiro. Dez dias depois, no dia 29, o juiz bloqueou e sequestrou a quantia de R$ 428.740,00 dos cofres do Estado, que foi depositada na conta indicada pelo advogado Eder Luís Barros de Moura, representante do morador de rua na ação judicial. No dia 22 de abril, o juiz Marlúcio Teixeira fez um segundo bloqueio de verba do Estado, no valor de R$ 227.392,80, totalizando R$ 656.132,80. A quadrilha só não conseguiu colocar as mãos em todo o dinheiro pleiteado na ação em virtude da Operação Efeito Colateral, deflagrada no dia 19 de junho pelo Ministério Público, qunado Bárbara Carrano, o namorado e o morador de rua foram presos. O morador de Rua já está respondendo a uma ação criminal na 2ª Vara Criminal de Divinópolis. Quanto a Bárbara Carrano e o  namorado Gustavo Oliveira, não consta nenhuma ação em tramitação contra eles, embora tenham sido identificados como mentores do golpe. PRESÍDIO FLORAMAR No dia 20 do mês passado, o morador de rua passou por uma audiência de custódia na 2ª Vara Criminal. Embora haja uma recomendação da Corregedoria Geral de Justiça de Minas Gerais para que as audiências de custódia, preferencialmente, sejam realizadas por meio presencial, a audiência de Elton Henrikley da Silva foi feita por vídeoconferência atendendo a uma solicitação da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais. O pedido da secretaria revela as precárias condições do presídio Floramar, onde Elton Henrikley está preso. A Secretaria disse que a audiência on line foi feita para “resguardar a segurança interna da unidade prisional e garantir a continuidade dos serviços prestados, haja vista o grande déficit de servidores enfrentado atualmente no estabelecimento, agravado pela superlotação carcerária”. Segundo a Secretaria de Justiça, “o presídio Floramar não tem servidores suficientes para suprir a demanda já enfrentada em seu interior, somada com o grande número de comarcas atendidas”. Ainda de acordo com a Secretaria o presídio Floramar não tem condições de oferecer escolta dos presos para a custódia presencial, “sob pena de gravíssimo comprometimento à segurança do presídio, podendo até gerar um colapso nos serviços ali prestados”. As revelações da Secretaria de Justiça apontam que Divinópolis hoje vive sob um risco permanente diante da situação do presídio Floramar. A falta de pessoal, como revela o Estado, aliada à superlotação e diante da confirmação de que há riscos de um colapso, indicam uma verdadeira bomba-relógio no presídio.. Quanto à audiência de custódia de Elton Henrikley da Silva, o juiz Mauro Riuji Yamane, titular da 2ª Vara Criminal, afirmou que “é um meio idôneo e eficaz” e permite a prestação do serviço público de forma eficiente, além de preservar a integridade física do acusado. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Dezenove servidores municipais da ativa vão concorrer a uma vaga na Câmara Municipal de Divinópolis e cidades da base do Sintram

As eleições municipais de outubro terão 19 servidores municipais efetivos concorrendo a um cargo de vereador. Na semana passada, foram publicados os termos de desincompatibilização, que liberam os servidores que estão na ativa para a campanha eleitoral. Os servidores desincompatibilizados são: Veja todos os prazos de desincompatibilização O calendário das Eleições Municipais 2024, já está regulamentado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O 1º turno do pleito está marcado para 6 de outubro. Já o 2º turno será no dia 27 de outubro, caso necessário, em municípios com mais de 200 mil eleitoras e eleitores. A votação será aberta a partir das 8h, considerando-se o horário de Brasília, com encerramento às 17h. 19 de dezembro é o último dia para a diplomação dos eleitos. VEJA AS DATAS MAIS IMPORTANTES DO CALENDÁRIO Até 5 de novembro, fica suspenso o recebimento de solicitações de alistamento, transferência e revisão eleitoral em todas as unidades da Justiça Eleitoral e no Autoatendimento Eleitoral na internet. De 20 de julho a 5 de agosto, partidos e federações poderão realizar convenções partidárias para deliberar sobre coligações e escolher candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Após a definição das candidaturas, as agremiações têm até 15 de agosto para registrar os nomes na Justiça Eleitoral. Até 20 de agosto, o TSE deve divulgar os percentuais de candidaturas femininas e de pessoas negras por partido, para a destinação dos recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). Os percentuais são calculados sobre o total de candidaturas que constam de pedidos coletivos e individuais no território nacional, para a destinação de tais recursos públicos. PROPAGANDA ELEITORAL O dia 16 de agosto marca o início da propaganda eleitoral geral, após o prazo de registro de candidaturas. Até lá, qualquer publicidade ou manifestação com pedido explícito de voto pode ser considerada propaganda irregular e é passível de multa. Desde sábado, 6 de julho, estão vedadas algumas condutas por parte de agentes públicos, como nomeações, exonerações e contratações, assim como participação em inauguração de obras públicas. A exibição da propaganda no horário eleitoral gratuito em rádio e TV vai de 30 de agosto a 3 de outubro. Em municípios onde haverá 2º turno, a propaganda em rádio e TV ocorrerá de 11 a 25 de outubro. No próximo dia 20 o TSE divulgará o quantitativo de eleitores por município. Com os dados, será possível calcular o limite de gastos e o número de contratações diretas ou terceirizadas de pessoal para a prestação de serviços referentes a atividades de militância e mobilização de rua nas campanhas eleitorais. PRISÃO A partir de 21 de setembro (15 dias antes do 1º turno) os candidatos não poderão ser presos, salvo no caso de flagrante delito. Já eleitores não poderão ser presos a partir de 1º de outubro (cinco dias antes do 1º turno), a não ser em caso de flagrante delito, em cumprimento de sentença judicial por crime inafiançável ou em razão de desrespeito a salvo-conduto. De 5 a 7 de outubro (um dia antes e até um dia depois do 1º turno), fica proibido a colecionadores, atiradores e caçadores transportar armas e munições em todo o território nacional. Em razão da possibilidade de 2º turno em diversos municípios, também não podem circular armas e munições no período de 26 a 28 de outubro em todo o território nacional. Candidatos e partidos devem encaminhar à Justiça Eleitoral as prestações de contas de campanha referentes ao 1º turno até 5 de novembro. Dia 5 de novembro é também o prazo para que candidatos e partidos que disputaram o 2º turno informem as doações e os gastos que tenham realizado em favor de candidatos eleitos no 1º turno. Já as prestações de contas tanto do 1º turno quanto do 2º turno devem ser feitas até 16 de novembro, incluindo-se todos os órgãos partidários que efetuaram doações ou gastos com candidaturas do 2º turno, ainda que não concorrentes. JUSTIFICATIVA ELEITORAL Eleitores que não votarem no 1º turno e não justificarem a falta no dia da eleição devem apresentar justificativa, até 5 de dezembro de 2024, em qualquer cartório eleitoral, pelo e-Título ou pelos portais do TSE e dos TREs na internet. Já a ausência no 2º turno da eleição deve ser justificada até 7 de janeiro de 2025. Reportagem: Jotha LeeComunicação SintramCom informações do TER/MG

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Vence hoje o prazo para servidores enviarem fotos para o sistema de reconhecimento facial da Prefeitura de Divinópolis

A Prefeitura de Divinópolis está finalizando a implantação do sistema de reconhecimento facial, que passa a ser utilizado a partir desse mês para o registro de ponto. Nesta segunda-feira (8) vence o prazo para os servidores enviarem suas para inclusão no sistema. De acordo com a Secretaria Municipal de Administração (Semad), o servidor que não enviar a fotografia, ficará impedido de registrar o ponto através do sistema de reconhecimento facial. A foto pode ser enviada  pelo Whatsapp 3229-8102. De acordo com a Semad, a primeira etapa de instalação dos equipamentos já foi concluída. Informou, ainda, que já foi “realizada a carga de dados nos equipamentos, estando estes aptos para realizar a coleta do registro facial dos servidores”. A Semad informou, ainda, que serão reiniciados os testes do sistema e equipamentos. “Todos os servidores lotados nos locais com o equipamento de leitor facial instalado deverão utilizar obrigatoriamente os dois pontos – biométrico e facial – simultaneamente”, informou a Semad. A primeira fase de testes com os equipamentos de reconhecimento facial foi realizada na primeira semana de junho. Uma série de inconsistências foi detectada e em vários locais, o equipamento não conseguiu fazer a leitura. Um dos equipamentos que apresentou esse defeito está instalado no Centro de Atendimento ao Cidadão. Essa segunda fase de testes tem como meta identifica possíveis equipamentos que ainda precisem de ajustes. “Este momento de teste é importante para que possamos fazer a transição entre os equipamentos, possibilitando assim, a verificação de quaisquer inconsistências que possam surgir, e não impacte nos recebimentos dos salários, uma vez que o sistema de ponto será integrado com o sistema da folha de pagamento”, explicou o secretário de Administração, Thiago Nunes. COMO FAZER O REGISTRO FACIAL Para registro facial, basta o servidor se posicionar por três segundos frente ao equipamento.  A seguir aparece a mensagem de acesso autorizado, o que significa que o registro foi efetuado com sucesso.  A mensagem de acesso negado, significa que não houve o registro de ponto e o servidor deve procurar sua chefia que deve entrar em contato pelo whatsapp 3229-8102 ou pelo Ramal 8180, para que seja realizada a conferência do cadastro. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Presidente da Câmara obriga empresa a demitir sumariamente motorista vítima de armação de ex-policial expulso da PM

