TCU manda Forças Armadas devolverem valor superfaturado na compra de Viagra no governo Bolsonaro: R$ quase R$ 28 milhões

Compartilhe essa reportagem:

 

O Tribunal de Contas da União (TCU) mandou as Forças Armadas devolverem R$ 27,8 mil aos cofres públicos por causa do superfaturamento na compra de pílulas de Viagra, remédio usado no tratamento de disfunção erétil em homens e para hipertensão arterial pulmonar. A decisão foi publicada essa semana.

O superfaturamento foi identificado em um edital da Marinha, homologado em 7 de abril de 2021, para a compra de 15.120 comprimidos, com preço unitário de R$ 3,65, apesar de o preço médio ser R$ 1,81.

A compra foi feita pelo Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, que no total adquiriu mais de 35 mil pílulas de Viagra.

A Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas do TCU calculou que o edital da Marinha resultou em prejuízo de R$ 27.820,80 aos cofres públicos. O Hospital Naval Marcílio Dias tem 90 dias para devolver o valor.

O caso da compra de Viagra pelas Forças Armadas ganhou repercussão em abril do ano passado, quando foi revelada pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO), responsável por abrir a representação no TCU, junto com o senador Jorge Kajuru (PSB-GO).

Em meio ao escândalo, além do comando da Marinha, o então presidente Jair Bolsonaro (PL), que é capitão reformado do Exército, veio a público defender a compra de Viagra e de póteses penianas para militares.

Fonte: TCU

 

 


Compartilhe essa reportagem: