Sintram realiza assembleia geral em Bambuí para debater pagamento do piso nacional da educação

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Professores de Bambuí fazem asembleia para discutir pagamento do piso salarial (Foto: arquivo/Sintram)

O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e da Região Centro Oeste (Sintram) realizará hoje, 28, uma assembleia geral com os profissionais da educação municipal de Bambuí, para debater o pagamento do piso nacional da categoria. No dia 17 de janeiro, o Ministério da Educação (MEC) estabeleceu o reajuste de 14,9% no piso salarial dos professores, que passou de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55.

Em um ofício enviado ao Sintram no dia 17 de fevereiro, o prefeito de Bambuí, Olívio Teixeira comunicou que o Município não pagará o piso salarial estabelecido pelo MEC. No comunicado, o Chefe do Executivo informou que a arrecadação municipal não teve acréscimo proporcional ao reajuste feito pelo Governo Federal, e por isso não seria possível cumprir a Portaria nº 17. Ainda segundo o prefeito, o Município está empenhado em conceder aos profissionais abarcados pelo piso salarial do magistério o reajuste dado aos demais servidores que é o IPCA-IPEAD.

Após o comunicado, a diretoria do Sintram marcou a assembleia para hoje, às 18h, na Escola Municipal Dulcineia Gomes Torres, para debater o assunto. A secretária geral do Sindicato, Lucilândia Monteiro reforçou a importância da participação da categoria, para fortalecer o movimento.

“O piso salarial não é um privilégio, é um direito. O reajuste do piso salarial nacional para os profissionais do magistério público da educação básica encontra-se no âmbito da política de valorização profissional prevista no Plano Nacional de Educação, ou seja, é por meio dele que o profissional que está na escola todos os dias é valorizado por seu trabalho. Nós contamos com a participação da categoria, e reforçamos que o Sindicato está aberto para o diálogo com a Prefeitura. Nós queremos apenas que é de direito do servidor”, destaca.

Reportagem: Pollyanna Martins
Comunicação Sintram

 

 


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