Terceirização é danosa para o serviço público e escraviza o trabalhador, declara o presidente do Sintram Foram necessários apenas três dias para que o motorista terceirizado da Câmara, Marcelo Gonçalves da Silva, fosse julgado e condenado sumariamente pelo presidente do Legislativo, Israel da Farmácia (PDT). O motorista foi vítima de uma tosca armação, sendo acusado de agressão. O fato ocorreu na segunda-feira (1º) após a inauguração da Praça Ricardo Moreira, no Bairro São Simão. A ocorrência foi registrada pela PM pouco depois das 18h e às 22h05 a Câmara já tinha o primeiro veredito, sendo determinado o afastamento imediato do motorista. A decisão de Israel da Farmácia e da empresa terceirizada contratante do motorista foi tomada sem nenhuma investigação do caso. Três dias depois, as 16h59 desta quinta-feira (5), a Câmara comunicou a demissão sumária do servidor. Veja a íntegra da nota oficial:  “A Câmara Municipal de Divinópolis, prezando pelos preceitos da transparência no poder público, comunica que a empresa contratada para prestação de serviço de mão de obra, após análise de um fato ocorrido na segunda (1º de julho), envolvendo o colaborador na função de motorista, definiu pela sua dispensa respeitando, as normas da legislação e do contrato em vigência”. O crime cometido pelo motorista foi ter sido alvo de um conhecido integrante da milícia digital que atual em defesa do clã Azevedo (Prefeito Gleidson, senador Cleitinho e deputado Eduardo) e de relação estreita com a Mesa Diretora da Câmara, alem de ser intimamente ligado aos vereadores que compõem a base do Executivo. Trata-se do ex-policial militar Carlos Daniel Mendes Guedes (Cardam), 35 anos, que se identifica nas redes sociais como “criador de conteúdo”. Expulso da Polícia Militar por mau comportamento, desde 2020 tenta se eleger vereador. Candidato naquele ano pelo PSC, obteve 301 votos. Agora se apresenta como pré-candidato e vai concorrer pelo PL. A estreita ligação de Cardam com o poder pode ser analisada nas redes sociais, onde ele aparece em dezenas de vídeos com o clã Azevedo e com vereadores que integram a tropa de choque do prefeito na Câmara. Cardam armou uma situação para chamar a atenção durante a inauguração da Praça no bairro São Simão e, após provocar o motorista Marcelo Gonçalves, chamou a Polícia e o acusou de agressão. Até agora não houve nenhuma investigação sobre o que de fato ocorreu na praça. Há apenas o boletim de ocorrência registrado pela PM, porém, por ordem do presidente da Câmara, o trabalhador perdeu o emprego ao ser demitido sumariamente nesta quinta-feira. A pressa de Israel da Farmácia em se livrar do motorista tem explicação. Chefe do grupo político na Câmara de blindagem do governo, Israel agiu rápido para evitar respingos sobre o seu chefe, o prefeito Gleidson Azevedo. O vídeo que circulou nas redes sociais mostrando cenas gravadas minutos após o incidente na praça, registra presenças de peso na administração que saíram em defesa do ex-policial. Lá estavam a vice prefeita Janete Aparecida, e os ocupantes de cargos comissionados, Talles Duque Barbosa (chefe de Gabinete do prefeito – salário na prefeitura: R$ 9.542,52) e Hugo Henrique Serelo (coordenador na Diretoria de Comunicação – salário R$ 4.378,46). STARK TECNOLOGIA A Câmara Municipal possui hoje 55 funcionários terceirizados, que estão lotados em três empresas prestadoras de serviço. O maior contrato é com a Stark Tecnologia, exatamente a empresa na qual estava contratado o motorista Marcelo Gonçalves da Silva. Veja a relação de servidores terceirizados em atuação na Câmara Dos 55 funcionários terceirizados do Legislativo, 31 são contratados pela Stark Tecnologia. A empresa foi contratada pela Câmara no dia 1º de janeiro de 2022 ao custo de R$ 1.489.052,04 ao ano. Trinta dias depois foi feita a chamada averbação do contrato, elevando o valor para R$ 1.591.912,44. Nova alteração feita ainda em janeiro de 2022, elevou o valor para R$ 1.628.390,04 ao ano. No ano passado, o valor do contrato subiu para R$ 1.720.311,00 ao ano. No dia 1º de janeiro desse ano, Israel da Farmácia assinou a prorrogação do contrato de prestação de serviços com a Stark Tecnologia até janeiro de 2025 ao custo de R$ 1.628.390,04. De acordo com a Câmara, a demissão do motorista foi com base em regras previstas no contrato. A cláusula 15.20 do contrato define que a empresa deverá “retirar definitivamente do posto de serviço que ocupa, no prazo máximo de 24 horas qualquer empregado cuja atuação, permanência e/ou comportamento sejam julgados prejudiciais, inconvenientes, indesejado e/ou insatisfatórios, tanto por parte da empresa quanto da Câmara, sem qualquer custo adicional ao Contrato, formalizando o ato por escrito”. A cláusula é criminosa contra o trabalhador, já que tira o direito de defesa. Está claro que o julgamento é sumário, como ocorreu no caso do motorista Marcelo Gonçalves. “É assim que funciona a terceirização de serviços. O regime é de escravidão, não dando ao trabalhador nenhuma chance de defesa. No caso do motorista ainda é mais grave, porque não há nenhum tipo de comprovação que ele tenha agredido quem quer que seja. E todos nós sabemos que a prestação de serviços terceirizado é uma lástima. Por isso o sindicato luta permanentemente contra esse modelo de gestão, que entrega o serviço público nas mãos da terceirização”, declara o presidente do Sintram, Marco Aurélio Gomes. O Portal do Sintram recebeu a informação de que a empresa foi pressionada pela Mesa Diretora a demitir o motorista. Na manhã desta sexta-feira não foi possível obter contatos com a Câmara Municipal para ouvir explicações sobre o caso. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Após juiz rejeitar acordo de delação premiada, Rodrigo Kaboja perde nova tentativa de adiar julgamento

Juiz dispensa presença dos acusados na sessão de julgamento Às vésperas de ser julgado pelo crime de corrupção passiva, o vereador afastado Rodrigo Vasconcelos Kaboja (PSD) tentou uma última cartada antes do julgamento marcado para a próxima quarta-feira (10). Conforme o Portal do Sintram antecipou com exclusividade, o julgamento de Kaboja e também do vereador afastado Eduardo Print Júnior (PSDB) ocorre na semana que vem em uma ação penal que corre na 2ª Vara Criminal de Divinópolis. Os dois respondem por corrupção passiva e foram denunciados pelo Ministério Público por um esquema de propina montado na Câmara Municipal para extorquir empresários da construção civil interessados na mudança de zoneamento urbano. Denunciados pelo Ministério Público, Kaboja e Print Júnior poderão perder os mandatos e ainda serem condenados a pena de reclusão. O julgamento da próxima quarta-feira é mais uma etapa dessa batalha judicial, já que independente do resultado ainda caberão recursos da defesa ou da acusação. No dia 5 de outubro do ano passado, o juiz Mauro Riuji Yamane, titular da 2ª Vara Criminal, aceitou a denúncia na ação proposta pelo Ministério Público. Leia na íntegra a decisão do juiz ao aceitar a denúncia Nessa data, Kaboja e Print Júnior se tornaram réus e começou uma intensa batalha jurídica com recursos apresentados pelas duas defesas. Sem mais possibilidades de evitar o julgamento, no início do mês de junho, Rodrigo Kaboja entrou com pedido de delação premiada. A proposta de Kaboja foi submetida ao promotor Antônio Henrique Franco Lopes, assessor especial do Procurador-Geral de Justiça do Estado. Ele rejeitou o pedido de Kaboja e, entre outras razões, afirmou que em nenhum momento o vereador se declarou culpado, uma das exigências para o acordo de delação. De acordo com o assessor, ao contrário, Kaboja sempre se declarou inocente e ainda atribuiu as gravações que o incriminam como “feitas de forma clandestina e tiradas do real contexto”. O assessor especial lembrou que Kaboja afirmou nunca ter recebido valores de empresários para apresentar ou aprovar projetos. ADIAMENTO Negada a proposta de delação premiada, Rodrigo Kaboja e Print Júnior entraram com pedido de adiamento da sessão de julgamento marcada para a próxima quarta-feira alegando que “o ato poderá interferir diretamente no eleitorado, causando prejuízo imensurável a terceiros”. Os argumentos das defesas não convenceram ao juiz, que manteve a data. A última cartada de Rodrigo Kaboja foi o embargos de declaração contra a decisão que ratificou o recebimento da denúncia, sob a alegação de existência de omissão, erro material e obscuridade. Os embargos são uma ferramenta jurídica que não muda nenhuma decisão. Eles são usados quando há dúvidas quanto às decisões adotadas ao longo do processo, porém sua real utilidade é ganhar tempo. Nesta quinta-feira (4) o juiz Mauro Riuji Ymane rejeitou os embargos e ainda afirmou que a ferramenta acaba virando “meio processual de rever o entendimento considerado desfavorável pela defesa”. Com a sessão de julgamento marcada para começar as 13h40 do próximo dia 10, na 2ª Vara Criminal, o juiz concedeu um benefício aos dois vereadores. Rodrigo Kaboja, Eduardo Print Júnior e seus advogados não precisarão comparecer pessoalmente, podendo responder virtualmente, mas, para isso, deverão apresentar pedido antecipado. Na manhã desta sexta-feira (5) o Portal do Sintram tentou contatos com os advogados Daniel Cortez (representante de Kaboja) e Michele Loiola (representante de Print Júnior), mas não obteve resposta. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Câmara cria três novos cargos com 270 vagas sem previsão no concurso público

A Câmara Municipal de Divinópolis aprovou na sessão de terça-feira (2) três projetos de lei de autoria do prefeito Gleidson Azevedo (Novo) que promovem alterações significativas nos quantitativos de cargos e vagas previstos no Plano de Carreira, Cargos e Salários (Lei 6.665/2007). Os três projetos criam três novos cargos, com 270 vagas e abre 232 vagas em 13 cargos. Um dos projetos, o 19/2024, corta 152 vagas em 17 cargos, sendo a maioria de médicos plantonistas. Foram cortadas 84 vagas de médicos plantonistas, sendo 38 destinadas a pediatras e 20 para clínico geral. O Projeto de Lei 102/2023, que causou maiores discussões, criou três novos cargos, com 270 vagas: São 270 vagas, que segundo a Prefeitura, teriam esse ano um impacto mensal de R$ 2 milhões na folha de pagamento. Por outro lado, o prefeito cria cargos, cujas vagas não estão contempladas no edital 001/2024, que estabelece as regras para o concurso público. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), Marco Aurélio Gomes, disse que vai acompanhar o preenchimento das vagas, especialmente nos três novos cargos criados pelo prefeito, já que no edital do concurso público não há previsão de vagas. “Somos favoráveis a abertura de novas vagas uma vez que, sem dúvida, há o benefício direto para a população, como também pode minimizar a estafante jornada principalmente dos servidores da saúde. Mas, é o caso de se perguntar: se as 270 vagas previstas nos novos cargos não estão contempladas no edital do concurso público, o prefeito vai continuar contratando temporariamente?”, questiona Marco Aurélio Gomes. VEJA AS NOVAS VAGAS aprovadas através dos Projetos 103/2023 e 19/2024 Projeto de Lei 103/2022 – Abre novas vagas em cinco cargos: Projeto de Lei 19/2024 – Corta 152 cargos e deixa a cidade praticamente sem médico plantonista. CORTES Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Sem mostrar relatório de sindicância, prefeitura diz que menina Thallya, que  morreu na UPA, foi vítima de chikungunya

A Prefeitura de Divinópolis lavou definitivamente as mãos no caso da morte da menina Thallya Beatriz, de três anos de idade, ao simplesmente informar que a criança foi a primeira vítima de chikungunya na cidade. A informação, divulgada essa semana, é o desfecho oficial de um caso que comoveu a cidade. A criança morreu no dia 26 de abril após atendimento na UPA 24h em circunstâncias que ainda são muito misteriosas. A Semusa encomendou uma sindicância para apurar as circunstâncias da morte e concluiu que não houve negligência no atendimento. Entretanto, o relatório da Comissão de Sindicância, até hoje não foi publicado no Diário Oficial, como deveria ocorrer, para atender ao princípio da transparência e da publicidade. Segundo a Semusa, foram solicitados exames de sangue, urina e RX, “sem que os mesmos tenham sugerido a existência de patologias que demandassem o aprofundamento investigativo nas dependências da UPA”. Agora, a Semusa informa que a criança morreu vítima da febre chikungunya. É estranho que esse diagnóstico tenha sido divulgado só agora, uma vez que a Semusa informou que durante o atendimento na UPA foi realizado exames de sangue, urina e RX. A chikungunya é detectada através do exame de sangue, que a Semusa afirma ter sido feito na UPA, sem que a febre tenha sido detectada. O que houve de errado com o exame? Por que não foi feita autopsia? São muitas perguntas sem respostas e, apesar de ter confirmado a morte da criança por chikungunya, a Semusa não informou quando o diagnóstico foi concluído, qual o exame permitiu chegar a essa conclusão e porque o exame de sangue realizado na UPA não deu esse resultado. Mais grave, ainda, é o fato de que diante das circunstâncias da morte, não foi feita a autopsia do corpo. Ao Portal MPA a mãe de Thallya, Juliana Silva Pinto, disse que a família exige a exumação do corpo da criança. “Minha filha já teve cinco diagnósticos diferentes e por isso vamos esperar a exumação. Desta vez, falam que ela morreu por chikungunya? Primeiro, uma crise convulsiva, na sindicância, falaram que era por parada cardiorrespiratória, agora é chikungunya. Como nós vamos acreditar?”, questionou Juliana. Thallya Beatriz da Silva Pinto Satiro deu entrada na UPA no dia 24 de abril e veio a falecer no dia 26. No dia 3 de maio a mãe ocupou a tribuna livre da Câmara e em um duro e comovente pronunciamento cobrou respostas. “Eu quero saber o que aconteceu com minha filha, porque até agora eu estou sem entender. Eu quero saber do que a minha filha morreu”, disse ela. A inexplicada morte da criança engrossa a trágica estatística de mortes sem explicações ocorridas na UPA Padre Roberto Cordeiro (UPA 24h) somente esse ano. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Israel da Farmácia age rápido para proteger prefeito e afasta servidor vítima de armação de ex-policial expulso pela PM

O presidente da Câmara Municipal de Divinópolis, Israel da Farmácia (PDT), vem se notabilizando na função como o grande testa de ferro do prefeito Gleidson Azevedo (Novo). Por diversas vezes, para beneficiar Gleidson Azevedo, Israel já rasgou o regimento interno da Câmara e sua última façanha foi mandar afastar unilateralmente o motorista terceirizado da Câmara, Marcelo Gonçalves. O afastamento do motorista foi motivado por um incidente ocorrido na inauguração da Praça Ricardo Moreira, no Bairro São Simão. Israel afastou o trabalhador sem nenhuma investigação, tomando por base somente as palavras de um conhecido arruaceiro das redes sociais. O incidente envolvendo o motorista da Câmara ocorreu na última segunda-feira (1º/07) durante inauguração da Praça Ricardo Moreira, no Bairro São Simão. O motorista foi acusado de agressão pelo ex-policial militar Carlos Daniel Mendes Guedes, vulgo Daniel Cardan, de 35 anos. No boletim de ocorrência, Daniel Cardan foi qualificado como vítima, enquanto o motorista foi apontado como autor. Para a polícia, Daniel Cardan afirmou que estava gravando a inauguração da praça para postar em suas redes sociais. Num relato totalmente desprovido de lógica, Cardan disse que “direcionou a câmera do celular em direção a um homem no local, iniciando uma discussão entre ambos, vindo o autor a desferir um soco no seu rosto e chutado o aparelho celular”. Já Marcelo Gonçalves, qualificado como autor, afirmou à PM que estava trabalhando como motorista no evento. No boletim de ocorrência, a PM escreveu que Daniel Cardan caminhou na direção do motorista “realizando gravação de áudio visual, questionando-o e encostando o aparelho celular em sua face”. O motorista disse que nesse momento empurrou Daniel Cardan para evitar que fosse agredido. O presidente da Câmara, para blindar o Executivo, tomou a decisão mais fácil e que, a princípio, pode parecer uma medida de muita integridade. Mas, não é. Israel da Farmácia, sem nenhuma apuração oficial, sem provas, decidiu monocraticamente que o motorista deveria ser afastado e ordenou à empresa terceirizada à qual Marcelo Gonçalves presta serviços, que ele fosse afastado. Em rede social da Câmara, Israel disse que a medida era necessária e que o caso está sendo apurado. Entretanto, Israel da Farmácia sabe que uma apuração isenta, que pode apontar quem, de fato, foi o responsável pela baderna na inauguração da praça, pode revelar a relação íntima da Câmara e da prefeitura com Daniel Cardan. O vídeo postado em rede social que mostra o incidente ocorrido na praça, entre outros que saem em defesa de Daniel Cardan, aparecem a vice-prefeita Janete Aparecida, o chefe de Gabinete do prefeito Talles Duque Barbosa, e o coordenador da Diretoria de Comunicação, Hugo Henrique Serelo. Apurar os fatos com isenção é um perigo em ano eleitoral. Ainda mais quando Daniel Cardan aparece em vídeos nas redes sociais com toda a tropa de choque do prefeito na Câmara. Pior ainda quando Daniel Cardan é convidado, com direito a discursos, para as principais inaugurações de obras do Executivo como se fosse parte integrante do governo ou alguma autoridade em cargo de destaque. QUEM É DANIEL CARDAN Blindado por Israel da Farmácia, Daniel Cardan é um conhecido arruaceiro ligado à família Azevedo. É coadjuvante em vídeos bizarros com o prefeito Gleidson Azevedo (Novo), o deputado Eduardo Azevedo (PL) e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos). As redes sociais estão entupidas de vídeos onde os três aparecem em situações ridículas, com o intuito da autopromoção. Cardan já esteve envolvido em diversas situações de conflito e é frequentador assíduo da Câmara Municipal, onde tem o acesso liberado em todos os setores. A Polícia Militar confirmou ao Portal do Sintram, que Daniel Cardan foi expulso da corporação. A PM não informou as razões pelas quais ele foi expulso, como também não deu maiores detalhes de sua folha corrida. “Ele não faz parte da PM. Ele foi excluído”, informou a Agência Regional de Comunicação Organizacional da 7ª Região da Polícia Militar (7ª RPM). Em 2020, Daniel Cardan concorreu ao cargo de vereador pelo PSC e obteve míseros 301 votos. Agora se apresenta como pré-candidato e vai concorrer pelo PL. O Portal Divinews revela: “Daniel Cardan é exímio defensor e seguidor do Clã Azevedo, tendo aparecido por diversas vezes ao lado da família do prefeito Gleidson (como no vídeo do palavrão do IPTU), Eduardo Azevedo (Reforma do Posto São José) e do Senador Cleitinho Azevedo, do qual aparenta ser estudante do curso, não só pelo estilo de propagação de ódio e conteúdos duvidosos, como pela teatralidade. Cardan também já perseguiu com Fake News em suas redes contra o Sistema MPA/Rádio Minas, Print Júnior e Gleide Andrade, imputando responsabilidade ao trio, que havia uma conspiração para livrar o vereador da cassação e fazer o nome dele para prefeito em 2024, com apoio do PT. A pré-candidata a prefeita Laiz Soares, o vereador Edsom Souza e demais  rixas da oposição a atual gestão também foram alvos, em tentativa de criar narrativas e propagá-las na base digital e WhatsApp dos apoiadores do clã. Conforme fontes da Câmara, o mesmo já esteve tumultuando reuniões do Legislativo, tendo sido chamado atenção por demais assessores e pelos seguranças que patrulham o Legislativo”. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Ministério Público manda TCE multar prefeito Gleidson Azevedo e ex-secretário por contratações irregulares

O Ministério Público de Contas de Minas Gerais opinou por aplicação de multa ao prefeito Gleidson Azevedo (Novo) e ao ex-secretário municipal de Saúde, Alan Rodrigo da Silva. A decisão consta de parecer assinado pelo promotor Daniel de Carvalho Guimarães enviado ao Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE) no âmbito do processo da denúncia formalizada pelo servidor Bruno Alves Camargo, presidente do Conselho Administrativo do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Divinópolis (Diviprev). Na denúncia, foram apontadas irregularidades na realização recorrente de contratações temporárias de servidores pela Prefeitura, ignorando o preceito constitucional do concurso público que poderia amenizar o déficit atuarial do Diviprev, hoje próximo de R$ 1,7 bilhão. Na mesma representação, também foi aceita a denúncia formalizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), pelo desrespeito à Constituição com relação ao pagamento do adicional de insalubridade aos agentes de saúde. Em sua defesa, o prefeito alegou que as contratações foram necessárias, principalmente na Secretaria Municipal de Educação e assegurou que em 2024 seria realizado o concurso público para preenchimento de vagas ocupadas por servidores com contratos temporários. A unidade técnica do Ministério Público de Contas concluiu que a realização do concurso esse ano “é importante para a regularização do quadro de pessoal no município de Divinópolis, porém, insuficiente para afastar as irregularidades identificadas em relação ao excesso de contratações temporárias durante os anos de 2022 e 2023”. Já o promotor Daniel de Carvalho afirmou que, em sua defesa, o prefeito não indicou a “excepcionalidade da situação de interesse público e a indispensabilidade da contratação temporária. Pelo contrário, postergou por quase dois anos a realização do concurso público”. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE Na denúncia formalizada pelo Sintram sobre o adicional de insalubridade para os agentes de saúde, o MP concluiu que a partir da inclusão do §10 ao art. 198 da Constituição, através da Emenda Constitucional 120, o direito ao adicional de insalubridade passou a ser garantido, sem quaisquer ressalvas. Já a Prefeitura alegava que lei municipal determinava que a concessão do adicional estaria sujeita um laudo técnico pelo município. Para o MP, o §10 deixa claro que o adicional deve ser pago sem nenhum laudo: “Os agentes comunitários de saúde e os agentes de combate às endemias terão também, em razão dos riscos inerentes às funções desempenhadas, aposentadoria especial e, somado aos seus vencimentos, adicional de insalubridade”. No parecer, o MP chegou às seguintes irregularidades: No caso das contratações temporárias, o MP concluiu por aplicação de multas ao prefeito Gleidson Azevedo e ao ex-secretário municipal de Saúde, Alan Rodrigo da Silva. Os valores serão definidos pelo Tribunal de Contas. O MP determinou, ainda, pela expedição de recomendação aos responsáveis e aos atuais gestores para que nos próximos processos seletivos para os cargos de agente comunitário de saúde e agente de combate a endemias preveja no edital a percepção do benefício de adicional de insalubridade, conforme estabelecido pela legislação. Leia a íntegra do parecer do MP Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Justiça rejeita recurso e confirma julgamento de Kaboja e Print Júnior para a semana que vem

Kaboja tentou acordo de delação premiada, mas pedido foi indeferido Os vereadores afastados Rodrigo Vasconcelos de Almeida Kaboja (PSD) e Eduardo Print Júnior (PSDB) serão julgados por corrupção passiva no próximo dia 10, quarta-feira da semana que vem. A Audiência de instrução, interrogatório, debates e julgamento começa as 13h40 na 2ª Vara Criminal e foi confirmada pelo juiz Mauro Riuji Yamane, após serem rejeitados recursos da defesa para que o julgamento fosse adiado para após a realização das eleições municipais marcada para o dia 6 de outubro. A justiça também rejeitou o pedido da defesa de Rodrigo Kaboja para um acordo de não persecução penal. O vereador afastado pretendia a delação premiada para se livrar do julgamento marcado para a semana que vem. Na mesma ação criminal, também será julgado o empresário da construção civil Celso Renato Alves de Vasconcelos Lima Júnior, um dos principais beneficiados pelo esquema de propina na Câmara Municipal de Divinópolis para apresentação e aprovação de projetos de mudança de zoneamento urbano. Outros sete empresários, também envolvidos nos esquema e que confirmaram pagamento de propina a Kaboja e Eduardo Print Júnior, também foram denunciados pelo MP, porém foram beneficiados em acordos de delação premiada. A data do julgamento foi confirmada para a semana que vem após a rejeição dos recursos para adiamento da sessão para depois das eleições de outubro. As defesas de Kaboja e Print Júnior alegaram que o julgamento antes do pleito poderia “interferir diretamente no eleitorado, causando prejuízo imensurável a terceiros”. O Ministério Público se manifestou contrário e, em sua decisão, o juiz Mauro Riuji Yamane afirmou que não foram apresentados motivos suficientes para adiamento do julgamento. Disse ainda que “não há proibição legal de realização de audiências em ano eleitoral nos casos em que há agentes políticos e testemunhas ocupantes de cargos eletivos”. Segundo Mauro Riuji Yamane, as providências para o julgamento já estão nas fases finais. “A maior parte das testemunhas, acusados, advogados e Ministério Público já foram intimados, bem como a expedição de ofícios requisitórios e carta precatória também já foram encaminhados”, explicou o magistrado. Leia a íntegra da decisão O ESQUEMA O esquema de propina montado na Câmara Municipal de Divinópolis veio a público em maio do ano passado, quando o Ministério Público deflagrou a Operação Gola Alva. A operação, que cumpriu mandados de busca e apreensão nos locais de trabalho e residências dos suspeitos, concluiu que Rodrigo Kaboja e Eduardo Print Júnior lideravam o esquema de propina para a apresentação e aprovação de projetos de alteração no zoneamento urbano para beneficiar empresários da construção civil. Outros sete vereadores também foram citados por participação no esquema, mas através de acordos de não persecução penal, não foram denunciados pelo MP. A denúncia contra Rodrigo Kaboja e Eduardo Print Júnior foi feita ao Ministério Público pelo prefeito Gleidson Azevedo (Novo), que embora tenha participado de diversas reuniões para tratar dos projetos de mudança de zoneamento de interesse dos empresários, não foi denunciado pelo MP. O próprio Ministério Público transcreveu na peça inicial vários gravações de áudio e diálogos telefônicos entre o prefeito e empresários negociando em nome de Rodrigo Kaboja a apresentação de projetos para mudança de zoneamento. Entretanto, o MP se declarou incompetente para denunciar Gleidson Azevedo, repassando a responsabilidade ao procurador geral do Estado, Jarbas Soares Júnior, que engavetou o assunto. AS ACUSAÇÕES Veja reportagens relacionadas 01/02/2024 – Empresários afirmam que vereador Rodrigo Kaboja recebia o pagamento de propinas em seu gabinete e até na porta da Câmara – Leia mais 12/12/2023 – MP diz que investigações escancararam a sanha criminosa do vereador Rodrigo Kaboja – Leia mais 24/10/2023 – Prefeito de Divinópolis admite traição a ex aliados e confessa ter denunciado Print Júnior e Kaboja – Leia mais Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Secretaria de Saúde confirma primeira morte por Chikungunya em Divinópolis

