Desde o ano passado, a diretoria do Sintram tem reunido com a administração municipal de Divinópolis para discutir a regulamentação da isonomia de carga horária para sociólogos, historiadores, educadores de trânsito, bibliotecários e publicitários. A discussão vem caminhando positivamente sendo que já recebeu parecer favorável das gerências/secretariado das respectivas pastas, bem como da Controladoria, Procuradoria e Secretaria de Administração. Com objetivo de finalizar a demanda, o Sintram enviou ontem (08/01) ofício à Prefeitura, solicitando reunião com o prefeito Galileu Machado. No encontro, os profissionais e o sindicato irão retomar o assunto com o chefe do Executivo e pedir o encaminhamento, o mais breve possível, de projeto de lei ao Legislativo Municipal para a devida alteração na legislação municipal, finalizando essa demanda que é tão esperada pelos profissionais.
Ontem (08/01), os servidores estiveram mais uma vez reunidos com a presidente do Sintram, Luciana Santos, e o vice, Wellington Silva, e foi acertado esse pedido de reunião com o prefeito. “A reunião de hoje com os profissionais foi muito positiva, tivemos um número bom de profissionais e foi deliberada essa proposta de reunião com o prefeito. Vamos encaminhar o ofício, solicitando a reunião, uma vez que agora só falta o Prefeito encaminhar o projeto de lei para que a reivindicação desses servidores seja atendida. É uma questão de isonomia da carga horária, uma questão de justiça e o sindicato abraçou essa causa. Há um bom tempo o pessoal já vem lutando e o sindicato desde janeiro do ano passado está também empenhado nesta questão. Esperamos que o desfecho seja favorável e tenho certeza que a administração já entendeu e agora é só bater o martelo e encaminhar o projeto de lei à Câmara para que possa ser concretizado o anseio dos trabalhadores”, disse o vice-presidente.
A socióloga Miriam Araújos, um das profissionais que busca a isonomia e esteve ontem na sede do Sintram, explicou que há dois anos os profissionais estão lutando para essa regulamentação. Segundo ela, a discussão avançou bastante e é fundamental essa alteração para se fazer justiça, já que hoje há profissionais com a mesma carga horária dos sociólogos, historiadores, bibliotecários, educadores de trânsito, bibliotecários e publicitários, com formação superior, na área de humanas, alguns inclusive desempenhando a mesma função, porém recebem mais que o dobro das categorias, que buscam a isonomia. Também há casos de servidores terem o mesmo salário, com formação superior, na área de humanas, porém com carga horária menor. “Então o que acontece é que está injusta a carga horária e o salário do sociólogo e dos demais profissionais, que estão conosco nesta luta. Entendemos que a Prefeitura está passando por um momento de calamidade financeira, então estamos buscando a princípio essa redução de carga horária para que possamos ter uma isonomia. Avançamos bastante, já temos o aval de todos os secretários, onde estão os sociólogos, historiadores e educadores de trânsito. Além disso, temos o aval da Procuradoria e da Controladoria do município falando que é legal e também o aval da secretaria de administração”, explicou Miriam, que espera na reunião com o prefeito o desfecho positivo da questão.
VALORIZAÇÃO
A presidente Luciana Santos informou que ontem (08/01) mesmo o ofício, solicitando a reunião com o prefeito Galileu Machado foi protocolado na Prefeitura. “Acreditamos que nesta reunião com o prefeito Galileu iremos finalizar essa demanda porque essa reivindicação é justa e irá representar a valorização dessas categorias de servidores, que tem formação superior e estão com os salários aquém no comparativo com outros profissionais da área de humanas. No sentido de não onerar a administração houve entre as partes esse acordo de redução da carga horária, que é legal e contempla esses profissionais. Na reunião vamos apresentar a pauta ao prefeito, para dar seguimento a essa questão que é tão aguardada por esses profissionais”, finalizou.
De acordo com os profissionais presentes na reunião de ontem no sindicato, cerca de 15 profissionais estão aguardando essa isonomia de carga horária.
Reportagem: Flávia Brandão
Comunicação Sintram