Professores e servidores da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) realizam assembleia geral em Divinópolis na próxima quinta-feira (20) para discutir os rumos do movimento. Em greve desde 2 de maio, a categoria fez uma manifestação em frente ao Ipsemg em Divinópolis na última sexta-feira. A manifestação, além de marcar presença, a categoria tem na pauta a defesa do Instituto de Previdência dos Servidores de Minas Gerais, que está sendo sucateado pelo governo do Estado.
De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da Uemg (Aduemg), Túlio Lopes, algumas das reivindicações da categoria já estão atendidas, como por exemplo a realização de concursos para docentes, técnicos-administrativos e analistas. Disse ainda que já estão asseguradas verbas para a construção de dois restaurantes universitários, garantia de pagamento por titulação dos contratados, manutenção da ajuda de custo em casos de licença, reajuste contemplando a inflação de 2023, recomposição de parte do orçamento e a formação de dois grupos de trabalho sobre Dedicação Exclusiva, além da alteração de regime de trabalho.
Por outro lado, Túlio Lopes revela que há pressões do governo Zema. Segundo ele, o governo Zema segue não cumprindo o acordo de greve, desrespeitando a autonomia universitária e ainda ameaça a categoria com o corte da ajuda de custo dos grevistas. “Não aceitaremos corte na nossa ajuda de custo e seguiremos na luta por nenhum direito a menos, na perspectiva de avançar rumo a novas conquistas”, garantiu o presidente da Aduemg.
Reportagem: Jotha Lee
Comunicação Sintram