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) confirmou a primeiro morte por Chikungunya em Divinópolis em 2024. A confirmação consta do boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (6). A Semusa não informou a data do óbito por Chikungunya, como também omitiu dados da vítima, como idade e sexo. De acordo com a Semusa, de 1º de janeiro a 1º de julho, foram notificados 863 casos de Chikungunya em Divinópolis, dos quais 382 foram confirmados e oito pessoas tiveram que ser internadas em razão da infecção. DENGUE Já os casos de dengue notificados chegaram a 16.641, sendo que 14.047 foram confirmados. De acordo com a Semusa, esse ano foram confirmadas seis mortes por dengue, média de um óbito mensal, e 578 pessoas tiveram que ser internadas devido à gravidade da doença. A Se musa informa que oito mortes ainda estão em investigação. O maior número de casos de dengue confirmados esse ano, ocorreu no Centro, com 1.132 confirmações. Em seguida vem os bairros São José, com 756 casos confirmados, e Bom Pastor com 622. Veja a distribuição dos demais casos confirmados: Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Servidores municipais ativos e aposentados começam a receber adiantamento do 13º salário

A Prefeitura de Divinópolis começou a pagar a primeira parcela do 13º salário dos servidores municipais ativos e aposentados. O pagamento da metade do 13º para os servidores ativos foi depositado no dia 28 de junho, enquanto para os aposentados o benefício só estará disponível nos bancos no dia 12. A antecipação da primeira parcela do 13º salário é uma obrigação legal, conforme determina o artigo 100, do Estatuto dos Servidores (Lei Complementar 09/1992). SALÁRIOS A Prefeitura vai depositar os salários dos servidores efetivos referentes ao mês de junho na próxima sexta-feira, dia 5. Já os proventos dos aposentados estão disponíveis a partir desta terça-feira (2/07). A compensação bancária da folha de pagamento da prefeitura ocorre sempre a partir de 10h no Banco Itaú. O servidor que fizer a opção, poderá ter o vencimento depositado em conta corrente de outras agências bancárias. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Picuinha política impede praça de receber placa em sua inauguração oficial

O prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo (Novo), entregou na tarde desta segunda-feira a Praça Ricardo Moreira, construída nos bairros São Simão e São Frei Galvão, através do projeto  Adote um Bem Público. A praça, construída pela empreiteira d´Ávila Reis, ocupa uma extensa área e é composta por quadra poliesportiva, parquinho para crianças, mesa de jogos e um excelente espaço para lazer. A inauguração da praça reuniu várias autoridades e os principais convidados foram irmãos, filhos e netos do ex-diretor de Cadastro e ex-secretário municipal da Prefeitura de Divinópolis, Ricardo Moreira, que faleceu em junho de 2021. A praça será oficializada com o nome de Ricardo Moreira nos próximos dias, já que a Câmara, não se sabe por quais razões, não votou o Projeto de Lei  25/2024, que dá o nome de Ricardo Moreira à praça. Apesar de ter sido  protocolado no Legislativo pelo prefeito Gleidson Azevedo no dia 10 de junho, o projeto está empacado nas comissões, que ainda não emitiu nem mesmo os pareceres que liberam a proposta para votação. Apesar de oficialmente inaugurada,  a praça não recebeu a placa com o nome de Ricardo Moreira, como marco oficial da entrega do logradouro à população, por falta de legislação que já deveria ter sido aprovada pela Câmara. No seu discurso durante a inauguração da Praça, Gleidson Azevedo revelou que no início de seu governo, em janeiro de 2021, convidou oficialmente Ricardo Moreira para um cargo na administração, entretanto ele recusou a proposta. Moreira faleceu pouco depois, no dia 26 de junho.  No projeto que encaminhou à Câmara, Gleidson Azevedo classificou como brilhante a carreira de Ricardo Moreira no serviço público. “Em sua carreira brilhante, ocupou cargos importantes como diretor de cadastro e fiscalização, diretor de obras, secretário municipal de esportes e lazer, secretário municipal de desenvolvimento e secretário municipal de governo, sempre com notável competência”, destacou o prefeito. ”Um dos seus marcos históricos foi a contribuição direta na abertura da estrada de acesso ao Distrito de Santo Antônio dos Campos, carinhosamente conhecido como Ermida”, completou o prefeito. PICUINHA O nome de Ricardo Moreira para a praça do Bairro São Simão foi pivô de mais um capítulo na picuinha política entre o prefeito e o vereador Flávio Marra (PDR). O vereador, que reivindica a paternidade da obra, tentou emplacar o nome de seu pai para a praça, o ex-prefeito de Carmo do Cajuru, Jadir Marra da Silva. Duas semanas após o prefeito protocolar o projeto na Câmara para dar o nome de Ricardo Moreira ao logradouro, no dia  26 de junho, Marra entrou com o Projeto 105/2024, propondo o nome do pai. A iniciativa de Flávio Marra gerou desconforto no governo e para a direção da construtora, que havia feito o pedido oficial para que a praça fosse denominada Ricardo Moreira. Para os familiares do homenageado, a situação foi de constrangimento. A iniciativa de Flávio Marra é parte da disputa política entre ele e o prefeito e ocorre quase às vésperas das eleições municipais. A situação esdrúxula causada pelos dois projetos poderia ter sido impedida pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Israel da Farmácia (PDT), caso ele e a assessoria jurídica da Casa, tivessem aplicado as regras do artigo 154 do Regimento Interno do Legislativo Municipal. O artigo 154 prevê que o presidente não pode receber um projeto quando já há outro tratando do mesmo assunto em tramitação. Faltou competência ao presidente e à sua assessoria jurídica para evitar que a família de Ricardo Moreira fosse constrangida em meio à uma guerra política entre o prefeito e o vereador. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Sintram constata condições de trabalho inadequadas e falta de equipamentos de proteção para servidores de Carmo do Cajuru

O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram) realizou no início da manhã desta segunda-feira (1º/07), o Café com os Servidores, reunindo mais de 30 trabalhadores no pátio de obras da prefeitura de Carmo do Cajuru. O Projeto Café com os Servidores é realizado pelo Sintram há mais de 10 anos e tem como objetivo realizar uma confraternização, acompanhada de apresentação de reivindicações da categoria. O Sindicato foi representado no encontro desta segunda-feira em Carmo do Cajuru  pelo diretor financeiro, Elder Cássio Ferreira, e pela diretora de Saúde, Dalva Lopes. Durante quase uma hora, além do tradicional café servido para a categoria, os diretores do sindicato ouviram as reivindicações da classe. As principais queixas são as condições inadequadas de trabalho e a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), que são obrigatórios, conforme norma do Ministério do Trabalho. A categoria também reclama do pagamento do adicional de insalubridade e denuncia que muitos servidores que estão lotados em áreas insalubres não recebem o benefício. A diretora de Saúde, Dalva Lopes, ficou estarrecida com as condições do refeitório destinado aos trabalhadores do pátio de obras. “A situação é inaceitável. Não há higiene adequada e o espaço é dividido com um viveiro de mudas, ocasionando muita sujeira, com muita terra e umidade”, relatou a diretora. O secretário municipal de Obras e Serviços da Prefeitura de Carmo do Cajuru, Lucas Emiliano Silva, que também participou do encontro, reuniu-se separadamente com os diretores do Sintram e prometeu agilizar o atendimento das reivindicações dos servidores. “Ele nos pediu para que a secretaria seja oficiada pelo sindicato para que as providências sejam tomadas e nós vamos encaminhar esse ofício o mais urgente possível”, relatou o diretor Financeiro, Elder Cássio Ferreira. Em conversa com os servidores, o diretor chamou a atenção para a necessidade de maior participação da categoria, para que o sindicato tenha mais força nas negociações. Destacou a  importância do servidor filiado, que tem vários benefícios que podem ser utilizados. “Vamos buscar as soluções para o que nos foi apresentado nesse encontro de hoje, mas é importante destacar que o Sintram está permanentemente aberto para que os servidores possam nos procurar  e apresentar suas demandas”, destacou  Elder Ferreira. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Disputa política entre prefeito e vereador impede praça de receber nome oficial no dia de sua inauguração,

