Sintram solicitará a Prefeitura de Divinópolis acordo para pagamento de insalubridade

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A diretoria do Sintram ajuizou ação de cobrança de 40% de insalubridade para todos os servidores, que estão na linha de frente do combate da pandemia do Covid-19 em Divinópolis. Ontem (12), informações de servidores, que chegaram ao sindicato,  é que a administração de Galileu Machado está alegando que não paga a insalubridade porque o sindicato ajuizou a ação de cobrança. Diante disso, a diretoria irá propor a Procuradoria da Prefeitura  um acordo para que assim não haja  empecilhos para que a administração pague a insalubridade aos servidores, que estão sendo expostos ao risco diário da contaminação pelo Covid-19.

Luciana Santos, presidente do Sintram, está em contato com a Procuradoria

A  diretoria do Sintram adiantou que pode retirar a ação judicial, desde que a Prefeitura de Divinópolis assuma o compromisso de pagar a insalubridade aos servidores através da publicação de decreto. Mesmo porque, caso a gestão municipal decida a pagar a insalubridade o objetivo da ação judicial deixa de existir. “Já estou em contato com a Procuradoria para que possamos encontrar um denominador comum e sanar essa questão, que é tão necessária aos nossos servidores. Esperamos que a administração possa avaliar e nos dar o retorno o mais breve possível”, disse a presidente do Sintram, Luciana Santos.

Vice-presidente, Wellington Silva, ressalta que pagamento é mais do que justo.

O vice-presidente destacou que o pagamento da insalubridade é mais do que justo, visto que a exposição ao risco é diária, sendo que ainda não há nenhum tipo de tratamento eficiente para a doença.  “Nossos servidores, que estão atuando na linha de frente, estão sendo expostos diariamente a esse risco de contaminação. Tivemos essa informação que a Prefeitura está disposta a pagar e que o empecilho é a ação judicial do Sintram. Então, deixamos claro, a gestão Galileu, que não queremos embates, mas sim que o servidor tenha acesso a esse pagamento, que é mais do que justo, nesta situação de pandemia, onde os trabalhadores da linha de frente estão arriscando suas vidas, a um vírus desconhecido, que não tem vacina e remédios eficientes para seu combate. A diretoria está propondo esse acordo à Procuradoria, para que os trabalhadores possam receber então a insalubridade e retiramos a ação judicial”, explicou  o vice-presidente, Wellington Silva.


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