O secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), Demetrio Bento da Cruz, deu sua versão sobre os incidentes ocorridos na tarde da última terça-feira (26) durante manifestação contra a Copasa. Dezenas de manifestantes se reuniram na Rua Goiás e a manifestação foi motivada pela permanente falta de água, os recorrentes atrasos nas obras para tratamento do esgoto, além da deficiente prestação de outros serviços.
Demetrio Bento, que há anos atua como líder comunitário e é presença constante em manifestações de caráter social, chegou a ser conduzido até a Delegacia de Polícia durante o ato de protesto. “A ação da Polícia Militar foi truculenta, pois não houve nenhuma tentativa de diálogo”, relata Demetrio Bento.
Segundo ele, até agora não foi procurado para dar sua versão sobre o incidente e assegura que participou da manifestação como líder comunitário e militante de causas sociais. “A manifestação contra a Copasa teve como objetivo defender os interesses de toda a população, que vem sofrendo com o descompromisso da empresa com os usuários e o recorrente desrespeito ao contrato firmado com o município para tratamento do esgoto. Já se perdeu a conta de quantas vezes a Copasa adiou a conclusão das obras da estação de tratamento de esgoto do Rio Itapecerica e mesmo sem a prestação do serviço, não sofre nenhuma punição”, disse Demetrio Bento.
Na condição de líder comunitário, Demétrio Bento garante que o incidente não vai impedi-lo de continuar lutando pelas causas sociais que ele sempre defendeu. “O que ocorreu não vai nos impedir de continuar na luta contra a Copasa. Isso servirá até mesmo de estímulo para continuarmos defendendo os interesses coletivos e as causas sociais pelas quais sempre lutamos como líder comunitário”, afirmou. “Quero deixar bem claro que não sou candidato a nenhum cargo eletivo”, finalizou Demétrio Bento.