Presidente da Câmara atropela o Regimento e recebe duas proposições com o mesmo teor A queda de braço entre o prefeito de Divinópolis, Gleidson Azevedo (Novo) e o vereador Flávio Marra (PDR) ganhou ingredientes nocivos nesta segunda-feira (01/07). Se até hoje o bate-boca político se limitava às redes sociais e discursos na Câmara, a rixa entre Marra e Gleidson agora chega diretamente à população. Moradores do Bairro São Simão/São Frei Galvão, uma das regiões que menos recebeu recursos do poder público nos últimos anos, passarão a ter a partir de hoje uma praça novinha, a primeira construída naquela região da cidade, porém o logradouro será inaugurado sem nome oficial aprovado em lei, fruto de uma disputa política e pela paternidade da obra. A Praça foi construída pela Construtora d´Ávila Reis, através do projeto Adote um Bem Público. Responsável pela construção de um conjunto habitacional na região, com casas que variam de R$ 50 mil a R$ 190 mil, era interesse da empresa melhorar a urbanização da área para valorização de seus imóveis. A praça contém uma quadra onde pode ser praticada uma boa variedade de esportes, além de uma extensa área de lazer. A empresa d´Ávila Reis não divulgou qual foi o valor aplicado para a construção da praça. A RIXA O vereador Flávio Marra reivindica a paternidade da obra. Em nota divulgada por sua assessoria, o vereador afirma ter sido o responsável por várias obras na região dos bairros São Simão e São Frei Galvão, como asfaltamento e construção do posto de saúde. Marra diz que vem sendo boicotado pelo prefeito por ser opositor ao seu governo e garante que a praça só foi viabilizada através de uma ação do seu mandato. A briga política pelo nome da Praça entre o prefeito e o vereador Flávio Marra pelo nome da praça está sem solução na Câmara Municipal. O Portal do Sintram recebeu informações que, a pedido da Construtora d´Ávila Reis, a praça receberia o nome de Ricardo Moreira, ex-diretor da Cadastro da Prefeitura e secretário municipal, que faleceu em junho de 2021. Em atendimento ao pedido formulado pela construtora, no dia 10 de junho o prefeito Gleidson Azevedo enviou à Câmara o Projeto de Lei 25/2024 para dar o nome de Ricardo Moreira á Praça. Após o anúncio de inauguração da praça, o contra-ataque do vereador Flávio Marra foi com outra proposta para dar nome à Praça. No dia 26 de junho Marra protocolou o Projeto de Lei 105/2024, para dar o nome de Jadir Marra da Silva ao logradouro. Jadir Marra é pai do vereador e se destacou na vida pública como vereador e prefeito de Carmo do Cajuru por dois mandatos. Jadir Marra faleceu no dia 16 de junho de 2006. INAUGURAÇÃO A inauguração da Praça do Bairro São Simão, que fica localizada próximo ao Posto de Saúde está marcada para as 16h desta segunda-feira (01/07). Sem nome e, diante do impasse com dois projetos de lei dando nomenclatura diferentes ao logradouro, a inauguração vai acontecer sem que o nome oficial tenha sido aprovado pela Câmara. A Diretoria de Comunicação da Prefeitura informou que a solenidade de inauguração está mantida para esta segunda-feira as 16h. REGIMENTO ATROPELADO Essa ridícula briga por um nome de praça entre o vereador e o prefeito poderia ter sido evitada pelo presidente da Câmara, Israel da Farmácia (PDT) caso o Regimento Interno do Legislativo tivesse sido cumprido. De acordo com o artigo 154, inciso III, do Regimento, o Presidente da Câmara só receberá proposição que “não guarde identidade nem semelhança com outra proposição em tramitação”. Isarel da Farmácia recebeu o Projeto do prefeito dando nome à Praça no dia 11 de junho e, no dia 26, recebeu o projeto de Flávio Marra dando nome ao mesmo logradouro. Pela regra do Regimento Interno, Israel da Farmácia não poderia nem mesmo receber o projeto de Marra, uma vez que já havia outra proposição tratando do mesmo assunto em tramitação na Casa. Entretanto, o Regimento prevê, no parágrafo segundo, do artigo 154, que havendo identidade ou semelhança entre dois projetos observadas durante a tramitação, deve prevalecer a primeira proposição protocolada. No caso dos nomes para a Praça do Bairro São Simão, o primeiro projeto protocolado foi do prefeito Gleidson Azevedo. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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População de Divinópolis e mais 15 cidades da base do Sintram vai pagar duas taxas de lixo

Somente com a taxa de lixo, Prefeitura de Divinópolis vai arrecadar mais de R$ 23 milhões esse ano Conforme reportagem publicada pelo Portal do Sintram na semana passada, a partir de 2025, Divinópolis deverá ter uma segunda taxa sobre o lixo produzido na área urbana. Divinópolis é um dos 33 municípios da região que integra o Consórcio Intermunicipal Multifinalitário do Centro Oeste Mineiro (CIAS), criado em 2014 para colocar fim aos aterros sanitários e controlados dos municípios associados, diante da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), definida pela Lei Federal 12.305, de 2 de agosto de 2010. A lei concedeu um  prazo até 2 de agosto desse ano para que todos os municípios tenham definido a destinação correta para o lixo. Trata-se de uma política federal, porém a grande maioria dos municípios brasileiros não conseguiu cumprir o prazo. Das 33 cidades que integram o consórcio, boa parte delas possui o chamado aterro controlado. Diante do fim do prazo para o fim dos lixões e aterros controlados, o CIAS vai gerenciar a destinação do lixo para tratamento e reciclagem das 33 cidades consorciadas. Esse tratamento vai ter um custo e toda a população desses municípios passará a pagar duas taxas de lixo a partir de 2025, quando há previsão para iniciar o tratamento dos resíduos. O Consórcio ficará responsável pela contratação da empresa que fará o tratamento e a reciclagem do lixo recolhido nas 33 cidade, surgindo, então, a taxa de tratamento do lixo, que será cobrada com base no consumo de água. Já as prefeituras continuarão responsáveis pela coleta e transporte dos resídulos até a futura usina de beneficiamento, sendo mantida taxa atual, que o contribuinte paga anualmente embutida na guia do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). A taxa de coleta é definida pelas prefeituras, que aparece como “taxa de limpeza urbana”, enquanto a taxa de tratamento será definida de acordo com o futuro contrato a ser assinado entre o Consórcio e a empresa vencedora da licitação, prevista ainda para esse ano. De acordo com o CIAS, a empresa vencedora da licitação para o beneficiamento do lixo será contratada no regime de concessão por 30 anos. A previsão inicial é de recolhimento de 161 mil toneladas de lixo ao ano nos 33 municípios integrantes do consórcio. Todo esse lixo será transportado para Divinópolis, onde será feito o tratamento e a reciclagem.  DIVINÓPOLIS Em Divinópolis, a coleta de lixo hoje é terceirizada, a taxa é anual e é cobrada através das guias do IPTU. De acordo com a previsão da Prefeitura, esse ano o município deve recolher R$ 23,7 milhões com o pagamento da taxa de coleta do lixo. Essa taxa seguirá sendo cobrada pela Prefeitura, que continuará responsável por esse serviço. A empresa a ser contratada pelo Consórcio ficará responsável somente pelo tratamento e reciclagem dos resíduos, surgindo então uma segunda taxa, que será cobrada com base no consumo de água. Essa segunda taxa será definida no segundo semestre. Hoje o lixo não reciclável coletado em Divinópolis é destinado ao Aterro Controlado Municipal e o material reciclável vai para a  Cooperativa de Catadores para a triagem e comercialização. A população das 16 cidades da base do Sintram integrantes do Consórcio vai pagar duas taxas de lixo. De acordo com o estudo realizado pelo Consórcio. Veja a destinação que é dada hoje ao lixo de outras 15 cidades da base do Sindicato que integram o Consórcio Intermunicipal Multifinalitário do Centro Oeste Mineiro (CIAS): ARAÚJOS – A coleta dos resíduos é feita porta a porta. Todo o material coletado (reciclável e não reciclável) é destinado ao Lixão Municipal. BOM DESPACHO – O material não reciclável é destinado ao Aterro Controlado Municipal e o material reciclável, à Cooperativa para a triagem e comercialização. CARMO DO CAJURU – A coleta dos resíduos é feita porta a porta. Todo o material coletado (reciclável e não reciclável) é destinado ao Aterro Controlado Municipal. CONCEIÇÃO DO PARÁ – A coleta dos resíduos é feita porta a porta. Todo o material coletado é destinado ao Aterro Controlado Municipal. CÓRREGO DANTA – A coleta dos resíduos é feita porta a porta. Todo o material coletado é destinado ao Aterro Particular em Bambuí (Integração Resíduos). IGARATINGA – A coleta dos resíduos é feita porta a porta. Todo o material coletado (reciclável e não reciclável) é destinado ao Aterro Controlado Municipal. LEANDRO FERREIRA – A coleta dos resíduos é feita porta a porta. Todo o material coletado (reciclável e não reciclável) é destinado ao Aterro Controlado Municipal. LUZ – A coleta dos resíduos é feita porta a porta. Todo o material coletado (reciclável e não reciclável) é destinado à Associação de Catadores. MOEMA – A coleta dos resíduos é feita porta a porta. Todo o material coletado (reciclável e não reciclável) é destinado ao Aterro Controlado Municipal. PEQUI – A coleta dos resíduos é feita porta a porta. Todo o material coletado (reciclável e não reciclável) é destinado ao Aterro Controlado Municipal. PERDIGÃO – A coleta dos resíduos é feita porta a porta. Todo o material não reciclável é destinado ao Aterro Controlado Municipal e todo o material reciclável, à Usina de Reciclagem. SANTO ANTÔNIO DO MONTE – A coleta dos resíduos é feita porta a porta, assim como a coleta seletiva. O material não reciclável é destinado ao Lixão Municipal e o material reciclável, à Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Santo Antônio do Monte (ASCASAM) para a triagem e comercialização. SÃO JOSÉ DA VARGINHA – A coleta dos resíduos é feita porta a porta. Todo o material coletado (reciclável e não reciclável) é destinado ao Aterro Sanitário Privado. SÃO SEBASTIÃO DO OESTE – A coleta dos resíduos é feita porta a porta. Todo o material coletado (reciclável e não reciclável) é destinado ao Aterro Controlado Municipal. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Além da taxa de esgoto, conta de água do divinopolitano terá nova tarifação para pagamento do tratamento do lixo

