TCE representa oficialmente contra prefeito de Divinópolis, vice prefeita e dois secretários na investigação de contratações irregulares

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O conselheiro substituto, Licurgo Mourão, é o relator do processo no Tribunal de Contas (Foto: Karina Coutinho/TCE)

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE) deu novos encaminhamentos ao processo que investiga denúncia de irregularidades nas contratações temporárias de servidores na Prefeitura de Divinópolis. A denúncia foi feita ao Ministério Público de Minas Gerais pelo servidor Bruno Alves Camargos, presidente do Conselho Administrativo do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais (Diviprev). Foi denunciada a prática excessiva de contratações temporárias, ignorando a realização de concursos públicos.

O MP, através do procurador Daniel Guimarães, concluiu que há irregularidades no processo e a investigação agora está no TCE. O processo no Tribunal de Contas tem como relator o conselheiro Licurgo Mourão.

O TCE representou contra a vice-prefeita Janete Aparecida da Silva e os secretários Gabriel (Fazenda) e Thiago Nunes Lemos (Administração). Já o prefeito Gleidson Azevedo (Novo) e o ex-secretário municipal de Saúde, Alan Rodrigo da Silva, foram formalmente citados pelo Tribunal. Eles têm prazo até o próximo dia 24 para responder aos questionamentos feitos pelo TCE.

De acordo com o Portal Transparência, nesta sexta-feira (5) a Prefeitura contabiliza 1.726 servidores sob o regime de contratos temporários, contra 3.317 efetivos. No total, a Prefeitura tem hoje 5.456 servidores em atividade, dos quais 175 estão afastados por motivos diversos. Além de efetivos e contratados, esse número inclui estagiários e comissionados de recrutamento amplo. Os efetivos representam 60,7% de toda a massa trabalhadora do município, enquanto os contratados são 31,6%.

Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram

 

 


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