Proposta visa garantir qualidade da água da principal atração turística de Lagoa da Prata

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Sem controle, água da praia de Lagoa da Prata pode estar sendo contaminada (Foto: Reprodução)

Com 51.412 habitantes, de acordo com o Censo 2022, do IBGE, Lagoa da Prata é uma cidade privilegiada. Localizada em uma região de planalto e servida por boas rodovias, a cidade tem no turismo uma das principais bases de sua economia. A praia municipal é o grande atrativo que aos fins de semana recebe um grande número de turistas de várias cidades do Estado.

Segundo o IBGE, a lagoa formou-se a partir de um açude construído por um português de nome Novais para acionar moinhos e monjolos. Com a ampliação de seu aterro e a afluência das águas do pântano adjacente que havia no local, o pequeno açude transformou-se em uma lagoa de águas límpidas e cristalinas.

Embora seja a principal atração turística da cidade, a qualidade da água é discutível. A denúncia de possível contaminação do local foi feita por uma moradora da cidade que utilizou a Tribuna Popular da Câmara. Segundo a moradora, o esgoto dos banheiros está sendo jogado na areia, e consequentemente, chega à lagoa. Essa informação consta da justifica do Projeto de Lei Complementar 06/2023, de autoria da vereadora Lisa Miranda (Cidadania), que foi protocolado na Câmara no dia 1º desse mês.

O projeto determina que a Prefeitura faça periodicamente “a análise da qualidade da água da Praia Pública Municipal, em periodicidade suficiente para mantê-la em condições de ser utilizada pelos banhistas”.  O projeto determina, ainda, que os laudos das análises devem ser publicados no site oficial do Município e cópias deverão ser afixadas em locais visíveis na Praia Pública. O projeto prevê ainda a análise da qualidade da água de todos os córregos, lagoas e lagos do Município.

Lisa Miranda afirma em sua justificativa que é inadmissível não haver uma análise para dar tranquilidade aos usuários. “Não podemos admitir que pessoas nadem nestes locais, em especial na Praia Pública Municipal, estando a água contaminada ou suja. Somente com análises periódicas é que garantiremos a qualidade pretendida”, assegura.

Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram

 

 


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