Contas de água poderão triplicar o valor a partir de 2025 O prefeito de Divinópolis, Gleidson  Azevedo (Novo) vai criar uma nova taxa para o cidadão divinopolitano. E, dependendo do volume de água consumido e da classificação do imóvel, a taxa poderá, no mínimo, triplicar o valor da conta. A medida é necessária para atender à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), definida pela Lei Federal 12.305, de 2 de agosto de 2010, porém o valor da tarifa pode ser questionado, já que no caso de Divinópolis o serviço será terceirizado através de um consórcio de municípios. A Lei nacional não se limita ao tratamento do lixo (resíduos sólidos) prevendo uma série de medidas que deveriam ter sido implementadas pelos estados e municípios. Entre essas medidas, esse ano termina o prazo todas as prefeituras acabarem com os lixões. O fim dos lixões deverá ocorrer com o tratamento dos resíduos líquidos a partir do esgotamento sanitário e beneficiamento e reciclagem dos resíduos sólidos, que são coletados nas portas dos imóveis. De acordo com a legislação federal, capitais e municípios integrantes das regiões metropolitanas deveriam acabar com os lixões até 2021. Já os municípios com mais de 100 mil habitantes, de acordo com o censo do IBGE de 2010, deveriam acabar com os lixões até agosto de 2022. Esse é o caso de Divinópolis, que hoje produz mais de 10 mil toneladas de lixo ao mês, cerca de 120 mil toneladas ao ano. Os municípios com população entre 50 mil e 100 mil moradores deveriam acabar com os lixões até 2 de agosto do ano passado. Já os municípios com menos de 50 mil habitantes, deverão acabar com os lixões até agosto desse ano. Todos os municípios da base do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), à exceção de Divinópolis, têm até agosto desse ano para acabar com os lixões. Isso porque nenhum deles possuía população acima de 50 mil habitantes em 2010, conforme o censo do IBGE. TAXAS O tratamento de resíduos sólidos (lixo) é uma política nacional e obrigatória, porém o que dever ser questionado são as taxas que a população vai pagar por isso. Essas taxas são definidas pelas Prefeituras e dependem da forma que o município vai fazer o tratamento do lixo. Em Divinópolis, a discussão em torno da destinação do lixo da cidade e do tratamento do esgoto começou em 2013. Nesse ano, foi elaborado pelo governo Vladimir Azevedo o Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos, que tratou da concessão do tratamento do esgoto urbano e da destinação dos resíduos sólidos. Também foi nesse ano, que o então prefeito entregou a concessão do serviço de esgotamento sanitário para a Copasa, em valor superior a R$ 400 milhões. Foi também nesse ano que Vladimir Azevedo prorrogou o contrato de abastecimento de água com a Copasa até 2041. A partir de 2016, a tarifa pelo tratamento do esgoto, na média de 90% sobre a conta de água, começou a ser cobrada nas contas dos consumidores divinopolitanos, mesmo de moradores de regiões onde não havia nem mesmo a coleta de esgoto. A questão se transformou numa briga judicial. A tarifa foi reduzida para 74% com cobrança linear e passou a ser incluída somente nas contas onde o serviço está sendo prestado. Hoje, uma residência que paga R$ 100,00 de consumo de água, paga mais R$ 74 pelo esgotamento sanitário, elevando o valor total da conta para R$ 174,00. PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO Em 2018, foi elaborado o Plano de Saneamento Básico para Divinópolis, com validade de 2019  a 2023, cuja revisão está sendo efetivada pela atual gestão, objetivando implantar o tratamento dos resíduos sólidos, que vai gerar uma nova taxa que será atrelada ao valor da conta do consumo de água. A revisão do Plano de saneamento já consumiu quase R$ 2 milhões, com a contratação da Serenco Engenharia, em 2022, para auxiliar a Prefeitura no processo licitatório de concessão do serviço de saneamento básico, incluindo a elaboração de um novo Plano de Saneamento Básico ou a revisão do atual. A empresa, contratada por R$ 825 mil, também deveria oferecer consultoria acerca do modelo de gestão adequada dos serviços. Em novembro do ano passado, a Prefeitura contratou, sem licitação, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para apoio técnico, jurídico e operacional na concessão dos serviços de abastecimento e esgotamento sanitário. O valor pago pela Prefeitura foi superfaturado em R$ 130 mil. Isso porque o valor estimado pela própria Prefeitura para a prestação do serviço era de R$ 1,8 milhão. A FGV foi contratada sem licitação por R$ 1,9 milhão (R$ 1.930.000,00). Desse valor, a Prefeitura já pagou R$ 1,2 milhão. NOVA CONCESSÃO Em maio desse ano, a Prefeitura publicou o edital de concorrência pública para contratação de empresa para a prestação de serviços públicos de captação, adução, tratamento e fornecimento de água, além da coleta e tratamento do esgotamento sanitário. Esse serviço atualmente é prestado pela Copasa desde 2014. Faz parte do pacote de promessas do atual prefeito tirar a concessão da Copasa e a abertura das propostas para substituir a atual concessionária está marcada para as 9h do dia 23 do mês que vem. O valor mínimo para a concessão estimado pela Prefeitura é de 764,9 milhões. NOVA TAXA O tratamento dos resíduos sólidos é parte integrante da Lei Federal 12.305/2010 para acabar com os lixões. Como já foi visto nesta reportagem, o prazo para todos os municípios adotarem essa medida encerrou no ano passado. Divinópolis, especificamente, deveria ter cumprido a lei em 2022. É nesse contexto, que a Prefeitura vai integrar o Consórcio Intermunicipal Multifinalitário do Centro Oeste Mineiro (CIAS), composto por 33 municípios da região, dos quais 16 estão na base do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram). O Consórcio já concluiu o Plano Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos para esses 33 municípios. Basicamente o plano consiste na contratação, via Consórcio, de empresa para o tratamento e reciclagem do lixo recolhido nessas 33 cidades. A

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Cemig entrega novo sistema de iluminação pública para Divinópolis

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), realizou na tarde desta quinta-feira (27), a solenidade de entrega da nova iluminação das vias públicas de Divinópolis. A solenidade de entrega das novas luminárias foi realizada de forma simbólica e teve como meta apresentar à população as medidas adotadas nos últimos anos para reduzir do desperdício de energia. O gerente de Iluminação Pública do município, Izaías Mezêncio, explicou o Programa Eficiência Energética da Cemig. “Este projeto é fruto de um árduo trabalho de manejo de recursos que já estavam lá para que fossem direcionados para o fim correto. Esperamos que o terceiro chamamento do programa seja aprovado e que consigamos trazer mais recursos para modernizar ainda mais o município”, afirmou. A coordenadora do Programa de Eficiência Energética da Cemig, Aline Pimenta Martins, destacou a importância de o município aderir às medidas de promoção da modernização de instalações que visam o melhor uso da energia. “Parabenizo o município por buscar a evolução na eficiência no uso dos recursos energéticos do município, revisando suas instalações e participando do chamamento da Cemig para auxiliar o município nesta missão”, pontuou. De acordo com a Cemig, o Programa de Eficiência Energética (PEE) tem o objetivo de combater o desperdício de energia elétrica por meio da substituição de equipamentos obsoletos por outros mais modernos e da introdução de medidas educativas para reduzir o desperdício e o valor da conta de energia, além de oferecer mais qualidade no trabalho do campo e garantir cada vez mais segurança na área de saúde, nos municípios de concessão da empresa. Somente em 2020, o programa  investiu cerca de R$ 50 milhões em diversos projetos no estado. A Cemig explica que o Programa de Eficiência Energética é responsável por aplicar, conforme a legislação, o percentual estabelecido da receita operacional em ações que promovem o uso racional da energia elétrica e a redução do desperdício desse recurso com foco na sustentabilidade. Regulado pela Agência Nacional de Energia, o programa se baseia no incentivo à mudança de hábitos, resultando na redução e eliminação do desperdício como forma do bom uso e da preservação dos recursos naturais. Em 2023, foi aprovado o Projeto que integrou Divinópolis ao programa energético da Cemig. Vários outros municípios também foram beneficiados, entre eles a cidade de Candeias, que também pertence à base do Citaram. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Divinópolis e mais três cidades da base do Sintram integram programa que permite chamar a Polícia pela internet

