Os servidores da educação municipal de Cláudio aprovaram na última segunda-feira, 5, o indicativo de greve. O Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e da Região Centro Oeste (Sintram) realizou no dia 5 de junho, uma Assembleia Geral com a categoria, que luta para que a Prefeitura pague o piso salarial da educação. A assembleia foi comandada pelo diretor financeiro do Sintram, Elder Quadros, pelo diretor de planejamento, Vantuil Alves e pelo diretor de comunicação, Warley Nogueira.
Cerca de 40 servidores participaram do encontro, que contou ainda com a presença dos vereadores Kedo Tolentino, e Darley Lopes. De acordo com o diretor financeiro do Sindicato, o Executivo Municipal não concedeu a revisão salarial de 14,95% estabelecida Ministério da Educação (MEC). A portaria definindo o reajuste foi publicada no dia 17 de janeiro no Diário Oficial da União, e o piso nacional dos professores subiu para R$ 4.420,55 em 2023, um reajuste de quase 15% em relação ao piso do ano passado, que era de R$ 3.845,63.
Na Assembleia os servidores aprovaram também as seguintes deliberações:
– Reposição imediata 14,95%, retroativo ao pagamento de janeiro/2023; – Pagamento do quinquênio não realizado nos anos de pandemia 2020/2021; – Explicação sobre o não pagamento do rateio do FUNDEB 2022. – Reforma e atualização dos PCCs do quadro da educação; – Resposta oficial sobre o pó de giz; – Resposta imediata com relação ao INSS, que por ora não consta repasse por parte do executivo.
Na próxima segunda-feira, 12, o Sintram realizará às 18h, na Câmara, uma Assembleia Extraordinária para debater as pautas, e definir os próximos passos da negociação.
“É importante destacar que o Sindicato está aberto ao diálogo com o Executivo, e que o que a categoria está pleiteando não é nenhum privilégio, são direitos já garantidos por leis. O indicativo de greve foi aprovado na última Assembleia, e o que os servidores definirem no próximo encontro nós iremos acatar e apoiar a classe. Esperamos que assim como o Sintram, o Município também esteja aberto ao diálogo, e que os servidores tenham seus direitos preservados”, destaca Elder.
Comunicação Sintram
Reportagem: Pollyanna Martins