Secretaria de Estado da Saúde vai distribuir testes rápidos de diagnóstico de dengue aos municípios enviados pelo governo federal

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Minas Gerais se prepara para iniciar, nos próximos dias, a distribuição de 405.845 testes rápidos NS1 em cassete, para diagnóstico de dengue no estado.  De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES, Eduardo Prosdocimi, o teste rápido, que será enviado pelo Ministério da Saúde, é uma importante estratégia na atenção primária.

“Tão logo o paciente chegue na unidade de saúde com os sintomas característicos da doença, ele deve ser acolhido e realizar a detecção por meio do teste rápido. Caso o resultado seja positivo, o manejo clínico será imediatamente iniciado, evitando assim casos graves e óbitos”, explica Prosdocimi

O subsecretário ressaltou que, embora seja um grande aliado, o uso do teste não deve ser determinante para a conduta clínica, especialmente na presença de sinais de alarme e gravidade, mesmo que o teste seja negativo. “A conduta terapêutica deve ser definida com base no quadro clínico, nos resultados de exames inespecíficos, como o hemograma com contagem de plaquetas, e na situação epidemiológica local”, reforça.  

Os critérios para distribuição dos testes aos municípios serão pactuados na reunião de fevereiro da Comissão Intergestores Bipartite, formada pela SES-MG, gestora estadual do Sistema Único de Saúde (SUS), e secretários municipais de saúde. Tão logo seja pactuada a entrega às Unidades Regionais de Saúde (URS), os testes estarão à disposição dos municípios mineiros.

MOBILIZAÇÃO

Eduardo Prosdocimi também enfatiza a importância de que toda a população esteja mobilizada para combater o mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, zika, chikungunya e também da febre amarela. “Estamos no período sazonal e contamos com o apoio de todos os mineiros para eliminar focos de água parada em suas casas.

“É fundamental o trabalho conjunto para a prevenção, aliado ao início precoce do tratamento em caso de infecção pelo mosquito, pois todo e qualquer óbito por dengue é evitável e trabalhamos firmemente para que não ocorram”, finaliza o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES.

Com informações da SES


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