Serviço também já está disponível em Carmo do Cajuru, Cláudio e São Gonçalo do Pará O Governo do Estado ampliou alcance do Emergência MG – serviço de acionamento das forças de segurança por meio da internet – que  passa a estar em 61 municípios a partir desta sexta-feira (28).  Essa é a quarta fase de expansão depois que o projeto foi lançado em dezembro de 2023. O acionamento da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar, também pela internet, agora será possível em 27 novos municípios, alcançando uma população superior a um milhão de pessoas. Ao todo, nas 61 cidades em que está presente, o Emergência MG ficará disponível para mais de 6 milhões de pessoas, o que representa 29% da população do estado. Entre as cidades da base do Sintram que recebem o programa estão Divinópolis, Carmo do Cajuru, Cláudio e São Gonçalo do Pará. O Emergência MG possibilita que o usuário possa pedir ajuda para qualquer uma das três forças de segurança usando a mesma plataforma, via chat.  Há mais de uma forma de acionar o Emergência MG: no site próprio do serviço (https://emergencia.mg.gov.br/), pelo aplicativo do Governo do Estado (MG App) e pelo Telegram (buscando na lupa de busca por Emergência MG).  Na primeira fase, o serviço foi lançado em Lagoa Santa, como projeto piloto e, depois dos testes realizados, expandido para a capital e outros oito municípios. Na terceira fase foram mais 24 cidades que passaram a ser atendidas e, agora, outras 27, totalizando 61 municípios que já podem chamar as polícias e os bombeiros por meio de um chat de fácil navegabilidade, além de intuitivo e de resposta rápida. A escala gradativa busca garantir total segurança à alta demanda gerada pelo acionamento dos tridígitos 190,197 e 193. Com informações da Agência Minas

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Prefeito de Divinópolis nomeou 31 ocupantes para cargos comissionados em 2024

Prefeitura já gastou só em 2024 mais de R$ 6,7 milhões para pagar contribuições ao INSS dos contratos temporários A administração do prefeito Gleidson Azevedo (Novo) chega ao fim desse mês com 168 cargos comissionados ocupados, contrariando assim sua promessa de campanha de reduzir o quatro dos chamados cargos de confiança. Somente esse ano, no período de 1º de janeiro a 20 desse mês, o prefeito fez 31 nomeações para cargos comissionados. Por outro lado, foram 16 exonerações de ocupantes de cargos de confiança no mesmo período. O levantamento foi feito com base em decretos disponíveis no site da Câmara Municipal. Outra promessa do prefeito que caiu no esquecimento foi destinar 75% dos cargos comissionados para servidores de carreira. No início do governo, a proporção se aproximou de 70%, porém, ao longo da administração, Gleidson Azevedo foi diminuindo gradativamente a participação dos efetivos nos cargos de confiança. Dos atuais 168 cargos, 87 são ocupados por servidores efetivos (51,7%). Já os cargos ocupados por comissionados, são 81 e representam 48,21%. Já o número de servidores atuando na Prefeitura se aproxima de seis mil. De acordo com os dados do Portal Transparência, atualizados nesta quarta-feira (26), a Prefeitura de Divinópolis contabiliza 5.680 servidores. Os efetivos são 3.286, enquanto 1.889 são contratados temporariamente. Outros 502 servidores trabalham sob regimes diferenciados de contratação, dos quais 305 são estagiários. CONTRATOS TEMPORÁRIOS O alto número de servidores sob o regime de contratos temporários, que hoje chega a 36,50%, tem causado um grande prejuízo ao Instituto de Previdência dos Servidores Municipais (Diviprev). Como os contratados temporariamente contribuem com o Regime Geral de Previdência (INSS) esse dinheiro deixa de entrar nos cofres do Diviprev, que hoje em um déficit atuarial de quase R$ 1,7 bilhão. Para equacionar esse déficit do Diviprev, além da contribuição patronal normal de 14%, a Prefeitura injeta anualmente no Instituto a título de Plano de Custeio um percentual anual que vai chegar a 52,4% sobre o valor da folha de pagamento. Esse ano, o valor do Plano de Custeio chegará a R$ 65 milhões, subindo para R$ 69,7 milhões no ano que vem, e R$ 74,5 milhões em 2026. De acordo com o Plano, em 2036, esse valor vai chegar a R$ 131,3 milhões. Enquanto isso, em razão do alto número de cargos sob o regime de contratos temporários, a Prefeitura transfere um alto valor anual ao INSS. Se ocupados por servidores efetivos, a contribuição seria destinada ao Diviprev. Esse ano, de janeiro a 18 de junho, a Prefeitura já pagou ao INSS a título de contribuição previdenciária dos contratos temporários R$ 6,7 milhões (R$ 6.779.027,35). Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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Jornal Folha de São Paulo se derrete por Adélia Prado, após escritora divinopolitana receber o Prêmio Camões

Ex chefe de Divisão na Secretaria Municipal de Educação, escritora é colocada entre os maiores Um dia após a divinopolitana Adélia Prado receber o Prêmio Camões, a maior premiação de Portugal para a literatura, o Jornal Folha de São Paulo classificou a escritora divinopolitana como “a maior poeta brasileira em atividade”. Pela premiação, Adélia receberá 100 mil euros (R$ 590 mil pela cotação atual). Em um artigo assinado pela escritora Ana Luiza Rigueto, poeta e crítica literária, o jornal paulista diz que a premiação coloca Adélia Prado “entre os maiores nomes da tradição literária”. Aos 88 anos, prestes a completar 89 (13 de dezembro), Adélia Prado se torna a terceira escritora brasileira a receber o prêmio Camões. Antes dela receberam a premiação Rachel de Queiroz (1993) e Lygia Fagundes Teles (2004). Entre os homens, os brasileiros premiados foram Chico Buarque, João Cabral de Melo Neto e Jorge Amado. A premiação é concedida por meio de subsídio da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) – entidade vinculada ao Ministério da Cultura do Governo de Portugal. No texto publicado pela Folha, Adélia é colocada entre os maiores nomes da literatura mundial. “A consagração põe a autora, irrevogavelmente, ao lado dos maiores nomes da tradição literária, abrindo espaços para que outras autorias, venham no esteio de sua influência”. Ainda segundo o jornal paulista, “a vida e obra da autora, impulsionados por uma honestidade radical com o presente, segue renovando sua produção e seu público leitor até os dias de hoje. Pensante, devota, crítica, amante, ambígua: Adélia Prado escreve a partir do comum para deixar um rastro de Deus”. Adélia Luzia Prado Freitas nasceu em Divinópolis e está intimamente ligada à ferrovia, já que seu pai, João do Prado Filho, era ferroviário. A mãe, Ana Clotilde Corrêa, era dona de casa. Formou-se no curso de magistério em 1953 na Escola Normal Mário Casassanta. A professora Adélia Prado começou a lecionar no Ginásio Estadual Luiz de Mello Viana Sobrinho em 1955. D Adélia Prado também deu sua contribuição na Prefeitura. De 1983 a 1988, a convite do então prefeito Aristides Salgado, ocupou o cargo de Chefe de Divisão Cultural da então Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Em 1993, Adélia volta à Secretaria Municipal de Educação e Cultura, integrando a equipe de orientação pedagógica na gestão da secretária Teresinha Costa Rabelo, no segundo mandato de Aristides Salgado. Entre os muitos destaques internacionais, Adélia participou em 1985, do II Encontro de Intelectuais pela Soberania dos Povos de Nossa América, em Havana, Cuba. Em 1988, apresentou-se em Nova York, na Semana Brasileira de Poesia, evento promovido pelo Comitê Internacional pela Poesia. Nesse mesmo ano, em Berlim, Alemanha, participou do Línea Colorada, um encontro entre escritores latino-americanos e alemães. A professora, jornalista e cronista Maria Cândida Guimarães Aguiar, que faleceu em janeiro desse ano, era uma das amigas mais próximas de Adélia Prado. Maria Cândida definia assim a amiga: “Adélia é nossa grande estrela”. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), Marco Aurélio Gomes, em nome dos servidores públicos, diz que Adélia deve ser reverenciada sempre. “O prêmio Camões reafirma o grande talento e é difícil para nós, mortais, definir sua arte. Em nome de todos os servidores municipais, para definir essa grande personalidade da literatura mundial, repito o que disse o ensaísta britânico G. K. Chesterton: O grande poeta existe para mostrar ao homem pequeno o quanto ele é grande. Obrigado, Adélia, e nome dos servidores municipais de toda a base de atuação do Sintram”. Reportagem: Jotha LeeComunicação Sintram

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