Sintram convoca servidores municipais de Divinópolis para Assembleia Geral que definirá reivindicações da Campanha Salarial 2023

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O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e da Região Centro Oeste (Sintram) convocou os servidores públicos municipais de Divinópolis para a Assembleia Geral, que será realizada no dia 18 de janeiro, onde serão definidas as reivindicações da ‘Campanha Salarial 2023’. Conforme determina a Lei Municipal nº 8.083, de 21 de dezembro de 2015, conhecida popularmente como Lei do “Gatilho Salarial”, a revisão salarial dos servidores municipais de Divinópolis deve ser automática, no mês de março de cada ano, e seu índice será correspondente à variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis (IPEAD) da Universidade Federal de Minas Gerais.

De acordo com a IPEAD, o acumulado do IPCA de 2022 é de 6,33%. A Assembleia será realizada no auditório do Sintram, sendo a primeira chamada às 18h, e a segunda chamada às 18h15. Na sessão, os participantes definirão além da recomposição da inflação, o reajuste do vale alimentação, e demais demandas. O presidente do Sindicato, Marco Aurélio Gomes reforça a importância da participação dos servidores, para que juntos definam os rumos da ‘Campanha Salarial 2023’.

“A Assembleia é soberana, é o momento que o servidor define o seu futuro. O servidor público municipal acumula perdas salariais desde 2017. É importante deixar claro que o quê nós estamos pedindo não é aumento de salário, é recomposição salarial. O funcionalismo público municipal vem perdendo ano a ano o seu poder de compra. Os servidores municipais de Divinópolis já acumulam uma perda de 13,16% nos salários. Em 2016, o então prefeito Vladimir Azevedo (PSDB) deixou de pagar 4,27%. Já Galileu Machado (MDB), não pagou a revisão de 3,86% de 2017 e, o atual prefeito, deixou de pagar a revisão de 2021, que foi de 5,03%. Por isso é de suma importância a participação em massa dos servidores, para que juntos lutemos por aquilo que é nosso por direito”, destaca.

 

Reportagem: Pollyanna Martins

Comunicação Sintram


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