Presidente do Sintram pede cautela em caso de criança que morreu em UBS no bairro Icaraí

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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e da Região centro Oeste (Sintram), Marco Aurélio Gomes pediu cautela na apuração e julgamento da atuação dos servidores municipais no caso da criança que morreu na tarde dessa quarta-feira, 14, na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Icaraí.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), a vítima, de dois anos, engasgou com uma bala, e deu entrada na Unidade às 16h25, já em parada cardiorrespiratória. Ainda segundo a Semusa, a médica da Unidade iniciou os atendimentos na UBS às 7h e finalizou às 16h10, cumprindo sua jornada de trabalho. Como a profissional já havia finalizado o expediente, a enfermeira e o técnico de enfermagem que estavam na Unidade, iniciaram imediatamente as manobras de ressuscitação até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

O SAMU chegou à UBS às 16h33, e empregaram todos os esforços para reanimar a criança. Os profissionais realizaram as manobras de ressuscitação por mais de uma hora, mas infelizmente, a criança veio a óbito às 17h45. Por se tratar de óbito de causa externa, o corpo da vítima foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), e será investigado pela Polícia Civil (PC). O presidente do Sintram pede cautela para que informações falsas não sejam espalhadas nas redes sociais e prejudiquem as investigações.

“O Sintram vai acompanhar de perto este caso, pois envolve servidores municipais. De acordo com o que nos foi relatado, os profissionais que estavam na Unidade na hora que a criança deu entrada, empregaram todos os esforços para salvá-la. Ao que tudo indica a Unidade não está funcionando sem médico, como foi dito, mas a profissional havia terminado a sua jornada minutos antes de a mãe chegar com a criança na UBS. Nós pedimos empatia e respeito com os servidores da Unidade que estão abalados com a situação, e muito cuidado com os julgamentos e a disseminação de informações falsas que podem prejudicar o caso”, reforça.

Reportagem: Pollyanna Martins

Comunicação Sintram


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