Prefeitura nega omissão de informações e garante que não houve mortes causadas por dengue em Divinópolis

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A morte de um estudante da Universidade Federal de São João Del Rei, campus Divinópolis, ocorrida no último final de semana, motivou uma nota oficial da Prefeitura sobre as informações disponibilizadas a respeito da evolução da dengue no município. O estudante teria sido vítima da dengue e em um grupo da rede social Whatsapp, que reúne os estudantes das três universidades com campus em Divinópolis foi postada uma dura crítica contra a Prefeitura, além de informar, sem apresentar provas, que já houve três mortes na cidade provocadas pela dengue e que foram “escondidas” pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa)

Na nota oficial, assinada pela Semusa a Prefeitura informou que “até o momento, o município tem o registro de dois óbitos que estão em investigação para chikungunya e dois óbitos em investigação para dengue”.

Segundo a Semusa, “as investigações dos óbitos não é uma decisão dos municípios, elas seguem um fluxo preconizado pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria de Estado da Saúde. Este fluxo determina que, ao chegar a informação de que houve óbito suspeito, a Vigilância Epidemiológica pega a declaração de óbito, a ficha de notificação, solicita a investigação hospitalar e faz a investigação domiciliar. Para esta investigação domiciliar existe uma espera de sete dias para que ela seja realizada, em respeito ao luto da família”.

Segue a nota da Prefeitura: “Toda investigação é realizada através de instrumentos preconizados. Toda a documentação da investigação, incluindo exames, são encaminhadas para a Superintendência Regional de Saúde. A partir daí é necessário aguardar resposta do Comitê de Investigação de Óbito do Estado, via ofício. Somente o Estado pode afirmar se foi óbito por dengue ou chikungunya, ou descartar a suspeita”.

De acordo com a Semusa, a pasta, “através de seus agentes de combate a endemias, tem se desdobrado para conter a proliferação da doença, intensificando as visitas domiciliares em bairros com maiores notificações, pois 70% dos focos estão dentro das residências, além de utilizar a bomba costal e o carro fumacê. Além destas ações tem realizado rotineiramente mutirões de limpeza por toda a cidade”.

“Mesmo assim, com todas as ações realizadas, de acordo com o último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado em janeiro de 2023, o índice de focos de dengue em residência foi de 94%, e 6% em lotes vagos. Para mudar esta situação na cidade é preciso que toda a população esteja envolvida com o poder público nesta luta”, declarou a Semusa.

A Prefeitura fez um alerta: “provocar alarde de relevante interesse epidemiológico sem comprovação, caracteriza crime”.

Edição: Jotha Lee
Comunicação Sintram
Com informações da Diretoria de Comunicação/PMD

 

 


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