Divinópolis registrou no dia 25 de julho a primeira morte por febre maculosa em 2023. A informação foi confirmada no início da noite desta segunda-feira (7) pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). Em nota, a Semusa informou que o óbito só foi confirmado “depois de uma intensa investigação” feita através do exame de biologia molecular detectável, que informa que a doença foi a causa da morte.
A vítima foi um homem de 77 anos de idade, que apresentou os primeiros sintomas no dia 23 de julho. A coleta de exame para febre maculosa ocorreu no dia 25 do mesmo mês, e, após a investigação, a conformação da morte por febre maculosa foi feita nesta segunda-feira.
Segundo o último boletim divulgado pela Semusa no dia 2 de agosto, foram registrados esse ano 25 casos de febre maculosa na cidade, dos quais 16 foram descartados, dois confirmados e sete estão em análise.
Um informe disponível no site da Prefeitura indica que de 2012 a 2023 foram 103 casos da doença na cidade, sendo 18 confirmados. Nesse período, sete pessoas morreram em razão da febre maculosa, sendo o pico da doença entre os anos de 2016 e 2018, período que obrigou medidas mais drásticas, como a interdição do Parque da Ilha, que ficou fechado dois anos para visitação pública.
Os bairros de maior incidência dos casos confirmados no período, foram o Niterói e o Padre Eustáquio, com cinco registros. Nos bairros Ipiranga, Porto Velho, Sagrada Família, São José e no Centro, foram quatro casos confirmados. De acordo com a estatística, 70,87% das vítimas frequentaram matas e rios antes de apresentarem os sintomas.
No período de 2102 até esse ano, somente em 2018 o número de casos da doença chegou a 25. Esse ano, somente nos primeiros seis meses do ano, já são 25 registros da febre maculosa em Divinópolis.
Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram